Eu não falo aqui de uma das minhas paixões há muito tempo. Quem me segue já deve ter reparado. Mas sinto.
Eu não falo aqui de futebol há muito e gosto muito de o fazer. Sempre adorei escrever sobre futebol, essa paixão que me está entranhada, mas... o que eu gosto mesmo é de escrever sobre a minha paixão no futebol. O FCP. E o último post que fiz foi este e data de 20 de Maio do ano passado, ou seja foi o ponto final da época passada. Foi ali um grito, um apelo, um abre olhos para todo e qualquer portista que ama o Porto e que ama futebol.
No pré época não consegui escrever nada e pelos vistos já estamos na segunda volta do campeonato e eu ainda não escrevi nada sobre o FCP.
Na terça-feira, o Porto empatou com o Académica de Viseu para a Taça de Portugal e estamos a três dias de um clássico que é um ponto de viragem, sempre muito importante, mas este ano ainda mais, na época e falta-me muita confiança na equipa, a sete pontos do nosso maior rival que lidera o campeonato.
Eu tenho muita vontade de falar e escrever sobre tudo o que se passa no [meu] FCP, mas só de pensar, fico revoltada.
Na terça-feira foi para esquecer, nem jogo digno de equipa B foi. Foi mau demais. Não querendo aqui desvalorizar o Viseu, mas aquilo foi mau de assistir. Mesmo sabendo que falo de um jogo com todas as modificações. Foi mau.
E nervos. Muitos nervos a cada minuto e jogada mal executada.
Eu não quero saber se a culpa é dos jogadores, se é do treinador, da equipa técnica, do presidente ou da comandita toda. Mas quero que resolvam de uma vez por toda essa merda que anda aí em volta e só estraga o que é o meu clube.
O presidente estava na bancada de barrete na cabeça e se eu lá estivesse a assistir ao jogo quem enfiava o "barrete" na sacola era eu e ala que se faz tarde.
Estou triste com esta caminhada. Estou triste e sem palavras par tentar justificar o que quer que seja.
Não me lembra em anos sentir a falta de confiança antes de cada jogo.
Sábado em nossa casa eu quero acreditar que vão sentir o clube e que vão dar a volta a esta porra, que já chega de terem perdido o norte!
Não consigo deixar de terminar como disse antes:
Continuo sempre a pedir que demonstrem aquilo que sempre me apaixonou. A mística, a garra, a confiança, a luta, o empenho, a atitude, a alma, o dar tudo por tudo de mão ao peito de orgulho. Ser Porto. É isto. Mas não tem sido. Anda em falha. Falharam. Em alguns momentos falham todos.
Não deixem.
Assim como eu não deixarei de amar de alma e coração o [meu] Porto, não o matem.