Como já aqui contei, as férias não deram para muita praia.
Então há que fazer jus ao nome #MariaTexuga e passei a aproveitar mais ainda para comer.
Como prometido, tenho restaurantes maravilhosos para partilhar. Até que acabo sempre por voltar ao mais antigo que conheço e que não desilude. Nem na comida nem no saber receber. Tão mas tão bom.
A Tasquinha - quem já foi a Nazaré é impossível que não conheça. É um dos restaurantes mais procurados. Tem pratos maravilhosos. A qualidade é sempre do melhor. Quem vai uma vez, volta. De certezinha absoluta. Ouvimos lá imensa gente a contar as suas histórias de voltar anos após anos. Portugueses e estrangeiros. No meu caso que já conhecia de ginja a casa, voltei uns catorze anos depois e - voilá - continua a não desiludir. Melhor, o Sr. Carlos, dono, pessoa amável, simpático e prestável lembrou-se do meu grupo de há anos, como pode? Mas é verdade. E foi tudo tão bom que voltei mais dias a lá jantar. Sempre bem recebidas. Muitos sorrisos. Muita simpatia por parte de todos, Sr. Carlos, a irmã, os filhos e os funcionários. Um bem haja para todos eles, por nos fazerem sentir tão em casa.
A dica mais importante. Reservar. Sempre. Vão esperar na mesma (isto em época alta pelo menos é assim), vale a pena claro a espera, mas terem reservado é o melhor que fazem. E eles ainda vos brindam, enquanto esperam por um mini shot de um aperitivo. Depois a meu ver o preço é completamente de acordo à comida servida, a qualidade e quantidade. Peçam sugestões, eles adoram dar o seu toque. E há imensas coisas para experimentar. Estes camarões à Tasquinha na primeira fotografia, com aquela óptima salada escondem uma salada russa com maionese divinal. No todo é um sabor fantástico. Até que, um dos pratos para nós escolhido sempre que fomos foi quase sempre esse e depois escolhia-mos outro a dividir. A carne de porco a Alentejana foi o prato pelo qual me apaixonei pela Tasquinha há uns anos atrás. Só de me lembrar daquele sabor cresce-me água na boca. A melhor massa do Mar que comi. Acreditem é do melhor.
Se lá forem não se esqueçam de fazer uma visita. Vai valer mesmo, mesmo a pena. E falem com eles, vão sentir-se em casa.
Só tenho a agradecer ao Sr. Carlos, Carlos Pai e Carlos Filho, pela simpatia, dicas e conselhos naqueles dias.
A Taberna D'Adélia. Outro restaurante também bastante procurado, que também já conhecia e continua a não desapontar. Muito pelo contrário. Não tendo a confiança que se ganhou na Tasquinha, mas também acessível, pessoal simpático e atencioso. A melhor espetada que comi na Nazaré. Espetada de tamboril, camarão e lula. Deliciosa, acompanhada com batata cozida e um tipo de açorda de marisco. Sem esquecer a sobremesa que me ficou no paladar até hoje, uma panacota de frutos vermelhos de comer e chorar por mais. Não houve fotografia que uma pessoa mal olhou para ela devorou e nem deu tempo para tirar fotografia.
O Santo. Também já conhecia de outros tempos e continua a ser dos mais procurados. Ali pertinho do elevador, podemos encontrar esta casa que tem óptimos petiscos. Nomeadamente as ameijoas que são do melhor com um molho apetitoso.
Como disse no outro post. Gostei de voltar a Nazaré tantos anos depois, encontrar casas que já conhecia e saber que a qualidade se mantém tão boa ou melhor.
Neste caso fomos duas #MariaTexugas que gostam ambas de comer bem e aproveitamos bem as férias nesse sentido.
Fiquem com as dicas. Aproveitem e viagem mais cá dentro. Aproveitem também a nossa fantástica gastronomia.