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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

04
Mar24

Cinco a zero.

Maria

Vamos lá ver, ser sinceros e respeitar todos os gostos.

FC Porto-Benfica © 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

[Imagem: FC Porto-Benfica © 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.]

Eu ando descrente deste meu Porto, assim como já o disse, é o que é. Mas eu sabia que, além de matematicamente não haver outra possibilidade, ontem o meu Porto ia jogar só para a vitória. Não havia outra hipótese. Confiei nisso. Ainda que descrente deste Porto que tem falhado muito, que na finalização tem lacunas impróprias para quem quer ganhar jogos. Mas eu sabia que ontem nós deixaríamos lá os pulmões que fosse. O fôlego a mística a garra e o foco. O nosso maior rival, um clássico no dragão da-nos rastilho. Não ficamos pequeninos. Nós queremos ainda mais mostrar de que somos feitos. É coração. 

E acredito que o nosso rival viesse muito mais motivado. Estão à frente. Estão com a estrelinha da sorte com poucos pontos perdidos e para eles um dragão de rastos era para vir chegar e ganhar. Só que não. De todo.

O Porto deu cinco a zero. A um Benfica que não meteu medo. Nem "bufou" para isso. Não lhes vi força, nem foco. Não vi que queriam tanto quanto nós ganhar. Não lhes vi a equipa nem as individualidades de qualidade certa. E o miúdo, Neves, tem mais qualidade que os colegas. Mas faltou-lhes acreditar tanto como nós. E treinador. Porque convenhamos atacam tanto e tanto o Sérgio, mas ele faz magia com o que tem disponível e o Schmidt só estraga, parece-me.

O Porto foi bom. Jogou bem. Teve atitude. Confiança e carácter. Teve cabeça e coração sintonizados. Teve liderança e calma na ânsia de vencer. Teve o que tinha que ter. Foram 5x0 numa das piores fases do Porto que fizeram deste clássico mais um para a história.

Força meu Porto! 

F.C.Porto - 5 x 0 - Benfica

▪Texto em destaque na página do @SAPO

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20
Fev24

"Berlim"

Maria

Berlim, sim esse mesmo Berlim da Casa de Papel, noutros tempos juntou-se a um bando em Paris para fazer um roubo épico com um plano bem arrojado como só ele nos mostra: roubar 44 milhões de euros em jóias numa noite. 

 

É todo um plano delineado ao mais pequeno pormenor. Com o bando escolhido a dedo para o ajudar sem qualquer tipo de falha no que planeou para ninguém correr riscos. Pelo menos essa é a regra e a intenção...

Ele planeia tudo, mas assim que o plano começa e ele espia a pessoa que tem a segurança das jóias, ele começa a apaixonar-se pela sua esposa. Rapidamente se percebe que vai complicar todo o plano. Começando por ele mesmo mas não só.

É uma série que cativa a nossa atenção pelo toque de romantismo e emoção em cada fase da acção do plano. Não só Berlim nos traz a sua personagem incomparável, de altivez e humor característico como charme e romântico mas todo o bando tem personagens bem marcantes.

Quase toda a série é passada em Paris o que dá ainda mais aquele toque romântico e misterioso.

Gostei muito e já anseio pela segunda temporada que já foi anunciada ontem.

 

Já viram a série? Qual a vossa opinião, gostaram ou ficaram curiosos?

▪Texto em destaque na página do @SAPO

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14
Nov23

Oh Meu PORTO

Maria

Estou só triste.

Pelo meu clube.

O dia de ontem marca um ponto negativo na vida do meu clube do coração e deveria ser um ponto de partida para todos os adeptos do grande clube que é o nosso FCP. Sócios e não sócios. Adeptos.

Nunca quero ter o nome do meu clube associado a noticias de - caos - pancadaria - homens - mulheres - sócios - ameaças.

Eu não sou por este ou por aquele. Não estou aqui a dar o meu apoio a A, B ou C que se candidate nas próximas eleições. Sou pela liberdade de expressão e pelo respeito. Isto não é sobre apoiar este presidente ou outro que se candidate. Isto não é sobre o ego inflamado de uns ou de outros. Não é sobre quem bate mais palmas, quem sente mais no coração ou quem vai mais vezes ao estádio.

Mas é sobre quem não respeita o clube. Nunca vou compactuar com actos de violência no meu clube venham eles de quem venham. De onde venham. Quem seja o foco. É uma vergonha, é triste, desaponta ou deveria desapontar cada um que tem voz e que ama o FCP como seu clube.

