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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

25
Ago25

Hoje é dia de agradecer!

Maria

Hoje é aquela segunda de regresso ao trabalho. Que por norma fazemos cara feia só de pensar mas tem que ser. Para irmos também temos que voltar... Tive umas óptimas férias porque trabalho para isso. E agradeço. Quem está também de regresso ao trabalho?!

Blá blá blá di'pobre 😜 Se eu estava bem a continuar de férias? Óbviooo! Mas nós sabemos que a vida não é só finos e tremoços sem relógio no pulso. Pele molhada e pé na areia. Séries de madrugada e pequenos almoços tardios. Ou estar na rua a aproveitar as noites boas que estiveram (e que sorte em noites boas tive!).

Por isso é agradecer por ter trabalho e (como positiva que sou) esperar pelas próximas férias 🙏🍀

Espero fazer destes dias, desta nova semana um novo recomeço porque sinto que estou mesmo a precisar e desse lado?

Bom regresso a todos e boas férias a quem segue agora para o bem bom!

05
Mar25

18 anos

Em que é que se traduz, maioridade na empresa?

Maria

Dizem que depois dos dezoito isto passa a correr, mas já não está a passar? Ai...

20250305_161607.jpg

É um longa jornada. Dezoito anos numa empresa é uma conquista significativa de dedicação e lealdade. De muito trabalho, experiência, aprendizagens e muita responsabilidade. Foi poder participar na evolução da empresa nestes anos, fazer parte e ajudar a construir caminhos. Fazer parte da obra, do crescimento e dos desafios que ao longo de tantos anos foram muitos e bem diversificados. Sejam pela estrutura da mesma, pelos objetivos propostos, pelas saídas além economia nacional e pelo que é adaptar-nos e arranjar o nosso espaço e harmoniza-lo com os outros, de modo a que tudo funcione para todos.

E enquanto Mulher é um orgulho esta conquista. Também muito porque trabalho só com homens, que nunca me diminuíram por ser mulher e que nunca me facilitaram a vida pelo mesmo motivo. Isto é respeito. Igualdade.

Às vezes acham só fácil quando digo que trabalho há tanto tempo na mesma empresa, como se tivesse tudo controlado (que não tenho) e como se isto fosse "peanuts". Como se fosse só a minha zona de fácil conforto. Acreditem, não é. Continua a ser como há dezoito anos atrás. Uns dia bons outros menos bons. Uns dias a gostar muito de cá estar outros a querer só ir embora. 

Isto é família. A estrelinha da sorte, que também é preciso ter num trabalho de tantos anos na mesma empresa, é esta de me sentir com pessoas casa. Que se preocupam (e estes últimos meses têm sido incríveis). Que estão quando têm que estar. Que nos fazem sentir parte. Que nos metem em posições de destaque por mérito próprio de acreditarem tanto quanto nós mesmos que isto, afinal, resulta. Apesar dos dias não, que todos os têm, tenho a melhor equipa e o melhor ambiente, isto traduzido em euros não tem preço. E no final do dia, pelo bem da nossa saúde mental tudo tem que ter peso na balança.

Às vezes tenho saudades da menina que aqui chegou cheia de esperança no olhar e uma inocência própria dos vintes. Mas o trabalho molda-nos, faz-nos crescer, ganhámos calo de muitas situações e formamos a nossa personalidade a cada novo dia.

Isto tem dias que é de loucos, mas de loucos todos temos um pouco, certo?

Agora acreditem, isto não é conforto, é provar todos os dias que o merecemos.

E eu mereço!

Podem sempre acompanhar todas as novidades pelo Facebook. Ou pelo Instagram - @sorrisoincognito 》

24
Mai24

A incompetência dos serviços públicos que temos

Maria

Se há coisa que me tira do sério, que me corrói por dentro , que me dá taquicardia só de conter a minha indignação, é ter que lidar com serviços públicos onde há pessoas que muito sinceramente não consigo perceber como ali estão. Aquilo não pode ser tacho. Até um tacho merece melhor prestação.

