Preferes um agricultor ou um filho da mãe?
Diz a control e muito bem.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Diz a control e muito bem.
Um dia destes à noite, estava eu quase mais para lá que para cá, e numa de zapping ao passar na tvi em que dava um directo ou um diário não sei bem, apanhai uma imagem de um quarto, em que três camas estavam a ter umas rotações em movimento de edredões. Quase em simultâneo. Sendo que quem estava numa parou, aproximou-se de outra das duas que estavam em altas rotações, (altas mesmo percebem?) e perguntou: Onde está o teu tabaco?
QTF?
Há refostedos que eu digo, envergonham qualquer jovem de hoje em dia. Mas acho que só eu é que achei aquilo de tão baixo nível que não percebo como ainda há programas desta categoria capazes de demonstrar as personagens que se estão a formar por aí fora.
Aplausos para eles que se acham os maiores perante tais actos. Esses maiores que se assim são em frente às câmaras eu nem imagino o que são atrás, ou sem elas.
Ontem depois da minha mãe se inteirar do novo programa da SIC "Casados à primeira vista", de ter gostado da boa onda do Dave e de nos termos rido à brava com o casal e principalmente com amigos/amigas da Graça e do Zé Luis, virou-se para mim ao jantar (e naquele tom a despachar-me) e disse:
Oh Maria inscreve-te pode ser que te saia alguém bom na rifa.
Eu: E se não sair?
Deitas a rifa fora.
...
...
Eu gosto muito da Mena. Mas não sou telespectadora assídua do 5 para a Meia Noite, já fui mais. Aliás ontem comecei a ver mas já não cheguei à parte da Pipoca Mais Doce. Mas gosto muito da Filomena Cautela. Acho-a muito autêntica. De sorriso gigante. Bom humor. Muito boa onda e sempre com um sarcasmo saudável. E presenteia-nos com muitos momentos de rir, como o deste vídeo.
A "nossa" televisão adora encher chouriços.
Só isso explica, um programa de sucesso e que já aqui falei tão bem por ser lá em casa o programa das sete, o "Apanha se puderes" estar na segunda semana em modo "repetição". Até no fim-de-semana, o de convidados foi repetido. Ainda há pouco começou e já vira a tripa e toca a encher chouriços.
Poupem-nos.
Interesso-me por tudo o que seja do foro psicológico. Gosto de ver reportagens, entrevistas, ouvir psicólogos, psiquiatras. É um tema tão abstracto, tão meticulosamente complicado que me cutica a curiosidade de tentar perceber o que à primeira não dá para perceber.
"Inimputáveis", uma reportagem da Ana Leal da Tvi, num dos lugares mais inacessíveis a nós comuns cidadãos, a clínica psiquiátrica do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo. Onde esteve cerca de um mês para fazer esta reportagem. Ali estão indivíduos inimputáveis considerados perigosos.
Vamos lá ser sinceros, normalmente olhamos para estes casos e não conseguimos ver a doença para além do crime. Lê-se muito por aí "dá-se como tolinho e depois não tem pena" (mas se calhar não é bem assim). Sim numa primeiro impressão, muitos são os que pensam assim. A sociedade ainda é muito fechada quanto a doenças do foro mental e psicológico e como que de um assunto tabu, não se fala muito. É quase preferível não querer perceber estas pessoas que tentar entender o que está por detrás daquela atitude que tinha tudo para ser um crime praticado por um criminoso, mas no final foi praticado por um doente. Doente, isso mesmo, um individuo que praticou realmente um crime, mas que foi fruto da doença que padece, numa fase de descompensação da doença.
Na verdade, são pessoas com histórias de vida peculiares que no entanto são apenas e só julgadas por nós comuns cidadãos, ditos "normais" que não sabemos lidar com estas situações, não estamos preparados para os receber, para olhar para eles acima de os referenciar como "perigosos", as pessoas não os querem de volta à sociedade, as famílias esqueceram-nos. Ninguém faz questão de os ter na vida. As pessoas têm medo.
Infelizmente com esta reportagem podemos ter a consciência que, para dificultar todo este processo de reintegrar, reabilitar um doente inimputável, está não só uma sociedade que não os aceita, como uma falta de meios para os "proteger" cá fora no depois. E há depois? Se calhar, se houvesse mais ajudas, mais acompanhamento no após sair, mais ligação entre o tribunal - porque nestes casos, são inimputáveis a padecer de uma medida de segurança* em regime de internamento prisional - a saúde e em muitos casos a segurança social. Talvez pela falha destes três organismos não se interligarem para soluções, os casos de sucesso sejam menos que os que possivelmente poderiam ser.
