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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

24
Out24

Coisas que aprendi sendo solteira aos 40

Maria

Na verdade tu não teres ninguém ao teu lado como companhia amorosa no teu dia a dia faz-te conhecer(-te) muito mais e aprendemos a desimerdar-nos sozinhos. O facto de estares há mais tempo sozinha também te cria traços, rotinas e hábitos só teus os quais não é tão fácil vir alguém e mudar isso. Tens que ter muito amor próprio e estar bem resolvida com o mundo à volta e contigo mesma. Com o tempo e a idade apercebes-te cada vez mais que "isto" está feito para que não caminhes sozinha/o e o importante que é teres "os teus" como um núcleo bem próximo.

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- A vida está feita para tu teres alguém na vida.

- as pessoas vão continuar sempre a perguntar se tens alguém, se casas, se vais ter filhos ;

- tens menos paciência para aturar as maluquices dos outros;

- as pessoas dizem-te coisas que não estando na mesma situação não imaginam como te fazem sentir;

- querem saber assim que sais com alguém mas ninguém te pergunta como estás quando não sais;

- a uns dás vontade a outros medo. É mais difícil encontrar quem queira quebrar essa coisa de estares bem resolvida na vida sozinha;

- fazem mais juízos de valor sobre a tua vida;

- tu até podes não estar com a corda atravessada ao pescoço quanto ao orçamento mensal no entanto estás para lá de pobre se quiseres comprar casa sozinha/o. Não dá.

- as pessoas são preconceituosas no estar solteira/o aos quarenta sendo homem ou mulher;

- "assim é que estás bem" a frase que mais ouço, principalmente de quem está em relações e isso diz muito, tanto das pessoas como das relações.

 

Podem sempre acompanhar todas as novidades pelo Facebook. Ou pelo Instagram - @sorrisoincognito 》

▪Texto em destaque na página do @SAPO

29
Mar19

Porque estar sozinho também tem esse lado

Maria

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É claro que, se eu estou sozinha por opção, por força das circunstâncias, por razões que só o coração realmente conhece, é porque gosto de estar sozinha, gosto do meu espaço, não tenho o meu coração ocupado, não quero alguém comigo só porque sim, só porque ali há um lugar para ocupar. Só para não sentir o "estigma" de estar sozinha. Não. Não quero isso. Depois da minha última relação quis um espaço. Porque uma pessoa acaba mas nem sempre acaba o amor, pode acabar a relação, a união mas o amor não acaba só porque se termina. No meu caso terminou apenas a relação o amor ficou e precisou de tempo para deixar de ter vida. As desilusões ajudam. Diz-se que o melhor “antibiótico” é outro amor, tentei, no meu caso não foi. O melhor mesmo foi ficar sozinha, divertir-me e aproveitar…
O gostar de mim é ter um passo mais fácil no caminho. Acredito naquilo que sou. Nos desastres que tive, nas opções que podem não ter sido as melhores, nas falhas, nos erros que se cometem. Mas que nunca haja o erro de estar com alguém só porque não se quer estar sozinha. Precisamos que esteja ao nosso lado alguém que acrescenta e não que seja só alguém para estar ali. Não chega. Nem é justo.
Depois há também aqueles dias em que estar sozinha não chega, falta ali quelque chose. Aqueles dias em que apetece ter alguém à espera. Aqueles dias em que apetece um abraço intenso, em que apetece ter uma mão na nossa e um coração partilhado. Aqueles dias em que apetece ter conversas de almofada (por sms não conta). Em que apetece alguém com quem desabafar e que nos ajude com os nossos medos. Alguém que nos faça sempre sorrir mais. Que nos divirta e que nos ajude a ser um ser ainda melhor.
E que não me venham dizer que quem está sozinha não sente. Ah e tal e coisa não sinto falta de nada… Ah e tal e coisa nem me lembra de semelhante… 
Porque eu não acredito.
14
Mar19

Os solteiros têm que estar mais disponíveis?

Maria

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Cada vez acho que sou mais pão pão queijo queijo. Dou com a mesma moeda. Interesso só por quem se interessa. Fecho-me e quero que o mundo de quem não se interessa exploda se não se preocupam se o meu está com fumo.

Sempre achei que fui muito Amiga. Muito prestável. Muito estar lá sempre. Muito poço para afogar mágoas. Sempre fui muito ombro. 

Não deixei de ser. Mas deixei de dizer que estou cá (até precisarem mesmo e eu sei que vou lá estar no que puder mas pronto).

Pelo menos para quem se afastou e vem só de vez em quando.

