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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

10
Dez24

Tempo é vida!

Maria

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Hoje estou feliz! Chorei de felicidade quando o peso que me andava a stressar ouviu um "aparentemente está tudo bem"! Ali nos tempos de espera e desespero. Nas noites e noites de insónias. No calar para nem sequer verbalizar. No sentir sozinha. Nos medos - mas quando é que o "sem stress" dos vintes se foi?! Há dias bons. Hoje foi um. Cuidem de vocês 😘🍀❤️

 

Com isto dizer que, mesmo quando há medos é preciso agir para os ultrapassar o mais rápido possível. Porque tempo é vida! 

10
Out24

Da nossa saúde mental 💚

Maria

Saúde mental

Não a descures 💚🍀

Não quero com isto dizer que não devemos ser empáticos com as lutas dos outros, só não podemos descuidar-nos principalmente do foco da nossa saúde mental. E só assim estamos preparados para então ser empáticos com o outro.

Cada vez se fala mais em saúde mental mas nem por isso acho que com a importância que deve ter. É preciso mais informação, menos tabu, menos preconceito e descriminação. É preciso estarmos mais atentos.

19
Jan24

Saúde mental é tudo 💚

Maria

20240119_080139.jpg

 

Nós não aprendemos nada mesmo. Não voltamos melhores pessoas. E pelo contrário vejo-nos cada vez mais seres sem conteúdo bom. Estamos tão cheios de nada e tão vazios de tudo. Não compreendemos o outro porque na maior parte das vezes estamos só ocupados a fazer nenhum em prol de nada e que quando olhamos nem essa consciência temos. Espera, não compreendemos a nós mesmos quanto mais o outro. Vivemos na correria do dia a dia muitas vezes sem sair do lugar, porque estamos cada vez mais ligados ao que não é real, mas tornou-se. Respiramos a querer investir em nós mas esquecemos que o exterior vai ser sempre só o que os olhos vêem. Os dos outros e os nossos. E o interior que efectivamente descuidamos, não protegemos, não cultivamos acaba por sentir a frustração de quando aos olhos dos outros não somos olhados, notados, acarinhados e protegidos. Quando a nossa mente está fraca e a nossa alma desassossegada de nada vale ter o melhor corpo lá do ginásio que faz subir a estatística dos likes nas redes sociais e o nosso ego assim que postamos uma foto. Porque a alma que precisa de ajuda vai ser a mesma que posta um sorriso e nenhum like lhe traz o conforto e lhe ampara a queda. É preciso um bocadinho mais que isto. Temos que ser nós a nos consciencializar primeiro que temos que tratar do corpo mas que a mente é prioridade, que o nosso bem estar emocional fará tudo o resto acontecer quando as coisas começarem a falhar. A vida é muito bonita mas não é fácil. Se estás numa fase fácil da tudo vida aproveita o momento, aproveita mesmo mas mantém os pés assentes onde te lembres que, a vida não é fácil e quando teima em nos pôr à prova ela não brinca e tu tens que ser mais que uma fase má. Há pessoas que têm muitas fases más. Que não têm ponta de sorte que se lhe pegue, que não sabem o que é viver bem e tirar-se-lhes o tapete, porque na verdade sempre viveram sem tapete e lutam todos os dias para que haja um dia em que o anjinho vença o diabinho que os atormenta. Porque não há maior injustiça que dizer que quem nunca soube o que era viver bem também não se habituou, logo não lhe sente a falta. É tão pequenino quem assim pensa. Vivemos todos no mesmo propósito, não temos todos as mesmas armaduras na mesma guerra. Mas no fim, a única luta que interessa é a interior. Saúde mental é tudo. E tudo o resto vem por acréscimo! 

Não sejamos só números,  cada vez mais tenho essa consciência. Que a gente procure mais o outro, que sejamos empáticos com aqueles que não aparecem, que estão diferentes mesmo que sorriam demasiado, numa ou outra palavra vaga e olhar distante. O olhar não mente e quando não está bem não brilha.

