Coisas que me dão a noção de como o tempo passa! *17*
Tenho colegas de escola que já são avós. Avós de pequenos que já andam.
O tempo não passa. Corre.
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Tenho colegas de escola que já são avós. Avós de pequenos que já andam.
O tempo não passa. Corre.
0ºC
Lá em casa apanhamos todos o vírus da gripe. E febre. Ontem saio eu de casa com 38 graus. 1ºc cá fora e o vidro do carro completamente congelado e tudo branquinho. Até as portas estavam congeladas e vi-me para abrir. Mas pior mesmo foi ter que pegar na mangueira para tirar o gelo dos vidros do carro e senti aquela água tipo icebergue a picar-nos as entranhas.
Coragem Maria, coragem.
Hoje, mal abro a porta de casa senti que tinha em sonhos aterrado lá no Pólo Norte. Tudo branquinho. O quintal, as couves, as escadas, as flores, os telhados das casas. A rua. E o perigo de deslizar e andar aos tombos. Os carros. O meu carro ainda com uma camada pior que a de ontem, marcava 0ºC, o carro custou a pegar e o pior mesmo foi pegar na mangueira, também ela hoje congelada e esperar que aquela água me deixasse sem quase sentir o polegar de tanto gelo que estava.
É toda uma aventura para te lançares à estrada. Até porque a fina camada de água que ao lavares o carro fica, congelada imediatamente até ao momento em que entras dentro do carro e é todo um processo de, depois não veres nada dentro do carro para te lançares à estrada, principalmente quando no cruzamento para saíres da tua rua para a estrada principal, não vês um chaveto prós lados e os vidros teimam em não abrir porque já congelaram novamente.
Coragem Maria, coragem!
A sorte que tenho do stock de gorros e das luvas novas que ofereceram no Natal e que não dispenso, porque além de gripada ter a coragem de sair de casa assim é dose.
E depois toda a viagem tem que ser feita com outro cuidado porque além de estar tudo branquinho nas bermas das estradas, há zonas na estrada mesmo que não batendo o sol o gelo fica mais tempo e uma pessoa até vê esse perigo a brilhar principalmente em curvas!
Nas montanhas nem sei se já há neve porque nem as consigo ver, mas se não vier chuva, vai nevar.
E o Douro continua há vários dias barrento.
Coragem Maria, coragem. Tu sabes, a vida não é fácil para quem mora ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte.
[ontem quando saí do trabalho por volta das 18h estavam 2ºC e ao telefone com uma amiga que estava em Lisboa, ela disse que marcava lá 12,5ºC até ajuda a perceber, porque é que quando vejo fotografias de certas influencers acredito que elas não sobrevivessem, com o que vestem, aqui na terrinha. É impossível]
Assim como foi quase inevitável não pensar " É pá estou quase nos 30", agora quatro anos depois é também quase inevitável não pensar estou quase nos trinta e cinco. t r i n t a e c i n c o! Continuo a não estar triste com isso. Nada disso. Mas é algo incontornável e por isso pensa-se.
Eu gosto de fazer anos. Gosto de comemorar o meu aniversário. Aquele ano que a vida me dá é uma nova oportunidade, é uma bênção.
Continua a ser inevitável não pensar nas coisas se elas tivessem sido diferentes. Eu não sou de me arrepender mas tenho consciência que alterei muitos planos que tracei inconscientemente quando nada o fazia prever. Daí a ser inevitável pensar se as escolhas tivessem sido outras. Será que estava mais feliz? Ou não? Será que ainda aqui morava ou teria mudado de terrinha, de país quem sabe? Será que o meu trabalho era o mesmo ou que estava desempregada como infelizmente tantos? Será que tinha filhos? Será que já estava divorciada? É inevitável não me lembrar de conversas de há anos atrás em que imaginávamos um futuro, em que os 30 estavam lá longe (muito longe, fará os 34 e os 35!), lá na idade adulta, de responsabilidades, de outras vidas, de famílias, de caminhos traçados, de quase acabadinhos de todo(ahah).
Era e é. Acima dos trinta já foste.
