Passei anos a ir de férias para Nazaré com o meu irmão e amigos. Tenho imensas saudades desses tempos, desses amigos, do nosso grupo que a vida teimou em separar cada um para a sua vida mas que foram os meus amigos grande parte de infância por serem amigos também do meu irmão.
Durante muitos anos deixei de voltar lá. Vão uns catorze, quinze anos. Mas há muito que a vontade de voltar era grande. Pela Naza, pelas gentes, pela comida, pela simpatia das pessoas, pela paisagem, por ser um lugar onde já fui muito feliz. E eu gosto de voltar. Confesso.
E voltei.
Nazaré anda nas bocas do Mundo por causa das maiores ondas, mas eu voltei pelo carinho que lhe tenho.
Não tive muita sorte com o tempo. Apanhei quase tudo menos o sol que procurava. Consegui uns dois dias de sol, sendo que um deles foi o dia de voltar para casa. Apanhamos nevoeiro mas com frio e vento. Apanhamos morrinha daquela que não só molha tolos como molha todos!
Aproveitei para fazer o que melhor que sei fazer. Comer! E como a comida Portuguesa é boa. E como se come bem em Nazaré!
Acreditem, e é aqui que percebo porque arredondei os números e cheguei a um peso que nunca vi na balança. Adiante.
Estas são as melhores fotografias para vos mostrar.
Na segunda fotografia o sol chegou às seis da tarde e nós andávamos a passear nas ruas e corremos para a praia para aproveitar quase uma hora com frio ao sol. Na terceira fotografia estava vestida. Fui uns quinze minutos à praia a ver se a coisa melhorava ou era suportável, mas não só não consegui tirar a roupa como tive que tirar a toalha para me cobrir que estava gelada. Quinze minutos e oupa que se faz tarde.
Always smile*
Na avenida principal numa zona junto à praia pode ver- se o peixe a secar.
Como podem ver nas fotografias foi mais um dia em que o sol não apareceu, estava fresco e vai de dar uma volta. Logo após a assistir a um jogo de futebol de praia. O dia ficou sempre assim sendo que ao fim da tarde estava mesmo frio.
A fachada de um restaurante mais gira que vi por lá. As imensas ruas apertadas e aquelas casas coladas até ao mar. As noites super divertidas. Muita gente. A minha Caipi Black que não falha. Uma noite de música muito muito boa que adorei no Blá Blá e eu e a minha melhor amiga perdidas por lá. Foi dos sítios à noite que mais gostamos de ir. Pela boa onda, pela música, pelo pessoal do bar que foi espectacular connosco e por tantas lembranças que aquele bar me trazia dos tempos que por lá passei. Voltar e encontrar o bar aberto foi muito bom.
O último dia foi para ir ao Sítio. Ao farol. Ver a Praia do Norte. E onde acontecem as Maiores ondas do Mundo. A vista já conhecida, mas sempre impressionante. Para onde quer que te vires. McNamara pôs Nazaré nas bocas do Mundo. E é só mais impressionante estar lá e ver as imagens e tentar imaginar quem tem a coragem de estar no farol na época das maiores ondas. Já não falo da coragem que têm os surfistas ao enfrentar aquele mar porque esses são de outro mundo. As mensagens deixadas por alguns surfistas à beira das suas pranchas mencionam quase sempre a grandeza o poder e a magia do lugar.
"Desde p momento que entrei neste edifício em 2010, soube que era mágico e especial. e que iria surfar aqui as maiores ondas do Mundo. aqui conheci alguns dos meus melhores amigos que me ajudaram a conquistar o Guiness World Record. Todos os meus sonhos tornaram-se realidade graças à Nazaré. Nunca é cedo ou tarde demais para encontrares a tua paixão e viveres os teus sonhos." McNamara.
Apesar de não ter apanhado bom tempo para a praia adorei voltar a Nazaré e os dias foram muito bons.
E ainda falta falar da comida, mas isso dá outro post mesmo à lá #MariaTexuga.
Voltarei com certeza. E gostava muito de voltar lá na época das Maiores ondas. Obrigada (gentes da) Nazaré por seres sempre tão acolhedora.