Se tens pensamentos maus sobre ti mesmo, pede ajuda. Calma o problema não está em ti, está em todos nós. Tu mereces, tu és mais que isso. 💚🍀

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23
Mar23

Coisas que aprendi, ao lidar com doenças do foro mental

Maria

A saúde mental é um assunto cada vez mais na ordem do dia. Só não sei se isso está a ser positivo e a trazer os frutos que deveria trazer. Isto é, às vezes parece que se fala de saúde mental de uma forma tão  corriqueira que parece-me banalizar-se um assunto muito peculiar, importante e que deveria ter uma maior lucidez e atenção. Empatia. Uma maior ajuda no verdadeiro sentido da palavra. Ajuda pessoal e profissional. Doenças mentais (em todas as suas variantes) ainda são um assunto tabu, preconceituoso, pejorativo e diminutivo à pessoa. Com isto tira-se-lhe o foco na ajuda à pessoa que precisa e ao seio restrito onde está inserida que precisa também de ajuda.

[imagem retirada da internet]

 

- o cérebro de uma pessoa é realmente impressionante, a falha/avaria/mau funcionamento de um componente (células) seu muda efectivamente tudo na tua vida e na de terceiros.

- podes achar que percebes, podes achar que chegas lá, podes achar que já leste tudo e mais alguma coisa, podes achar que aquilo vai ser controlável, mas na verdade, a princípio não vais saber lidar ( e este "a princípio" pode durar anos e nunca chegares a saber lidar)

- o amor só não chega. Ajuda. Mas não chega.

- vais ter dias muito maus. Péssimos. Horríveis. Inimagináveis. Vais ter dias melhores. Nunca vais voltar a ter dias como antes.

- num dia podes ter tudo. Tudo a correr muito bem e no segundo seguinte tudo a correr muito mal.

- vais querer desistir, de ti ou da pessoa.

- ninguém, por mais que tu possas partilhar vai saber com o que lidas. Fica mais perto de imaginar, quem já passou por uma situação semelhante, mas todas as doenças mentais são e manifestam-se de maneira diferente com pontos em comum.

- a nível profissional a ajuda é muito pouca para o estrago que causa, não só na vida do doente em si, mas por vezes, muito mais na vida dos que o rodeiam.

- enquanto se lembrarem de ti, está "tudo bem", no dia em que não se lembrarem, que provavelmente vai acontecer, vai doer ainda mais.

- se achas que já viste tudo nesta vida, vais ter a perfeita noção que não, que todos os dias te consegues surpreender e normalmente pelos motivos menos bons.

- pode demorar anos a manifestar-se mas o "bichinho" já lá está, com isto dizer que, haverá pequenos pormenores que a princípio não se dão a devida importância e que mais tarde te vão fazer pensar "afinal quando foi aquilo, já era um sinal". É, pode ser.

- aprende com isso. Vais revoltar-te. Bater o pé. Chorar, gritar, resmungar e vais chegar aquele ponto de ebulição. É normal e melhora com o tempo. E é esse tempo que te vai demonstrar que não vale a pena. Aquilo é uma doença. E uma doença ninguém escolhe. Muito mais uma doença mental que, não só não escolhes como tira-te todos os dias o poder de escolheres o que quer que seja.

[expresso-me mais sobre a demência e o Alzheimer]

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

21
Set22

Dia Mundial do Alzheimer

Maria

Alzheimer.

Só de pronunciar dá medo.

Mas a minha constatação vai muito mais além do que se ouve dizer.

A nossa saúde mental deveria ser a nossa prioridade. Mas não é. De todo é a prioridade do mundo. Desde que me lembro de ouvir esse nome a seguir veio sempre um "não tem cura". E isso, por si só, torna-se a doença que mais medos dá, ou deveria dar.

E é coisa de velhos, achamos sempre que é uma doença lá para os fins da vida. Só que não. Atentem. Só que não!

Ouvir dizer é uma coisa, mas passar por ela é dar-te a noção menos distorcida do que é a sua realidade.

E é desesperante. 

Nunca ninguém te ensina a lidar com ela (a doença), nunca ninguém te dá bases para encara-la. Nunca há grandes respostas para todas as perguntas que surgem sobre a mesma. Nunca nada te dará mais medo que. Não há dois dias iguais. Há dias melhores há dias muito, muito maus. E no mesmo dia podes ter momentos dos dois. Nunca mais serás a mesma. Nunca. Pode avançar devagar mas nunca retrocede. Há sinais que se confundem com mil e duas coisas menos isso. Nunca aceitas à primeira. Nunca queres mesmo acreditar. Chegará um dia em que não vais conseguir conter as lágrimas porque o que acontece te deixa de tal maneira perplexa, confusa e em negação. Ninguém te vai ajudar porque ninguém sabe lidar com a doença e o que tu contas não é nem próximo do que se vive diariamente. A dor é, a certa altura, muito mais para quem cuida do que para quem é cuidado que na verdade deixa de ter noção do que tem. Do que faz. Do que quer. Do que é. De quem é. De quem são. 

