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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

22
Jan24

Happy birthday to Me ❤️

Maria

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O "no ponto" aos trintas já foram agora espero que seja só a melhorar! Ontem eram trinta e nove, hoje é mais UM que faz toda a diferença!

Que seja uma boa volta ao sol, que seja um bom ano e que venham muitos mais que eu cá aguento! Muita saúde que o resto vem!

De coração cheio e com muitos sorrisos!

Gosto [-me].

Esta sou eu - "olha-me aquela (agora) quarentona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é como já tenho dito aqui, mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

PARABÉNS para mim! 🎂 e que as minhas pessoinhas me continuem a aturar por muitos piscares de olhos até ao último!

Agora venham de lá esses Parabéns que aos quarenta a malta já quer esse aconchego 🍀❤️

22
Dez23

Aos quase entas!

Maria

Bem, primeiro é chegar lá que é o que interessa.

E a um mês de entrar nos entas é inevitável não pensar. É pá estou quase nos 40. Não estou triste. nada disso. Quando me olho não me sinto nem aí. 

Mas ainda me lembro de escrever "aos quase 30!" e o tempo passou a voar.

Há ali um click diferente, há uma passagem e um cliché de entrar nos entas. É sentir um peso que não é o peso que na minha juventude lhe dava, quando em conversas a imaginar um futuro ali acima dos trinta "já foste". Aquilo já era para velhos. E hoje aqui, continuo a sentir o espírito jovem a querer fazer muita coisa e a achar que tenho tanto para fazer que definitivamente velhos são os trapos. Não sei se é o psicológico a ter ali um entrave mas não quero pensar na idade a ser um peso. Inevitavelmente traz-me duvidas, anseios e mais medo pelo avançar dos meus que estão também eles mais velhos e em que o mundo não está necessariamente uma maravilha para todos. Não tem como não pensar nas coisas se elas tivessem sido diferentes. Não tem como não pensar nas opções e decisões que fui tomando, nos caminhos que fui seguindo e naqueles que por essas opções não segui. Não sei se estaria mais ou menos feliz, mas não fico ali a tentar perceber. A vida segue e eu não sou das que digo "não me arrependo de nada" mas não fico ali amarrada à ideia. Errei algumas vezes, percebi mais tarde. Mas acho que, se estou orgulhosa da pessoa que sou hoje a essas decisões as devo, porque aprendi e continuo a saber aprender com o que a vida me vai colocando à prova.

Há coisas que bem lá atrás idealizei, porque é isso que fazemos com o nosso futuro, com mais ou menos planos, idealizamos coisas, projectamos sonhos, queremos cada vez mais alcançar estabilidade e concretizar coisas. Ora, chegando a um futuro projectado, neste presente que continua a projectar sonhos e planos para o futuro, há coisas que não consegui conquistar ou realizar e há coisas que não pensava e realizei. No entanto ainda não cumpri o meu sonho de ser mãe, por mil e duas razões e é das poucas coisas que me cutica, talvez já tenha magoado mais até porque gostava de ter sido bem mais nova.. mas... é das poucas coisas que a sociedade por vezes me atinge.

As coisas são o que têm de ser. Aceito o que me é dado e espero ter sempre vincado na minha personalidade ser melhor pessoa a cada dia comigo mesma e com os outros. Estou bem resolvida, com as minhas certezas e as minhas ânsias, com os meus valores e com os meus defeitos. Com este feitiozinho de coração mole com pimenta no nariz pronta a rodar a baiana, lavar prato ou partir a loiça toda. Mas que em tudo a tentar pôr o máximo do melhor de mim.

22
Jan22

Happy Birthday ❤

Maria

TO ME ♥

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Isto tem passado num piscar de olhos e agora é sempre a subir a este ritmo, é o estar ali a meio pau para os entas e a superar o "no ponto" dos trintas, eu espero.

