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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

18
Set18

Sexismo. Machismo. Feminismo.

Maria

Hoje em dia por conta da luta de igualdade de direitos há muito deturpar de situações e de expressões que não fazem as pessoas olhar com olhos de ver para a situação em si.

A descriminação existe. Existe o machismo. Existe o feminismo. Existe o racismo.

Assim como existe a má educação. A falta de civismo. A falta de respeito pelo próximo. A frustração.

Tudo isto são bombas em constante manuseamento e prestes a dar o booom literalmente.

São pontos de vistas completamente diferentes que chocam.

Muitas vezes tiram a razão a quem a tem. Porque lá está, quando estamos convictos da nossa opinião e confrontados com algo que não acreditamos, por todos os astros alinhados ou não, somos contra.

E já vi guerras começarem por menos.

Vamos lá atinar numa coisa. Deixemos-nos de levar tudo ao exagero e tentemos analisar as questões sem nos envolvermos pelo que acreditamos.

A mais recente polémica, do texto também ele polémico de alguém na Capazes que escreveu "Se és mulher mantém-te Serena!".

Eu gosto da plataforma da Capazes. Já escrevi lá. O que não quer dizer que concorde com todas as crónicas que lá vão parar. De longe. 

Esta então foi, a meu ver, um autêntico disparate.

Por muito feministas que sejamos, por muita luta que queiramos ter em busca da IGUALDADE de direitos. Não podemos, em caso algum, fazer-nos rever desses direitos em atitudes de má educação, mau perder, frustração, desrespeito para com o outro. Que foi nitidamente o caso da Serena para com o jogo, para com o adversário, nomeadamente para com o árbitro, que pelo pouco que percebo de Ténis, fez o que lhe competia. O texto sim é que foi triste. Começando logo pela opinião de que o árbitro quis ser o protagonista do jogo...

Não consigo ainda mais perceber, como uma plataforma como a Capazes, em cada comentário que foi sendo feito não concordando com o texto, respondeu com um excerto do mesmo texto que em nada, nada tinha a ver com o que realmente ali aconteceu.

Não foi uma situação de racismo nem de machismo nem de sexismo. Foi uma pessoa que está habituada a vencer que errou, foi punida e respondeu da pior maneira possível. Resmungou, levantou o dedo ao árbitro, foi mal educada e ainda deitou a raquete ao chão numa de o mandar para lá de Bagdá (bem sabemos).

Se o texto fosse sobre parabenizar a adversária da Serena, que levou com uma menina mimada a não querer descer do trono e a levar um "espectáculo" todo para ela ofuscando injustamente a verdadeira campeã, quando a outra tenista merecia todo o brilho do espectáculo para si. Serena também lhe faltou ao respeito com toda aquela atitude espalhafatosa, lamentável e injusta.

Não consigo perceber como, ao querer lutar contra a desigualdade de género se deixem deturpar com outro tipo de situações que nada tem a ver.

Neste caso. Eu nunca me "manterei Serena". A sê-lo, cortem-me os pulsos, não quero que me ponham num pedestal porque sou gaja, mal educada, frustrada, má perdedora e a fazer birras como se tivesse quatro anos e não me deram aquela boneca que eu tanto queria.

Poupem-me. Eu sou feminista no querer que a igualdade se dê. E não no querer acima do que quer que seja, dizer que sou feminista e apoiar atitudes de mulheres que também erram. Em grande.

Antes que venham as chibatadas do lado de quem concordou com o texto, tenho a explicar que, a Serena pode ser uma activista feminista, mas associarem aquele acto, daquela situação, a sermos todas Serenas é descabido. D-e-s-c-a-b-i-d-o.

06
Jun17

"Inimputáveis", outro murro no estômago...

Maria

Interesso-me por tudo o que seja do foro psicológico. Gosto de ver reportagens, entrevistas, ouvir psicólogos, psiquiatras. É um tema tão abstracto, tão meticulosamente complicado que me cutica a curiosidade de tentar perceber o que à primeira não dá para perceber.

"Inimputáveis", uma reportagem da Ana Leal da Tvi, num dos lugares mais inacessíveis a nós comuns cidadãos, a clínica psiquiátrica do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo. Onde esteve cerca de um mês para fazer esta reportagem. Ali estão indivíduos inimputáveis considerados perigosos.

