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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

21
Nov23

Sara Tavares

Maria

Sara Tavares (1978-2023)

Lamento muito a sua partida.

[imagem retirada da internet - Nuno Alegria/Arquivo Global Imagens]

Antes demais dizer que, eu não era a maior fã da Sara. E por fã entenda-se: Não conheço todas as músicas não sei assim tanto dela. Nunca acompanhei muito a sua carreira. Não venho aqui agora dizer isso porque não o é. No entanto tenho que dizer que sempre que a Sara aparecia eu não mudava de canal, ou de emissora. Era um gosto ouvi-la. Não só a cantar mas a falar.

Ontem, sentada no sofá em conversa com a minha mãe enquanto fazia um scroll pelas redes sociais e lia mensagens e homenagens à Sara, emocionei-me mesmo. Ao recordar isto com a minha Mãe. E ela também se lembrava deste episodio ali a entrar na adolescência.

Já aqui falei sobre a Sara algumas vezes e partilhei isto. Eu nunca fui a miúda de colar posters no quarto. De forrar as paredes com posters de bandas conhecidas, actores famosos ou coisa que o valha. De todo. Mesmo comprando todas as "Super Pop" e "Ragazzas" desta vida onde saíam posters gigantescos de pedaços de mau caminho.

No entanto numa qualquer revista cor de rosa comprada pela minha Mãe, algures ali a seguir ao Festival da Canção, saiu um poster da Sara. Linda. Onde estava com o seu vestido vermelho comprido, microfone na mão a cantar e ainda assim o que mais sobressaía era o seu gigantesco sorriso naquele rosto de olho aberto para o mundo.

Esse foi o primeiro e penso que único poster que tive colado à beira da minha cama naquele móvel/divã onde eu na altura dormia e onde ele ali ficou colado do lado de dentro.

A Sara quando falava, ainda bem jovem transmitia uma doçura, uma vibe incomparável, uma boa energia, uma esperança em olhar o mundo e um sorriso que era o sorriso que eu queria para mim. Além de "Chamar a música" ser a música que eu fazia Karaoke todas as noites quando me deitava, olhar a Sara e o que ela transmitia também foi. Durante anos e anos até a fita cola do poster começar a ceder ele esteve ali a fazer-me companhia e a lembrar-me que eu queria também ser aquela menina cheia de sonhos, com um sorriso rasgado e marcante no outro e doce. Boa onda.

Eu sempre fui a pessoa "sorriso". A Sara tocou-me nisso, ainda que nunca tenha tido a oportunidade de conhecer era sorriso. E as palavras de quem privou com ela agora só comprovam isso.  💟

Pessoas que sorriem são sempre as mais bonitas - Digo-o sempre. Descansa em paz!

A todos os familiares e amigos muita força. 

11
Nov23

11/11

Maria

Os dias especiais de alguém serão sempre dias especiais. Enquanto esse alguém morar no nosso coração. E hoje é o teu dia. Custa muito não poder ligar a alguém para dizer duas caralhadas, rir até às lágrimas e dizer "Parabéns, tudo de bom para ti, bebe um tinto por mim" que era exactamente o que ia acontecer. Mas onde "wherever" estejas não consigo. E isso é uma merd@. Literalmente. Mas fiz sempre sempre que foi o teu dia especial. E não duvido que hoje desse lado ponhas tudo em festa! Hb'day 💫🤍

 

[Não deixem de ligar ao outro que gostam. Para não chegar ao dia que está ali o número na lista telefónica mas não dá. E esse não dá é fod@ 🍀]

21
Nov22

...

Maria

[há um mês recebi o telefonema. E demorei a conseguir alinhar as ideias. Assim que desliguei fui a correr abrir as mensagens para ver se estavas online. Dizia "online há 15 minutos". Fiquei ali só a pensar que me iam ligar a dizer que era mentira. Foi a ultima vez que te vi online... na vida]

Isto é todo um processo. E não tem sido um processo fácil. 

23
Out22

A vida é fodida. É um lugar estranho e bom. Mesmo com dias de merda.

Maria

Este ultimo post, publicado anteontem, 21 de Outubro, esteve em rascunhos alguns dias.

Escrevi-o de rompante. Li-o várias vezes.

anteontem publiquei-o.

Gostei logo dele. Bonito, intenso mas triste. 

[coincidência] Passado uns minutos recebi uma chamada que parece que me tirou o chão. Primeiro tremi. Não acreditei. E o dia ficou mais triste que as minhas palavras nem expressam perto.