É continuar a gostar muito de mim. A limar os defeitos, aceitá-los e a corrigir o que dá e a acreditar nas qualidades. A orgulhar-me da pessoa que sou, da filha e irmã que tenho sido, da madrinha e da amiga que sou. A querer sempre ser uma pessoa melhor. E a lutar por isso todos os dias, ainda que com falhas (limar arestas certo?!). A continuar a ser uma #MariaTexuga sem emenda depois de me alertarem que a vida é só uma e tamanhos de roupa há muitos! E o básico de tanta roupa e nada para vestir continuar igual. Sinto-me cada vez mais feminina, mulher de rugas e expressões, sorrisos e experiências que a vida traz. Resolvida. Sinto-me resolvida. Em paz mesmo com um turbilhão sempre a acontecer à volta e eu com o melhor dos sorrisos como outfit diário. Que este nunca me falhe!

Nunca pensei chegar mais uma vez ao meu aniversário e não poder comemorá-lo com pelo menos aqueles que quase sempre foi. Mas a vida agora, neste momento está assim e é aceitar. Aceitar e agradecer por estar tudo bem, agora, comigo e com os meus mais próximos.

Com certeza quando tudo isto passar vamos conseguir juntar-nos à volta da mesa e fazer o que realmente importa nestes dias. Estar juntos. Até lá contamos os dias e que nossa senhora das video-chamadas nos'aguente!

Que este seja um bom ano e que venham muitos mais que eu cá aguento! Muita saúde que o resto vem!

Gosto de fazer anos. Gosto de comemorar estar aqui. Eles passam? Sim. Eu vivo! ❤

De coração cheio e com muitos sorrisos!

Gosto [-me].

Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é como já tenho dito aqui, mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

PARABÉNS para mim! 🎂 e que as minhas pessoinhas me continuem a aturar por muitos piscares de olhos até ao último!

19
Jan22

A poucos dias do meu aniversário...

Maria

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Eu gosto de fazer anos. Não sou nada daquelas pessoas que dizem "ai não gosto nada, é um dia como outro qualquer". Não sinto isso. É o meu dia. E o dia de muitas pessoas. Pode ser o dia de toda a gente. Mas é o meu dia especial. E gosto de estar bem. Rodear-me de vibes boas. Só. Não faço por menos. E nesse dia é a única coisa que exijo. É não me chatearem p'lo amor da santa! Confesso que gosto que se lembrem, porque eu gosto de me lembrar dos aniversários dos outros. E gosto das palavras que me chegam.

Eu já disse que posso parecer pedra dura, mas... sou uma esponja de lamechas e sentimentos que abalroam este coração que parece que também tenho.

Daqui a poucos dias é o meu dia de aniversário. Mas nem vou por balanços que ficava depré em três tempos.

O nosso aniversário é mesmo mais que isso. E além de esperar sempre que seja um dia fantástico, nesta altura, não pensava nisso, mas volto a ter que olhar para o meu aniversário sem o poder comemorar com os meus, mais restritos pelo menos. Por aqueles que por norma, partilham a minha mesa de aniversário em casa. E sinceramente, lá dentro custa-me imenso, mas eu sei que será para adiar aquele jantar que poderá ser feito em tempos mais seguros. E este ano gostava tanto de poder fazer jantarada com amigos que já não se juntam há muito como sempre fiz em anos anteriores ainda antes desta pandemia, só que não :/

Mas continuo a afirmar, aos trintas e tal cada vez mais o que gosto e o que não gosto. Porque não "papo grupos" e não ando cá para fazer favores a ninguém... quem gosta gosta e quem não gosta não sabe o que perde com esse mau gosto :)

Costumo dizer que estou cada vez mais refinada. E não é só no vinho do Porto. A vida afinal de contas, dá-te com a vivência uma mala de ensinamentos dos quais tu guardas o essencial a reter para que a tua caminhada seja mais leve, ainda que recheada, e mais saborosamente feliz. Seja lá o que isso for, mas que sirva para todos os dias agradecer cá estar.

Com isto... continuo a gostar cada vez mais e só de pessoas bem dispostas. Boa onda. De boas energias. Não gosto de pessoas sisudas. Gosto de pessoas de sorrisos. Abertos. São sempre mais bonitas. Não gosto de pessoas negativas (só mesmo em contexto Covid!). Que não vêem a luz ao fundo do túnel e são descrentes.

