Um bocadinho abaixo do Pólo Norte
Parece que Agosto começou há uns dias e eu nem tempo tive para um único post. E Agosto é o meu mês de sorrisos, de renovar energias. De férias. De família. De coisas boas. E partindo do principio que até me esqueci de fazer o desafio #quenuncanosfaltemsorrisos que já costumo fazer... está muito dito!
Não me lembro de um ano com tanto trabalho. Com tantos percalços pelo caminho, psicologicamente cansada tanto a nível profissional como pessoal. Desgastante. Chego a Agosto com um grito interno de férias como não me lembro. Férias sempre são bem vindas, mas este ano sinto que é a bomba que preciso para respirar mesmo melhor.
Este ano queria mesmo ter mais tempo para este cantinho. Foi um objectivo quase aqui escrito, mas não o cheguei a fazer e mesmo assim, o meu psicológico fica um pouco desiludido por não estar a conseguir cumprir. No entanto não estou a conseguir fazê-lo de maneira espontânea, logo não escrever é o que me faz sentido. Não vou escrever por escrever. No entanto sei que tinha muito para fazer e conseguia vir aqui buscar aquilo que sinto que estou a precisar - como sempre - o equilíbrio na escrita e na partilha das palavras que me traz.
Acho que a falha tem sido também minha. Além do trabalho estar a absorver muito de mim e não estar a conseguir ser capaz de me libertar assim que saio dele, não estou a conseguir impor "barreiras" na minha luta diária.
Cá dentro já tive muito melhores dias. Anda ainda tudo muito revolto. Sem conseguir amenizar as energias e alinhar os chacras. Não estou a conseguir separar águas. E sei que essa falha é só minha. E espero que os dias de férias que ansiosamente estão quase a chegar me ajudem a respirar melhor. Estou sempre a pensar em mil e duas coisas. E no final, sinto que troco e faço emaranhados de situações.
Sei que não consigo chegar a todo o lado. Sei que não tenho que ficar triste por não estar a conseguir resolver coisas que não dependem só de mim. Tenho consciência que tenho tentado dar o meu melhor em todas as situações. No entanto continuo com a pergunta será que o meu melhor é o suficiente?
É nestas alturas, talvez uma fase menos boa, que agradeço por ser uma pessoa positiva que apesar das dúvidas inevitáveis tenta ver o copo meio cheio, a luz ao fundo do túnel e acreditar fazendo figas que tudo se vai resolver e alinhar. 🤞
[Ontem foi dia 9, dois meses sem o meu primo. Que continua a ser a pessoa que me aparece nos primeiros lugares assim que abro o messenger para enviar uma mensagem. Ou assim que abro o facebook. Que me continua a aparecer nas memórias do face. E que assim que recebo um vídeo de humor de alguém me apetece ir enviar-lhe. Eu não estava fisicamente com ele há algum tempo, merdas da pandemia, mas trocávamos fotografias, mensagens, vídeos, imagens de rir quase todos os dias. E esses dois minutos entre o receber a mensagem e soltar uma valente gargalhada davam-me anos de vida. Ainda custa acreditar.]
Não sei bem dizer se houve ali um momento específico que me fez deixar cair quase a toalha ao chão. Mas sei que ela ficou um pouco pesada nos últimos tempos. E sei que, por muito que seja a ultima pessoa a transparecer isso, a não deixar de sorrir sempre, não consigo ser a mesma.
O lado bom disto tudo é que faltam três dias e umas horas para estar de férias e a coisa está quase a ir ao sítio (só energias positivas desse lado vá 🙏) espero notícias positivas. Boas conversas. Reencontros. Biquini all day. Petiscos bons porque são a cura para muitos males e Caipi blacks fortes com força porque convenhamos ajuda. E os meus juntos. Os meus juntos! E isto é só o que mais quero - ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte já que não apanhei a promoção ou a agência de viagens que "todos" apanharam para ir para as Maldivas!
Está tudo a ficar certo ♡🍀 (eu espero!)