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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

11
Dez19

Murro no estômago

Maria

Quando penso que, para concorreres a um concurso público tens que dar registo criminal... e neste país podes ser preso por roubares uma merda insignificante num supermercado... podes estar em prisão preventiva vários dias/meses sem na verdade terem provas concretas para te condenarem...

...e depois há médicos que não detectam más formações GRAVES em bebés.

E eu fico com o coração pequenino e o estômago apertado por achar que em pleno 2019 isto continua a acontecer e pior que isso, os responsáveis não são responsabilizados.

Nem após uma queixa, nem duas, nem três, nem várias queixas de erros MUITO GRAVES na saúde e vida de terceiras pessoas. Mais, pessoas que depois levam toda uma vida de anos e anos atrás de uma justiça cuja a nossa justiça não dá. Que país, que respeito, que sensibilidade e que sentido é este?!

Das reportagens que tenho acompanhado por exemplo na Tvi é com cada murro no estômago que não sei o que pensar disto. Do que fazem. E do que é a vida. Do que é a nossa vida nas mãos de outras pessoas. Do que nos podem fazer na vida.

03
Nov17

A violência em Portugal

Maria

Quando, em comentários a um dos vídeos da violência em frente à Discoteca sobre um suposto segurança leio:

"há sempre dois lados da história, aquelas "pseudo-vítimas" podem ter feito algo que os seguranças tiveram que intervir". 

Não há muito a dizer. Isto perante um vídeo em que mostra um "segurança" a saltar a pés juntos para cima da cabeça do individuo que estava a sofrer as agressões deitado no chão sem estar sequer a retaliar as mesmas. A violência - qualquer tipo - faz perder toda a razão do que quer que seja. TODA!

Não há muito mais a dizer.

Faltam-me palavras para dizer o que quer que seja em relação a estes actos (falando naquele caso também de agressão em Coimbra por exemplo) de extrema violência para com outros. Com pessoal novo. Com a "nossa gente" de amanhã.

E isto são só exemplos do que se vê cada vez mais por aí... volto a dizer, com pessoal cada vez mais jovem.

E não me falem em justiça.

 

 

28
Nov16

Vivo num país #2

Maria

Em que uma pessoa mata-se a trabalhar para poupar dinheiro para comprar um carro. Depois de comprar um carro vem uma personagem que o rouba tirando-nos muito mais que um carro, anos de vida a trabalhar e a poupar para ter algo nosso do qual precisamos na maioria para trabalhar. Mais tarde, na grande maioria das vezes essas personagens não são identificados e dos carros nem rasto, outras vezes, essa alegada personagem é identificada e o que é que lhe acontece? Nada. Ficam constituídos arguidos com termo de identidade e residência aka nada. E a quem ficou sem o carro, sem o dinheiro, sem as poupanças, sem o (muitas vezes) único meio de transporte? Nada também, fica sem isso e dê-se por feliz.

Vale ou não vale ser criminoso?! Eis a questão...

Pobre justiça a nossa. E desgraçado daquele que cai nestas mãos, tanto dos criminosos como da justiça...

05
Nov16

Vivo num país

Maria

Em que um GNR tem que pagar uma indemnização ao pai de uma criança que acidentalmente matou. Isto tudo aconteceu em 2008, quando o GNR perseguia o homem depois de um assalto onde levou o filho menor com ele. Vivo num país, em que um GNR tem que pagar 55 mil euros ao pai depois de esse pai ter levado o filho para  um assalto e ter-se posto em fuga. O GNR ainda não pode exercer as suas funções e acaba de pagar a indemnização e o pai inconsciente vai receber esse tal "prémio" por há oito anos ter feito um assalto levando o filho.

Vale ou não vale ser criminoso?! Eis a questão...

Pobre justiça à nossa.

11
Ago16

Acreditar no humanamente impossível

Maria

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Humanamente é impossível acreditar que haja um juiz que deixe em liberdade alguém que foi detido por fogo posto. Não consigo perceber as leis tantas e tantas vezes. Não consigo perceber que haja uma lei para isto e para aquilo e que depois alguém que por vontade própria pega fogo a um local não seja detido e fique preso. Será que é preciso haver a morte de uma pessoa para isso acontecer?

Mas quem o faz mata muita coisa, mesmo quando fisicamente alguém não morre. Mata sonhos. Sonhos de quem construiu o que é seu e em minutos fica sem nada. Mata animais que tantas vezes andam nos montes. Mata de sofrimento quem vê o fogo chegar perto das suas casas. Destrói vidas quando se lhes tira tudo, mesmo que seja só queimando aquele pedaço de terra que têm. Mata de dor quem é afectado. Põe vidas em risco. Suga as forças a bombeiros, e a quem prontamente se esforça para ajudar. Humanamente é-me impossível acreditar, que alguém que sinta "prazer" em ver arder o que dos outros é, tenha a sorte de o deixarem cá para lhe tornarem a dar a hipótese de voltar ao mesmo. Um incendiário será sempre um incendiário. Um criminoso. Alguém sem alma num corpo desprovido de valores. De sentido. De vida. Há-de ser alguém muito triste na vida.

Depois tem a seu favor as condições. O calor e o vento.