Um dia destes precisei de tratar uns assuntos na segurança social. ONde perdi uma manhã de trabalho a tentar resolver o assunto ao qual a senhora que me atende diz que "olhe leve estes papeis preencha e entregue". Respondi que já ali tinha os ditos papeis preenchidos porque adiantei-me e tirei-os da internet, a minha dúvida era se estavam bem preenchidos e se estava em falta alguma coisa. Não sei a quem os papeis pareciam mais fora do contexto se a mim se à dita senhora que ali trabalha. Deitou um "sabe nós agora aqui não podemos preencher nada" - literalmente não percebia nada deles - "mas vejo que preencheu tudo e tudo assinado está feito, é assim mesmo". Mas... questionei novamente e estão bem preenchidos, nada em falta? Passei aqui uma manhã a faltar ao trabalho estamos à volta disto há imenso tempo e não quero sair daqui e depois dizerem-me que está em falta um documento qualquer.

Não quero pôr todos no mesmo saco, mas perdoem-me, estar incompetentes deste género à frente dum serviço que já funciona da maneira que sabemos e depois percebe tanto daquilo como eu percebo de iogurtes de kiwi é desrespeitar qualquer contribuinte que desconta para pagar serviços de caca. Eu perdi meio dia de trabalho, perdi dinheiro, perdi outros assuntos porque atrasei-me ali e isto para quê? Para passado um mês receber uma resposta que está em falta um documento. Documento esse que nem devia ter feito os papeis que fiz sem antes arranjar este. Noutro serviço hoje que me abriram os olhos em relação a este assunto, contei-lhe o que se passou, digo "olhe mas foi assim que me informaram" ao que muito simpaticamente o senhor me respondeu "pois, infelizmente é o pais que temos".

Tanta gente a querer trabalhar e tanta gente empregada a não saber fazer um car@lh#!

Não suporto gente mal informada em sítios de informações. IMPORTANTES caraças. Assuntos importantes. Já sabemos como são as burocracias deste país, ainda temos que levar com pessoas que trabalham em sítios dessas burocracias que não sabem bem o que estão ali a fazer.

O que fiz foi iniciar um processo que agora corre prazos e que dentro de prazos não consigo fazer outro processo que tinha que fazer antes se me tivessem avisado.

PS.: a pessoa em causa não é estagiário ( que dava um desconto de puder não saber tudo) pelo contrário é da casa há muitos anos. E só consigo pensar em que ganham experiência em ser incompetentes.

Também têm histórias destas em serviços publicos (este ou outro) ou só acontece a mim?!

23
Abr24

Coisas que aprendi a trabalhar só com homens! #2

Maria

Depois deste texto a falar disto mesmo, passamos ao segundo:

- Já sabemos que a tampa da sanita (aquela saga) é um objecto no qual eles não tocam e a tocar nunca será para baixar, mas quando vão ao WC só para urinar às vezes esquecem-se que a porta também é para fechar;

- Os homens com uma constipação pensam mesmo que já estão a morrer;

- Sabem guardar segredos dos amigos e encobrem-se uns aos outros como ninguém;

- É mais difícil eles dizerem "não" a um homem que a uma mulher - e só me estou a referir em termos profissionais (exemplo: mulheres comerciais têm mais sorte a vender o produto);

- Homens discutem como putos mimados muitas vezes, parecem discussões de adolescentes com as hormonas aos saltos, ou egos;

- Há os que andam sempre em cima do acontecimento, sabem os "podres" de todos os outros e as ultimas cusquices, são bem piores que beatas em fim de missa;

- Até podem respeitar as mulheres, mas é notório a falta de aceitação de uma mulher ter mais razão que eles num assunto a debater;

- Há os que percebem mais de skin care, tendências, trends e modas que algumas mulheres;

- Há os que querem mandar em todo o lado (querem fazer entender que são eles que vestem as calças, a mais velha expressão sem noção), em todos os departamentos, em todas as secções, em todas as decisões e se possível nos superiores;

- Haverá sempre o homem que achará que por seres mulher, estarás disponível para ter conversas de chacha a bater o coro.

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05
Mar24

Há 17 anos a contrariar o desemprego.

Maria

E principalmente enquanto mulher, o quão bom é conseguir isto.