Perdi um Amigo, alguém com quem cresci, que convivi anos e anos. Vizinhos. Melhores amigos. Histórias em conjunto. Namorados na juventude. Bons amigos. Alguém que me ensinou o que era amar mesmo uma pessoa. Que me ensinou que a vida é para curtir. Que devemos estar disponíveis sempre para os nossos amigos. Com quem aprendi a cair e levantar. Com quem fui feliz. Com quem chorei muito e ri ainda mais. Que era fácil a fazer novas amizades. Com quem falhei e sempre fui a primeira a pedir desculpa e ele a melhor pessoa a perdoar. Com quem pude sempre contar. Com quem passei aqueles maravilhosos anos da parvoíce que todos temos. Com quem joguei ao berlinde, às escondidas, à sueca, que andei de bicicleta, que joguei à bola, com quem bebi as primeiras bejecas, que me deixou conduzir o carro quando tirei a carta. Que me deu amigos. E com quem também aprendi que sorrir é o melhor a vestir todos os dias. Que me deu mil e duas histórias para contar um dia. Os bons amigos são esses. Que mesmo mais ou menos separados cresceram juntos e têm histórias em comum.

Desejei-lhe sempre o melhor. Ele sabe. Ele merecia muito mais da vida. Isto é tão injusto. É um dos bons que parte cedo demais.

É mesmo boa pessoa. Tem um bom coração. É das melhores pessoas que tive a sorte de conhecer na vida.

A minha rua não é melhor que a tua, porque é a mesma e não mais será igual.

Estou só triste. Anteontem ficou um dia triste. Continua só triste. 🤍💫

E eu só quero que estejas em paz ❤️

 

E o texto que escrevi ganhou todo o sentido:

Há na ferida um ardor constante abafado

a superação inegável do querer anestesiar a dor

um corroer de alma, galopante e fugaz.

inebriado pela luz de um sorriso escasso.

uma réstia de esperança à qual se agarra como de um poço se quisesse sair

quantos dos teus sorrisos trazem lágrimas incolores?

invisíveis aos olhos dos que rodeiam

a insana dormência de um corpo talvez são, talvez não.

15
Abr22

Eunice Muñoz

Maria

Eunice Muñoz 1928-2022

 

Quanto via a querida Eunice olhava-a como se fosse a avó que todos queríamos ter. Olhava-a com admiração como se fosse a pessoa velhinha que anseio chegar a ser. Com uma vida preenchida de histórias para contar, com um olhar doce e palavras certeiras, corajosas e de extrema amabilidade. Sorriso bonito  e amigável. 

Eunice transparecia ser a pessoa boa que todos nos queremos tornar. E ser lembrados. A pessoa humilde com todas as razões para ser muito. A pessoa que preenchia o todo cada vez que falava, que sorria e a cada silêncio em que o seu olhar, terno mas revelador eram vida.

O maior dos aplausos para a querida Eunice que nos habituou a vê-la no ecrã e que deixa um legado na cultura enorme 💟

Descanse em paz!

A todos os familiares e amigos muita força. 

23
Jun21

A vida é um lugar estranho e bom. Mesmo com dias de merda.

Maria

A Douro

 

É impossível não partilhar isto. Não escrever sobre isto. Não dizer duas ou três coisas que preciso.

Ainda que, não saiba o que dizer. Como o dizer. Ou se quero sentir o que vou sentir ao escrever. Mas partilhar em palavras aquilo que sinto sempre foi a minha melhor versão.

Perdi há duas semanas, uma das melhores pessoas da minha vida.

Do meu crescimento. Do meu sangue. Daquelas que partilhavam o mesmo lema de sorrir, todos os dias "no matter what". Daqueles que me ensinou que a criança dentro de nós é preciso mantê-la para bem da nossa [in]sanidade. Daqueles que me faziam sorrir quase todos os dias, ainda que há distância com as parvoíces que me enviava e que era constante no seu estado de boa disposição. Sempre pronto a ajudar. Sentido de família. Cheio de vida e onde estivesse não deixava ninguém indiferente. Com uma facilidade em fazer amigos em qualquer lado. Sempre na tanga a dar-nos aquela dificuldade em perceber se era "agora" que estava a falar a sério. A ver o copo sempre a transbordar.

[ Dá saudade. Dos encontros que já tínhamos meio definidos para juntar os estarolas. Dá saudade a cada fotografia. Dá saudade a cada canto da vossa casa. Dá saudade ao olhar para os miúdos. Para os teus pais. Dá aquele aperto, daquela mistura de saudade e de ainda estarMOS a tentar acreditar que aconteceu.

Há uma semana vi-te a ultima vez na despedida e por entre as lágrimas só me apeteceu dizer-te "vá deixa-te de tangas levanta-te daí". Porque tu eras assim. Os encontros de família não vão ser mais os mesmos. De todo.