Continuo a gostar muito de Licor Beirão, de After Eight e do [meu] F.C. Porto. Não gosto de distâncias e sabe Deus as mazelas dos últimos tempos! Cada vez suporto menos a saudade mesmo que a traga todos os dias ao peito. Gosto de pessoas que assumem falhar. Não que venham à partida já para falharem, mas de pessoas que ao magoarem, assumem o que fazem. Continuo a gostar de pessoas que me conhecem às dez da manhã, cinco da tarde e onze da noite. Aqui e acolá. Sozinhas ou acompanhadas. Gosto (muito) de dançar, apesar de dançar cada vez menos que o que gostaria. Amo os meus. Assim de muito Amor mesmo! Gosto dos meus Amigos. Muito. Gosto dos poucos mas bons amigos que tenho. Cada vez irrito-me mais com pessoas mal educadas, mal intencionadas. Não tenho paciência. Gosto de pessoas que se dão, que se importam, que fazem por estar.

Gosto mais de sapatilhas que em todos os "vintes". Os 30 já foram e continuo a gostar muito do meu cabelo comprido sem coragem para o cortar. Começo a ter saudades das minhas aulas de fitness. Babo-me com o sorriso do meu sobrinho, amo-o de coração. Gosto do pôr-do-sol. Da cidade do Porto. Gosto das minhas sobrinhas emprestadas. Das minhas afilhadas mais fofas. Tenho muitas saudades do mano e as distâncias são mesmo uma merd@!

Não gosto de me inspirar quando o meu estado de alma não é dos melhores, mas continuo a admitir que é quando saem os melhores textos.

Gosto das minhas melhores amizades. Gosto do frio na barriga das alturas. Gosto de barba de três dias (não confundam com o buço sim?!). Gosto de ir ao cinema mas nem me lembra quando foi a última vez. Continuo a gostar de rapar a massa de bolos. Não gosto de conduzir em dias de chuva. Gosto de jantaradas. De boas conversas. De gargalhadas. Gosto de gomas. Não gosto de pessoas que falam muito dos outros. Que julgam apenas pelo que ouvem. Gosto do meu blog. De escrever. Muito! De pessoas que me trouxe. Desta partilha. Não gosto que se achem superiores. Não gosto de quem brinca com os sentimentos dos outros. Não gosto de pessoas mal amadas. Continuo a não gostar de nabos e repolho e grelos e…quase tudo o que é verde. Gosto de pessoas felizes. Pessoas felizes não se metem na vida dos outros. Gosto de caipi black - aiii que saudades de beber uma boa caipi black!! Não gosto de andar sozinha. Não gosto de ir às compras sozinha. Não gosto de passear sozinha. Gosto de pessoas que não são impostas. Amo os meus pais. Gosto muito do verão mas também gosto das folhas caídas no chão e das cores do Outono. Não gosto do frio. Não sou do frio. Mas mil vezes frio a chuva e nevoeiro. Gosto de Gin de frutos vermelhos com 7'Up. Gosto de pessoas que trouxe para a minha família mas não gosto de todos que são da minha família. Continuo a gostar muito de ovo estrelado no pão. Gosto quando as pessoas usam comigo a expressão "tão eu". Gosto de lareiras e um copo de vinho tinto maduro. Continuo a não gostar de whisky. Gosto de vestidos e saltos altos, de malas, relógios e anéis. Adoro anéis. Não gosto da minha cor lula deslavada de inverno. Gosto do calor. Sou muito mais do calor. Da minha pele no verão. De unhas pintadas. Continuo a panicar com dentistas e trovoada. Gosto de cães. Continuo a ter trauma por gatos. Gosto de bolo do caco e poncha de maracujá sem gelo. Gosto de camisas brancas e vestidos pretos. Não gosto de despedidas. Gosto muito de fazer brindes (sim eu sou aquela que pede sempre um brinde!). Não gosto de limonada. Continuo a gostar do meu corpo, mesmo com o que o tempo me trouxe, as rugas, a flacidez, a celulite e os quilos a mais. Gosto de futebol, de gelados no inverno e de beijos na boca. Gosto de fotografias a preto e branco. Não gosto de ir à cabeleireira. Gosto de dar sangue. Gosto de Morenos. Gosto das amigas que me ligam às duas da manhã para dizer que conheceram “O” e me fazerem rir de sono à gargalhada. Gosto da #MAriaTexuga que sou. Continuo a gostar muito de comer Amo comer. Daqueles "ajuntamentos" à mesa. Não estou por estar. Não vou por ir. Gosto de pessoas de opinião própria. De pessoas que se conseguem rir delas próprias. Gostar mesmo, gosto de pessoas que se dão num todo para muito tempo. Inteiras. As metades não prestam. Com o tempo acabam por se desfazerem. Desiludem-me. Deixei de fazer fretes (só às vezes porque a mãe pede). De acreditar em quem já desiludiu. De correr atrás de quem não anda para a frente. Gosto de abraços sentidos. Cada vez mais, mesmo sendo eles, cada vez menos. Gosto de quando me apetece. Gosto de ronhonhó. Gosto de seguir a minha vontade. De não ir a favor da corrente. Mas de ir. Com a certeza de que é aquilo que quero.  Gosto de tomar conta das minhas pequenas lá em casa. Gosto de estar em casa, mesmo parecendo que já não conheço outros sítios sem ser casa e trabalho! Gosto de ser reservada. Mas enervo-me tantas vezes por o ser pois nem sempre dá jeito. Não gosto de muros. Gosto da capacidade de me rir de mim própria. Gosto do meu humor. Da criança que alimento em mim. E até do meu mau feitio que vem de um coração mole com pimenta no nariz. Gosto de partilhar. Sorrisos. Gosto da pessoa que sou. Gosto [-me].