20240305_142636.jpg

Às vezes acham só fácil quando digo que trabalho há tanto tempo na mesma empresa, como se tivesse tudo controlado e como se, isto fosse "peanuts". Como se fosse só a minha zona de fácil conforto. Acreditem, não é. Continua a ser como há dezassete anos atrás. Uns dia bons outros menos bons. Uns dias a gostar muito de cá estar outros a querer só ir embora e desistir. Dias com sentido de crescimento outros de muitas insónias e fadiga a atropelar as outras rotinas. E este é o sinal mais evidente de como me consegui manter aqui tantos anos após aqueles primeiros dias de incertezas, medos, lágrimas e onde pensei não aguentar uma semana. Às vezes encontramos forças em não desistir e em querer superar-nos todos os dias. E isto é um exemplo disso, de superar expectativas, de não ir pela primeira impressão, de calar e saber falar na hora certa, de resiliência e determinação. Porque ter trabalho é também muito isso. E dá trabalho.

Isto é família. A estrelinha da sorte, que também é preciso ter num trabalho de dezassete anos na mesma empresa, é esta de me sentir com pessoas casa. Que se preocupam. Que estão quando têm que estar. Que nos fazem sentir parte - eu já mobília, é certo. Que nos metem em posições de destaque por mérito próprio de acreditarem tanto quanto nós mesmos que isto, afinal, resulta. Que me fizeram ver que trabalhar só com homens foi o melhor que me aconteceu, que nunca me diminuíram por ser mulher e que nunca me facilitaram a vida pelo mesmo motivo. Isto é respeito. Igualdade.

Apesar dos dias não, que todos os têm, tenho a melhor equipa e o melhor ambiente, isto traduzido em euros não tem preço. E no final do dia, pelo bem da nossa saúde mental tudo tem que ter peso na balança.

Mas é com o passar dos anos que uma pessoa aprende, que o mundo do trabalho é um bocadinho diferente daquilo que achamos quando saímos da escola e que na realidade sabemos pouco ou nada.

Às vezes tenho saudades da menina que aqui chegou cheia de esperança no olhar e uma inocência própria dos vintes. Mas o trabalho molda-nos, faz-nos crescer, ganhámos calo de muitas situações e formamos a nossa personalidade a cada novo dia.

Isto tem dias que é de loucos, mas de loucos todos temos um pouco, certo?

Agora acreditem, isto não é conforto, é provar todos os dias que o merecemos.

E eu mereço. Venham mais!

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28
Ago23

Aquela segunda-feira...

Maria

Trabalho

Tive umas óptimas férias porque trabalho para isso. E agradeço. Quem está também de regresso ao trabalho?! 🙌

Blá blá blá di'pobre 😜
Se eu estava bem a continuar de férias? Óbviooo! Mas nós sabemos que a vida não é só finos e tremoços sem relógio no pulso. Por isso é agradecer por ter trabalho e esperar pelas próximas férias 🙏🍀

Bom regresso a todos e boas férias a quem segue agora para o bem bom!

06
Mar23

Pensei não aguentar uma semana. Passaram dezasseis anos!

Maria

Fez ontem 16 anos que não pertenço aos "quadros" do desemprego... como costumo dizer já faço parte da mobília, esta é a minha segunda casa! E isto é uma típica relação normal. Altos e baixos. Quase desistências. E dias bons. Dias não. Luta dia após dia. Dias com menos fé e dias que só se olha para o futuro. Juntos.

IMG_20210305_105643_748.jpg

 

Fui literalmente deitada aos lobos. Assim mesmo sem ninguém ali com paninhos quentes para "aliviar as fores", para enxaguar tanta lágrima que deitei e acalmar os nervos que aquilo me deu.

Não foi um inicio nada fácil. Foi muita coisa nova, foi, com outra idade, muita responsabilidade e foi muito olhar para o lado e ninguém para ajudar. Foi um "desenrasca-te". E durante muito tempo foi basicamente isso desenrascar-me todos os dias, panicando muitas vezes com os nervos e o stress a tentar lidar com tudo e a tentar ser capaz. Falhei muitas vezes com certeza mas tentei sempre dar o meu melhor e ser melhor. Acho que consegui. Nunca pensei estar aqui no hoje. Mas se estou deve-se à minha luta, perseverança e coragem. Porque foram muitos dias a aguentar o barco em dias não. Mas depois há os dias bons e a equipa que entretanto se tornou a melhor equipa e ambiente de trabalho na maior parte dos dias.