Vamos lá ser sinceros, normalmente olhamos para estes casos e não conseguimos ver a doença para além do crime. Lê-se muito por aí "dá-se como tolinho e depois não tem pena" (mas se calhar não é bem assim). Sim numa primeiro impressão, muitos são os que pensam assim. A sociedade ainda é muito fechada quanto a doenças do foro mental e psicológico e como que de um assunto tabu, não se fala muito. É quase preferível não querer perceber estas pessoas que tentar entender o que está por detrás daquela atitude que tinha tudo para ser um crime praticado por um criminoso, mas no final foi praticado por um doente. Doente, isso mesmo, um individuo que praticou realmente um crime, mas que foi fruto da doença que padece, numa fase de descompensação da doença.

Na verdade, são pessoas com histórias de vida peculiares que no entanto são apenas e só julgadas por nós comuns cidadãos, ditos "normais" que não sabemos lidar com estas situações, não estamos preparados para os receber, para olhar para eles acima de os referenciar como "perigosos", as pessoas não os querem de volta à sociedade, as famílias esqueceram-nos. Ninguém faz questão de os ter na vida. As pessoas têm medo.

Infelizmente com esta reportagem podemos ter a consciência que, para dificultar todo este processo de reintegrar, reabilitar um doente inimputável, está não só uma sociedade que não os aceita, como uma falta de meios para os "proteger" cá fora no depois. E há depois? Se calhar, se houvesse mais ajudas, mais acompanhamento no após sair, mais ligação entre o tribunal - porque nestes casos, são inimputáveis a padecer de uma medida de segurança* em regime de internamento prisional - a saúde e em muitos casos a segurança social. Talvez pela falha destes três organismos não se interligarem para soluções, os casos de sucesso sejam menos que os que possivelmente poderiam ser.

Ouvir coisas como "tenho medo de mim mesmo" é aquele murro no estômago de alguém ter a consciência dentro da sua própria insanidade do que padecem. Sabem que medicados estão bem, mas é apenas e só a medicação que controla o individuo porque continuam a ser pessoas que, caso não tomem a medicação podem reincidir e voltarem a cometer os erros que cometeram antes, matar, violar...

Alguns estão lá há mais de vinte anos e têm a consciência que podem não voltar a sair de lá, mas têm também a consciência que cá fora não têm nada à espera. Outros continuam a viver na esperança de não serem esquecidos por aqueles que na verdade já nem se interessam se existem.

Há uma quinta-feira por mês que uma voluntária, vai buscar aqueles que principalmente não têm visitas, não têm ninguém cá fora e vai dar uma volta com eles, têm dez horas "livres". É completamente frustrante ver o brilho no olho de quem vê e sente o ar cá fora. E falam sobre isso, ainda que retraídos, com muitos "ses" por detrás das suas conversas e com muitas emoções lá dentro.

"As lágrimas que não se choram enferrujam o coração" - disse a voluntária a um dos que levou. Fazendo deles pessoas de sentimentos e emoções retraídas em corpos presos a doenças mentais, atrasos mentais, bipolares, esquizofrenias...

Não deixem de ver a reportagem que está dividida em duas partes. A primeira parte deu no domingo à noite, a segunda na segunda-feira à noite e seguiu-se ontem na Tvi24 uma análise a toda esta reportagem, entre a jornalista Ana Leal, a psiquiatra forense Sofia Brissos a qual não deixa de fazer denotar a sua esperança sempre em que estas pessoas sejam aceites na sociedade e possam voltar a ela, que não tenham a ideia pré-concebida de que ao irem ali parar não saiam mais dali. E a Directora Adjunta da prisão, Dra Otília Barbosa, a qual adorei ouvir, que cuidadosamente explicou dúvidas e que com certeza teria muito a contar desta tão extensa experiência com casos tão delicados, tão tabus da sociedade e tão "inaceitáveis" da mesma.

Tirem as vossas próprias conclusões. O que me surpreende é a capacidade que têm de dentro da sua própria loucura reconhecerem-na.

para quem não viu, obrigatório ver:

1ª parte aqui

2ª parte aqui

Quem viu, qual a ideia com que ficaram? olham para estas pessoas cm um olhar diferente do que olhavam antes da entrevista, ou apenas querem olhar mas na prática continuam a achar que estas pessoas devem mesmo é manterem-se afastadas da sociedade (porque acho que esta é a ideia comum dos casos) para não serem um perigo para os outros e para elas próprias?