Mas depois chegamos cá. Chegam os trinta. Os trinte e um e mais... e a coisa não é bem assim. Eu pelo menos não a sinto.
Não me venham com tretas, dizer que tenho 29 anos não é a mesma coisa que dizer que tenho 30. O Karma é bem diferente. Não digo que seja pior ou melhor, diferente apenas.
E eu rio-me imenso com as observações feitas há uns anos atrás. Aquela ingenuidade de pensar que a norma será dentro daquele "espaço" dado pela vida. Pelo futuro mais ou menos alinhavado - ainda bem - a rascunho.
Agora que os 30 passaram. Chegando aos trinta e tal não sinto aquele peso da fase, até porque me sinto bem conforme estou. Agora a dois meses dos trinta e tal... é pá dá saudade de muita coisa que ficou para trás ao mesmo tempo que tantas outras parece que pertencem a um passado longínquo. Agora a dois meses dos 30 e tal há objectivos que não vou cumprir que gostava de ter feito e outros há que cumpri que não idealizei. Tenho a noção que depois dos 18 isto passou mesmo a correr. Mesmo. Não encontrei o príncipe encantado, não construi a minha própria família, ainda não fui mãe. Não estou monetariamente estável, não entrei numa igreja vestida de branco e saí de aliança na mão. Há coisas que nunca sonhei e me passam ao lado, logo não me fazem falta mas outras há que a dois meses dos trinta e cinco me fazem falta. Aos quase trinta e cinco noto mais a idade que os que amo têm, inevitavelmente mais velhos e isso sim, começa a ganhar imenso peso. Mas a vida é isto. Não me sinto pior que os vintes, pelo contrário. É certo, não tenho o mesmo corpo, tenho muito mais rugas, flacidez, marcas, celulite. Tenho mais uns dez quilos que quando cheguei aos trinta. Sou muito mais #MariaTexuga. Mas estou muito mais bem resolvida. Confiante e segura. Sorrio imenso. Estou serena. Continuo a gostar mais de me ver com a pele morena que com esta cor lula deslavada, mas isso já acontecia nos vinte! E sou uma apaixonada pela vida. E o melhor de ter esta capacidade de me rir de mim própria é lembrar-me vezes sem conta de conversas, expressões, de ideias, ideais, de quando andava bem longe dos trinta's e saber que agora que aqui estou tudo é tão diferente. Tudo é tão sentido de maneira diferente e que independentemente de tudo, não há um peso. Aos trinta e tal mudam os anos a mais. E há sim, a essência da idade e a experiência.
Digo eu, solteiríssima e que muitas vezes só observo mentes pequeninas de amendoim ao me olharem de cima a baixo fazendo teias de enredos naquelas cabeças sobre o (ainda) estar solteira.
Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! ♡
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Roupa de "inverno".
Acho que dá para perceberem porque friso tantas vezes que vivo ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte. E nem é porque me considere uma pessoa muito friorenta, mas ao ver as fotografias que vejo por aí, sinto-me a mais friorenta e a viver num país diferente.
Eu nestes dias malucos de frio, chuva e vento, saio de casa a sentir-me um autentico saco de batatas com tanta camisola, cachecol, casacos, três pares de calça, cinco meias, principalmente depois de ver certas "influencers" em fotografias de rua até com a barriga ligeiramente à mostra.
Assim como ver fotografias de lojas e as camisolas serem de gola alta e manga curta, ou ombros à mostra, ou curtas de maneira a ver o umbigo. Ou tão fininhas que mesmo que uses uma camisola por baixo aquilo não vai ficar bem e depois dois casacos não chegam.
Assim como ver fotografias de lojas para crianças e ver camisolas com mangas 3/4 ou camisas ou vestidos que depois mesmo lhe pondo uma camisola por dentro muda logo o aspecto da coisa.
Mas tipo se calhar sou eu que tenho uma noção diferente do que usar com o frio.
Mas de certeza que se saíssem de casa de manhã com 4ºC como já saí aqui e ainda nem estamos no inverno pensavam duas vezes antes de usar umas camisas de 3/4 ou uns ombros à mostra, ou na loucura, sandálias(?!). Como é possível nesta altura neste país alguém sair à rua de sandálias? E sem um casaquinho? É que aqui ainda de manhã esteve tudo muito bonito e em dez minutos inundou tudo aqui à volta com tamanha chuvada que caiu. Moramos mesmo no mesmo país, ou definitivamente moro mesmo um bocadinho abaixo do Pólo Norte?
