E agora?
Ainda a tentar perceber pessoas que votam!
Deus nos ajude. Ámen!
[Eu votei. Tenho esse direito e esse dever. Eu até podia ter dúvidas, mas sabia em quem não. ]
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Ainda a tentar perceber pessoas que votam!
Deus nos ajude. Ámen!
[Eu votei. Tenho esse direito e esse dever. Eu até podia ter dúvidas, mas sabia em quem não. ]
[Foto: A Terceira Dimensão]
Não era a estrada que devia estar cortada. Quer dizer neste ponto de partida também. Mas, na verdade as pedreiras é que nunca deveriam ter escavado até deixarem a estrada naquele estado. Uma ponte desgovernada.
Como é possível alguém dizer que já se estava à espera mas mesmo assim não fazerem nada?
Que Portugal continua a ser este , bonito para Inglês ver (e agora morar) mas tão lento e feio no fazer acontecer em vez de esperar para ver?
Como é possível haver licenças para este tipo de estruturas que escavam tudo até não poder mais conscientes que estas coisas podem mesmo acontecer mais dia menos dia?
Como é possível dizerem que a estrada devia estar cortada (e chegando ao ponto que chegou, devia), minimizando assim a segurança dos trabalhadores daquelas pedreiras na iminência de desabarem?
É possível porque tal aconteceu. Alguém deixou acontecer. E agora?
A culpa não é de ninguém. As consequências vão morrer lá longe onde ninguém as sofre. E mal de quem lá foi. Outros dirão mal de quem sofre pelos que foram.
Verdade nua e crua, tretas.
Cambada de incompetentes que deixam andar.
Sejam eles empresários, engenheiros, forças policiais, autoridade das condições de trabalho ou autarquias. Porque se tu não usas capacete na obra estás sujeito à multa do ACT mas depois podes escavar uma pedreira até ao limite de uma estrada numa altura como o que se vê e no problem!
Agora é mandar para lá a protecção civil para fazerem o "trabalho" deles a correr riscos porque se deixou chegar a este ponto.
Dois mortos confirmados e desconhecem número de desaparecidos.
Está certo.
(estas coisas dão-me cá uma urticária!)
Num país em que ele ganha e é a favor das armas, Bolsonaro foi votar com segurança reforçada, numa vila militar e com colete à prova de balas.
É isto.
Tenho estômago para muita coisa, acreditem, até eu fico ainda nos dias que correm abismada com tudo aquilo que consigo "emborcar". Mas política não faz parte do cardápio. Sou uma #MariaTexuga sem estômago para a política. Assim como muitos que lá andam, arrastados por linhas e travessas de outros.
Não é do meu eu fazer coisas só para ficar bem na fotografia. Tenho algumas ideias muito próprias. Prezo demasiado amizades e relações pessoais. Gosto de fazer as coisas em prol daquilo que elas podem mesmo valer a pena e não só porque faz parte de todo um saco de crenças partidárias.
Continuo a achar que depois de entrares para a política a tua imagem muda, maioritariamente para pior. Muitas vezes pela própria máscara outras tantas pelo tal arrasto do envolvimento na mesma...
Em fase de campanha tudo piora drasticamente. É quase um "vale tudo" fazendo com que se demonstre o "não valem nada". Há valores que não se deviam abdicar.
Posto isto, sempre "fugi" de ligações à política. Recusei qualquer convite para fazer parte do que quer que seja. E até quando estive nas mesas porque alguém me escolheu torci o nariz.
Domingo vou votar como é hábito fazer. Vou votar com a minha consciência tranquila por pessoas. Nem sempre pus o partido pelo qual tenho mais afinidade à frente.
Uma coisa é certa. Não vou votar em quem faz pressões. Em quem usa determinados cargos para subjugar outros e junta-los à parede. Se algum dia sentisse esse tipo de pressão, aquando do meu voto, que é privado, votaria contra.
Repugno qualquer acto de desprezo por outro em benefício próprio, principalmente vindo de pessoas com cargos para o efeito.
A política é um antro que consegue juntar os piores. E infelizmente tornar outros tantos nisso mesmo.
Eu tenho sempre esperança nas mudanças quando não gosto de como está. O benefício da dúvida é algo a usar sempre que, o que está demonstra que não merece.
Muito bom!
Eu não sou de falar de política e sinceramente é um assunto que pouco me dá prazer abordar. No entanto, fui uma "apaixonada" pelo "Yes We Can". Pelo presidente Barack Obama que como já aqui disse marcou um acontecimento histórico ao ser o primeiro presidente negro afro-americano da história dos EUA. E estariam longe de imaginar que seria ele, talvez o único, a sair dali com mais gente a dizer "vamos sentir a sua falta" sendo o presidente sem escândalos, sem escândalos pessoais. Com discursos muito humanos. Com diversas partilhas mais pessoais do seu dia a dia e da sua família, mostrando que não passavam de uma família normal a viver na Casa Branca. Vamos sentir falta dos videos engraçados das suas peripécias. Michelle foi uma primeira Dama que conquistou também ela um lugar na história. Por bem.
Continuo a ver este vídeo e a ficar com ciscos nos olhos. É o que ele sempre demonstrou ser. É o que deixa saudades.
Hoje, no dia em que Donald Trump toma posse como presidente dos EUA há muita ironia no ar. Há muita rezinha em querer acreditar que ele possa ser um presidente como todos os outros e depois de ganhar não fazer nada do prometido. Há medo, medo por tudo aquilo que ele demonstrou ser, ser apenas uma amostra daquilo que ele realmente é.
