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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

24
Set15

Do Meco a Faro, passando na casa partida e num outro sem fim de lugares universitários - Quilómetros de estupidez.

Maria

 [Fotografia - Marisa Rodrigues/JN ]

 

Hoje bem cedo, ainda estava eu deitada na cama, meia a dormir meia acordada, com a porta do quarto entreaberta, ouço as notícias da rádio que a minha mãe tem sintonizado na cozinha. O alerta para uma caloira que esta noite, depois de uma praxe mal sucedida na praia em faro deu entrada no hospital. Falava-se de álcool e pessoas enterradas na areia. Levantei a cabeça porque aquilo evacuou logo qualquer tipo de morrinhice que se apodera de mim antes mesmo de me levantar. A minha mãe chega ao quarto e diz “ouviste esta? Mais uma caloira que foi parar ao hospital porque uma praxe correu mal na praia. Eles não têm já maus exemplos para fazerem estas merd@s na praia à noite?” gente estúpida mãe, saiu-me.

Agora pensando melhor… há gente muito estúpida mesmo, ainda não consegui perceber bem se mais são quem manda praxar se quem tem a dignidade de se deixar enterrar na praia, à noite e enxofrar álcool como se não houvesse amanhã.

Esperem, esta caloira num amanhã será uma “doutora” com um curriculum pessoal/social muito mais abonatório com o facto de ter feito esta praxe. 5 valores a mais. Digo eu, mas isto é atirar para o ar, não sei bem porque não estou a par da diferença de qualificação dada à estupidez e à verdadeira importância de ser-se bom no curso que se faz.

“Ahh mas tu não percebes Maria, faz parte. As praxes fazem parte da caminhada universitária.” Pois diz que sim. Mas desde quando é que uma praxe tem que passar por pôr em risco a saúde, o bem-estar, o respeito por nós, a nossa dignidade?

" A praxe consistia em enterrar os jovens na areia próximo da água de forma a que pudessem estar imobilizados enquanto lhe eram dadas, à boca, bebidas alcoólicas.

A jovem sentiu-se indisposta e teve de ser transportada de ambulância para o Centro Hospitalar do Algarve. À hora de fecho desta edição, estava na urgências a ser avaliada.

(...)

"A preocupação deles era tapar os buracos que fizeram na areia antes da chegada da GNR e da Polícia Marítima. A maré entretanto subiu e levou parte do vestígios", garantiu. Nas imediações, nos caixotes do lixo, eram visíveis dezenas de garrafas de bebidas alcoólicas."

daqui

Depois trazem-nos memórias do ainda não tão longínquo e trágico acontecimento do Meco. As pessoas morrem, ninguém é culpado e a estupidez humana aumenta a milhas.

25
Jul14

Caso do meco foi arquivado!

Maria

Diz-se que estamos num mundo tão desenvolvido. O trabalho humano está cada vez mais a ser trocado por novas tecnologias que dizem, são muito mais à frente e o futuro de um mundo desenvolvido e em crescimento. Desaparecem aviões, assim de um momento para o outro e ninguém sabe onde estão, que lhes aconteceu, a quem procurar para entender o que passou. Assim de um momento para o outro puff como se nada daquilo tivesse sequer existido, um bicharoco de um avião e as pessoas, sejam elas 10, 100 ou 200, as vidas, as histórias, as famílias e amigos desaparecem para todo o sempre, porquê, como? Há mulheres que sofrem nos dias de hoje a violência, a escravatura, a perda dos direitos humanos. Muitas num cantinho da terra que está "protegido" pela cultura interna. Nos dias de hoje custa acreditar que isto seja possível, certo? Uma praia, uma noite, capas académicas, seis jovens morrem. Para morrer basta estar vivo certo? Mas custa acreditar que as coisas sejam assim tão simples. Em cada tragédia que acaba em arquivo, assim tal e qual, numas folhas perdidas no meio de milhares de outras, há um bocadinho de esperança que se perde no viver neste mundo.

20
Fev14

Às vezes um novelo pode ter mais que duas pontas que se lhe pegue…

Maria

A minha opinião não passa por deitar as culpas a ninguém, passa por gostar que as coisas fossem bem esclarecidas, não por mim, mas por aqueles pais cuja vida lhes foi roubada quando lhes levaram os filhos. A minha opinião vem de dúvidas, de escritos, de diz que disse, viu e não viu. A minha opinião forma-se pelo que de consciência ouço e leio e tiro conclusões como todos e tão só por isso, a minha opinião vale o que vale.

