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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

08
Jun18

Conversas... Ups! *49* - Os miúdos e as "lições de moral"

Maria

Quando uma miúda de oito anos te diz após ouvir a conversa dos adultos em que alguém pergunta "quando te casas?":

-«acho que percebo porque estás sozinha. Hoje em dia é difícil encontrar-se um amor como o dos meus pais (casaram com dezoito anos e como eles dizem conheceram-se desde sempre). É difícil encontrares alguém em quem confiar. Ou se juntam novos e conhecem juntos, ou então depois quando és mais velha já sabes o que a casa gasta e tem-se medo de se magoar, ou de dar a oportunidade a alguém que vem só por vir e que nem dá para confiar. É triste, hoje em dia ninguém está para aturar ninguém e há mínima coisa vai um para cada lado. Pior mesmo é quando há filhos. Sabes que tenho na família uma prima que se separou do marido e quis ficar com filho, agora arranjou um namorado e quem lhe fica quase sempre com o filho é a mãe. Mas afinal de contas para que quis ela ficar como filho se agora só quer namorar e faz da avó, mãe do filho? É triste. Acho que te percebo. E acho que um dia, se as coisas continuarem assim também não vou ter paciência para aturar homens. Isso se não encontrar um amor como a minha mãe que dê para confiar para a vida toda. Assim mesmo como a Carolina canta»

 

Faz parecer só tão parvo todas as outras pessoas que insistem no "ainda não te casaste? E namorados? Filhos? Vais ficar solteira? Vais namoriscando? Não te juntas?"

A sério, uma "lição de moral" de uma miúda de oito anos. Ao que só lhe respondi "vais com certeza arranjar um grande amor, minha querida" e ela prontamente - «é o ter que ser».

Os miúdos surpreendem-nos quando pensamos que já nada deles nos surpreende.

 

03
Nov17

A violência em Portugal

Maria

Quando, em comentários a um dos vídeos da violência em frente à Discoteca sobre um suposto segurança leio:

"há sempre dois lados da história, aquelas "pseudo-vítimas" podem ter feito algo que os seguranças tiveram que intervir". 

Não há muito a dizer. Isto perante um vídeo em que mostra um "segurança" a saltar a pés juntos para cima da cabeça do individuo que estava a sofrer as agressões deitado no chão sem estar sequer a retaliar as mesmas. A violência - qualquer tipo - faz perder toda a razão do que quer que seja. TODA!

Não há muito mais a dizer.

Faltam-me palavras para dizer o que quer que seja em relação a estes actos (falando naquele caso também de agressão em Coimbra por exemplo) de extrema violência para com outros. Com pessoal novo. Com a "nossa gente" de amanhã.

E isto são só exemplos do que se vê cada vez mais por aí... volto a dizer, com pessoal cada vez mais jovem.

E não me falem em justiça.

 

 

19
Mai17

Estagiários

Maria

Tenho cá na empresa mais uma vez estagiários. Dois rapazes e uma rapariga.

A primeira semana que vieram foi na minha semana de férias. Tem dias que parece que continuo de férias, porque eles não se fazem vivos, tem dias que parece que se instalou um liceu cá no escritório. Tem dias que para dizer "bom dia" quase é preciso pedir por favor, tem dias que o "Falem mais baixo" é palavra de ordem.

No meu tempo (de estagiária) não era nada disto.

29
Abr16

Eu até sou boa pessoa...

Maria

Mas quando vou a conduzir e me deparo com canalhada no meio da estrada e eles nem se arrumam cinquenta centímetros que seja e ainda olham com aquela cara de "arruma-te lá oh besta"... eu chego a pensar "e se não me arrumasse/travasse/ou fizesse uma manobra perigosa (quando muitas vezes o fazem à beira de curvas)?". Chego a pensar. Depois passa.

24
Set15

Do Meco a Faro, passando na casa partida e num outro sem fim de lugares universitários - Quilómetros de estupidez.