Good luck America, Good luck World!
O Sapo noticiou:
“Angola o fim da miragem – Se alguma vez existiu um Eldorado em Angola, tinha pés de barro e desmoronou-se. Veja os gráficos.”
Confesso, não fui ver os gráficos porque nunca me dei muito bem com eles, no entanto mesmo sem ir ver (e eles até podem falar de alhos e eu de bogalhos) percebe-se. A fartura é demais e tudo o que é demais sobra. Angola foi um país que nos últimos anos deu pão a muita gente. Essa é que é essa e foi uma era em que no mundo a emigração estava em forte expansão. Portugal de seu exemplo foi talvez dos países que mais levou para Angola trabalho e mão-de-obra. Mas sempre a levar, e vai mais um, e vão mais cinco, e vão dois mil e pronto, está visto. Quem não tem um familiar, ou amigo, um vizinho, famílias inteiras que nos últimos anos mudaram-se para Angola? Mas no início até os ordenados eram "dourados" mas agora após a crise (principalmente na construção) há portugueses que foram para lá ganhar o que ganhavam ali em Espanha e que vinham todas as semanas a casa, enquanto agora se tiverem a sorte da empresa pagar viagem vêm umas três vezes no ano. E a verdade é que estava fácil de ver que o “Eldorado” ia acabar não tarda nada e depois quiçá de uma maneira trágica apanhando muito bom português desprevenido. É que nós gostamos do “até às ultimas”. E depois às vezes é tarde e é o salve-se quem puder.
Basicamente o que leva à ruptura, à falha dos investimentos, à diferença do que é programado no papel e depois na prática… é a enchente de procura no que “está a dar no momento”.
Vejamos a agricultura. Já alguns anos seguidos que temos os incentivos à agricultura, que estão em franca expansão, que estão a fazer aumentar números em Portugal, que estão a aumentar os níveis da exportação, a baixar números de desemprego criando postos de trabalho, a aumentar produto português. Temos o programa de incentivos até 2020. Mais cinco anos e a continuar assim qualquer dia há mais jovens agricultores que campos de cultivo. Não se deve acabar com isto mas tem que se acalmar e verificar o que é consistente de ser aprovado.
Vendas pela internet cresceram nos últimos anos muito em Portugal, noticiam, mas também quando vamos “googlar” até nos perdemos nas ofertas de vendas. E muitas vezes nem se consegue fazer uma boa selecção porque chega a ser cansativo ser selectivo em tanta oferta. Com valores por vezes tão diferentes uns dos outros basicamente no mesmo tipo de produto.
Eu trabalho num dos sectores que já foi o “Eldorado” do país. E a verdade é que lembro-me de em criança ouvir falar nisto como um “trabalho que nunca mais acaba”. Nos dias de hoje não é bem assim. Há trabalho? Há. Muita exportação, porque em qualquer parte do mundo conhecem este sector. Mas então o que está a deitar o “Eldorado” deste sector abaixo? A fartura é demais e tudo o que é demais sobra. É isto. Numa altura em que isto “dava dinheiro” (basicamente o que interessa) começaram a criar cada vez mais empresas do mesmo e vai se a ver nos dias que correm são mais que as mães. Umas muito grandes, outras médias e as pequenas que existem ao virar de cada esquina. Tropeçamos uns nos outros. Não há espaço para todos e vamos indo até às últimas à espera que caia o vizinho antes que o nosso mal venha a caminho. Tal e qual. Há quem se aventure em novas? Há. Vai sempre haver.
E depois diz-se que “o Eldorado tinha pés de barro e desmoronou-se” e pior que dizer-se é sentir isso. E vai na volta nos próximos tempos até eu sou mais uma emigrante quiçá a tentar procurar um eldorado por aí que ainda não se tenha desmoronado. Não se prevê nada de bom. É o que é. E portugueses por esse mundo fora é o que não falta. Mas faltando trabalho para os dos próprios países que irá ser dos outros?
Como já disse, a fartura é demais e tudo o que é demais sobra.
Eu já disse que a equipa das manhãs da Comercial é pra lá de espectacular. Eu já disse que a capacidade do Vasco Palmeirim para estas músicas é estrondosa. Mais uma a prová-lo nesta época de rescaldo ainda das legislativas.
Ontem 5 de Outubro, comemora-se em Portugal a Implantação da República.
Cavaco Silva, Presidente da República, não compareceu às comemorações no dia de ontem, ex-feriado, apenas porque sim. Devia ter mais que fazer. Apraz-me dizer que é como sermos convidados para ir à festa da caipirinha e só terem água das pedras.
Bem vistas as coisas Portugal está muito bem. Não sei porque os portugueses tanto se queixam. A vida por cá anda bela e maravilhosa. Meus queridos amigos e familiares emigrantes, voltem para o vosso país. Deixem-se de merd@s e de quererem estar longe dos vossos. Portugal está bem. Aqui vive-se bem e a vida principalmente a nível de trabalho está óptima, tão só por isso, continua-se com os mesmos.
Não quero com isto dizer que plenamente outro seria a solução, quero com isto dizer que ao estar mal o diferente é uma hipótese de poder ser melhor.
Provavelmente nestes próximos quatro anos muitos dos que vão ler este post terão que emigrar, incluindo esta que vos escreve.
Obrigadinha.
P.S.: Lembrar que hoje podia ser feriado não ajuda!
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