Não é a primeira vez que falo no assunto, mas também não é uma tecla que vou insistir, mas a verdade é que este é mais um daqueles casos que não estando resolvido apoquenta-nos. Quando um dia destes a CMTV anunciou que finalmente o Dux, João Miguel Gouveia, ia falar pela primeira vez, cerca de dois meses depois da tragédia, eu e se calhar muitos ficaram na expectativa até que, eis, ele surge por entre um “não tenho nada a dizer neste momento”; “a seu tempo falaremos”; “neste momento falarei com as autoridades competentes apenas” e um “E já agora identifique-se”, é certo que, não se ouvindo a intervenção desde o início, não sei se a senhora se identificou e depois daquelas perguntas, ele deve ter pensado mas quem é esta com microfone em punho a dizer “CM”? Uma maluca qualquer que se lembra de me fazer umas perguntas e eu agora tenho que responder, queres ver? Eu não acho que tenha sido por acaso aquela pergunta, mas adiante, ele se não queria prestar declarações cagava e andava como tantos fazem quando são interpelados, remetia-se ao silêncio, ou apenas um “sem comentários” ou mesmo só o “não tenho nada a dizer neste momento”. Sim aquele “identifique-se” e aquele parar e olhar nos olhos “a seu tempo (pausa) falaremos” deu a sensação de, quando estes dias saio de casa pela manhã e está branquinho cá fora, frio.

30
Jan14

“A Hora do Diabo”

Maria

Há realmente horas do diabo, aquelas em que se cometem loucuras, aquelas em que se testam limites, aquelas em que acreditamos ter que ser. Há realmente horas do diabo, aquelas que muitas vezes “nem ao diabo lembra”.

Ontem fiquei assim um tanto ao quanto estupefacta com a reconstituição que a tvi fez do ritual de uma praxe, pelos vistos, inspirada na “Hora do Diabo” de Fernando Pessoa e em que simboliza levar a ignorância para o mar, a passagem das trevas para a luz.

Pelos vistos, o ritual, leva os praxados a irem até à beira mar, à noite, onde alinhados, de olhos vendados surgem de costas para o mar, e então quem manda naquela merda toda é o, claro está, Dux que de frente para eles e para o mar, mais retirado, vai dizendo uma série de babujeiras e perguntas às quais os praxados têm de responder, ao que parece quem erra dá um passo atrás, estando cada vez mais perto do mar, de costas e também consta-se que podem estar de pés atados. E o ritual segue-se com muitas mais merdices que, penso eu, nem ao diabo lembra.

Isto tudo consta-se, pelos vistos, sim até podem fazer-se suposições, até podemos estar errados, mas sempre ouvi dizer, onde há fogo há fumaça, e que as praxes, sabemos todos nós têm o que se lhes diga tem.

Agora pensando que tudo isto é verdade, quem é a alma, que à noite se assujeita a abeirar-se do mar, de costas e olhos tapados? Quem é a alma que assujeita outros a esta ideia parva e fica a ver? Quem é a alma que aprova rituais destes, que, nem consigo perceber que prazer lhes pode dar?

20
Jan14

Ainda da tragédia do meco...

Maria

Parece que o conceito "What happens in Vegas stays in Vegas" se aplique ao caso. Ou querem. Não acho de todo correcto quererem fazer do conceito praxes, este conceito, muito menos quando se dá a morte de seis jovens perante um. Acredito que é tudo muito bonito quando tudo corre bem e o que se passou "ali" fique "ali". Aqui algo correu muito mal. "Dura Praxis, Sed Praxis" é um conceito que tem que ser repensado. Não querendo generalizar, generalizando, todos (os que andaram na universidade e os que não) sabemos que há praxes e praxes.  Mas cada vez mais nos tempos que correm sou da opinão que muitos seguem apenas o que lhes dizem para se inteirarem e serem aceites, para serem fixes, para serem dos "in". Assim como acho que muitos há que gostam de andar na linha do limite. Eu acho que há muita coisa por contar e que, na realidade, deve ser contada.

15
Jan14

Do perder um filho...

Maria

"Desde manhã que as televisões mostravam em contínuo o funeral de Nelson Mandela, “foi um grande homem mas já estava farto”, conta António Soares, por isso, não estava verdadeiramente atento ao que se estava a passar no ecrã quando viu passar um rodapé, lembra-se bem, era em fundo azul: “Cinco jovens desaparecidos no Meco.” Mais nada.