Perdi a paciência. O interesse. O querer que isso me acrescente quando à partida tem um destino traçado infeliz.

Deixei de querer estar lá sempre. Deixei de ter que ser eu a dizer alguma coisa. Deixei de ter que ligar para saber se está tudo bem e se lembrarem que eu existo. Deixo cada vez mais esta preocupação nos outros.

Deixar de estar disponível só para as festas. Só para as jantaradas.

Deixar de querer estar lá só quando tudo é bonito e coisa e tal, mesmo que isso me tenha valido afastar de algumas pessoas e ficar com poucos "perto".

Tudo começou quando ouvi "tu estás solteira, é mais fácil, aparece".

Isso nunca é um convite, é um passar de testemunho para que sejas tu a fazer-te à vidinha. Para que sejas tu a aparecer para todo o sempre. Para que tu te tenhas que deslocar aqui e ali para ver para falar.

Do género, Tu que estás solteira, combina as coisas e aparece. Eu morri para a vida,  só que não. WTF?!

Porque de tudo o resto continua-se a fazer. Mas a solteira é que tem que aparecer. Poupem-me. Se eu só por ser solteira tenho tempo para ir a casa das outras pessoas, a minha casa também pode ser visitada. Ou um qualquer café ou um qualquer restaurante. O meu número também é contactável, não tem a opção só de ligar ou só de enviar mensagens.

Não é por eu ser solteira que estou mais disponível. A disponibilidade não tem nada a ver com o se usas aliança no dedo ou não. Mas tem a ver com a tua predisposição para algo.

"ah nunca mais apareceste lá em casa!!" yap e as pessoas não saem? ah nunca mais me ligaste e eu olha, pasma-te solteira mas com o mesmo número. Perdi um pouco a paciência para desculpas mal amanhadas.

Cansei de ter que ser eu a perguntar se está tudo bem. Como as coisas rolam. Se o casamento vai bem. Se o trabalho dá para sobreviver. Mimimi e o diabo a quatro.

Por ser solteira, basta eu aparecer? Não precisam de se interessar por mais nada?

Cansei. Oh pá deslarguem-me.

Retribuo na mesma moeda. Nós solteiros não temos que estar mais disponíveis. Há dias que estamos demasiado ocupados assim como os que não são solteiros dias têm que estão mais disponíveis. 

As pessoas têm que parar de olhar tanto para o seu umbigo e não fazer dos outros disponíveis.

Ah tu tens tempo!

Todos temos. Quando estamos disponíveis. Uns para os outros. Todos temos tempo.

PS.: Vi a imagem no perfil do Homem sem Blogue ontem quando estava a escrever o texto e ao partilha-la pensei "olha, na mouche!".

22
Nov18

A dois meses dos 30 e tal...

Maria

Assim como foi quase inevitável não pensar " É pá estou quase nos 30", agora quatro anos depois é também quase inevitável não pensar estou quase nos trinta e cinco. t r i n t a e c i n c o! Continuo a não estar triste com isso. Nada disso. Mas é algo incontornável e por isso pensa-se.

Eu gosto de fazer anos. Gosto de comemorar o meu aniversário. Aquele ano que a vida me dá é uma nova oportunidade, é uma bênção.

Continua a ser inevitável não pensar nas coisas se elas tivessem sido diferentes. Eu não sou de me arrepender mas tenho consciência que alterei muitos planos que tracei inconscientemente quando nada o fazia prever. Daí a ser inevitável pensar se as escolhas tivessem sido outras. Será que estava mais feliz? Ou não? Será que ainda aqui morava ou teria mudado de terrinha, de país quem sabe? Será que o meu trabalho era o mesmo ou que estava desempregada como infelizmente tantos? Será que tinha filhos? Será que já estava divorciada? É inevitável não me lembrar de conversas de há anos atrás em que imaginávamos um futuro, em que os 30 estavam lá longe (muito longe, fará os 34 e os 35!), lá na idade adulta, de responsabilidades, de outras vidas, de famílias, de caminhos traçados, de quase acabadinhos de todo(ahah).

Era e é. Acima dos trinta já foste.

Mas depois chegamos cá. Chegam os trinta. Os trinte e um e mais... e a coisa não é bem assim. Eu pelo menos não a sinto.

Não me venham com tretas, dizer que tenho 29 anos não é a mesma coisa que dizer que tenho 30. O Karma é bem diferente. Não digo que seja pior ou melhor, diferente apenas.

E eu rio-me imenso com as observações feitas há uns anos atrás. Aquela ingenuidade de pensar que a norma será dentro daquele "espaço" dado pela vida. Pelo futuro mais ou menos alinhavado - ainda bem - a rascunho.