É triste. É difícil. É revoltante em muitos dias. É aceitar todos os dias mais um bocadinho. É tentar perceber. É tentar saber lidar. É falhar muito e aprender todos os dias. E voltar a falhar. À grande. E tentar não te sentires mal demais por isso. Mas sentes. Mas tens consciência que não podes sentir. Somos humanos. Erramos. Perdemos a paciência.  Temos sentimentos. 

Qualquer pessoa que tenha Alzheimer tenho-a cada vez mais em consideração muito mais ainda tenho dos (bons) cuidadores. Um beijinho e um abracinho que muitas vezes é bem preciso a todos. 🍀

19
Abr21

Do(s) Foco(s)

Quando um Smartwatch e uma aplicação são o teu PT!

Maria

A última vez que por aqui escrevi sobre foco... foi a 9 de Maio de 2020. Coisa pouca portanto e como podem ver todo este tempo interregno foi basicamente uma nódoa negra em termos de exercício físico. Os treinos foram-se desde então (em aula) e os treinos em casa, como já disse muitas vezes são raríssimos e passaram a zero. Salvavam-se as caminhadas que, no inverno e morando eu numa aldeia não há muitas hipóteses para o fazer de noite em segurança.

Ali no fim de Fevereiro, fim-de-semana, bom tempo, e um Smartwatch novo para explorar resolvi voltar. E podia voltar meiguinha mas não. No sábado foram precisamente 5km em e no domingo 6km em 1.07h.

Na segunda-feira acordei toda partida. Não me lembrava de semelhante malha no corpo e todo o tempo parada foi sofrido ao longo do dia com todo um humor a resmungar comigo mesma.

Mas foi precisamente aí que decidi que estava na hora de voltar a entrar no foco. Andava a sentir falta de exercício físico, as aulas deixaram de estar nos planos mais próximos e a mudança de hora só vem ajudar. Para não falar que a balança precisa de me mostrar números mais simpáticos e eu andava a sentir-me não só pesada, como inchada.

Motivação:

Eu tenho que ter motivações para entrar nestes desafios e não desistir à primeira. Para criar uma rotina que me incentive a continuar e a praticar mais, ou a evoluir naquilo a que me proponho.

Desta vez a motivação foi como disse acima, um relógio novo, um Smartwatch. Ofereceram-me no aniversário e fiquei muito contente e estou bem satisfeita com ele. O meu é o Amazfit GTS 2 Mini. Utiliza a aplicação Zeep. Que é de sempre das melhores coisas que nos podem motivar como já anteriormente tinha partilhado. Teres aplicações que consultes e vejas os teus números, os resultados dos treinos, o tempo em exercício, as calorias queimadas, o percurso realizado com o recurso ao gps... é algo que me motiva a tentar ser melhor a cada treino. Incentiva-me a querer fazer mais. E isso é óptimo para manter o foco. Well... desta vez com a minha amiga que tem um relógio igual e que começamos a treinar juntas, o que também ajuda.

Não vou para já falar de valores de balança porque, muito sinceramente confesso que o meu peso não sofreu grande alteração, mas em termos de volume sim. Sinto-me menos inchada e começo a sentir as pernas mais firmes (dentro do seu caos ahah).

Eu não sou fã de corrida por motivos de saúde e afins que não vale a pena estar a falar mas sou muito fã de caminhadas em ritmo acelerado. E foi a isso que me propus.

Ainda não consegui fazê-lo durante a semana, espero que esteja para breve, mas para já ao fim-de-semana sempre que possível há caminhada. E se quando voltei, fazer 5/6kms por dia (ao fim-de-semana) já estava ali no topo reparei nos números que (por isso sou fã destes registos motivadores) cada vez mais a meta passou a ser outra.

