O meu sonho de ser jogadora de futebol foi-se. Faz quinze anos. Faz quinze anos que entrei numa sala de operações e adeus mundo do futebol. Eh pá, quinze. Parece que foi ontem, é que a paixão por futebol continua bem aqui.
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O meu sonho de ser jogadora de futebol foi-se. Faz quinze anos. Faz quinze anos que entrei numa sala de operações e adeus mundo do futebol. Eh pá, quinze. Parece que foi ontem, é que a paixão por futebol continua bem aqui.
Existem derrotas e ninguém escapa delas. Por isso é melhor perder alguns combates na luta pelos nossos sonhos, que ser derrotado sem sequer saber por que estamos lutando!
Em sono profundo abalroa-te a luz daquela pessoa na tua direcção. Vês nitidamente o espaço e até sentes o cheiro daquelas flores sobre a mesa ao fundo. Sentes-te balançar e sorris para o sorriso que se aproxima. Tentas parar mas não chegas com o pé ao chão devido ao corpo meio deitado sobre aquele baloiço branco. E ele abeira-se e dá-te o beijo furacão que te quebra o iceberg. E de olhos fechados sentes o rosto colado ao teu e aquele corpo que delicadamente se estende sobre ti. E sentes os teus lábios dizerem o que o teu coração aos pulos tenta expressar. Ouves o barulho das folhas que se agitam ao sabor do vento e focas o verde da natureza que te envolve. Os raios de sol são poucos mas o calor sente-se, talvez não do tempo. Envolveste naquele tecido capaz de suportar dois corpos que se desejam e o baloiçar já não te incomoda. Fixas aquele olhar como tantas vezes o fizeste e deixas que as coisas aconteçam. Entregaste ao amor e sentes em cada entranha da tua pele o oxigénio que o teu coração almeja. Apanhas o cabelo e acomodas o seu rosto em teu peito. De repente o oscilar é mais forte. Tentas chegar ao chão. Precipitas-te e abres os olhos. Trazes uma respiração ofegante, um suor assustador e notas que os sonhos são do tamanho do teu desejo. Voltas a encostar-te sobre a almofada fria, aconchegaste e fechas os olhos mas não volta. O sonho foi-se no momento em que a queda para a realidade foi mais forte.
[ ♥ ]
De sábado para domingo sonhei que estava a chegar a casa com os meus pais no carro deles e pedi que me deixassem no café. O que aconteceu e logo a seguir a me terem deixado, ao entrarem para a minha rua vem um carro de um bar dali e abalroou o carro do meus pais. E o sonho se ficou por aí ou não são sei mas que me lembre de mais alguma coisa não. Ontem depois do dia em família que foi, de regresso à terrinha e ao chegar a casa no meu carro com os meus pais comigo, parei em frente ao café onde costumo ir, e pedi ao meu pai que me levasse o carro, pois eu ficava ali com os meus amigos e tinha boleia depois. Não, não mais me lembrei do sonho que tinha tido. O espanto quando chego a casa e eles ainda acordados, o meu pai disse: “Sabes que ia tendo um acidente com o teu carro? Mal te deixamos e meti-me à estrada no cruzamento vem um carro sem dar pisca e sem abrandar vira para cima, olha se eu não fizesse uma travagem daquelas tínhamos batido!”
Pois…
Até à data ainda não o sou, não tive essa felicidade. Eu gostava de ter sido mãe já há uns anos, pela parte de adorar as crianças, no entanto não é assim e apenas por desejo que se o é, e todos os outros pontos relevantes para a questão não estiveram até à data à altura de. Mas avante. Eu sempre disse que adorava ser mãe. E ser tia é o mais próximo que me faz estar disso. Olhar o pequeno príncipe, tê-lo em meus braços e na minha vida é um amor incondicional que nada abala. E agora com cinco anos tenho umas saudades enormes de o ter assim bebe, frágil e indefeso no meu peito só para me sentir a sua protecção. É um amor que ultrapassa a barreira do coração e todas aquelas ramificações que fazem de um amor às vezes o que não é. E eu sempre serei para ele a tia e ele será para mim sempre o filho de coração. E só Deus sabe o que me custa esta distância que me/nos tira tanto do tanto que este amor dá. Depois tenho as minhas amigas que estão na fase do procriar, e que me dão os outros bebés sobrinhos/as de coração, porque o sangue permite barreiras mas o coração não. E esta minha pequena “sobrinha” que nasceu à poucos dias (7), traz-me a lembrança da saudade que tenho de encostar em meu peito um ser frágil, delicado, puro e repleto de paz. Cada minuto partilhado com estes seres é um tempo que passa enriquecido, soberbo de felicidade. Eu sempre disse que adorava ser mãe e não sendo de filhos meus, poder transmitir o amor que lhes tenho aos que me são próximos abraça-me o coração. E não pensem que gosto de os ajudar cuidando-lhes dos filhos, eles é que me ajudam a mim, muito...
Depois do dia de ontem em que tudo o que entrou no meu estômago saiu incluindo chá, hoje a mami resolveu que eu tinha que beber chá de Cidreira que era melhor. Eu fui na cantiga e provei. Acontece que consegui adormecer depois e qual não foi o meu espanto que consegui sonhar e lembrar-me do sonho (coisa rara comigo). Sonhei que estava sentada na minha sala a jantar, pasmem-se, com o Diogo Morgado! Só pode ser efeito do chá!
Porque partilhar não custa, porque os sonhos têm a dimensão que lhe quisermos dar, hoje pelo do Ariel, amanhã pelo nosso!
:')
Cada vez mais penso que os sonhos são fruto de um misto do que pensaste durante o dia, do que desejas, do que ocupa o teu subconsciente. Durante imenso tempo não me lembrava de todo e qualquer sonho que, quem sabe, eu tinha. Nada, nada mesmo. Ultimamente o caso mudou de figura. Têm sido demasiado reais. Deixaste de ocupar a minha vida para passares a ocupar os meus sonhos enquanto tento descansar e não só não consigo, como me revolta estares desse lado agora com toda a intensidade que estiveste deste!
Quando acabo por conseguir fechar os olhos e dormir (ultimamente coisa extremamente difícil) entro noutro mundo. Um Mundo em que, se há sonhos eles não são lembrados, mas onde imagino o que gostava de ter sonhado…
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