Esta sou eu -  é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

20
Jan21

Quase, quase a fazer anos...

Maria

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Daqui a poucos dias é o meu dia de aniversário. E eu gosto muito de fazer anos. Nem vou por balanços que ficava depré em três tempos. O nosso aniversário é mais que isso. E além de esperar sempre que seja um dia fantástico, nesta altura, nunca pensei olhar para o meu aniversário sem o poder comemorar com os meus, mais restritos pelo menos. Por aqueles que por norma, partilham a minha mesa de aniversário em casa. Este ano nem isso será. E sinceramente, lá dentro custa-me imenso, mas eu sei que será para adiar aquele jantar que poderá ser feito em tempos mais seguros. Mas continuo a afirmar, aos trinta e tal cada vez mais o que gosto e o que não gosto. Porque não "papo grupos" e não ando cá para fazer favores a ninguém... quem gosta gosta e quem não gosta não sabe o que perde com esse mau gosto :)

Eu cá, continuo a gostar cada vez mais e só de pessoas bem dispostas. Boa onda. De boas energias. Não gosto de pessoas sisudas. Gosto de pessoas de sorrisos. Abertos. São sempre mais bonitas. Não gosto de pessoas negativas (se bem que nos ultimos meses nunca ouvi tanto o querer estar negativa ao Covid!). Que não vêem a luz ao fundo do túnel e são descrentes.

