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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

25
Nov22

Eliminação da violência contra as Mulheres!

Maria

Eliminação da violência contra as mulheres

 

Assinala-se hoje o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres. Infelizmente continua a ser uma data a ter que se falar. Todos os dias somos confrontados com violência e mortes. E nós também falhamos enquanto sociedade quando fechamos olhos. Quando a justiça é lenta. Mas mais importante é que quem é vítima denuncie o mais rápido possível!

TU se és vítima de violência ao mínimo sinal SAI. Pede ajuda. Haverá sempre alguém que vai ajudar-te! 💚🍀

06
Jul20

O amor é um lugar estranho. E fodido.

Maria

IMG_20200706_140143_219.jpg

 

É importante perceber os sinais. É importante ter o discernimento necessário para enxergar se está mesmo tudo bem, ou se os sentimentos toldam a realidade. É importante haver um nós. Mas sem deixar de haver um "Eu" e um "Tu".

Pior que não nos amarmos, é viver uma relação tóxica. E deixar ir.
Estamos sempre a tempo para o NÃO. "NÃO quero mais isso na minha vida" terá que ser imperativo antes de deixar ir. 🖤

[se estão numa relação tóxica saiam enquanto há tempo. se conhecem alguém que esteja ajudem a sair]

16
Jul18

Mundial 2018 - a reter

Maria

A eliminação de Portugal pelo Uruguai a 30 de Junho nos oitavos-de-final doeu. Estava eu de férias com o cachecol de Portugal que não deixei em casa e custou a engolir a eliminação. Não parti nada, disse uns palavrões, fumei um cigarro e depois tudo passou.

Assim como custa ver França a ser campeã do Mundo. Sinceramente.

De todos era talvez aquela que não queria mesmo que ganhasse. Talvez porque aquando a nossa vitória de Campeões Europeus me desiludissem tanto com todas as barbaridades que disseram sobre nós e sobre o nosso país.

Houve realmente selecções que me surpreenderam. Pela positiva e não deixei de me surpreender pela derrota de tantas selecções favoritas. Já na recta final acho que a selecção da Bélgica merecia mais um bocadinho pelo trajecto.

Do apito final do Mundial a reter a imagem de termos um Putim com "seguranças" com um guarda-chuva a abrigá-lo  bem descansado na sua vidinha, enquanto que, ao lado, os Presidentes de França e Croácia, Emmanuel Macron e Kolinda Grabar-Kitarovic nomeadamente, completamente encharcados porque a chuva era intensa e não estava ninguém a abrigá-los (quase até ao final de entrega de prémios). Há uma diferença nesta "recepção". Se fosse por cá, acredito que o nosso Presidente Prof.º Marcelo cedia o seu guarda-chuva pelo menos à Presidente Croata. 

Há que saber ganhar e há que saber perder.

Os Croatas, que entrarem bem melhor em campo e lutaram perderam de pé.

Lamento no entanto o facto dos franceses serem tão pouco. Como disse antes, nada que me surpreenda vindo deles, mas lamento e não se percebe, as notícias e imagens que nos chegam dos "festejos" deles. Nitidamente de quem não merece ser Campeão do Mundo. Nos festejos em França, houve imensos distúrbios, violência ao ponto de destruição de propriedades privadas, lojas, carros. Imensos detidos e o mais grave, mortes.

Bravo. Bravo por comemorações assim - só que não - !!!

Não há muito a dizer sobre quem festeja assim. Só lamentar que durante quatro anos esses serão os campeões do mundo num desporto chamado futebol e que festejam dessa maneira. Lamentável.

 

Sem dúvida que não viram uma das melhores fotografias partilhadas durante o Mundial, vinda da selecção do Japão, após a derrota e eliminação quase cruel no último minuto de jogo, eles deixaram o balneário impecavelmente limpo. Apenas com um único papel a dizer Obrigado em Russo. A vontade até podia ser de partir tudo, mas não há melhor exemplo.