A meu ver, o olhar sobre estes casos, depois de ver a entrevista é diferente.

Vejam a história do Vicente (o "homem invisível"), há mais de trinta anos internado e quando saiu quis voltar para a clínica porque ele próprio teve a noção que não sobrevivia cá fora e nem tinha lugar na sociedade...

Outra observação importante: nós não temos nenhum criminoso a cumprir sequer 25 anos de prisão que é a pena máxima em Portugal, mas temos ali pessoas que já ultrapassaram esse tempo cumprindo medida de segurança que são prorrogadas a cada avaliação do doente.

 

* "é a medida que o tribunal aplica, a estas pessoas que absolveu porque considerou inimputáveis e portanto sujeitou a uma medida de segurança e tratamento por considerar que existia o perigo de voltarem a praticar factos identicos aos que estiveram em causa naquele julgamento" - Dra Otília Barbosa

 

30
Abr14

"Somos todos macacos" #somostodosfarinhadomesmosaco

Maria

Desse movimento dos #somostodosmacacos que já toda a gente viu tenho uma coisa a dizer. Sou uma macaca, o tanas e nem gosto de bananas. O gesto que o Daniel Alves fez, a maneira como reagiu à atitude pouco humana de um ser parvo que lhe atirou uma banana em pleno jogo foi surpreendente e conseguiu sair ainda mais por cima de um infeliz acto de estupidez. E a coisa podia ter ficado por ali. Foi uma boa resposta, à altura. Eu aplaudo-o de pé. Mas o mundo está mais à frente, as redes sociais são potenciadores fósforos sempre em busca de um quentinho para propagar. O Neymar abriu as portas postando uma fotografia com a banana e a campanha está a correr mundo. Eu sou por essa campanha, não necessariamente pela parte da banana ou do supostamente sermos todos macacos. Não só sou contra esse acto de atirarem coisas para dentro do campo, como contra os cânticos racistas nas bancadas. Mas, infelizmente, quantas atitudes irracionais já não assistiram nas bancadas de um campo de futebol? Tenho em mim que até o infeliz que atirou a banana ao Daniel já tenha postado a sua fotografia com a fruta de sorriso nos lábios com a legenda “Diga Não ao Racismo”. O mundo é isto, o mundo do racismo/preconceito é isto. Tem-se actos racistas mesmo quando acabamos de dizer por palavras que não o somos.

Posto isto. Sou toda eu contra o Racismo, contra as diferenças, contra o preconceito. Nós não somos todos macacos, os macacos são os macacos e nós somos os humanos, todos somos humanos.

Todos somos tão diferentes e todos somos tão iguais. A diferença está apenas naquele milímetro de pele que te cobre o corpo. As outras diferenças criam-se aos teus olhos, na tua mentalidade, na tua cabeça e no teu coração. #somostodosfarinhadomesmosaco. É aprender de uma vez por todas. Isso sim.

26
Fev14

Um mundo tão cheio de moralismos e com tanta falta de moral.

Maria

A Rita Pereira está a ser enxovalhada em praça pública aka redes sociais devido à sua última produção fotográfica para a Micaela Oliveira em terras de Moçambique. Sim, enquanto há as fotos nas savanas e perto dos animais há também fotos junto do povo moçambicano e de toda aquela pobreza que todos conhecemos. Há uma diferença entre as pessoas que xingam a Rita pela falta de respeito perante uma produção caríssima e um povo pobre e aquelas que insultam porque sim mas eram incapazes de dar as mãos, abraçar ou deitar com uma pessoa de outra cor, para já não falar pobre. Just because you know ninguém é racista até prova em contrário e se fossemos a comprovar teríamos muito a dizer com toda a certeza.