Continuo a gostar muito de Licor Beirão, de After Eight e do [meu] F.C. Porto. Não gosto de distâncias e sabe Deus o que estou a passar pelo distanciamento social com os que me são mais próximos, mas tem que ser. Cada vez suporto menos a saudade mesmo que a traga todos os dias ao peito. Gosto de pessoas que assumem falhar. Não que venham à partida já para falharem, mas de pessoas que ao magoarem, assumem o que fazem. Continuo a gostar de pessoas que me conhecem às dez da manhã, cinco da tarde e onze da noite. Aqui e acolá. Sozinhas ou acompanhadas. Gosto (muito) de dançar, apesar de dançar cada vez menos que o que gostaria. Amo os meus. Assim de muito Amor mesmo! Gosto dos meus Amigos. Muito. Gosto dos poucos mas bons amigos que tenho. Cada vez irrito-me mais com pessoas mal educadas, mal intencionadas. Não tenho paciência. Gosto de pessoas que se dão, que se importam, que fazem por estar. Gosto cada vez mais de café sem açucar (quem diria). Gosto de noitadas caseiras com os amigos. Gosto mais de sapatilhas que em todos os "vintes". Os 30 já foram e continuo a gostar muito do meu cabelo comprido sem coragem para o cortar. Começo a ter saudades das minhas aulas de fitness. Babo-me com o sorriso do meu sobrinho, amo-o de coração. Gosto do pôr-do-sol. Da cidade do Porto. Gosto das minhas sobrinhas emprestadas. Das minhas afilhadas mais fofas. Tenho muitas saudades do mano e as distâncias são mesmo uma merd@! Não gosto da falta de trabalho. Gosto de sentir a Madeira e tenho-lhe imensas saudades e não vejo a hora de voltar. Não gosto de me inspirar quando o meu estado de alma não é dos melhores, mas continuo a admitir que é quando saem os melhores textos. Gosto das minhas melhores amizades. Gosto do frio na barriga das alturas. Gosto de barba de três dias. Gosto de ir ao cinema mas nem me lembra quando foi a última vez. Continuo a gostar de rapar a massa de bolos. Não gosto de conduzir em dias de chuva. Gosto de jantaradas. De boas conversas. De gargalhadas. Gosto de gomas. Não gosto de pessoas que falam muito dos outros. Que julgam apenas pelo que ouvem. Gosto do meu blog. De escrever. Muito! De pessoas que me trouxe. Desta partilha. Não gosto que se achem superiores. Não gosto de quem brinca com os sentimentos dos outros. Não gosto de pessoas mal amadas. Continuo a não gostar de nabos e repolho e grelos e…quase tudo o que é verde. Gosto de pessoas felizes. Pessoas felizes não se metem na vida dos outros. Gosto de caipi black. E de verão nada me sabe melhor para beber. Não gosto de andar sozinha. Não gosto de ir às compras sozinha. Não gosto de passear sozinha. Gosto de pessoas que não são impostas. Quando não dou resposta a alguém não vale a pena insistir. Amo os meus pais e adoro leva-los comigo para todo o lado. Gosto muito do verão mas também gosto das folhas caídas no chão e das cores do Outono. Não gosto do frio. Não sou do frio. Mas mil vezes frio a chuva e nevoeiro. Gosto de Gin de frutos vermelhos com 7'Up. Gosto de pessoas que trouxe para a minha família mas não gosto de todos que são da minha família. Continuo a gostar muito de ovo estrelado no pão. Gosto quando as pessoas usam comigo a expressão "tão eu". Gosto de lareiras e um copo de vinho tinto maduro. Continuo a não gostar de whisky. Gosto de vestidos e saltos altos, de malas, relógios e anéis. Adoro anéis. Não gosto da minha cor lula deslavada de inverno. Gosto do calor. Sou muito mais do calor. Da minha pele no verão. De unhas pintadas. Continuo a panicar com dentistas e trovoada. Gosto de cães. Continuo a ter trauma por gatos. Gosto daquele [meu] lugar à beira rio plantado. Gosto de bolo do caco e poncha de maracujá sem gelo. Gosto de camisas brancas e vestidos pretos. Não gosto de despedidas. Gosto muito de fazer brindes. Não gosto de limonada. Continuo a gostar do meu corpo, mesmo com o que o tempo me trouxe, as rugas, a flacidez, a celulite e os quilos a mais. Gosto de futebol, de gelados no inverno e de beijos na boca. Gosto de fotografias a preto e branco. Não gosto de ir à cabeleireira. Gosto de dar sangue. Gosto de Morenos. Gosto das amigas que me ligam às duas da manhã para dizer que conheceram “O” e me fazerem rir de sono à gargalhada. Gosto da #MAriaTexuga que sou. Continuo a gostar muito de comer. Amo comer. Daqueles "ajuntamentos" à mesa. Não estou por estar. Não vou por ir. Gosto de pessoas de opinião própria. De pessoas que se conseguem rir delas próprias. Gostar mesmo, gosto de pessoas que se dão num todo para muito tempo. Inteiras. As metades não prestam. Com o tempo acabam por se desfazerem. Desiludem-me. Deixei de fazer fretes. De acreditar em quem já desiludiu. De correr atrás de quem não anda para a frente. Gosto de abraços sentidos. Cada vez mais, mesmo sendo eles, cada vez menos. Gosto de quando me apetece. Gosto de ronhonhó. Gosto de seguir a minha vontade. De não ir a favor da corrente. Mas de ir. Com a certeza de que é aquilo que quero.  Gosto de tomar conta das minhas pequenas lá em casa. Gosto de estar em casa, mesmo parecendo que já não conheço outros sítios sem ser casa e trabalho! Gosto de ser reservada. Mas enervo-me tantas vezes por o ser pois nem sempre dá jeito. Não gosto de muros. Gosto da capacidade de me rir de mim própria. Gosto do meu humor. Da criança que alimento em mim. E até do meu mau feitio que vem de um coração mole com pimenta no nariz. Gosto de partilhar. Sorrisos. Gosto da pessoa que sou. Gosto [-me].