Eu não sou Pinto da Costa. Eu não sou André Vilas Boas. Eu não sou Pedroto. Não sou Mourinho. Não sou Reinaldo Teles. Não sou Jorge Costa. Nem Vitor Baía. Nem Octávio. Não sou Conceição. Não sou Madureira. Eu sou FCP. Sou todos eles e outros quando eles são e honram o Porto.

Agradeço sempre a quem de direito o que faz de bem pelo clube. A quem o dignifica. A quem o SENTE. E quem o sente não pode concordar com o que aconteceu ontem.

Cada um de nós, portistas tem que ter voz no clube. Sem medos, sem apertos, sem olhares por cima do ombro, sem ameaças. Sem se sentir desconfortável a SER PORTO. Dentro do clube os adeptos são um só. Somos o 12 da nossa equipa. E só isso. Dentro desse 12 que somos, ninguém é mais do que ninguém, ninguém pode oprimir o outro e o lugar de estar a apoiar o clube não é mais de um do que de outro.

É parar já. É não tirar a toalha ao grande clube que é o FCP. Ele é maior que todos os grandes nomes que o fizeram. Eu agradeço o grande presidente que Pinto da Costa foi e é. Assim como quem ama o clube com toda a  certeza lhe agradece. Mas nos últimos tempos atrairam coisas más para o nosso clube. Isto que aconteceu ontem não é o Porto. Se alguém afecto à instituição concorda com o que aconteceu então não é digno do clube. Seja o presidente, seja o adepto. Seja a direcção, seja quem abriu as portas do pavilhão. Seja da claque ou daqui da aldeia. Seja do porto, de Lisboa, do Dubai ou de outro lugar qualquer.

Fico tão triste por milhares de sócios a uma segunda feira à noite se dirigiram à Assembleia Geral do Clube e serem tratados daquela maneira. Tudo entre adeptos e sócios do mesmo clube. Perante a falta de organização, segurança e palavra de quem de direito de acabar com aquilo sem permanecer de braços cruzados como nos chegam cada vez mais notícias.

Eu já vibrei na bancada junto ao relvado, eu já vibrei na bancada vip, eu já fui feliz a vibrar junto com a claque dos Super Dragões, a cantar aplaudir e a sentir Porto.. Eu sou Porto e serei até fechar os olhos. Mas quero o meu Porto de volta. Quero o orgulho que é fazer parte de um clube que olha o desporto, que honra o emblema que traz ao peito, que olha o que se faz dentro de campo e que respeita cada um, fora dele, seja ele quem for que nasça e cresça dragão!

Nunca o nosso hino fez tanto sentido:

"Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, oh, Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós"

Não deixem sufocar.

Assim como eu não deixarei de amar de alma e coração o [meu] Porto, não o matem.

▪Texto em destaque na página do @SAPO

19
Ago23

Uma semana de Madeira

Maria

Do voltar aos lugares que sempre somos felizes. Eu volto. Eu sou feliz novamente. Eu continuo a acumular histórias felizes.

Cheguei aqui há uma semana e estou só feliz.

Madeira

 

Tenho sempre muitas razões para voltar à Madeira. Assim que me apaixonei por ela já lá vão uns quinze anos. Estou sempre com vontade de lá por o pé mais uma vez. 

Quem me acompanha nas redes sociais, vai vendo as fotografias que publico e que continuo a partilhar, também os stories são o melhor e mais prático a actualizar.

IMG_20230818_000011_000.jpg

Sempre que cá venho a prioridade é estar com os meus. Aproveita-los. É sorrir muito. Desabafar. Ter colo. Aventuras e gargalhadas juntos. Nos entretantos vou a sítios onde gosto de voltar. Vou conhecendo outros. E há sempre sítios que ainda não conheço e que continuam na lista. Adoro ouvir quem diz que foi há Madeira passar o fim-de-semana e conheceu a ilha - sqn. A ilha tem lugares turísticos que todos querem conhecer (há tantos que não conheço). Mas há muitos lugares menos turísticos que são só lindos. E é preciso ter tempo para os aproveitar. Há lugares que merecem que "percas" ali uns minutos a saborear - a vista, a paisagem, a natureza, o mar, o infinito mar, as alturas, as escarpas, as estradas tão únicas... há tanta Madeira para conhecer e viver.

Fiz o teleférico do Monte pela primeira vez. Fui conhecer o Monte Palace e é só lindo. Já fui à Poncha e experimentei novos sabores. Já fui a lugares que não voltava desde os primeiros anos que cá estive. Fui à água e ela está só óptima. Já voltei a andar de barco. Tenho bebido brisa maracujá que é uma coisa! Fui ao Pico do Arieiro assistir ao Nascer do sol, visto que já lá tinha ido ao pôr-do-sol e foi só um momento único. Não podem perder.