 

Uma pena os franceses não perceberem a mensagem. E assim concluo que vejo essa atitude como uma chapada de luva branca aos franceses.

Podes ganhar o que quer que seja, mas a educação e o respeito aprende-se e demonstra-se, apresentando-nos ao Mundo.

Há muito a aprender com Flair Play e princípios. 

16
Mai18

Quando se banaliza uma paixão.

Maria

 

Eu era sempre das últimas a sair daquele recreio já ao fim da tarde depois de me sujar toda a jogar futebol e cheia de arranhões. Eu, a Maria rapaz de sempre que só estava bem era a jogar futebol naquele campo de terra em que com quatro pedras maiores fazias as duas balizas medidas pelos nossos próprios passos aldrabados. Quando fui para o ciclo a coisa não foi diferente e já eu tinha uma paixão desmedida por jogar. Queria fazer parte de todos os torneios e não foi fácil me integrar em equipas porque não havia equipas femininas, mas já no liceu tive a sorte de ter um professor que curiosamente se tornou treinador de futebol, que me compreendia a paixão e ajudou-me a integrar equipas masculinas em torneios de escola. Até que fora da escola consegui mais tarde integrar numa equipa amadora e começar a "competir". Tudo me apaixonava desde o nervoso miudinho antes de entrar em campo, ao público, à emoção te ter a bola, de fazer golos, de tentar uma vitória. Até ao dia que tive que deixar. Deixei o futebol mas não deixei a paixão por ele. E clubes à parte. Gosto mesmo de ver grandes jogos de futebol. E continuo a ser aquela mulher, Maria rapaz que troca muitas saídas para ficar a "sofazar" e a assistir a um bom jogo de futebol. Claro que os da minha equipa são para se ver sempre!

Aprendi com tudo isto, que o futebol é um desporto de emoções mistas. E infelizmente não falo apenas de quando se ganha ou quando se perde. Falo de casos de violência. Aquilo que nunca, NUNCA, devia haver em torno de um desporto, em torno de jogos de futebol que é para ser vivido dentro de campo e sentido fora dele com o impacto de melhorar e apoiar o espírito jogado dentro das quatro linhas. Impensável então é aquilo que aconteceu em Alvalade. Umas criaturas em grupo que ao que tudo indica são "adeptos" do Sporting conseguirem entrar dentro do balneário dos jogadores e a torto e a direito despacharem a brutalidade de uma força sem inteligência envolta em cobardia sobre os jogadores, o treinador, a equipa técnica e as próprias instalações..

Aprendi também com isto, que naquela altura em que chegava a casa com os joelhos esfolados de ter caído enquanto jogava estava longe de imaginar que fosse possível os grandes jogadores pudessem chegar a casa, agredidos por gente que não podem ser adeptos. Adeptos não é isto. Não é. E aqui percebo porque é que o meus pais enquanto puderam não me deixavam ir ao futebol e incutiram-me até que aquilo não é para crianças. «Quando dá para o torto... é a torto e a direito.» Agora pensa.

A instituição também não é isto. Clubes à parte, porque sou adepta do Porto, sempre fui, sempre serei, mas com dois dedos de testa nego-me a compactuar com atitudes medonhas que merecem toda a minha repugnância perante tal acontecimento. Qualquer pessoa que goste de futebol não poderá entender o que ali se passou. Por isso, quem o fez, não pode ser adepto do desporto que é o futebol. Não se trata de ser quem são, trata-se de repudiar qualquer acto de violência, de monstruosidade, de agressão para com o outro ou outros. Sejam eles quem forem. Nada, mas NADA mesmo justifica violência e destruição. E isto tira qualquer brilho do futebol por muito que se goste. E quem gosta disto, não me venha com tretas, não gosta de futebol.