De qualquer maneira, é notório. É por estas e por outras que, como vocês sabem, não sou e nunca serei uma Fashion Blogger.
Estes foram os looks usados durante a semana passada. E voltamos aos tempos mais frescos e à necessidade de andar com o casaquinho atrás. Alguns detalhes e os sorrisos das minhas duas riquezas do coração. A minha afilhada mai'nova e a mana que foi sempre como uma sobrinha.
No fim da semana fomos alertados para a possibilidade de Portugal sofrer efeitos do Furacão Leslie depois de algumas mudanças de direcção e no fim do dia de sábado, o território começou a ser atingido a centro. Lisboa começou a sofrer com os ventos fortes e as quedas de árvores, mas foram os distritos de Leiria e Coimbra a sofrerem mais estragos. Que também chegaram mais a norte, ao nosso Porto, mas com mais estragos sempre perto da costa. No entanto ainda há muitas casas sem luz, houveram muitos danos devido a queda de árvores e objectos, a postes de electricidade e a telhas que foram literalmente arrancadas.
Por aqui, um bocadinho abaixo do Pólo Norte, fez-se sentir por volta da meia noite e dez. Depois de um sábado quente e sem pinta de vento, a chuva começou a aparecer de forma ligeira já perto da meia noite e só passado uns dez minutos é que começamos a sentir rajadas de vento bem forte.. Com vontade de tirar as persianas e abanar a casa. Eram rajadas bem fortes que demoraram segundos e acalmavam, mas durante quase uma hora fizeram-se sentir, umas vezes mais fortes que outras. Os barulhos vindos das ruas eram também eles fortes a cada rajada mais forte. Depois começou a falhar a luz e ficou assim durante bastante tempo, a luz voltava e passado pouco tempo voltava a falhar. Até que sossegou. O vento foi acalmando e a chuva também parou até que ficou tudo sereno tal e qual como o dia de sábado tinha sido.
O antes do Leslie:
O pós Leslie:
Este magnífico céu, ao vivo com uma cor lindíssima, ontem ao final da tarde de domingo.
O pormenor da ultima manicure usada durante quinze dias. Verniz da @Andreia nº H22 Hybridgel + Andreia nº 63.
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Alguns looks usados na última semana. Começamos por três looks que gostei bastante e todos diferentes. No primeiro estou a usar uns calções da @H&M que são muito confortáveis, largos de cintura subida e um top da @Primark. No segundo conjunto integral by @H&M, que estou de calças foi das ultimas compras que fiz e que adoro também, as calças fresquinhas e confortáveis para estes dias mais quentes já o top é bem antigo também da mesma marca. O vestido que gostei muito é da @C&A.
A_DOURO. A semana passada foi o tudo junto. Tivemos temperaturas quentes. Mas também tivemos chuva. Trovoada. Dias seguidos. Muito calor. E terminou numa sexta-feira à tarde com sol.
O pormenor da ultima manicure usada. Verniz da @Andreia. Híbrido Gel H56.
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...
Sabem aquelas pessoas que vêem um rato e saltam para uma cadeira?
Pronto eu sou mais ou menos assim, mas com a trovoada. Não salto para lado nenhum, mas se me poder fechar num cubículo sem visão para o exterior aí vai ela.
Tenho imenso respeito à trovoada. Mas, na verdade há uns tempos para cá, depois de duas situações mais complicadas fiquei bem mais respeitosa. Assim meio medricas. Com cagufa, miúfa vá. É o que é. E depois mexe-me com o sistema que é qualquer coisa.
Quando era mais nova, lembro-me de uma vizinha que sempre que começava a trovoada lá longe, vinha para nossa casa. Não conseguia estar em casa sozinha. E se nós não estivéssemos ia para casa de alguém. Não falava com ninguém. Ficava ali em silêncio. Ela chegava a ficar de cama. Eu achava aquilo esquisito. Não entendia.