E este ultimo ano não consegui tanto apreciar os meus gostos por um bem maior, a minha saúde e a do próximo, mas isto vai lá.

Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

14
Jan20

Aos quase, quase 30 e tal...

Oh yeah! It's me and I'm ok about that! 

Maria

Daqui a cerca de uma semana é o meu dia de aniversário. E eu gosto muito de fazer anos. Não vou por balanços ou ficava depré em três tempos. O nosso aniversário é mais que isso. E além de esperar sempre que seja um dia fantástico, continuo a afirmar, aos trinta e tal cada vez mais o que gosto e o que não gosto.

Porque não "papo grupos" e não ando cá para fazer favores a ninguém... quem gosta gosta e quem não gosta não sabe o que perde com esse mau gosto :)

janeiro aniversario.png

 

Eu cá, continuo a gostar cada vez mais e só de pessoas bem dispostas. Boa onda. De boas energias. Não gosto de pessoas sisudas. Gosto de pessoas de sorrisos. Abertos. São sempre mais bonitas. Não gosto de pessoas negativas. Que não vêem a luz ao fundo do túnel e são descrentes.

Continuo a gostar muito de Licor Beirão, de After Eight e do [meu] F.C. Porto. Não gosto de distâncias. Cada vez suporto menos a saudade mesmo que a traga todos os dias ao peito. Gosto de pessoas que assumem falhar. Não que venham à partida já para falharem, mas de pessoas que ao magoarem, assumem o que fazem. Continuo a gostar de pessoas que me conhecem às dez da manhã, cinco da tarde e onze da noite. Aqui e acolá. Sozinhas ou acompanhadas. Cada vez menos tenho paciência para aturar quem se troca todo das pernas para me cumprimentar quando acompanhados, para quem me manda sms que não interessam e para quem me quer fazer gastar tempo com o que quer que seja. Gosto (muito) de dançar, apesar de dançar cada vez menos que o que gostaria. Amo os meus. Assim de muito Amor mesmo! Gosto dos meus Amigos. Muito. Gosto dos poucos mas bons amigos que tenho. Cada vez irrito-me mais com pessoas mal educadas, mal intencionadas. Não tenho paciência. Não "papo grupos". Gosto de pessoas que se dão, que se importam, que fazem por estar. Gosto cada vez mais de café sem açucar. Gosto de noitadas caseiras com os amigos. Gosto mais de sapatilhas que em todos os "vintes". Os 30 já foram e continuo a gostar muito do meu cabelo comprido sem coragem para o cortar. Gosto cada vez mais de massa fusilli e começo a ter saudades das minhas aulas de fitness. Babo-me com o sorriso do meu sobrinho, amo-o de coração. Gosto do pôr-do-sol. Da cidade do Porto. Gosto das minhas sobrinhas emprestadas. Das minhas afilhadas mais fofas. Tenho muitas saudades do mano e as distâncias são mesmo uma merd@! Não gosto da falta de trabalho. Gosto de sentir a Madeira e tenho-lhe imensas saudades e não vejo a hora de voltar. Não gosto de me inspirar quando o meu estado de alma não é dos melhores, mas continuo a admitir que é quando saem os melhores textos. Gosto das minhas melhores amizades. Gosto do frio na barriga das alturas. Gosto de barba de três dias. Gosto de ir ao cinema apesar de ir cada vez menos, btw nem me lembra quando foi a última vez. Continuo a gostar de rapar a massa de bolos. Continuo a não conseguir comprar uma pizza congelada para uma refeição rápida sem lhe acrescentar algum ingrediente que tenha em casa. Não gosto de conduzir em dias de chuva. Gosto de jantaradas. De boas conversas. De gargalhadas. Gosto de gomas. Não gosto de pessoas que falam muito dos outros. Que julgam apenas pelo que ouvem. Gosto do meu blog. De escrever. Muito! De pessoas que me trouxe. Desta partilha. Não gosto que se achem superiores. Não gosto de quem brinca com os sentimentos dos outros. Não gosto de pessoas mal amadas. Continuo a não gostar de nabos e repolho e grelos e…quase tudo o que é verde. Gosto de pessoas felizes. Pessoas felizes não se metem na vida dos outros. Gosto de caipi black. E de verão nada me sabe melhor para beber. Não gosto de andar sozinha. Não gosto de ir às compras sozinha. Não