Ouvir coisas como "tenho medo de mim mesmo" é aquele murro no estômago de alguém ter a consciência dentro da sua própria insanidade do que padecem. Sabem que medicados estão bem, mas é apenas e só a medicação que controla o individuo porque continuam a ser pessoas que, caso não tomem a medicação podem reincidir e voltarem a cometer os erros que cometeram antes, matar, violar...
Alguns estão lá há mais de vinte anos e têm a consciência que podem não voltar a sair de lá, mas têm também a consciência que cá fora não têm nada à espera. Outros continuam a viver na esperança de não serem esquecidos por aqueles que na verdade já nem se interessam se existem.
Há uma quinta-feira por mês que uma voluntária, vai buscar aqueles que principalmente não têm visitas, não têm ninguém cá fora e vai dar uma volta com eles, têm dez horas "livres". É completamente frustrante ver o brilho no olho de quem vê e sente o ar cá fora. E falam sobre isso, ainda que retraídos, com muitos "ses" por detrás das suas conversas e com muitas emoções lá dentro.
"As lágrimas que não se choram enferrujam o coração" - disse a voluntária a um dos que levou. Fazendo deles pessoas de sentimentos e emoções retraídas em corpos presos a doenças mentais, atrasos mentais, bipolares, esquizofrenias...
Não deixem de ver a reportagem que está dividida em duas partes. A primeira parte deu no domingo à noite, a segunda na segunda-feira à noite e seguiu-se ontem na Tvi24 uma análise a toda esta reportagem, entre a jornalista Ana Leal, a psiquiatra forense Sofia Brissos a qual não deixa de fazer denotar a sua esperança sempre em que estas pessoas sejam aceites na sociedade e possam voltar a ela, que não tenham a ideia pré-concebida de que ao irem ali parar não saiam mais dali. E a Directora Adjunta da prisão, Dra Otília Barbosa, a qual adorei ouvir, que cuidadosamente explicou dúvidas e que com certeza teria muito a contar desta tão extensa experiência com casos tão delicados, tão tabus da sociedade e tão "inaceitáveis" da mesma.
Tirem as vossas próprias conclusões. O que me surpreende é a capacidade que têm de dentro da sua própria loucura reconhecerem-na.
para quem não viu, obrigatório ver:
1ª parte aqui
2ª parte aqui
Quem viu, qual a ideia com que ficaram? olham para estas pessoas cm um olhar diferente do que olhavam antes da entrevista, ou apenas querem olhar mas na prática continuam a achar que estas pessoas devem mesmo é manterem-se afastadas da sociedade (porque acho que esta é a ideia comum dos casos) para não serem um perigo para os outros e para elas próprias?
A meu ver, o olhar sobre estes casos, depois de ver a entrevista é diferente.
Vejam a história do Vicente (o "homem invisível"), há mais de trinta anos internado e quando saiu quis voltar para a clínica porque ele próprio teve a noção que não sobrevivia cá fora e nem tinha lugar na sociedade...
Outra observação importante: nós não temos nenhum criminoso a cumprir sequer 25 anos de prisão que é a pena máxima em Portugal, mas temos ali pessoas que já ultrapassaram esse tempo cumprindo medida de segurança que são prorrogadas a cada avaliação do doente.
* "é a medida que o tribunal aplica, a estas pessoas que absolveu porque considerou inimputáveis e portanto sujeitou a uma medida de segurança e tratamento por considerar que existia o perigo de voltarem a praticar factos identicos aos que estiveram em causa naquele julgamento" - Dra Otília Barbosa
Lá em casa é o programa das sete. Ponto. Já não se vê mais nada. Porque todos gostamos do formato. A mente e o corpo. Ambas situações difíceis. A mente tem que ter acima de tudo calma, cultura geral e ter a sorte de apanhar perguntas que por um ou outro motivo lhe dê "luzes" para a resposta. O corpo tem que lidar com a pressão de segundos que não se conseguem contar. Ontem, foi dia de chegar a casa já depois das sete e ter a sorte de pegar na programação e pôr o programa a dar do inicio, porque era a continuação do programa do dia anterior. Eram dois concorrentes, algarvios, que estavam a fazer uma prova fantástica, além de serem engraçados, "a mente" demonstrou ter conhecimentos e uma personalidade curiosa, logo à prova de arriscar. Noutros programas (e ainda não foram assim tantos) já vimos de tudo, quem nem sequer chegou à quinta pergunta que é o primeiro patamar onde já dá para não querer continuar e arrecadar o que se apanhou, quem arriscou depois da quinta pergunta