Porque há dias de merda. e o dia em que partiste foi definitivamente um dia de merda. Sem tentar perceber o que pode explicar o inexplicável é tentar aceitar. 

Cada um sente a perda de alguém de diferentes formas. Nem todos nos tocam da mesma maneira e isso nunca se impõe. É simplesmente  sentido e verdadeiro o que cada um é na nossa vida.

O fugaz e inesperado, o que surge sem aviso prévio é ainda mais difícil. Os dias passam a dor não tem diminuído e o facto de muitas vezes não se conseguir exteriorizar coisas é ainda mais difícil. Dizemos sempre que o tempo ajuda. Mas o tempo aumenta a dor, as perguntas e o difícil que é não há nada a fazer. 

Entre o luto, os silêncios, as noites, as lágrimas, as recordações faz eco a tua gargalhada, a tua sempre grande e efusiva gargalhada. "Oh prima Oh prima" fica-me para sempre cá dentro. Muito mais nestes dias de merda que as tuas mensagens já não entram para me fazer soltar aquela gargalhada enquanto dizia "só tu!" ]

Há dias em que a Vida nos prova que é uma grande filha da puta. Que é injusta. Que leva os melhores de entre nós demasiado cedo.

 dia 9 foi um desses dias.

E eu só quero que estejas em paz ❤

 

 

Podem sempre acompanhar todas as novidades pelo Facebook. Ou pelo Instagram - @sorrisoincognito 》

18
Mai21

É o amor que nos salva. Tantas vezes.

Maria

 

Não é muito habitual e fácil ver um homem, despojado de tudo, numa hora difícil a falar de Amor. 

A falar de amor que dói na mesma proporção que [-lhe] despoletou o coração ao melhor bater.

Não é fácil ver um homem, que normalmente tem as luzes da ribalta viradas para si, tê-las agora a darem-lhe a luz num momento sem brilho, sem sorrisos, sem grande sentido.

Não é fácil ver um homem, que traz um pouco de todos nós que quisemos assistir à sua entrevista, que nos mostra a dor de perder um amor e toca-nos a todos, acredito. Uns porque já passaram infelizmente pelo mesmo, outros pelo medo que todos temos que nos toque semelhante.

Não é fácil ver um homem a desabafar perante milhares as consequências da perda de um amor. E nós sabemos que na nossa caminhada, quando sofremos deixamos de ser aquilo que éramos em algum momento e refugiamos-nos - cada um com o seu tempo - em alguém diferente. Em que abusamos de vícios talvez, em que descemos lá baixo à solidão, ao não querer estar com alguém, ao não partilhar afectividade, ao não aceitar o depois, ao não conseguir ter o discernimento de não fazer ricochete da nossa dor - para com quem por norma está mais perto.

Não é fácil ver um Pai falar da perda trágica e repentina de uma filha [que por sinal vê um momento tão íntimo e familiar partilhado por milhares de pessoas e escarrapachado em cada lugar à mercê do melhor e do pior que se pode dizer de tal].

Ouvi com bastante atenção as palavras do Tony, assim como as palavras do Manuel Luís. E acho que ninguém teria feito aquela entrevista melhor que ele mesmo. Porque só uma pessoa sensível e respeitosa conseguiria fazer aquelas perguntas àquele homem ainda magoado a tentar reencontrar-se. Recompor-se. Reerguer-se. Visivelmente afectado. Cabisbaixo. Olhar triste. Magoado. Abatido. Lágrimas nos olhos a cada recordar. 5 meses depois - diferente. 

Não consigo sequer imaginar a dor. Não ouso. Não consigo sequer pôr-me naquele lugar. Não consigo sequer querer dar-lhe respostas. Mas encontro-lhe o amor. O muito amor pela filha que perdeu de vista. O muito amor pelos que o ajudam todos os dias a ser melhor pessoa seguindo em frente. O muito amor que quer partilhar do que a filha lhe deixou. O muito amor em querer encontrar mais sentido. O amor em querer continuar os sonhos da Sara, agora através da associação "Sara Carreira" e ajudar outros sonhos de outras crianças. O amor de querer cantar para ela. O amor em querer fazer música e cantar. E música é amor.

Desse amor maior - Que nos salva tantas vezes.

O abraço do Goucha é um bocadinho nosso, de quem teve a oportunidade de ouvir esta partilha de tanto amor num momento difícil e íntimo. Amor. Muito AMOR nesse coração  ❤

13
Mai21

A caixinha mágica fica mais triste!