Quem por aqui me lê algum tempo, sabe que eu moro na terra do vento. Que dá lugar a mil e duas peripécias. Mas ultimamente dá medo. Durante a noite parece querer levar tudo. E leva. Leva o fogo como aliado e o medo das pessoas como faísca. Tudo arde. Passamos dias sem ver o sol devido ao fumo denso no ar. Tudo à volta está em chamas, ou já está negro do que se passou. Em minutos, passa estradas, campos, casas, freguesias. Em minutos muda direcções e chega a criar o perigo de se ficar encurralado. Estes últimos dias, as pessoas vivem com o coração nas mãos. A dar tudo pelo tudo que têm. Incluindo a vida. Enquanto há alguém que com essas mãos sujas dá para tirar o que do outros é. Como pode um ser vivo destes ter a possibilidade de poder estar em liberdade para ver o rasto de destruição que deixou?

A todos aqueles que têm vivido momentos de aflição. A todos aqueles que prontamente têm ajudado. A todos os bombeiros, soldados da paz que muitas vezes são tão criticados e que eu sinceramente acredito que dêem tudo por tudo enquanto que as forças lhe vão restando. A todos aqueles que, tal como aconteceu a família minha, tenham abandonado as suas casas e fugido para que a sua vida não fosse consumida pela estupidez de um ser. A todos aqueles que perderam o que quer que seja ou mesmo alguém. Muita força. Coragem.

Humanamente é impossível acreditar que a um delinquente desses lhes nasça um pinheiro atravessado no sítio que todos nós sabemos, ou que arda no inferno. Mas há coisas humanamente impossíveis que acontecem e tão só por isso tenho fé.

É humanamente impossível uma pessoa não se revoltar perante os cenários a que temos assistido.

07
Nov15

"Feitas as contas, assim é difícil encontrar Portugal."

Maria

 

"Um nojo que cresce, e a vida como se nada fosse. Uma bola no estômago em forma de raiva, e vergonha, e tudo. Ricardo Salgado vê a sua caução ser reduzida para metade pelo Tribunal Central de Instrução Criminal. Dos antes 3 milhões, terá que pagar apenas um milhão e meio para limpar a sua vida que não tem por onde ficar mais suja. Na mesma semana, como nos filmes maus, fica a saber que a sua reforma vai triplicar para um valor de 90.000€. Isto num país que tem de encontrar moedas entre as almofadas do sofá para pagar o dia de amanhã. E a vida segue, e o sol nasce, e nada acontece. A impunidade a qualquer preço num país que não merece ser pontapeado desta maneira. A merda que passa e acena a quem fica. O nojo que cresce. Merda por todo o lado, e mais merda. Merecíamos melhor. Merecíamos que a corrupção fosse punida por quem tem a responsabilidade jurídica e moral para o fazer. O país a ser defendido por nada. O que nos protege é um antibiótico que mata. Espalha a doença e segue, ninguém viu. Vítimas do BES com vidas destruídas por alguém que agora sai premiado. Mereciam melhor. É um país ao contrário, que já perdeu os sapatos, calça meias de cores diferentes e nada acontece. Amanhã tudo segue como ontem. Nada acontece a quem compra a liberdade nas traseiras de tudo. Assim é difícil acordar todos os dias. Assim é difícil não querer chamas e fogo e gritos. Feitas as contas, assim é difícil encontrar Portugal."

 

Bruno Nogueira no seu Facebook

Aplaudo de pé estas palavras. Vergonha deste meu pais tão bonito para fora, para olhos de outros com tanta podridão cá dentro. Por maus governos, más pessoas e grandes vigaristas. Por demasiada corrupção ao colinho. Por o grande ser sempre ajudado e o pequeno sempre espezinhado. País em que os inocentes vão parar à cadeia porque alguém se lembrou de lhes apontar o dedo e onde os maiores filhos da fruta estão em casa a desfrutar do que o dinheiro que roubaram lhes proporciona. Vergonha. Vergonha por saírem sempre impunes os mesmos. Porque alguém lhes dá essa hipótese. Mesmo jurando de braço levantado pela nossa Republica que farão sempre justiça. Afinal, o que é a justiça?

26
Mai14

Fica a dica da semana.

Maria

Não tenham medo de fazer frente aos grandes. Às grandes emprEsas. Às grandes instituições. Às grandes marcas. Eles nem sempre têm razão. Eles nem sempre conseguem ir com a sua àvante numa de nos alisar o porta misérias. Se acham que têm razão não se ameDrontem. É ter apenas coragem e jogar pelo certo. O correcto vence e se formos nós, ainda que pequenos, os correctos, eles coçam-se. Acreditem, ainda há justiça. Assim como muitos cretinos, grandes, Por aí.

31
Out11

Há coisas que me fazem espécie…#5

Maria

So_riso Maria tem marcado fim-de-semana prolongado. Na quinta-feira à tarde ligam para So_riso Maria a informarem que a reunião inadiável fica marcada para segunda-feira, mas que caso  haja algum imprevisto e tenha que se desmarcar avisam. So_rio Maria na sexta-feira antes mesmo de sair do trabalho e em jeito de esperança liga a perguntar se há alguma novidade ou fica tudo na mesma. Resposta "Fica tudo na mesma!". O fim-de-semana foi envolto em um sentimento de revolta pois num ano precisamente no dia em que resolve gozar de um fim-de-semana prolongado viu-lhe cortadas as pernas! So_riso Maria volta ao trabalho hoje dia da tal reunião da parte da tarde. Marcavam 9.36h o telefone toca e ouve "So_riso Maria só para avisar que a reunião com a doutora fica sem efeito visto que o caso foi adiado".

imaginam a quantidade de palavrões que me apetece dizer?

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