Senão vejamos com os dados relativos ao mês de Março que agora partilho com vocês com 75 Kms feitos:

Screenshot_20210419-124426_Zepp.jpg

 

Em cada exercício é possível ter acesso às calorias perdidas, ao ritmo de treino, número de passos, altitude que alcançamos, frequência cardíaca, trajecto percorrido... uma pessoa tenta ter diferentes trajectos com diferentes dificuldades também entre eles e isso depois reflecte-se nos tempos, é normal que quando há muitas subidas o tempo não será o mesmo que quando o trajecto é mais plano. A meta passou a ser, tentar sempre fazer 10kms. Sim eu disse isto 10kms. Nem sempre há tempo para tanto mas uma pessoa tenta e podem ver no gráfico que não se tem falhado muito.

Com isto dos registos conseguimos perceber que quando fazemos os mesmos percursos, já temos melhores tempos. Sem paragens. Só raras excepções em como disse percursos com subidas mais acentuadas. O facto de irmos duas pessoas com ritmos idênticos ajuda.

Importa dizer também que conheci caminhos que nem imaginava com paisagens no meu Douro bem bonitas. Mas quem me segue nas redes sociais já tem acompanhado.

É ou não é motivador? Eu acho que incentiva muito. Fica a dica.

Esta é a minha motivação, qual é a tua? Partilhem comigo o que usam para vos motivar :)

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10
Nov20

De volta ao teletrabalho

Maria

Depois dos 67 dias em teletrabalho no início da pandemia se me dissessem que voltaria ao teletrabalho não acreditaria. Porque quis que aquilo tivesse sido um exemplo pontual. Porque quis muito pensar que as coisas fossem realmente melhorar. Porque quis muito acreditar que tínhamos tempo suficiente para "programar" um novo ataque/vaga. Porque quis acreditar que medos os há mas que não os varremos para debaixo do tapete e sim os enfrentamos. Porque quis muito acreditar em pessoas. Ter fé nelas. Achar que as pessoas não precisam ser obrigadas a fazer algo e a fazê-lo por si. Eu, numa pontada de loucura acreditei, até chegar aqui ao início desta nova vaga e ver que a inconsciência das pessoas é ainda surpreendente. Que conseguem ser piores que aquilo que uma pessoa pensa. Que conseguem mesmo perante uma pandemia dar voz ao seu umbigo e não pensar em comunidade, no próximo, nos amigos e na família. Sobretudo nos mais velhos. Nas "presas mais fáceis". Nos mais vulneráveis.

(aqui foi uma festa de anos que originou talvez o maior número de casos positivos ao mesmo tempo, isolamentos e pessoas que omitiram estar na dita festa... festa que originou com que familiares da pessoa que fez anos chegassem a estar internados - pessoas que perderam qualquer credibilidade como seres humanos para mim)

E isto, oh pá, isto é muito triste.

O caminho mais fácil é talvez apontar o dedo. A quem? Ao governo que numa visão ampla pode parecer quem está mais à mão de semear para ser escrutinado e por ser um alvo fácil de atacar. De apontar. De crucificar. E de dizer que não valem um chavo.

Sim, nós sabemos que isso é muito fácil de fazer. Principalmente por quem não dá "voz" ao seu direito de voto e deixa para os outros. Principalmente por aqueles que acham não ter que olhar para o que eu faço mas para o que os outros fazem..

Fácil.

Se calhar, a maioria dos que têm uma voz mais activa insultando o governo pela actual situação são mesmo aqueles que, no perímetro dos seus actos e valores, continuam a sair, a ir a festas, a abraçar os amigos e família. A não fazerem uso da máscara. A não manterem distâncias sociais. A não acharem que isso bate a qualquer porta (normalmente só à do vizinho). A não acharem necessário uma quarentena ou mesmo um isolamento porque não querem saber. A omitirem sinais.

Eu não quero com isto dizer que, concordo com todas as medidas e decisões que o governo toma, longe disso, mas continuo a achar que, por cada insulto que leio ao nosso governo a cada nova medida, algures por aí há uma criatura que infecta um membro da família pelos seus comportamentos inadequados e continua a assobiar para o lado.

Sim, há pessoas, jovens, adultos, que ainda continuam a assobiar para  ar.

E eu que concordei com o Costa quando ele disse que era melhor ele nos aconselhar a uma coisa que nos obrigar... não sei onde estava com a cabeça a achar que certas pessoas percebiam a mensagem.

