SorrisoIncógnito

Hoje li um artigo que dizia que ainda é duro quem escolhe ter o interior como morada. E no fundo acredito que quem é da cidade nem imagina tantas dificuldades em coisas tão básicas que se tem nas aldeias deste Portugal fora, mas depois há uma coisa que não está ao alcance de todos - aquela paz desde o acordar...

Alguns looks usados na semana passada. Já tinha saudades de usar o meu batom vermelho só para alegrar um bocadinho a cor de lula deslavada que se ganha nesta altura do ano.

No sábado, dia 8, foi mais um dia em que fui até ao Porto, à Rua Santa Catarina passear, como é quase habitual neste dia. Comer, passear e comprar zero compras de natal, pelo menos do que estava a pensar não comprei nada.

O pormenor da ultima manicure usada. Verniz da @Andreia nº H21 Hibridgel.

Também já se começou o desafio #sorrisosdenatal que podem acompanhar nas redes sociais.

Podem sempre acompanhar todas as novidades: 

• Facebook - @sorrisoincognitoblog
• Instagram - @sorrisoincognito

O Porto foi mais uma vez eleito como Melhor Destino Europeu 2014 pela European Consumers Choice na competição "European Best Destinations". É um orgulho. Mais uma vez. Sempre um orgulho. Uma cidade de há tanto com muito. Repleta. Tão acolhedora. cada vez mais. Tão aconchegante mesmo em dias cinzentos. Desde o seu povo à comida. Desde a história, dos prédios antigos, das fachadas, das paisagens, do Rio Douro, do mar. Das expressões, da pronuncia tão nossa. Do Tu. Do saber receber. Do fazer com que se sintam em casa. Das luzes, das ruas.

[algures na foto ando eu]

 Fotografias da minha autoria

[meu] PORTO. Parabéns

Estas ultimas semanas não tenho feito o faceweek, por isso fica um apanhado dos clics que têm saído.

Passar ali junto ao Douro é sempre um ponto marcante. A paisagem, o sossego, a tranquilidade, a paz, os reflexos, a beleza. O Douro é lindo. Um jantar com a melhor amiga. Tinto maduro para boas conversas e gargalhadas. A nossa cara portanto. Estou a fazer visitas à pizza hut mais que as que devia, mas aquilo tem íman. Castanhas. Tem sido o degredo. Ora cruas, ora assadas, ora cozidas. Não sou nada esquisita. E gelados. Já disse que gosto de em dias mais frescos comer gelados antes de me deitar? Pois...

Dois looks tão diferentes. Um ainda a gozar o último dia de pés à fresca com sandálias. O outro num dia de chuvinha da boa que pedia umas botinhas para não andar com os pés encharcados. É Outono! O meu nariz vermelho que meti por uma boa causa. Cartas de amor, quem não as tem? Pois, e eu em arrumações lá encontrei algumas. O caricato? Foram escritas por alguém que tinha como morada, aqui ao lado do meu trabalho. Não, nunca mais na vida o vi. Um arco íris matinal ali do melhor lugar do mundo (desculpem aquela bolinha azul que surgiu do além só pode)!

Um look que gostei muito. Vestido e sapatilhas, btw as sapatilhas das Adidas que entraram para a melhor compra em calçado dos últimos tempos (quem diria!!). Outro look completamente diferente de saltos. E um look com um pormenor de costas muito giro de um vestido preto. Um dos meus outfits das aulas de fitness e zumba.

É quase como um passatempo, mas adoro calçar algo confortável e ir por ali a passear pelas ruas do Porto. No meio de tanta multidão (God a Rua Santa Catarina está cada vez mais lotada de gente). Caminhar por entre as ruas. Olhar as pessoas. Sentir a história. Adoro.

Nota-se muito que eu A-D-O-R-O estes momentos lusco-fusco presenciados do melhor lugar do mundo?

Mais pelo Facebook.

Assim como quase tradição, no dia 8 de Dezembro sempre vou passear pela Rua Santa Catarina no Porto. Quase já nem se pensa noutra coisa. Momentos em família. Vou ver as lojas, corro tudo, btw não comprei nada. Nadinha mesmo. Não sou assim tão esquisita mas não vi nada que me despertou o interesse. Achei tanta coisa rasca, sem noção, fora de tempo. A sério. Vim desiludida. E um vestidinho? Nem vê-lo. O que eu gostei mais? A confusão. E eu nem gosto de confusões. Mas a rua cheia de gente. As músicas. As tunas a cantar cânticos que entoam rua abaixo. Os estrangeiros com os mapas em mão a olhar em volta. A cara embevecida das pessoas perante aquele cenário. As senhoras a vender castanhas assadas. O algodão doce e até o cheiro enjoativo das pipocas. As luzinhas e os enfeites. Os meninos giros da Seaside (isto não é só no natal mas pronto). O senhor a fazer bolas de sabão gigantes. O palhaço com as suas peripécias e os balões. As estátuas vivas. Os portuenses a falarem alto com aquele sotaque. O senhor do café Turista que não nos conhece de lado nenhum, mas que sempre que lá vamos nos cumprimenta como se nos conhecesse há séculos. As vendedoras do bolhão a falarem entre si. E o senhor à porta, vestido à FCP a dizer repetidamente “somos os maiores, bib’Ó PORTO”. Os vendedores ambulantes de produtos em mão que com um sorriso rasgado dizem “oh princesa num queres uns óculos de marca ou um relógio? Cara linda num queres? Anda ber”. Aquele “tu cá, tu lá” só deles. Típico. Depois desci à Avenida dos Aliados. Outra confusão. Muito frio, muita gente. Muita criança. O mercado de Natal ali instalado a abarrotar. Filas enormes (e isto já não me atrai). Passo e ando. A árvore de Natal. Vários efeitos sonoros. Muitas luzes e mais música. Os sorrisos rasgados por entre os cachecóis e os gorros. É isto. Vale a pena. Muito. Perdi-me tanto com os efeitos, com as sensações que não tirei uma única fotografia. Vale o que trouxe na memória. E vem-se preenchida. Faltaram os baloiços do ano passado. Biba o Porto. E o espírito de Natal. Seja ele qual for.