Afirmo novamente:

Atentem numa coisa, isto é um abre olhos para aqueles que começam num trabalho novo e é difícil, às vezes as coisas depois descomplicam um pouco. Às vezes vale a pena não ir pelo caminho mais fácil - desistir. 

É uma empresa de loucos, digo-o tantas vezes. Mas isto é família.

E eu continuo a agradecer por nos dias que correm, nestas crises que fui ultrapassando, ter trabalho. Agradeço as oportunidades que me vão sendo dadas. Continuo a resmungar todos os dias para sair da cama pela manhã, queixo-me pela cabeça massacrada com que chego muitas vezes ao fim do dia, bato o pé pelas vezes que ganho um cabelo branco por aturar gente que me tira do sério, dias há em que me revolto por ter tanta coisa nos meus ombros que às vezes me tira o sono, às vezes mando o boss (ou outros) abaixo de Braga (psicologicamente ou baixinho é certo) mas caramba, se ficasse em casa, se não tivesse trabalho, se fizesse parte da enorme lista de desempregados do país, aí sim o atrofio seria muito maior.

Um dia destes ouvi o Pedro Ribeiro (que admiro e ouço todas as manhãs) da Comercial dizer que o trabalho é importante mas enquanto director sempre tenta passar às equipas que o mais importante da vida deles tem que estar para fora da porta da rádio e que é preciso que as coisas corram bem lá dentro mas que cá fora a vida tem que ser ainda mais importante e têm que zelar por ela. E senti aquelas palavras, senti que estou no sitio certo porque aqui passa-se exactamente a mesma coisa. Trabalho com pessoas que se preocupam, que me tratam como família, que assim que digo que preciso sair dizem vai. Que são compreensíveis. Que me trazem pela manhã croissants, donuts e bolos. Que se estou mal é em casa que devo estar e nem preciso de papeis a justificar. Que levam a sério isto das relações e são humanos. Percebem o que eu digo?

E é isto. Pensei não aguentar uma semana. Passaram dezasseis anos!

É um exemplo de superar expectativas. De não desistir. De não ir pela primeira impressão. De saber que o ceder tem que partir de ambas as partes. De superação.  É realmente, um abre olhos.

Às vezes tenho saudades da menina que aqui chegou cheia de esperança no olhar e uma inocência própria dos vintes. Mas o trabalho molda-nos, faz-nos crescer, ganhámos calo de muitas situações e formamos a nossa personalidade a cada novo dia.

Venham mais!

Podem sempre acompanhar todas as novidades pelo Facebook. Ou pelo Instagram - @sorrisoincognito 》

▪Texto em destaque na página do @SAPO

19
Ago22

Plágio [in]consciente!

Maria

Plágio

 

《 plágio 》
Há ainda um longo caminho a percorrer para consciencializar certas pessoas de direitos de autor. Sejam fotografias, palavras, textos...

É triste assistir diariamente a pessoas que partilham coisas mas retiram as menções. Se já acho triste em modo pessoal acho ainda mais triste em marcas/profissionais.

Já assisti a quem literalmente gamou textos meus e ainda agradeceu os "aplausos" às palavras partilhadas como sendo suas.

É o nosso cantinho, a nossa paixão, o nosso trabalho, que é literalmente roubado, beliscado.

Até acredito que haja quem use o copiar/colar sem maldade. Que essa pessoa não veja mal nenhum, e que em algum momento não pense de todo que está a usurpar. Mas... as pessoas são advertidas, umas assobiam para o lado outras até assumem, mas não corrigem. Não entendo.

(Quando não há referência é uma coisa. Mas não me refiro a tal, obviamente)

Quem diz copiar/roubar diz o fazer printscreen/screenshot ou o descarregar uma imagem... é intencional, mas depois vai lá e não a partilha assim, edita-a faz o recorte da mesma tirando a quem de direito e lá vai partilhar. Mas tudo muito intencionalmente.

Balelas 《 plágio 》

E é triste.

Só hoje, estou eu de férias, acordo e dou logo com duas publicações a fazerem isto, uma profissional e uma pessoal...
É constante e isto senhores, por essa internet fora é tipo ervas daninhas.