Maria

 [Fotografia - Marisa Rodrigues/JN ]

 

Hoje bem cedo, ainda estava eu deitada na cama, meia a dormir meia acordada, com a porta do quarto entreaberta, ouço as notícias da rádio que a minha mãe tem sintonizado na cozinha. O alerta para uma caloira que esta noite, depois de uma praxe mal sucedida na praia em faro deu entrada no hospital. Falava-se de álcool e pessoas enterradas na areia. Levantei a cabeça porque aquilo evacuou logo qualquer tipo de morrinhice que se apodera de mim antes mesmo de me levantar. A minha mãe chega ao quarto e diz “ouviste esta? Mais uma caloira que foi parar ao hospital porque uma praxe correu mal na praia. Eles não têm já maus exemplos para fazerem estas merd@s na praia à noite?” gente estúpida mãe, saiu-me.

Agora pensando melhor… há gente muito estúpida mesmo, ainda não consegui perceber bem se mais são quem manda praxar se quem tem a dignidade de se deixar enterrar na praia, à noite e enxofrar álcool como se não houvesse amanhã.

Esperem, esta caloira num amanhã será uma “doutora” com um curriculum pessoal/social muito mais abonatório com o facto de ter feito esta praxe. 5 valores a mais. Digo eu, mas isto é atirar para o ar, não sei bem porque não estou a par da diferença de qualificação dada à estupidez e à verdadeira importância de ser-se bom no curso que se faz.

“Ahh mas tu não percebes Maria, faz parte. As praxes fazem parte da caminhada universitária.” Pois diz que sim. Mas desde quando é que uma praxe tem que passar por pôr em risco a saúde, o bem-estar, o respeito por nós, a nossa dignidade?

" A praxe consistia em enterrar os jovens na areia próximo da água de forma a que pudessem estar imobilizados enquanto lhe eram dadas, à boca, bebidas alcoólicas.

A jovem sentiu-se indisposta e teve de ser transportada de ambulância para o Centro Hospitalar do Algarve. À hora de fecho desta edição, estava na urgências a ser avaliada.

(...)

"A preocupação deles era tapar os buracos que fizeram na areia antes da chegada da GNR e da Polícia Marítima. A maré entretanto subiu e levou parte do vestígios", garantiu. Nas imediações, nos caixotes do lixo, eram visíveis dezenas de garrafas de bebidas alcoólicas."

daqui

Depois trazem-nos memórias do ainda não tão longínquo e trágico acontecimento do Meco. As pessoas morrem, ninguém é culpado e a estupidez humana aumenta a milhas.

14
Mai15

Se não respeitares o outro, quem te vai respeitar a ti?

Maria

No dia em que o meu sobrinho com cerca de 4/5 anos chegou a casa do infantário a dizer o “António” deu-me um murro. Perguntamos e tu que lhe fizeste? E ele com um ar que a coisa tinha corrido bem disse “Apertei-lhe o pescoço”.

Da nossa parte teve um estiveste bem. Foi um chega pra lá. Único e pontual. O restante blábláblá nem foi preciso porque já se lhe tinha ensinado que nada justifica a violência, mas há sempre um “mas” (porra se há!). Com certeza outros concordam outros tantos vão discordar. Mas o que eu sei é que esse menino “António” andava-lhe sempre a importunar, a ser chato, a espicaçar até ao dia que o meu sobrinho se cansou de deixar andar e “respondeu”. Falamos aqui de crianças, miúdos no infantário, sabemos que nada com agressividade mas são idades em que a nossa personalidade está a desenvolver-se.

Foi-me ensinado (e ensino) que nós somos todos diferentes. Há sim pessoas com instintos bons outras menos bons e há pessoas, quer se aceite ou não más, ponto final. Há coisas em nós que já vêm programadas mas as demais vão-se delineando. Pois então foi-me ensinado que “quanto mais te abaixares, mais te vêem o rabo”. E a verdade é que se deixarmos ser um saco de pancada iremos ser sempre um saco de pancada – passo a expressão.

Não estou com isto a dizer que vamos agora andar aqui todos a responder na mesma moeda e se vem um com violência partimos também para a violência. Claro que não e longe disso. Mas em todos os casos, e todos os casos são diferentes, há excepções.