Agora que os 30 passaram. Chegando aos trinta e tal não sinto aquele peso da fase, até porque me sinto bem conforme estou. Agora a dois meses dos trinta e tal... é pá dá saudade de muita coisa que ficou para trás ao mesmo tempo que tantas outras parece que pertencem a um passado longínquo. Agora a dois meses dos 30 e tal há objectivos que não vou cumprir que gostava de ter feito e outros há que cumpri que não idealizei. Tenho a noção que depois dos 18 isto passou mesmo a correr. Mesmo. Não encontrei o príncipe encantado, não construi a minha própria família, ainda não fui mãe. Não estou monetariamente estável,  não entrei numa igreja vestida de branco e saí de aliança na mão. Há coisas que nunca sonhei e me passam ao lado, logo não me fazem falta mas outras há que a dois meses dos trinta e cinco me fazem falta. Aos quase trinta e cinco noto mais a idade que os que amo têm, inevitavelmente mais velhos e isso sim, começa a ganhar imenso peso. Mas a vida é isto. Não me sinto pior que os vintes, pelo contrário. É certo, não tenho o mesmo corpo, tenho muito mais rugas, flacidez, marcas, celulite. Tenho mais uns dez quilos que quando cheguei aos trinta. Sou muito mais #MariaTexuga. Mas estou muito mais bem resolvida. Confiante e segura. Sorrio imenso. Estou serena. Continuo a gostar mais de me ver com a pele morena que com esta cor lula deslavada, mas isso já acontecia nos vinte! E sou uma apaixonada pela vida. E o melhor de ter esta capacidade de me rir de mim própria é lembrar-me vezes sem conta de conversas, expressões, de ideias, ideais, de quando andava bem longe dos trinta's e saber que agora que aqui estou tudo é tão diferente. Tudo é tão sentido de maneira diferente e que independentemente de tudo, não há um peso. Aos trinta e tal mudam os anos a mais. E há sim, a essência da idade e a experiência. 

Digo eu, solteiríssima e que muitas vezes só observo mentes pequeninas de amendoim ao me olharem de cima a baixo fazendo teias de enredos naquelas cabeças sobre o (ainda) estar solteira.

  Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

 

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14
Fev16

O Amor é um lugar estranho.

Maria

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Eu quero falar de Amor.

Não deste estampado em boxers aos corações e em lingeries sexys. Não deste em jantares certinhos perdidos no meio de tantos outros igualmente programados. Não deste que é muito hoje. Tudo hoje e pouco amanhã. Não.

Quero falar de Amor mas deste que nos abalroou algures por aí. Que nos tirou os sentidos dando um sentido. Deste que nos corre nas veias e faz o coração palpitar a cada segundo. Quero falar de Amor. Deste que nos transborda a alma. Que nos rouba o corpo. Deste que nos faz sentir como se tudo fosse a primeira vez. Mágico. Surpreendente. Falar de Amor… deste que nos faz ser mais, que nos soma, que nos acrescenta. Deste que nos faz ganhar um brilhozinho nos olhos, uma cor no rosto e um aperto no peito. Deste que negamos mas que sentimos. Deste que nos leva para a frente como se deixássemos de conseguir guiar os nossos próprios passos. Queria tanto falar de Amor. Deste que nos consome as horas e nos faz perder no tempo. Deste que faz com que não tenhamos idade para as loucuras por amor. Deste que nos faz sorrir dia sim, dia sim. Deste que nos faz querer ter força para ultrapassar tudo. Quero falar de Amor... Deste que primeiro negamos, fingimos não sentir e depois admitimos que nem queremos acreditar mas está lá. Deste de pôr a mão no rosto e ficar a ouvir embevecida quem amamos. Deste que nos faz ficar com um sorriso parvo que todos notam menos nós. Queria tanto falar de Amor. Deste de um Eu e um Tu e um Nós. Deste de palavras partilhadas. Deste que nos faz querer sair por aí de mão dada e de olhares cúmplices. De carinhos tão nossos e de lamechices que jurávamos não ter.

Deste Amor que nos faz aprender todos os dias como a vida é - também - isto!

Mesmo que ao nosso lado não esteja um amor, podemos falar de Amor?

[ ♥ ]

Partilhado em primeira mão no Ansiedades.

07
Jan15

Aos quase 31.