É de lmentar tudo o que isto envolve. Estou triste e estupefacta. E a preferir que ouvesse mais joelhos esfolados pelos tombos em campo. Há valores dos quais nunca se deve abdicar. 

Nós, que temos em ombros o título de Campeões Europeus não merecemos isto. O futebol Português não merece isto. O Sporting instituição também não. Devolvam o Sporting aos Sportinguistas. Eles merecem. O futebol Português merece. Nós merecemos não assistir a situações destas.

06
Dez17

A nova novela da Tvi

Maria

Estes dois últimos dias, à noite fiquei por casa. E deu para fazer zapping em tudo. Foi dia da estreia da nova novela da Tvi. E eu assisti.

As novelas acompanham muito a época em que se está. No entanto, o exemplo que se dá ao mostrar o estado dos dias de hoje, não sei se incentiva mais quem vê. Torna tudo demasiado banal.

Mas que retrata muito bem a época em que estamos. Retrata.

Armas. Crimes. Facilidade em matar. Dinheiro. Negócios. Frieza. Paixão. Violência. Sexo. Traição. Mentira. Omissão. Preconceito. Ambição desmedida. Duas caras. Jogo Duplo.

Já há muito que as novelas deixaram de ser "tudo um mar de rosas e foram felizes para sempre". Mas é nesta violência, ao próximo e pessoal, que o mundo se tornou?

03
Nov17

A violência em Portugal

Maria

Quando, em comentários a um dos vídeos da violência em frente à Discoteca sobre um suposto segurança leio:

"há sempre dois lados da história, aquelas "pseudo-vítimas" podem ter feito algo que os seguranças tiveram que intervir". 

Não há muito a dizer. Isto perante um vídeo em que mostra um "segurança" a saltar a pés juntos para cima da cabeça do individuo que estava a sofrer as agressões deitado no chão sem estar sequer a retaliar as mesmas. A violência - qualquer tipo - faz perder toda a razão do que quer que seja. TODA!

Não há muito mais a dizer.

Faltam-me palavras para dizer o que quer que seja em relação a estes actos (falando naquele caso também de agressão em Coimbra por exemplo) de extrema violência para com outros. Com pessoal novo. Com a "nossa gente" de amanhã.

E isto são só exemplos do que se vê cada vez mais por aí... volto a dizer, com pessoal cada vez mais jovem.

E não me falem em justiça.

 

 

16
Nov15

Uma estranha sexta-feira 13!

Maria

Uma sexta-feira normalíssima. E eu sentada no banco à espera da aula de ginástica começar conversava com uma colega. Hoje não será uma sexta-feira 13 para quem ganhar o euromilhões, mas já para nós parece-me que vai ser uma aula puxada, disse-lhe eu. Parece-me que sim, hoje vai dar burpees respondeu-me. A aula começou. Trinta minutos para começar com quatro sequências de 30 agachamentos, 10 burpees, 15 flexões, 15 dorsais, 15 abdominais e 30 jumping jacks. Em cada sequência aumenta 10 para agachamentos e jumping jacks os restantes 5. Pronto só de ouvir o que se tinha a fazer comecei logo a rogar 359 pragas por ter decidido entrar naquela sala. A aula foi difícil. Desgastante. E desafiante a cada nova sequência que conseguia acabar. Saí daquela sala liberta de qualquer mal psicológico que me podia estar a afectar, durante 60 minutos não pensei sequer na vida cá fora. Saí dali com uma dor em tudo quanto era lado menos na alma. Completamente transpirada a desejar apenas e só um banho. Cheguei a casa e corri para a casa de banho. Marcavam 22 horas. Ainda não tinha fechado a porta e ouço o meu pai em voz alta “olha notícia de ultima hora parece que houve uma explosão num bar em…” Não ouvi o resto. Ainda perguntei cá?! Mas com a água do chuveiro já não ouvi nada. Tirei um peso de cima, o banho deixou-me super relaxada e pensei duas vezes, isto vale a pena. Sinceramente não pensei mais no que ouvira o meu pai dizer, jamais imaginava eu que se tratava de mais um acto terrorista desta dimensão. Uma pessoa é tão inocente nestes pequenos nadas que a vida nos dá. Saí da casa de banho pronta para arranjar alguma coisa para comer porque ainda não tinha jantado e fui à sala onde o meu pai assistia à tv incrédulo. “Não pode ser. Eles atacaram novamente Paris”. Foi naquele momento que senti novamente o peso da “malha” que tinha levado. Parece que me faltaram as forças nas pernas. E queres assim muito acreditar que aquilo não passa de um filme de terror. Um beliscão para percebermos que estas imagens que nos continuam a chegar, aqueles sons, não são de um qualquer filme. Daqueles que há feridos e mortos porque sim, porque faz parte. Daqueles que levantam a mão a pedir ajuda e levam um tiro. Daqueles que se fazem de mortos para não levarem um tiro. Daqueles onde se arrastam os corpos dos amigos feridos no chão para o virar da esquina. Daqueles que no final aparece “the end” e volta tudo ao normal. Não. Aquilo está mesmo a acontecer. Naquela cidade que é a cidade do Amor. Aquela cidade que quero tanto conhecer quando encontrar o Amor. Não está a fazer sentido, nem o que estou a ver, nem o que estou a ouvir. Nem o que estou a dizer. Muito menos o que estou a tentar associar cá dentro.