A filha tinha ido passar um fim-de-semana com colegas de faculdade em Aiana, perto da praia do Meco (concelho de Sesimbra). Era uma reunião dos responsáveis da comissão de praxes da Universidade Lusófona de Lisboa. Catarina Soares era a responsável pelas praxes do seu curso, Turismo. Havia mais cinco jovens de outras licenciaturas, e o "dux", o chefe máximo da praxe na instituição e o único que sobreviveu. A única coisa que a filha lhes disse era que iam planear as praxes do ano lectivo de 2014 e eles nada mais perguntaram. Estavam habituados a vê-la sair de traje académico, era o pai que lhe fazia o nó da gravata. Levou um pacote de massa como contribuição para o jantar. Ainda falaram ao telefone por volta das nove da noite desse dia sobre a máquina de fazer massa que a família tinha acabado de comprar, com que iam fazer a massa das filhós para o Nata. Catarina queria saber se tinha valido a pena a compra. Viria almoçar a casa no dia seguinte. Cozido à portuguesa, o seu prato preferido.

Mal viram o rodapé a passar em fundo ligaram-lhe para o telemóvel, chamou, era bom sinal, devia estar ainda a dormir. Ligaram para o namorado que era colega de faculdade e a tinha ido levar à casa, para tentar saber mais. Mas, conduzidos pela dúvida, saíram de casa os três, pai, mãe e o irmão mais velho, pela faixa da esquerda, os quatro piscas ligados, até que, já próximos do Meco, o pai encostou o carro e percebeu que não sabia para onde ir, o que fazer a seguir.

Foi naquele pedaço de berma da estrada, à direita de quem entra em Alfarim, junto à bomba de gasolina, que soube. Um telefonema do namorado, a chorar, confirmou-lhes que Catarina era uma das “desaparecidas”.

Houve um casal que os viu e lhes disse: “Não sabemos o que passa, mas os senhores estão a precisar de ajuda.” Foi a senhora quem se sentou ao volante do carro da família e os conduziu à praia. Não sabe como se chama “o casal de bons samaritanos”, sabe que levavam um cão de raça labrador. Querem que este texto seja escrito também porque querem agradecer ao que chamam “as pessoas certas na hora errada”, uma cadeia de "conhecidos e desconhecidos, que se foram atravessando no [seu] caminho”, desde que a filha de 22 anos foi levada pelo mar da praia do Meco faz esta quarta-feira um mês, incluindo os oito dias que demorou o mar a devolver-lhes o corpo.

Conduzidos pela senhora cujo nome nunca souberam, foram os primeiros a chegar a um sítio que estava à espera deles. Havia ambulâncias dos bombeiros e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e uma enorme tenda branca vazia montada para os receber a eles e aos que a seguir viriam. Nunca esquecerão a psicóloga do INEM que os recebeu e lhes “compreendeu a dor”, “a dra. Lena”, não sabem o seu nome completo. Continua até hoje a mandar-lhes sms para saber como estão, ela que depois teve de dividir a sua atenção por tantos, quantos os familiares que foram chegando à tenda onde eles não conseguiram permanecer. “Era sufocante”, a dor que ia avolumando, “os gritos”. Fernanda Cristóvão preferiu passar os dias de espera dentro do carro, rodeada dos amigos da escola secundária onde dá aulas de Economia, a Augusto Cabrita, no Barreiro, que se revezaram para lhe fazer companhia.

Junto ao mar durante oito dias
Já António nunca conseguiu estar longe do mar durante aqueles oito dias. Tinha um amigo que ia buscá-lo todos os dias a casa, no Barreiro, mal o sol nascia, que o levava ao Meco, e que o ia devolver a casa depois de o sol se pôr porque à noite nada se vê. Agradece ao senhor do parque de estacionamento pago da praia que todos os dias lhes abria a cancela, à senhora do restaurante junto ao areal onde nunca comeram, mas que sempre os convidou a abrigarem-se quando estava frio.

Não se lembra da maioria das respostas às perguntas decerto “ignorantes” que foi fazendo aos responsáveis das autoridades marítimas quando andava no areal durante aqueles dias em que se alimentava de barritas de chocolate. “O vento está de oeste, vai trazer o corpo?” Ou então, a cada vez que mudava a maré, se aumentavam a probabilidades de vir dar à costa. “Naquelas circunstâncias tornamo-nos chatos.” Por isso, quer assinalar a forma serena e calma com que estiveram sempre prontos a responder-lhe, às vezes pontuando o discurso com um “há uma forte probabilidade de o corpo da sua filha nunca aparecer”, como ouviu do capitão da capitania do Porto de Setúbal, Lopes da Costa, ou então do comandante da capitania do Porto de Sesimbra. António Soares continuou os dias atento às gaivotas que pousavam em terra e a pedaços de negro que podiam ser do traje académico que a filha e os colegas tinham vestidos.

De tanto perguntar explicaram-lhe que nas primeiras horas os corpos flutuam e, por isso, é quando as buscas devem ser mais intensas, depois afundam-se, depois libertam gases e vêm de novo ao de cima. “Eu queria saber tudo, aprendi tudo naqueles dias.” Ouviu pescadores que se abeiravam dele e que lhe contaram que “o mar às vezes tem dores, às vezes tudo leva”.