No todo de todas estas histórias que vão aparecendo, de miúdos cada vez mais mal educados, violentos, babujeiros, badalhocos, inoportunos, sem respeito pelos outros e sem se darem ao respeito (e atentem miúdas que infelizmente estão a crescer piores que os rapazes). De filhos que não obedecem, que se fazem até para os pais, que ninguém lhes exerce autoridade, que andam na vidinha deles sem que alguém se lhes ponha rédeas e limites…

Atentem, eu já fui miúda. E travessa. Tinha opiniões muito minhas, raramente pedia, gostava mais de afirmar. Batia o pé e rodava a baiana. O recreio da escola era a minha perdição para ficar a jogar futebol e chegar tarde a casa. O meu pai nunca me deu uma sapatada que fosse. Já a minha mãe todas as que me acertou foram bem dadas. E algumas recordo-me bem. Os meus longos cabelos até lhe davam jeito e nem por isso fiquei traumatizada a ponto de o usar agora curto. Mas fui bem a tempo de sair cedo e ganhar-lhes a confiança. De ter educação para com os outros, sempre, mas ter-me respeito por mim mesma, faz de mim a pessoa que sou hoje. Hoje não se pode dar um estalo num filho ou puxar-lhe a orelha porque fazem queixa. Hoje as pessoas não têm tempo, logo menos paciência e não chegam a acompanhar nada. Quando vão a ver “ai não pode ser, o meu filho/a era incapaz de tal coisa”.

Depois é isto. É o que se vê. É o que se tem visto. Mas isto que vai parar às redes sociais é uma percentagem mínima do que vai por aí. Já experimentaram sair à noite e ver a educação dos miúdos que andam por lá? A postura deles? Já experimentaram perguntar a adolescentes do porquê de certas situações a acontecerem na escola? Como eu já ouvi “aquela faz não sei o quê para se manter no grupo”; “aquele fez isto porque aquele mandou”. Right. Cada cabeça sua sentença. Mas tenho pouca fé em muitos jovens que andam por aí para o nosso amanhã. Para se ser homem e mulher não basta sê-lo apenas pelo sexo com que se nasceu. E acreditem que um dia mais cedo ou mais tarde vão perceber que o ser bonito por fora estará longe de vos fazer ser uma boa pessoa, ou menos boa, ou má. E geralmente acabam por descobrir da pior forma.

Acreditem que o ter piercings e tatuagens porque sim. O andar com a barriga à mostra e com etiquetas de marcas caras. O ser a miúda mais gira do bairro ou o bad boy que todas idolatram, o terem iphones, ipads e afins de i’coisas com 4987 amigos no facebook, o terem twitter, flickr, instagram não farão de vocês amanhã alguém na vida. O ser o mister do grupo também não, porque amanhã esse grupo vai na volta e deixa de o ser. É preciso um bocadinho mais. A começar por valores. Educação e respeito. E nem precisa de ser para com os outros, para com os velhinhos ou com as crianças. Basta começar por vocês mesmos. Dar-se ao respeito isso sim é bonito. E está sempre na moda. Eu sei que há idades em que a visão é turva e não deixa ver isso, mas acreditem que é melhor usarem óculos mais cedo e mais tarde não precisarem deles que vice-versa.

15
Abr15

Aumento da idade mínima para o consumo de bebidas alcoólicas.

Maria

Quer o governo agora alterar a lei e proibir o álcool (sem distinção para a cerveja e o vinho) a menores de 18. Eu acho muito bem mas (e porque há sempre um “mas” e quando falamos de leis portuguesas na sua maioria valem mais os “mas” que as leis)… do concordar, ao estar correcto e à prática… a distância é tão grande que lá se vai a eficácia.