Não estou aqui com falsos moralismos, não gosto é certo, de algumas fotografias por evidenciarem tanto a desigualdade pela falta de noção da grande diferença que existe naqueles dois mundos. Mas nós olhamos para eles e notamos miséria. Eles ao olharem para a Rita não fazem a diferença se ela usa um vestido que custa 20€ ou 1000€. Não fazem a diferença do que é uma pulseira de bijuteria ou uma pulseira de marca xpto. Não fazem a diferença se ela calça umas sandálias Seaside ou umas Jimmy Choo. Não fazem a diferença se os brincos são parfois ou uns Bulgari. Aquela criança no colo da Rita não chora porque é pobre e vive na miséria, chora como todas as crianças choram e com certeza também não é a fazer birra porque naquele dia quer pizza ut e não Mac, ou porque não quer o peluche vermelho  mas o branco da Chicco. Aquelas crianças de sorriso no rosto, que cantam e dançam quando bem lhes apetece não o fazem pelos bens que têm mas se fossem a chorar pela miséria que vivem já tinham morrido todas.

Mas que dizer de quem vai trabalhar para estes países a ganhar balúrdios juntamente com os de lá a ganharem uma miséria? Que dizer de quem lá vai passar férias mas não sai do resort porque é muita pobreza? Que dizer de quem trabalha nestes países e tem empregada doméstica a quem dá o mesmo que dá por cá a um arrumador de carros? Que dizer de quem vai a estes países e é incapaz de se chegar a esta gente? Que dizer de quem sempre se queixa e vai a um pais destes e dá de caras com um sorriso de uma criança com a bacia às costas, ou com um pedaço de um urso de peluche na mão?

Não estou a criticar quem critica. Eu própria acho muito boa a produção na savana e tenho um pé atrás com a produção no povo (mas não vou enxovalhar a moça a dizer que ela não vale um chaveto, que é má pessoa, que não tem noção das diferenças ou que é isto ou aquilo). Mas também sei que no meio de tanta crítica negativa existe muito telhado de vidro com vontade de apedrejar os outros.

26
Fev13

Tabu e preconceito

Maria

Nos dias de hoje ainda se vive numa sociedade repleta de preconceitos e tabus. Mas ninguém gosta de estar conectado com isso. Ainda em pleno 2013 é tabu falar de sexo, é tabu dizer o que se sente, é tabu um dia acordar e só porque sim dizer aos que se gostam um simples “gosto de ti”. E uma pessoa diz ao companheiro/a, namorado/a, homem/mulher, mas a um pai ou a uma mãe, a um irmão, a um familiar ou mesmo a um amigo, quantas não são as vezes que ficam por dizer? E escrever uma mensagem não custa, mas tete-à-tete com a pessoa não são raras as vezes que o fazem? Isso é tabu, as pessoas têm medo de dizer o que sentem o que lhes vai na alma. As pessoas retraem-se quando é para demonstrar os sentimentos a pessoas que não sejam as que partilham a cama. As pessoas acanham-se. E as pessoas acabam por se conformarem por não o ouvir. As raças ainda trazem muito preconceito, as diferenças na cor, as religiões… as pessoas não admitem que são preconceituosas mas a um preto e uma branca ou vice-versa, torcem o nariz, o chegar a casa e dizer que o namorado é de outra religião Oh filha foge. Mas no entanto não se pega na mão a dizer gosto de ti, não se olha nos olhos e diz-se amo-te de coração. Falta-nos um bocadinho (grande) para sermos uma sociedade liberta de tabus e preconceitos, de moralidades escondidas em mentes retrógradas. Falta-nos um bocadinho (grande) para sermos uma sociedade de palavras para com os que nos são próximos e para acabar com a frase feita, “vale mais um gesto que mil palavras”. A verdade é que por vezes vale mesmo mas nada substituiu as palavras e essas são essenciais. Às vezes é mais fácil dar um abraço que pronunciar o que queremos dizer com esse abraço, mas não deixem as palavras tornarem-se escassas nas relações. Elas fazem falta. Também elas são necessárias.

27
Set10

Constatação *30* Do sexo.

Maria

Que o sexo não é tudo numa relação, toda a gente sabe, mas que é um complemento essencial toda a gente (deveria) concorda(r). E há por aí muita falta dele nas relações devido à falta de diálogo. Em contra-partida há um aumento das "one night stand" devido ao facto de não quererem diálogos.

Nos dias de hoje, ainda não consigo entender o não à vontade que se está em relação a este assunto e como há casais que mantêm uma relação, com tantos tabus.

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