[ Vocês fazem um trabalho para dar ao chefe. Um colega copia e vai lá entregar primeiro como sendo seu - é fodido não é? é a mesma coisa. ]

Todos erramos. Eu também. Mas é importante corrigir o erro.
Estamos aqui para aprender!

05
Mar22

Do não aguentar a 15 anos foi um "instantinho"

Maria

Um "instantinho" como quem diz que isto passou quase a correr e até custa acreditar que já ali estou há 15 anos!

Sim, hoje agradeço não pertencer aos "quadros" do desemprego há 15 anos... como costumo dizer já faço parte da mobília! E isto é uma típica relação normal. Altos e baixos. Quase desistências. E dias bons. Dias não. Luta dia após dia. Dias com menos fé e dias que só se olha para o futuro. Juntos.

IMG_20210305_105643_748.jpg

 

Continuo a dizer que não me acreditava neste dia se mo tivessem dito lá no início. Mesmo após as primeiras semanas. Que foram bem difíceis e onde fui, literalmente deitada aos lobos. Assim mesmo sem ninguém ali com paninhos quentes para "aliviar as fores", para enxaguar tanta lágrima que deitei e acalmar os nervos que aquilo me deu. Foi ali que comecei a ganhar cabelos brancos. Acreditem. Não foi nada fácil. Não é. Por muito que eu faça parte da mobília e isto seja já muito "Eu" há dias não, que apetece descer as escadas e fechar a porta, não sem antes entregar a chave. Mas depois tenho a melhor equipa e ambiente de trabalho na maior parte dos dias.

Afirmo novamente:

Atentem numa coisa, isto é um abre olhos para aqueles que começam num trabalho novo e é difícil, às vezes as coisas depois descomplicam um pouco. Às vezes vale a pena não ir pelo caminho mais fácil - desistir. 

Continuo a lembrar-me como se fosse hoje a primeira vez que pisei aquela empresa. No alto das minhas incertezas do que queria para o futuro. Lembro-me tanto das primeiras peripécias. Lembro-me de cá chegar e chorar a dizer que não aguentava uma semana. Uma semana que passei quase sempre a panicar com os nervos, o stress e as peripécias. Quem diria. Aqui estou Eu!

Continuo a ter mil e duas peripécias para contar desta empresa que já me trouxe tanta coisa boa e algumas menos boas, o que é perfeitamente natural. Quem me segue há mais tempo conhece bem algumas peripécias que vos conto porque na sua maioria são mesmo de arrancar risadas.  Isto realmente, tem dias que é de loucos.

Já chorei, mas já dei tanta risada boa, tanto com os funcionários, como com o boss, com os clientes (esta foi óptima), com os fornecedores ou mesmo com outros indivíduos que me aparecem à frente. Estou mais que atrofiada é certo. Fazer o quê?!

Mas isto é família.

E eu continuo a agradecer por nos dias que correm, nestas crises que fui ultrapassando, ter trabalho. Estes dois anos de pandemia não foi diferente e fui uma privilegiada por ter tanto trabalho, mesmo tendo sido dois anos bastante difíceis a nível psicológico. Continuo a agradecer as oportunidades que me vão sendo dadas. Continuo a resmungar todos os dias para sair da cama pela manhã, queixo-me pela cabeça massacrada com que chego muitas vezes ao fim do dia, bato o pé pelas vezes que ganho um cabelo branco por aturar gente que me tira do sério, dias há em que me revolto por ter tanta coisa nos meus ombros que às vezes me tira o sono, às vezes mando o boss (ou outros) abaixo de Braga (psicologicamente ou baixinho é certo) mas caramba, se ficasse em casa, se não tivesse trabalho, se fizesse parte da enorme lista de desempregados do país, aí sim o atrofio seria muito maior.

São 15 anos de trabalho na mesma empresa. Como isto passa tão rápido, tão rápido mesmo, como isto é tão importante! Mas a empresa também está de Parabéns por me ter porque sempre tento ser uma funcionária exemplar. Sei que me tratam como parte importante, como sendo da família e sei que sou mimada também, porque me respeitam e sabem o quanto dou de mim a esta empresa - e aqueles croissants ou donnuts que muitas vezes me trazem pela manhã são um exemplo.