Façam-me um favor poupem os papeis e as burocracias e o dinheiro gasto em mais uma lei que não interessa nem ao menino Jesus. Isto em termos práticos. É mesmo assim. Falando por experiencia própria, eu comecei a sair cedo, com o mano, ele mais velho mas na hora de pedir uma bebida ele não fazia o obséquio de me acompanhar ao bar para tal e nunca me negaram nada, muito menos me pediram a identificação e tenho a dizer que antes de chegar à maioridade, eu era uma trinca espinhas que nem sequer disfarçava a idade que tinha, na volta parecia sempre mais nova. Falando do que vejo… melhor nem falar. Nos bares, hoje em dia e já aqui falei do assunto cada vez se vê o pessoal mais novo a beber. E em exagero. Sim. A minha opinião passa por aí. Hoje em dia a canalha bebe para se divertir, o que chega a ser bastante preocupante e vergonhoso as figuras que se vê, já não falando do sentido pior da saúde. Claro que no meu tempo de juventude também se bebia, mas era diferente, nós divertíamo-nos e bebíamos. Mas nunca com o exagero que é hoje. Em pessoal cada vez mais novo. Não esquecendo que hoje em dia as mulheres chegam a ser mais exageradas que os homens. Foi há pouco tempo a primeira vez que vi alguém pedir a identificação a menores porque queriam comprar umas garrafas de bebidas brancas. E foi num hipermercado. Porque nos cafés, bares e discotecas (locais onde mais álcool se vende) dificilmente acredito nesse controlo. A lei do dinheiro e do vender ainda é mais aliciante do que andar na lei.

25
Jul14

Caso do meco foi arquivado!

Maria

Diz-se que estamos num mundo tão desenvolvido. O trabalho humano está cada vez mais a ser trocado por novas tecnologias que dizem, são muito mais à frente e o futuro de um mundo desenvolvido e em crescimento. Desaparecem aviões, assim de um momento para o outro e ninguém sabe onde estão, que lhes aconteceu, a quem procurar para entender o que passou. Assim de um momento para o outro puff como se nada daquilo tivesse sequer existido, um bicharoco de um avião e as pessoas, sejam elas 10, 100 ou 200, as vidas, as histórias, as famílias e amigos desaparecem para todo o sempre, porquê, como? Há mulheres que sofrem nos dias de hoje a violência, a escravatura, a perda dos direitos humanos. Muitas num cantinho da terra que está "protegido" pela cultura interna. Nos dias de hoje custa acreditar que isto seja possível, certo? Uma praia, uma noite, capas académicas, seis jovens morrem. Para morrer basta estar vivo certo? Mas custa acreditar que as coisas sejam assim tão simples. Em cada tragédia que acaba em arquivo, assim tal e qual, numas folhas perdidas no meio de milhares de outras, há um bocadinho de esperança que se perde no viver neste mundo.

30
Mai14

Esse diabo que te tenta é o mesmo que te dá cabo da vida. E ele existe.

Maria

Ontem, na minha ida ao Porto para tratar de uns assuntos e depois de assuntos tratados foi hora de passear por aquelas bandas. Descia eu dos Clérigos em direcção à Rua de Sto António para subir até à Rua Sta Catarina. Ali perdida nos meus devaneios, caminhando com calma já que de pressa não tinha nada, quando chego aos Aliados e aguardo a passagem numa das passadeiras. Vem um grupo de cerca de dez homens. Alii entre os vinte e picos, trinta. Bem-dispostos. Franceses. Ou pelo menos a falar francês e como nem sequer pararam na passadeira ultrapassaram-me. Caminhávamos na mesma direcção até que, um pouco mais à frente surgindo não sei bem de onde há um alguém que os tenta abordar. Insistentemente. Ninguém liga. Insistiu mais um pouco e há uma ave rara que se lembra de abrandar e dar-lhe conversa enquanto os outros do grupo gesticulavam para ele se despachar. Ninguém parou se é que me percebem, caminhávamos todos na mesma direcção. Esse alguém falava-lhe quase ao ouvido e com o braço envolto do pescoço do estrangeiro. Como se conhecessem há bué. Logo vi de que se tratava, como quem não tivesse distraído reparou, do que conversavam. Esse alguém tinha para vender. O estrangeiro deu corda à conversa mais distante do seu grupo. Eu assisti aquilo por uns minutos, sempre na minha. Na minha vontade de desfazer esse alguém que surgiu não sei bem de onde e que se calhar achou o certo para desgraçar, desgraçando-se. É tão triste vidas desta. E diabos. Oh se é.

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