gosto de passear sozinha. Gosto de pessoas que não são impostas. Quando não dou resposta a alguém não vale a pena insistir. Amo os meus pais e adoro leva-los comigo para todo o lado. Gosto muito do verão mas também gosto das folhas caídas no chão e das cores do Outono. Não gosto do frio. Não sou do frio. Mas mil vezes frio a chuva e nevoeiro. Gosto de Gin com 7'Up. Gosto de pessoas que trouxe para a minha família mas não gosto de todos que são da minha família. Continuo a gostar muito de ovo estrelado no pão. Gosto quando as pessoas usam comigo a expressão "tão eu". Gosto de lareiras e um copo de vinho tinto maduro. Continuo a não gostar de whisky. Gosto de vestidos e saltos altos, de malas, relógios e anéis. Adoro anéis. Não gosto da minha cor lula deslavada de inverno. Gosto do calor. Sou muito mais do calor. Da minha pele no verão. De unhas pintadas. Continuo a panicar com dentistas e trovoada. Gosto de cães. Continuo a ter trauma por gatos. Gosto daquele [meu] lugar à beira rio plantado. Gosto de bolo do caco e poncha regional sem gelo. Gosto de camisas brancas e vestidos pretos. Não gosto de despedidas. Gosto muito de fazer brindes. Não gosto de limonada. Continuo a gostar do meu corpo, mesmo com o que o tempo me trouxe, as rugas, a flacidez, a celulite e os quilos a mais. Gosto de futebol, de gelados no inverno e de beijos na boca. Gosto de fotografias a preto e branco. Não gosto de ir à cabeleireira. Gosto de dar sangue. Gosto de Morenos. Gosto das amigas que me ligam às duas da manhã para dizer que conheceram “O” e me fazerem rir de sono à gargalhada. Gosto da #MAriaTexuga que sou. Continuo a gostar muito de comer. Amo comer. Daqueles "ajuntamentos" à mesa. Não estou por estar. Não vou por ir. Gosto de pessoas de opinião própria. De pessoas que se conseguem rir delas próprias. Gostar mesmo, gosto de pessoas que se dão num todo para muito tempo. Inteiras. As metades não prestam. Com o tempo acabam por se desfazerem. Desiludem-me. Deixei de fazer fretes. De acreditar em quem já desiludiu. De correr atrás de quem não anda para a frente. Gosto de abraços sentidos. Cada vez mais, mesmo sendo eles, cada vez menos. Gosto de quando me apetece. Gosto de ronhonhó. Gosto de seguir a minha vontade. De não ir a favor da corrente. Mas de ir. Com a certeza de que é aquilo que quero.  Gosto de tomar conta das minhas pequenas lá em casa. Gosto de ser reservada. Mas enervo-me tantas vezes por o ser pois nem sempre dá jeito. Não gosto de muros. Gosto da capacidade de me rir de mim própria. Gosto do meu humor. Da criança que alimento em mim. E até do meu mau feitio que vem de um coração mole com pimenta no nariz. Gosto de partilhar. Sorrisos. Gosto da pessoa que sou. Gosto [-me].

Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

03
Jan20

Desafio de escrita dos pássaros #16

Maria

» Sobre a vida adulta: Ainda não entendi o que é para fazer. «

desafio passaros.JPG

 

Continua a ser inevitável questionar-me - é pá já passei dos trinta há uns anos e há pelo menos duas décadas ao olhar para alguém da minha idade, além de colar logo o rótulo de trintona acrescentava o "já foste".  Porque temos ideias meias concebidas talvez da educação que se teve, das fases que se foi vivendo e da questão social que nos faz ter quase prazos para tudo e mais alguma coisa. Sendo-se rigorosos com o termo "idade". E então lá prós trintas e tal a ideia de gente é  estar mulher casadoira, com filhos, casa própria, família organizada, trabalho que te dê boa estabilidade, caminhos perfeitamente estabelecidos e tretas e mais tretas. Isto porque, quando cá chegas e a vida deu lá uma reviravolta e tu nem sabes se agora está no lado certo, mas tens a noção que estás fora dos "parâmetros" e nem por isso te sentes mal (?!) Com isso, mas socialmente já foste mesmo. É  inevitável não pensares se tivesse sido diferente, se tivesses tomado outras opções se tivesses seguido outros caminhos... É inevitável...