20230818_073322.jpg

 

Desta vez trouxe uma amiga comigo que queria muito conhecer isto e acho que está a adorar.

Estou aqui mais uns dias. Depois conto. Aproveitem a vida.

Quem também está por cá? 

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Texto em destaque na página do @SAPO

28
Jul23

"Falso Amor"

Maria

Cinco casais sujeitam-se a testar a fidelidade e a pôr à prova a confiança no seu amor num reality show bem "caliente" com um prémio "apetitoso" em dinheiro no final para o casal que menos errar perante as imagens e desafios que vão vendo dos parceiros no qual a nova tecnologia deepfake ( que usa inteligência artificial) distorce a realidade misturando verdades e mentiras.

 

É uma "série" que não me chamaria a atenção, senão esta tecnologia que cria a partir da imagem real de uma pessoa, imagens com duplos mas com a cara dos protagonistas em cenas tórridas de infidelidade que criam um mexer de emoções inevitáveis e que deixam o outro a pensar se serão ou não verdade. É um jogo de mistura dessa dualidade de querer acreditar que é falso, mas uma parte acreditar que possa ser verdade. Uma montanha-russa emocional portanto.

Não deixa de ser curioso, como nos dias que correm estas tecnologias nos alertam para tantos perigos ao alcance da inteligência artificial, da manipulação de imagens de maneira tão quase real que inevitavelmente provoca nos demais a confusão do que será ou não verdade/real.

Não é de todo um formato que eu goste mas acabei por ver na totalidade por ficar em alguns episódios incrédula quase com a manipulação feita do que na realidade não aconteceu mas quase se jura que sim.

É claro que, ao longo de cada episódio e de cada "teste" pelos quais passam os protagonistas é inevitável não irem criando novelos de lã na cabeça e errando tantas vezes por acreditarem ou não que o amor que estão a viver com o parceiro não era capaz de ser beliscado pelo reality que entraram, pelo desafio de caírem ou não em tentação com os que estão do outro lado da moeda, os que vieram para mexer com eles e fazer com que sejam postos à prova a quererem ou não, dar uma facada na relação que até ali tinham como certa.

Não vou falar das imagens verdadeiras e da facilidade que alguns dos envolvidos se deixam ir, mesmo quando continuam a afirmar que todo o amor que têm pelo outro é verdadeiro. Eu sei que é todo um cenário feito manipulando à raiva e traição por despeito do que estão a sentir, mas...

Já viram a série? Qual a vossa opinião, ficaram curiosos?

 

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

30
Mai23

A vida é do caraças!

Maria

IMG_20230530_154721_007.jpg

 

Há dias em que me sinto bonita. Leve. Boa onda. Há dias em que me sinto a ultima bolacha do pacote, bem amassadinha, esquecida, ali quase a "roçar" o fim da validade.

Há dias que só vejo as rugas, as perdas, as falhas, as cicatrizes. Há dias em que lhes acho piada, há dias em que é só olhar melhor e não vejo nada disso. Vejo sim, o crescimento, a menina sonhadora, as conquistas, o coração que se mantem no lugar certo, a fé, os sonhos e a visão positiva do lado de lá.

Há dias de muito sol, há dias de tempestade que tento me desviar mas caio estatelada na poça da água. E eu rio. Porque eu gosto muito dos dias de sol e sei que não há dois dias iguais.

Há dias que o medo me atrapalha. Desassossega-me. Abalroa-me. Encosta-me naquele cantinho como se estivesse a passar um furacão e eu estou ali a tentar segurar-me ao virar da esquina.

Há dias em que me apetece só chorar e as lágrimas nem caiem. Outros em que é dificil segura-las e elas desabam qual rio douro a transbordar.  Há dias, muitos, em que me doiem as queixadas de tanto rir, caramba como é bom.

Mas há dias em que me sinto empoderada. Com uma sorte do caneco. Com a vibe no máximo a achar que consigo partir isto tudo e rodar a baiana enquanto bebo o meu tinto maduro em copo de pé alto sem deitar fora.

A vida às vezes parece estar do lado certo, outras vezes bem virada do avesso. Vai na volta, e eu nem sei qual é o meu lado certo... mas é só a vida a acontecer.

E isto de viver é do caraças.

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

30
Mar23

"O Agente da noite"

Maria

Peter Sutherland (Gabriel Basso), um atento agente do FBI que monitoriza uma linha de emergência recebe uma chamada que despoleta toda a acção em que o fará mergulhar numa conspiração mortífera com ligações à Casa Branca. Peter é um agente curioso, atento ao que o rodeia e busca o bem e a verdade. Ainda que parta de um "posto mais básico" dentro do mundo do FBI, dá o melhor de si em prol da sua profissão. 