Mas é isto. Pensei não aguentar uma semana. Passaram quinze anos!

É um exemplo de superar expectativas. De não desistir. De não ir pela primeira impressão. De superação.  É realmente, um abre olhos.

Às vezes tenho saudades da menina que aqui chegou cheia de esperança no olhar e uma inocência própria dos vintes. Mas o trabalho molda-nos, faz-nos crescer, ganhámos calo de muitas situações e formamos a nossa personalidade a cada novo dia.

Venham mais!

 

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05
Mar21

Pensei não aguentar uma semana. Passaram catorze anos!

Maria

Sim, hoje agradeço não pertencer aos "quadros" do desemprego há 14 anos... como costumo dizer já faço parte da mobília! E isto é uma típica relação normal. Altos e baixos. Quase desistências. E dias muito bons. Luta dia após dia. Dias com menos fé e dias que só se olha para o futuro. Juntos.

IMG_20210305_105643_748.jpg

 

Continuo a dizer que não me acreditava neste dia se mo tivessem dito lá no início. Mesmo após as primeiras semanas. Que foram bem difíceis e onde fui, literalmente deitada aos lobos. Assim mesmo sem ninguém ali com paninhos para enxaguar tanta lágrima que deitei e acalmar os nervos que aquilo me deu. Foi ali que comecei a ganhar cabelos brancos. Acreditem. Não foi nada fácil. Não é. Por muito que eu faça parte da mobília e isto seja já muito "Eu" há dias não. Mas depois tenho a melhor equipa e ambiente de trabalho.

Afirmo novamente:

Atentem numa coisa, isto é um abre olhos para aqueles que começam num trabalho novo e é difícil, às vezes as coisas depois descomplicam um pouco. Às vezes vale a pena não ir pelo caminho mais fácil - desistir. 

Continuo a lembrar-me como se fosse hoje a primeira vez que pisei esta empresa. Lembro-me tanto das primeiras peripécias. Lembro-me de cá chegar e chorar a dizer que não aguentava uma semana. Uma semana que passei quase sempre a panicar com os nervos, o stress e as peripécias. Quem diria. Aqui estou Eu!

Continuo a ter mil e duas peripécias para contar desta empresa que já me trouxe tanta coisa boa e algumas menos boas, o que é perfeitamente natural. Quem me segue há mais tempo conhece bem algumas peripécias que vos conto porque na sua maioria são mesmo de arrancar risadas.  Isto realmente, tem dias que é de loucos.

Já chorei, mas já dei tanta risada boa, tanto com os funcionários, como com o boss, com os clientes (esta foi óptima), com os fornecedores ou mesmo com outros indivíduos que me aparecem à frente. Estou mais que atrofiada é certo. Fazer o quê?!

Mas isto é família.

E eu continuo a agradecer por nos dias que correm, nestas crises que fui ultrapassando, ter trabalho. Este ano de pandemia não foi diferente e fui uma privilegiada. Continuo a agradecer as oportunidades que me vão sendo dadas. Continuo a resmungar todos os dias para sair da cama pela manhã, queixo-me pela cabeça massacrada com que chego muitas vezes ao fim do dia, bato o pé pelas vezes que ganho um cabelo branco por aturar gente que me tira do sério, dias há em que me revolto por ter tanta coisa nos meus ombros que às vezes me tira o sono, mas caramba, se ficasse em casa, se não tivesse trabalho, se fizesse parte da enorme lista de desempregados do país, aí sim o atrofio seria muito maior.

São 14 anos de trabalho na mesma empresa. Como isto passa tão rápido, tão rápido mesmo, como isto é tão importante! Mas a empresa também está de Parabéns por me ter porque sempre tento ser uma funcionária exemplar. Sei que me tratam como parte importante, como sendo da família e sei que sou mimada também, porque me respeitam e sabem o quanto dou de mim a esta empresa - e aqueles croissants ou donnuts que muitas vezes me trazem pela manhã são um exemplo. Hoje fui eu que trouxe!

Pensei não aguentar uma semana. Passaram catorze anos!

É um exemplo de superar expectativas. De não desistir. De não ir pela primeira impressão. De superação.  É realmente, um abre olhos.

Hoje é mais um dia cá. Para a semana oxalá também.

 

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