Ontem, na minha ida ao Porto para tratar de uns assuntos e depois de assuntos tratados foi hora de passear por aquelas bandas. Descia eu dos Clérigos em direcção à Rua de Sto António para subir até à Rua Sta Catarina. Ali perdida nos meus devaneios, caminhando com calma já que de pressa não tinha nada, quando chego aos Aliados e aguardo a passagem numa das passadeiras. Vem um grupo de cerca de dez homens. Alii entre os vinte e picos, trinta. Bem-dispostos. Franceses. Ou pelo menos a falar francês e como nem sequer pararam na passadeira ultrapassaram-me. Caminhávamos na mesma direcção até que, um pouco mais à frente surgindo não sei bem de onde há um alguém que os tenta abordar. Insistentemente. Ninguém liga. Insistiu mais um pouco e há uma ave rara que se lembra de abrandar e dar-lhe conversa enquanto os outros do grupo gesticulavam para ele se despachar. Ninguém parou se é que me percebem, caminhávamos todos na mesma direcção. Esse alguém falava-lhe quase ao ouvido e com o braço envolto do pescoço do estrangeiro. Como se conhecessem há bué. Logo vi de que se tratava, como quem não tivesse distraído reparou, do que conversavam. Esse alguém tinha para vender. O estrangeiro deu corda à conversa mais distante do seu grupo. Eu assisti aquilo por uns minutos, sempre na minha. Na minha vontade de desfazer esse alguém que surgiu não sei bem de onde e que se calhar achou o certo para desgraçar, desgraçando-se. É tão triste vidas desta. E diabos. Oh se é.

Hoje que de tarde me lembrei de ir fazer compras S. Pedro ainda não está bem disposto. Dá para melhorar qualquer coisinha se faz favor? É que o Porto tem mais encanto com sol, além de que compras e guarda-chuva não são a minha praia e nem levo um moçoilo comigo para transportar os sacos. Se não trouxer sacos nenhuns já sabes ao que se deve. S. Pedro tu muito gostas de me estragar folgas. Baaah.

A cidade do Porto foi eleita como Melhor Destino Europeu 2014 pela European Consumers Choice na competição "European Best Destinations". É um orgulho. Uma cidade de há tanto com muito. Repleta. Tão acolhedora. Tão aconchegante mesmo em dias cinzentos. Desde o seu povo à comida. Desde a história, dos prédios antigos, das fachadas, das paisagens, do Rio Douro, do mar. Das expressões, da pronuncia tão nossa. Do Tu. Do saber receber. Do fazer com que se sintam em casa. Das luzes, das ruas.

[algures na foto ando eu]

Fotografias da minha autoria

Parabéns Porto! ♥

Vidinha de dondoca de loja de roupa em loja de roupa acho que não era para mim. Não sou maníaca por compras e na maior parte das vezes, sim porque sou mulher e isto tem os seus dias,não é coisa que me alegre a alma. Cansa muito. Muitas vezes ouço que ir às compras alivia e coisa e tal. Sinceramente em curto de espaço de tempo até vai que não vai é verdade mas, eu se demoro um bocadinho a mais no andar de loja em loja chego ao fim do dia insuportável então se começar a dar para o torto que é como quem diz, quando não se encontra nada de jeito é que me dá uma canseira e saio dali a dizer que nos próximos tempos não quero ouvir falar em lojas de roupa. Chego a ir ao shopping quando está cá o namorado e não entro sequer numa loja de roupa. Esta semana fui a Sta. Catarina e nos próximos tempos assim que me lembre da desilusão de tudo o que vi não vou lembrar-me de ir novamente às lojas (tirando malas e sapatos que isso sempre me renova o sorriso). Continuou a valer a pena por ir espreitar a Seaside e aquele pedaço de mau caminho de olho claro lá continuar a trabalhar. Mas roupa que me preenche-se as medidas, não. Não é fácil. Fosse eu dondoca e só queria paz e sossego e o preto a abanar-me a folha (e comida, sempre me alegra comprar comida). Era feliz.

Devo estar numa clínica perdida algures no Porto e depois disto ala palmilhar as ruas do Porto mais precisamente a Rua Santa Catarina. Ah pois porque também mereço. E quero. E vou aproveitar esta "folguinha" do trabalho. Se me virem já sabem, cheguem-se à frente. Hasta!

...devo andar a palmilhar as ruas do Porto. Se alguém me vir é só dizer ah e coisa e tal não és tu? Pois é isso.