Não perceberam.

E eu não percebo as festas. Não percebo os casamentos e que me desculpem quem casa, mas nesta altura não percebo. Não percebo as festas em família ou com amigos com grandes aglomerações. Mas não consigo mesmo entender as festas na rua (porque não conseguem fazer em sítios fechados muitas vezes) e onde todos se juntam para grandes brindes, danças, e chegas para cá.

Eu que adoro festas. Sou tão de abraços e brindes. Jantaradas e saídas para conversetas e gargalhadas. Eu que adoro a minha família. Que sempre tivemos todas as desculpas do mundo para viver em convívios em casa uns dos outros. Eu que tenho família fora que não vejo quanto gostaria. Eu que tenho familiares a linha da frente que não abraço há meses e faz-me falta. Eu que não tenho estado com os meus amigos, que não vejo a minha melhor amiga há meses...

Eu que tenho a minha Mãe que foi operada e ficou ainda mais vulnerável e evito estar com ela sem máscara (mesmo dentro de casa usamos máscara durante quatro semanas) que comemos distanciados e que reduzi ao mínimo necessário qualquer saída em prol do outro... não consigo perceber as atitudes de certas pessoas.

Isto é triste.

Um dia destes entrei numa loja aqui à beira de casa, para ir buscar uma encomenda que tinha feito e vejo alguém na loja que sei que há pouco tempo tinha dado positivo (por causa da tal festa até) e pensei para os meus botões, qual a necessidade daquela pessoa estar ali, não trabalha, só costuma dar à língua aqui ali e acolá e não consegue manter o rabo em casa, acreditando que já tivesse passado a quarentena, mas que poderia manter-se resguardada visto que ver as novidades de uma loja de roupa não me parece um bem necessário. Sair por sair continua a ser o dia a dia de pessoas que não se interessam pelos outros. Mas que esperam que se interessem por elas quando forem entupir os hospitais por terem uma mentalidade de amendoim...

A culpa de estarmos como estamos é das pessoas que não tiveram actos conscientes. Perdão - que não tiveram e não têm.

 

Isto para dizer que estou desde sexta-feira em teletrabalho e do alto da minha janela, com um mundo meio virado do avesso, tento buscar a paz necessária para garantir a minha sanidade mental para conseguir fazer o meu trabalho, para conseguir proteger os meus, para tentar evitar entupir a linha da frente, para tentar organizar os meus medos, frustrações e ansiedades. Para tentar ser melhor pessoa, como sempre tento todos os dias. 

Não quero com isto dizer que agora vamos todos enfiar-nos dentro de casa e fazer de conta que não existe nada lá fora. Mas evitem saídas desnecessárias. Pessoas que raramente ficam doentes a precisar de cuidados hospitalares ainda consigo perceber a vossa estupidez mas isto está longe de acabar e os hospitais vão falhar ainda mais nas respostas. Porque eles tentam ser super-heróis, mas nós sabemos que os super-heróis às vezes só existem na nossa cabeça. E isto não é só Covid-19. Os serviços hospitalares são muito mais que isso...

Pensem um bocadinho. Se não for pedir muito.

Cuidem-se e cuidem dos outros antes deles precisarem mesmo  

01
Nov20

Sweet November

Maria

Novembro de há uns anos aqui passou a ser um mês agridoce. Das melhores lembranças às um bocadinho menos boas. Do aniversário de uma das pessoas mais importantes na minha vida ao cuticar feridas abertas de outrora. Novembro passou a ser um mês muito bom para ser um mês assim assim.

E chegamos a este Novembro de 2020, a este dia 1 longe do que habitualmente se faz, estar em família.  Com família,  com abraços,  conversas em dia, partilhas e gargalhadas. Hoje estamos longe disso e como se não bastasse, aqui #umbocadinhoabaixodoPóloNorte fazemos parte destes 121 concelhos com regras mais apertadas a partir já do dia quatro.

20200316_184748.jpg

[ da minha janela ]

Algum dia pensei escrever isto? Jamais!  Mas o caos lá fora assim obriga a este recolhimento obrigatório e sabe Deus, nos próximos dias mais o quê. Mas a pandemia está à nossa volta. A crescer tipo erva daninha de forma invisível e tão surpreendente como quando apareceu em Março mas agora com mais força e com um sistema de saúde de mangas arregaçadas mas a desfazer-se nas costuras para aguentar a pressão. E a nós cabe-nos fazer o melhor pelos da linha da frente e pelos que estão a lutar contra o "bicho" - ficar em casa. Reduzir contactos. Sair o menos possível. Ser cautelosos. Cuidadosos. E lembrar-nos sempre dos mais velhos.