Maria

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Nunca fui muito de pensar é pá tenho 30 anos. Este ano está a passar a correr e parece que ainda há pouco escrevi os posts “aos quase 30”. Voou. Agora é aos quase 31. Olhando para trás, não notei assim grande diferença entre os 29 e os 30. Continuo a não me sentir trintona. E como gostam de evidenciar isso! “Oh trintona”; “já tens trinta começa a apertar não é?”; “Trintona e filhos?”; “E casar”; espera lá “e namorado?”. As pessoas são mesmo chatinhas e até aquela tia que liga pouco depois da meia noite para desejar "bom ano e um gajo". Sério. Fora cenas destas… não me lembro, ou então esqueço-me muito rapidamente que as coisas estão neste patamar. Numa altura em que os planos deveriam ser outros, em que os hábitos deveriam ser outros, em que nada está muito bem definido, a não ser que quero é estar bem.

Dizia que aos 30 cortava o cabelo curtinho lembram-se? Não o fiz apesar de se quiser ainda ir a tempo. Mas não me parece. Continuo sem filhos. Sem uma casa própria. Sem aliança de casada no dedo e sem regras do que tenho que seguir. Mas penso, porque continua a ser inevitável não pensar nas coisas se tivessem sido diferentes.

Um dia destes fui jantar com a minha melhor amiga do tempo de escola. Temos vidas profissionais completamente diferentes. Infelizmente afastadas pela distância física mas apenas nisso. No entanto no que toca a namorados/maridos e filhos estamos quites. Falamos imensas vezes sobre isso, continuamos a partilhar as nossas aventuras, as nossas duvidas, os nossos desejos, os sonhos e os nossos medos. Temos a mesma idade, julgo-nos tão parecidas em muita coisa, principalmente em aproveitar a vida como podemos. No restaurante e porque já de vez em quando dá-nos na gana e vamos de cabeça fomos jantar o que nos apeteceu e naquele dia queríamos marisco. Jantamos muitíssimo bem, de entradas um polvo com pimenta doce que estava óptimo e depois um arroz de marisco que estava divinal. A acompanhar o belo do tinto maduro que não dispensamos. Estávamos bem, a rir da vida, a cuscar, a contar novidades, a rir do que é lamentável, a gozar com os desastres amorosos, a pôr a conversa em dia. Reparamos que numa outra mesa ao lado estava um colega nosso do tempo de escola. Demasiado ao lado para ele não nos ver, mas isso já são outros quinhentos. Estava acompanhado da mulher presumo e com uma miúda e outro homem. Cabisbaixo, como se não nos quisesse olhar. Comiam francesinha e estava uma garrafa de agua na mesa. Não quisemos fazer comparações, mas quando eu e a minha amiga olhamos começamos a rir, porque há ali uma diferença visível. A vida de solteira não é como a de casada, não venham com tretas, mas longe de mim querer dizer o que a de solteira é melhor. Ambas trazem-nos coisas diferentes que nem sempre dão para conjugar. Tem que se abdicar. Apesar de que acho canalha quando estão sozinhos conhecerem as pessoas e depois acompanhados encolhem-se todos.

Isto para dizer que, apesar de aos quase 31 terem ficado objectivos para trás, ou melhor, de lado, mas que continuam a ser objectivos de concretização pessoal para “amanhã”. Apesar de aos quase 31 me faltar ainda muita coisa… sinto-me bem comigo própria. Com o que tenho. Dou valor ao que consegui. Ao que andei. Ao que já vivi. Aos quase 31 penso que a vida está assim pelas minhas escolhas outrora mais ou menos felizes. Mas foram as minhas escolhas. Dentro de possibilidades que tive, de oportunidades que agarrei e outras tantas que desperdicei. E dentro de limites que me impuseram. Hoje continuo com muita liberdade e a ser feliz assim. Aos quase 31 há tanta coisa que me lembro. Tanta coisa boa, tanta coisa má. Tantas pessoas, lugares, momentos. Tanta saudade de quem já cá não está e de quem está longe. É pá são quase 31. E não é mau. É o amadurecer. O envelhecer. De mim e dos outros. Aos meus olhos e dos meus.

11
Fev11

Dia dos Namorados!

Maria

Hoje a Rádio Comercial disse que era dia de  "sentir-se Feliz por ser Solteiro/a" querendo com isso dizer, que  não tenham namorado/a para celebrar o dia 14 e não estão propriamente tristes por isso. Eu não estou. Não vou celebrar nada, porque não tenho o que celebrar e é na minha opinião só mais um dia banalizado, mas que não contribuiu para a minha tristeza nem alegria. E vocês? Manifestam-se solteiros com orgulho só porque sim ou isso marca-vos pela negativa?

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