Num desses dias, agradece ao amigo que esteve sempre com ele e que, a dada altura, o convidou a saírem do sítio onde estavam sem explicar muito bem porquê. Estava a desviá-lo de uma ambulância que ali vinha recolher o corpo de um dos jovens que tinham dado à costa. A filha tinha sido encontrada do mar nesse mesmo dia a 3,2 quilómetros da costa, mas ele ainda não sabia que era ela.

Estava irreconhecível e António agradece a outro amigo que o ajudou a escrever numa folha A4 todos os traços físicos da filha, como pediu o médico legista. Fernanda Cristóvão refere a médica dentista que fez 30 quilómetros em véspera de Natal para ir buscar as fichas dentárias da filha que os pais entregaram ao Gabinete Médico Legal do Hospital de Setúbal. Lembram o técnico da Polícia Judiciária que foi ao funeral e lhes disse que a equipa trabalhou na véspera de Natal para reconhecer todos os corpos e que a identificação do corpo de Catarina foi confirmada por impressão digital. António Soares é agnóstico, mas acredita que os mortos se visitam nos cemitérios, precisava do corpo da filha.

Catarina já não existe
Nos dias seguintes ao seu funeral foram à sua universidade, foram ao hotel de luxo onde ela estava a estagiar. E essa é outras das razões por que querem que se escreva este texto. Catarina Soares já não existe, mas sentiram que no sítio onde estava a estagiar é como se ela nunca tivesse existido. O que presenciavam que é todos os dias se levantava às 6h30 para estar em Lisboa às 8h e sair às 16h e que no final de estágio iria receber uma remuneração simbólica que a ajudaria a comprar um iphone; à noite estava a acabar as últimas cadeiras da licenciatura em Turismo. Queriam receber o que lhe era devido e doar o dinheiro a uma instituição, mas era como se Catarina fosse "invisível, não havia uma ficha com os dados dela, não tinham a morada dela”. Querem que a morte da filha sirva “pelo menos de alerta contra os estágios não remunerados que supostamente dão experiência e currículo, mas que mais não são do que trabalho escravo”. Custa-lhes saber que a filha ia trabalhar no dia de Natal porque o chefe lhe tinha dito “que é nesse dia que se ganha mais”, quando nunca tiveram intenção de lhe pagar.

Com dois filhos, a Catarina de 22 anos, o irmão de 25, qual é o grande medo de qualquer pai nestas idades? “Que morram num acidente carro”, responde Fernanda Cristóvão. Nenhum pai pensa que um filho vai morrer assim. Mais ainda quando a filha não era sequer afoita no mar, na casa que têm no Algarve, bastava estar mais bravo para ela se manter afastada, e as ondas do Algarve são o que são, pequenas e mansas. “Nunca me passaria pela cabeça perder assim um filho, levado por uma onda…”, diz a mãe.

É quase tudo o que sabem, que foi o mar que a levou, que os sete jovens fizeram sete quilómetros a pé da casa onde estavam até à praia vestidos de traje académico, que pararam num café onde quatro deles beberam bicas. Tudo o resto está envolto em dúvidas. “Não sabemos o que é que se passou na praia, por que é que sobrou um e morreram seis.” Afinal, como é que foi dado o alerta: a partir de uma cabine telefónica ou através do telemóvel do sobrevivente? Porque é que decidiram fazer aquela distância a pé? Porque é que estavam de madrugada na praia? Afinal, qual é verdade? Estavam sentados na areia ou estavam no mar e porquê?

Tal como acontece em todos os óbitos cujas causas são desconhecidas, o Ministério Público ordenou que fosse aberto um inquérito para averiguar a causa das mortes. "Não existem, por enquanto, quaisquer elementos que indiciem a prática de crime. O Ministério Público ordenou a inquirição, na qualidade de testemunha, do sobrevivente, que vai ser feita pela Polícia Marítima de Setúbal em data a determinar", refere a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República em resposta ao PÚBLICO.

António Soares só quer que a Justiça faça o seu trabalho, que avalie se foi "um acidente natural" ou não. “Tenho de saber tudo o que se passou desde que ela saiu de casa. Cada um tem a sua teoria da conspiração, eu tenho a minha, não quero especular.” Talvez saber o que aconteceu ajude. António Soares deixou de conseguir ir pensar para a beira-rio, como sempre fez, Fernanda Cristóvão deixou de conseguir comer peixe. Tudo lembra o mar."

Daqui

 

Daquelas palavras que nos trazem lágrimas. Dor. E silêncio.

A lei da vida é um pai não ver morrer um filho, mas quem disse que a vida segue leis?

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