Hoje em dia. Estou imensas vezes sozinha quando há trovoada. Não gosto. Mas muitas vezes fico mais preocupada com outros. Quando estou com os meus pais e que a trovoada está forte, apetece-me abraça-los e fazer-lhes uma bolha para que nada aconteça, principalmente depois da minha mãe ter apanhado um valente susto a mexer na água dentro de casa com trovoada. É verdade.
Não gosto de andar cá fora. E o melhor mesmo é quando eu digo que não gosto particularmente dela e me contam histórias que não lembram ao diabo. Não sei se conhecem ou já ouviram falar de cenas do género de terem assistido a descargas eléctricas, mas aquilo é medonho. E não vou contar nenhuma, não se preocupem.
Pronto e é isto. Dias seguidos com trovoada e eu aqui encolhidinha à espera que isto passe.
É sexta-feira. Valha-nos isso (e já só falta uma semana para o dolce far niente).
(Costuma ser as orvalhadas de S. João e não as trovoadas...)
Diz que nos começa o verão.
Este verão, que ainda quase não nos soube a Primavera. Mas diz que agora sim é verão.
Ontem estava a ver que não ia conseguir ver o jogo porque estava trovoada e o sinal de tv de quando em vez puff. Hoje acordei com chuvinha da boa.
E diz que vai estar assim hoje e amanhã aqui a Norte. Na rádio Comercial disseram «ainda bem que não tiraram o guarda-chuva do carro porque vão precisar dele». Eu tinha posto na mala que é quase a mesma coisa de o ter tirado quando tive que sair do carro.
E a trovoada de quando em vez ainda se ouve.
Na semana passada, como referi no último faceweek, comecei a semana de botins com frio e acabei a semana com trinta graus de calções e perna ao léu. Esta semana comecei de perna ao léu e temperaturas bem altas e termina-se com chuvinha, nevoeiro, granizo, trovoada e temperatura boa vá.
Está certo.
Txau Primavera que foi mais envergonhada que eu. Diz que nos começa o verão. Diz que daqui a uma semana tenho as minhas primeiras férias [de verão] e espero sinceramente que nessa altura o tempo não resolva lembrar mais uma vez que este País é um País tropical cada vez mais.
Posts em rascunho.
Eu tenho sempre posts em rascunho. Primeiro porque muitas vezes surge-me inspiração e ponho em rascunho para depois rever. Outras vezes porque vou escrevendo textos que ainda não chegou a hora de os partilhar (e tantos desses nem chegam a ver a luz do dia). Nunca vos aconteceu?
Outros posts que vou fazendo com vários itens e até lá ficam em rascunho. Ideias. Desafios. Encontro de tudo um pouco nos meus rascunhos. Depois há dias em que vou ver o que tenho para ali e como aconteceu hoje fico estupefacta com o tempo que aquilo ali está. Uns estão completamente desactualizados outros há que continuam a bater certo com o dia de hoje...
O rascunho mais antigo data de 4/08/2013 e ao ler tenho a perfeita noção do dia em que o escrevi. Do que me inspirou. Quem. Da história. Da memória. Da lembrança. Do porquê de ser um rascunho. E é um que nunca passará disso. De um rascunho.
Também vos acontece?
-2ºC
Quando o teu rádio, como forma de protesto por o teres deixado a dormir ao relento resmunga contigo. E como? Remetendo-se ao silêncio...
Sim é isto. Até o rádio parou de funcionar. Por isso imagino as temperaturas de madrugada...
As manhãs no inverno estão longe de serem aquilo que tu achas que elas poderão ser.
Se gostas de olhar pela janela para teres uma primeira impressão de como estará o dia cá fora, esquece. Está tudo muito bonito. Céu azul lindo. Poucas nuvens. Sol radiante. Pões um pé fora da porta e os dois graus negativos até te congelam a alma.
Aquele descer as escadas a olhar para o carro é o processo mais doloroso, muito mais que a espera da água na mangueira congelada. E é toda uma ventura para te lançares à estrada.
Coragem Maria, coragem. Tu sabes, a vida não é fácil para quem mora ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte.
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