As informações são escassas. Atrapalham-se. Há vários atentados. Vários feridos. Muitas mortes. Pânico. Um bar. Cafés e esplanadas. Restaurantes. Um jogo de futebol. Coisas tão banais do dia-a-dia a serem interrompidas pelas mãos de alguém que se acha no direito de tirar vidas por quem dá cá aquela palha. Nunca vou acreditar em ideologias que tenham como base matar alguém, fará gente inocente. Que apenas se dá ao direito de viver. Podia ser eu ou tu, ali sentados na mesa de um restaurante a fazer um brinde à vida. Ali naquela esplanada do café às gargalhadas entre amigos. Ali a assistir ao concerto de uma banda que tanto quisemos ver.

Pára tudo. Tenho família em Paris, ligo o facebook e automaticamente entra um alerta. “ “Joana” marcou-se como segura no terror em Paris”. É a minha prima. Grávida que mora ali no centro de Paris. Está tudo bem connosco, diz-me por sms. E começo a receber alertas de vários amigos e conhecidos que vivem em Paris. Incluindo (aquelas pessoas estranhas, vá parvas) pessoas que moram aqui ao lado mas têm como morada no facebook Paris. É giro, é chique e nestas alturas calha mesmo bem. Há família que não me responde. Espera-se. De repente pára tudo. O melhor primo, melhor pessoa, melhor amigo foi para Paris esta semana para um congresso de médicos. Chegava precisamente na sexta. Tentar contactar e nada. Mais tarde notícias. Estava no aeroporto lá quando tudo aconteceu, mas estava bem. E és abalroada pelo sentimento de incapacidade perante a brutalidade das imagens. Não são os meus familiares e amigos mas são os de alguém.

É para nos meter medo? Parabéns. Conseguiram. Vivemos com medo. Não consigo sequer imaginar o medo que atormenta os Franceses. Parisienses em particular. Não basta dizer que não se tem medo. Lá dentro o nosso corpo reage apavorado.

Não consigo sequer imaginar o que é deitar a cabeça na almofada e não conseguir sentir o silêncio. Quem assistiu aquele terror não consegue. Precisará de um tempo para voltar a sentir o silêncio. Se é que voltam a conseguir.

Isto é guerra. E não é daquelas guerras de infância em que o "inimigo" atacava e nós dizíamos "batota, esta não vale porque ainda não estava preparada".

Muita tristeza. E raiva. E fé.

E coragem para os familiares e amigos das vítimas.

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