Maria

maria-joao-abreu-a-eterna-lucinda.jpg

 

Eu sei que não é só a caixinha mágica.  Mas a minha é. 

De tantos e tantos testemunhos que hoje nos passam pela vista é difícil acreditar que não fosse isso tudo que dizem e mais alguma coisa.

Pessoas de sorrisos são mais bonitas digo-o sempre e a Maria João tinha luz no sorriso.

Grande actriz que elevou muito a cultura no nosso país. Ri tantas e tantas vezes. Deu tanto de si a tantos projetos. E ensinou-nos que o Amor é que vale a pena.

Que notícia triste. Tão cedo.

A toda a família e amigos muita força!

Querida Maria João Abreu descansa em paz!

13
Mai20

Um ser humano de merda.

Maria

Primeiro quis falar. Depois não me apeteceu. Depois apeteceu novamente, respirei fundo e preferi não o fazer. Tudo o que eu pudesse dizer, não passaria de palavras quentes, fortes, desprotegidas pelo calor do momento. No entanto enquanto as horas e dias foram passando e com todas as novidades e notícias que nos chegam cada vez mais macabras, impensáveis, incompreensíveis, mais palavras insultuosas me apetece dizer àqueles dois seres. O que fizeram é desumano. É completamente fora do padrão normal. É inconcebível aos olhos de qualquer pessoa de bom senso e é terrível a quem tem um coração bom. Sim, porque coração todos temos, mas está provado que uns não fazem uso dele, outros há que não sabem para o que serve, e ainda há os que não podem conter qualquer tipo de emoção, aquilo veio com um erro de mal formação. 



Às vezes apetece-me gritar e dizer com mágoa que a culpa é um bocadinho do nosso país. Que se a nossa justiça fosse outra, neste País não haveria lugar para quem* deveria tomar conta dos filhos e ao invés disso lhes tira a vida. Na maior parte dos casos, com muita frieza e de forma bem macabra da qual nunca em momento algum se esperaria isso de um Pai ou de uma Mãe. Se a justiça fosse outra, talvez neste País não houvesse, neste caso, lugar para um Sandro ou para uma Márcia. De todo.

Não consigo associar duas coisas na minha cabeça, a tentativa de lembrar a fotografia da pequena Valentina e a procura de respostas para o que lhe foi feito. São coisas opostas. Em que apenas aquela figura une o pensamento. Essa figura que deveria ser, do ser mais apto para a proteger. No entanto, com total frieza, malvadez, e sabe lá mais o quê, porque os dados novos são demasiado chocantes e continuam a aparecer, aquele mostro tirou a vida à filha, deixando-a horas a agonizar, escondeu o corpo, pediu ajuda, viu as pessoas ajudar e ele não o fazendo ou foi beber umas bejecas ali ao lado ou continuou à porta de casa com a mão na cintura como se nada se passasse.

Um ser humano de merda. Daqueles que a meu ver, não terá a justiça possível que lhe deveria ser feita. Primeiro, aquela espécie não sofre. Não pode. Logo não sofrerá por ter tirado a vida a uma filha. Por ter perdido a oportunidade de ser Pai, não só da pequena como das outras duas crianças. Que nunca mais na vida o sentirão como tal. Não  sentirá a forma desprezível como meio mundo o olha. Não sentirá o desejo de vingança de tantos, não sentirá  o asco de quem gostava de fazer justiça pelas próprias mãos. Não sentirá a dor inconformável da Mãe da Valentina a quem ele tirou tudo. Um filho é tudo certo?

Estamos num País em que muitos gostariam de ser Pais e não chegam a sê-lo. Muitos não conseguem ser e têm verdadeiras lutas diárias para o tentarem. Uns em vão, outros quase por milagre o conseguem. Para se adoptar é quase preciso nascer de novo. Muitos gostariam de ser pais e há pais que tiram a vida dos seus filhos. Como cabe tudo na mesma frase?

E pensar que, a ser verdade, esta espéci apanha no máximo 25 anos de prisão. Sendo que, andando na volta dos trinta, aons cinquenta e pico estaria cá fora, mas nós também sabemos que muito provavelmente nem vinte e cinco anos ficará dentro... Aos cinquenta, tens toda uma vida pela frente.

Que justiça terá a alma da Valentina? A quem infelizmente quem a deveria proteger lhe tirou a vida na loucura dos seus nove anos em que a sua inocência e maior preocupação deveria ser pintar arco-íris em folhas de papel a dizer "Vai ficar tudo bem" para que em breve pudesse distribuir aquele sorriso maravilhoso junto dos seus amigos, brincar no parque da escola e ser feliz?

 

*assim como outros crimes, mas isso são outros quinhentos

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