Ainda hoje cá na terrinha uma senhora idosa faleceu com covid-19 e foi levada para o cemitério sozinha porque quase toda a família está infectada. Que tristeza esta nos corações destas pessoas de não se poderem despedir e acompanhar estes últimos minutos da pessoa referência de família? É tão triste... e é preciso lembrar que cada um de nós é um agente de saúde pública e por não acontecer só aos outros, todos os cuidados são poucos...

E de repente "Sweet November" soa mesmo só a título de filme...

Cuidem-se e que Novembro consiga superar este caos e trazer-nos alegrias!

O mais doce possível Novembro a todos 🤞🙏🌈

 

27
Out20

Dois suspiros bem fundos por dia, não sabe o bem que lhe fazia...

Maria

Suspiros

 

Não tenho escrito como gostaria.

Não me lembra escrever tão pouco.

Não gosto de dizer que não tenho tempo. Que até falta mas, na verdade a inspiração anda pela rua da amargura.

Acho que quem me segue por aqui já se apercebeu disso há muito. Muitos deixaram de vir e eu percebo - está tudo certo.

Como já disse anteriormente vou actualizando mais as redes sociais por uma questão de ser mais prático. Mas espero sinceramente mudar isso e começar a partilhar mais por aqui como tanto gosto.

Eu sabia que Outubro seria assim. Um mês de correria. De força coragem e luta diária. Mas às vezes sinto que não pensei que seria tanto. Mas está tudo certo.

Há duas semanas vi-me acordar todos os dias às sete da manhã para antes de ir para um dia de trabalho deixar tudo feito em casa. Incluindo máquinas de roupa lavada e estendida. Eu. Quem diria. Não que não fizesse nada em casa, mas levantar-me cedo para o fazer nunca o tinha feito. De há duas semanas para cá nunca me dediquei tanto também à cozinha, mas continua tudo na mesma, gosto bem mais de comer que de cozinhar.

Na semana passada trabalhei em part-time porque não deu para mais e mesmo assim desdobrei-me o mais que pude. Sinto-me com vontade de fazer muito mais, mas cansada. 

No dia em que vos pedi energias positivas a minha Mãe estava a ser operada. Obrigada, está tudo a ficar certo, espero.

E então tudo ficou para segundo plano. Incluindo a escrita. Porque ora estou bem ocupada, ora estou cansada com sono e com vontade de dormir até 2021.

Acho que nunca tive os meus níveis de stress tão desorientados. Não me lembra de me desligar tanto de tanto. Não me lembra de psicologicamente me sentir tão cansada.

E depois ainda temos o mundo lá fora. Em plena pandemia. E ainda custa mais ver o meu norte com pouco norte. E claro nesta altura da pandemia todos conhecemos alguém que já foi apanhado pelo bicho.

Quero acreditar que tudo vai mesmo ficar bem. Mesmo sendo a expressão mais usada em 2020 quero continuar a acreditar nela com a mesma convicção que a pronunciei pela primeira vez.

Tenho cada vez mais saudades de certos abraços. De certos colos. De certos ombros. De chorar para acalmar. E está tudo certo.

Há alturas que tudo só vem para te fazer perceber ainda mais o que interessa. E quem.

Espero que desse lado esteja tudo bem, dentro do "bem normal" destes dias.

Sorrisos  

23
Jun20

Da vida...

Maria

IMG_20200623_005021_659.jpg

 

No entretanto que a vida nos dá, vive. Mas vive apaixonada/o por algo que te dê sentido. Para que valha a pena. Para que haja mais respostas que perguntas. Para que o sorriso possa ser transparente. Para que te faça sentido. E lembra-te. Isto faz todo o sentido. Rodeia-te de quem saberá estar lá a lembrar-te dia após dia que isto é do caraças e vale a pena. Mas acima de tudo, procura a cada dia a tua energia positiva para que seja essa energia a trazer-te sempre o sentido. Em cada momento. Único e fugaz. Sempre ❤💛💚💙

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