e perdeu o que já tinha apanhado, assim como quem já chegou à quinta pergunta e resolveu ficar por ali jogando pelo seguro levando para casa o que já tinha conquistado. O Dário e o Tiago, concorrentes de ontem, como confidenciou o Tiago levavam a ideia de tentar chegar à quinta pergunta, que é o "patamar" onde podem "desistir" e ficar com o que já apanharam, mas que nem sabiam se lá conseguiam chegar. Não só chegaram como a partir daí, como também disseram envolvem-se no jogo e dá vontade de continuar. Gostei muito de os ver arriscar, mesmo que fossem um desastre dentro da gaiola perdidos nos segundos que lhes restavam. Os nervos e a pressão devem ser danados só isso explica, numa altura terem saído da gaiola ainda com cerca de cinquenta segundos para aproveitar. Cá em casa até nós estávamos nervosos. Pergunta atrás de pergunta lá chegaram à última. E só quem tem a decisão de arriscar consegue chegar lá. A última pergunta era: Quem ganhou o prémio Camões em 1999. Onde estavam indecisos entre dois nomes, o Dário (o corpo) inclinava-se para Florbela Espanca e o Tiago (mente) para Sophia de Mello Breyner. Toda a lógica irem pela "mente" e responderem acertadamente Sophia de Mello. Até eu saltei lá em casa. Foi mais que merecido. E aí sim, a Cristina Ferreira que é sempre tão efusiva (e aquela voz aguda inconfundível) nos seus "Certo" fez toda a diferença. Dário e Tiago fizeram história no concurso, visto que segundo o que disseram nunca em nenhum país que já passou este concurso deram a montra total. Foi uma fantástica prestação.
Parabéns aos vencedores.
Parabéns ao programa porque é um bom formato. Parabéns Pedro Teixeira, que ele parece ser mesmo boa pessoa, ele abraça (e dá vontade de ir lá), ele vibra ele fica triste pelos concorrentes. E a Cristina, se bem que às vezes aquele grito do "está certa" parece exagero, é também vibrante pela constante expectativa em que se está de a resposta estar certa ou errada.
Venham mais!
Muito bom!
Não sigo esta casa dos segredos como cheguei a ver outras. Porque havia uma piada em ver principalmente a gala de domingo à noite noutras edições. Sinceramente, tirando a Carla que tem um sotaque Açoriano "riquinho" tudo é feito de apenas e quase só discussões.
No entanto tenho que bater palmas a uma situação ali dentro.
Aquilo é um jogo. Ponto final. Há regras que têm que seguir. Sendo já a edição que é, ninguém vai para lá de olhos tapados e todos sabem para o que vão. Não há inocentes e há muitos jogadores. Podem escolher ser quem quiserem lá dentro, mas não se podem esquecer dos mandamentos da voz, do respeito e educação.
Em todas as edições, com as mais variadas personalidades nunca ouvi alguém desrespeitar "a voz" como nesta situação. Mas, de há muito que estes dois juntos só estragam uma casa e que educação e respeito pelo próximo não é coisa que lhes assista. Cá fora não sei e quem sou eu para julgar quem quer que seja. Mas ali no jogo, nunca vi igual, por mais que todos uma vez ou outra ignorem "a voz", insultarem-na nunca vi, nem se poderia tolerar as palavras dirigidas a quem ali manda.
Já foram foi tarde.
No início cusquei aquilo como qualquer outro reality show. Não percebi patavina da coisa e fui à vidinha, num zapping voltei a dar caras com aquilo numa altura em que deu para entender tudo. O "badboy" e o "misterioso" fazem as delicias de todas as mulheres. O "badboy" come-as a todas e elas não se sentem enganadas, ele é o playboy logo deve ser o melhor. Há que atacar, ou deixar ser atacada. Ele tem sempre razão em relação a tudo o que outra mulher possa vir "aconselhar" sobre ele. Até porque mulher fala mal de mulher. Todas. Uma ou outra vez. Não se gramam, quase se matam, mas há sempre uma altura em que trocam duas/três palavras; "amiga", "gosto de ti", "cabra".
Todos foram à procura do amor, nada de sexo. Sexo só com sentimento, nem que seja daquele que mal acaba a coisa, sacode pro lado e vai contar a toda a casa o que fez. E reparem cá fora todos são quase de primeira viagem e não querem passar imagem daquilo que não são!! "Salva-se" a que entrou logo a dizer que era stripper e que não é nada pudica, mas que passado uns dias apaixona-se...não pelo "badboy" mas pelo "misterioso".
Aquilo chama-se "Love on top" e o casal que se apaixonou a sério (dizem) foi expulso.
Refostedo é o que é.
É basicamente isto.
401 seguidores
<>
<>
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.