 

É uma série de acção policial completamente empolgante para quem gosta do género. Assim que entrei na netflix e apareceu-me o trailler quis logo ver um pouco do primeiro episódio para ver se gostava e vi dois seguidos! Até que em três dias vi a série que estava em primeiro lugar com uma temporada de 10 episódios completamente vibrantes, entre a curiosidade e suspense, a violência, os mistérios, a desconfiança, traição e a podridão do poder. Uma acção envolvendo o FBI, a Casa Branca, Agentes secretos e espionagem.

É todo um cenário que levanta a curiosidade do simples mortal, perante as investigações, as ligações e a corrupção num Mundo de poder internacional. Cenário esse em que se deres o melhor de ti acabas sempre por ser recompensado.

Espreitem o trailler:

Já viram a série? Qual a vossa opinião, gostaram ou ficaram curiosos?

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

23
Mar23

Coisas que aprendi, ao lidar com doenças do foro mental

Maria

A saúde mental é um assunto cada vez mais na ordem do dia. Só não sei se isso está a ser positivo e a trazer os frutos que deveria trazer. Isto é, às vezes parece que se fala de saúde mental de uma forma tão  corriqueira que parece-me banalizar-se um assunto muito peculiar, importante e que deveria ter uma maior lucidez e atenção. Empatia. Uma maior ajuda no verdadeiro sentido da palavra. Ajuda pessoal e profissional. Doenças mentais (em todas as suas variantes) ainda são um assunto tabu, preconceituoso, pejorativo e diminutivo à pessoa. Com isto tira-se-lhe o foco na ajuda à pessoa que precisa e ao seio restrito onde está inserida que precisa também de ajuda.

[imagem retirada da internet]

 

- o cérebro de uma pessoa é realmente impressionante, a falha/avaria/mau funcionamento de um componente (células) seu muda efectivamente tudo na tua vida e na de terceiros.

- podes achar que percebes, podes achar que chegas lá, podes achar que já leste tudo e mais alguma coisa, podes achar que aquilo vai ser controlável, mas na verdade, a princípio não vais saber lidar ( e este "a princípio" pode durar anos e nunca chegares a saber lidar)

- o amor só não chega. Ajuda. Mas não chega.

- vais ter dias muito maus. Péssimos. Horríveis. Inimagináveis. Vais ter dias melhores. Nunca vais voltar a ter dias como antes.

- num dia podes ter tudo. Tudo a correr muito bem e no segundo seguinte tudo a correr muito mal.

- vais querer desistir, de ti ou da pessoa.

- ninguém, por mais que tu possas partilhar vai saber com o que lidas. Fica mais perto de imaginar, quem já passou por uma situação semelhante, mas todas as doenças mentais são e manifestam-se de maneira diferente com pontos em comum.

- a nível profissional a ajuda é muito pouca para o estrago que causa, não só na vida do doente em si, mas por vezes, muito mais na vida dos que o rodeiam.

- enquanto se lembrarem de ti, está "tudo bem", no dia em que não se lembrarem, que provavelmente vai acontecer, vai doer ainda mais.

- se achas que já viste tudo nesta vida, vais ter a perfeita noção que não, que todos os dias te consegues surpreender e normalmente pelos motivos menos bons.

- pode demorar anos a manifestar-se mas o "bichinho" já lá está, com isto dizer que, haverá pequenos pormenores que a princípio não se dão a devida importância e que mais tarde te vão fazer pensar "afinal quando foi aquilo, já era um sinal". É, pode ser.

- aprende com isso. Vais revoltar-te. Bater o pé. Chorar, gritar, resmungar e vais chegar aquele ponto de ebulição. É normal e melhora com o tempo. E é esse tempo que te vai demonstrar que não vale a pena. Aquilo é uma doença. E uma doença ninguém escolhe. Muito mais uma doença mental que, não só não escolhes como tira-te todos os dias o poder de escolheres o que quer que seja.

[expresso-me mais sobre a demência e o Alzheimer]

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

15
Mar23

O meu coração azul e branco não tem táctica

Maria

Estou só triste. Adormeci triste. Acordei a lembrar-me dessa tristeza.

Não tenho falado aqui de futebol, mas continuo a vivê-lo intensamente. Esta coisa de gostar tanto de futebol não abranda com o tempo, não desvanece o amor que sinto pelo meu clube. Nem o tempo nem as derrotas. Mas custa. Quando sabemos que estava ao nosso alcance fazer mais. Hoje não venho falar de táctica, opções, gestão de jogadores, oportunidades. Não sou treinadora de bancada e mandar bitaites de fora é fácil.

Eu joguei futebol e sei que, cada jogo é um jogo, a bola é efectivamente redonda e nem sempre cai para quem joga bem. Mas as oportunidades que não se agarram por norma não voltam. E quando voltam se tornas a desperdiçar já não há estrelinha que te valha.

Do jogo de ontem, a jogar em casa, com tanta oportunidade com mais de 60% de posse de bola em todo o jogo, com tanto ataque e jogo ofensivo, tínhamos que ter aproveitado cada oportunidade de fazer golo, vá no mínimo uma para levar o jogo avante e duas para vencer aquela porra. Tivemos muitas. E nem uma foi eficaz.

Com isso fomos eliminados quando não dependíamos de ninguém só da nossa eficácia. Fica um orgulho ferido. Porque tenho sempre orgulho nos meus, nos que dão o corpo às balas pelos milhares de adeptos que carregam o clube no coração. Há quem dê mais. Há. E há quem faça muita falta quando não está. Há. Mas temos que ser mais que isso. Aquele emblema que se traz ao peito e que cada adepto carrega no coração merecia mais.

Não fomos maus, mas devíamos ter sido do c@ralho!

F.C. Porto 0 x 0 Inter Milão (2º jogo dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões - eliminados )

▪Texto em destaque na página do @SAPO

09
Mar23

Este país não é para velhos - o tanas!

Maria

Este país não é para velhos

 

Volta e meia, infelizmente, estas notícias sobre os maus tratos a idosos, principalmente em lares entram-nos pela "porta adentro" e dão-nos uma chapada da realidade por este país fora à qual, muitas vezes temos os olhos com "óculos de sol" que nos protegem de tamanhas barbaridades que acontecem dentro de paredes. Umas vezes na casa ao lado, numa família que não respeita o mais velho, o idoso que muitas vezes precisa de cuidados especiais, outras vezes, dentro de quatro paredes onde alguém confiou deixar um idoso à mercê de indivíduos que valem pouco.

Nós sabemos, todos, que os lares escondem muita coisa, principalmente lares ilegais, que pessoas recorrem por talvez os valores dos lares legais não serem para o bolso de qualquer idoso ou família neste país. No entanto, quero sempre acreditar que se vai em busca de algo com condições para "os nossos". E vejamos, se até nos lares legais há tanta coisa má...

Dentro das famílias já temos assistido também infelizmente a notícias de maus tratos, logo não fico assim tão espantada quando vêm de lares. Eu sei que à partida quem tem, quem gere e quem trabalha num lugar destes tem que estar apto para o fazer e ter acima de tudo respeito por quem ali vai encontrar.

É difícil aceitar que alguém compactue com estes maus tratos. Sejam com a falta de higiene, de coisas básicas, com a falta de comida ou com a violência verbal ou física.

Eu tenho uma ligação muito grande com a minha família. Sou muito família. E tenho familiares em lares. Que pagam um balúrdio para lá estar e que jamais pus a hipótese de não terem qualidade de vida lá. Mas convém sempre estar de olho. Perguntar sempre. Visitar. Sim visitar o lar, as pessoas não vão lá parar e depois deixam-nas lá sem qualquer visita, não deveria acontecer.

São assuntos delicados, mas que para quem tem respeito pelos mais velhos custa a entender.

Hoje em dia nada é fácil, parece que andamos sempre a mil à hora ainda que no mesmo sitio sem tempo para nada e para tudo o que só nos interessa. Sem paciência. E cada vez mais, os mais novos, talvez percam esse sentido de família e respeito pelos velhos deste país.

Nós lá chegaremosE eles. E sinceramente acho que seremos pessoas mais solitárias que os velhos do nosso país neste momento, porque infelizmente cada vez mais eles são descartáveis porque o ser humano está mais egoísta e só pensa naquele que se move à volta do seu umbigo... um dia vai sentir-se na pele o que é ser-se velho e os olhares de "empata" que certas pessoas mandam.

Hoje ama-se menos, com menos respeito, com mais inseguranças e com menos valores. Com muitas expectativas em pouco empenho. Numa experiência que é viver muito o hoje, em que não se investe, não se trabalha no outro, em que o desistir é mais fácil.

Sejamos mais empáticos com essa luta que é geral aos nossos idosos - a incerteza do amanhã, a conquista de um lugar bonito na vida de outros, o carinho, agradecimento e compreensão.

Este país é deles, antes de ser nosso.

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

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