Daqui a uns dias será o meu aniversário e sobre esta vida adulta [muitas vezes penso] ainda não entendi o que é para fazer!

Não sei se siga caminhos pré-concebidos e me sinta uma falhada por as coisas terem saído diferentes da perspectiva, se siga o que é e o que tem de ser e sou feliz à minha maneira.

Isto de ser adulta não é fácil e dizê-lo está longe de ser um clichê.

Falhei muito. Tomei más decisões.  Errei e pasmem-se vou continuar a fazê-lo, porque na verdade se soubesse de antemão o que está certo, saberia lá eu o que é viver. No entanto entendi que o correcto é seguir o que Eu acho que devo seguir, mesmo que isso me leve a tropeçar várias vezes e a ficar com a marca dos joelhos esfolados. Mas quem garante que se tivesse feito diferente,  seria melhor?

Não tenho o mesmo corpo, ganho mais rugas a cada dia, flacidez, marcas, celulite e quilos! Mas a essência do coração está lá e uma coisa eu sei, se o seguir, estou no bom caminho. Tenho mesmo que entender o quê?!

 Vejam outros textos meus para este desafio aqui.

30
Abr19

Nunca és demasiado velho para experimentar coisas novas.

Maria

Nunca digas nunca.

A idade é um número da tua cabeça. Ou da dos outros. O espírito de uma pessoa é que conta.

O meu Pai fez setenta anos anteontem. Dei-lhe umas sapatilhas. Ele nunca andou de sapatilhas. É vê-lo. Tal e qual um puto a receber as suas primeiras sapatilhas.

Primeiro claro resmungou, do género "olha agora depois de velho vou andar de sapatilhas"

Depois "isto afinal anda-se bem".

Como gosto de dar presentes que gostem. E que usem. E surpreender é sempre bom. E faço sempre por os ver sentir-se bem e jovens de espírito. É tão bom.

09
Jan19

Aos quase, quase 30 e tal...

Maria

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Não posso deixar de sorrir. Na verdade sou uma trintona e estou muito bem assim. A idade é apenas uma questão de números quando o teu espírito é que te faz o ser.

Aos quase "30 e tal..." continuo a afirmar cada vez mais o que gosto e o que não gosto. 

E continuo a gostar bem mais de pessoas bem dispostas, cada vez mais e só. Não gosto de pessoas sisudas. Gosto de pessoas de sorrisos. São sempre mais bonitas. Não gosto de pessoas negativas. Continuo a gostar muito de Licor Beirão, de After Eight e do [meu] F.C. Porto. Não gosto de distâncias. Cada vez suporto menos a saudade mesmo que a traga todos os dias ao peito. Gosto de pessoas que assumem falhar. Não que venham à partida já para falharem, mas de pessoas que ao magoarem, assumem o que fazem. Continuo a gostar de pessoas que me conhecem às dez da manhã, cinco da tarde e onze da noite. Aqui e acolá. Sozinhas ou acompanhadas. Cada vez menos tenho paciência para aturar quem se troca todo das pernas para me cumprimentar quando acompanhados, para quem me manda sms que não interessam e para quem me quer fazer gastar tempo com o que quer que seja. Gosto (muito) de dançar. Amo os meus. Gosto dos meus Amigos. Muito. Cada vez irrito-me mais com pessoas mal educadas, mal intencionadas. Não tenho paciência. Não "papo grupos". Gosto de pessoas que se dão, que se importam, que fazem por estar. Gosto de noitadas caseiras com os amigos. Gosto mais de sapatilhas que em todos os "vintes". Os 30 já foram e continuo a gostar muito do meu cabelo comprido sem coragem para o cortar. Gosto cada vez mais de massa fusilli e começo a ter saudades das minhas aulas de fitness. Babo-me com o sorriso do meu sobrinho, amo-o de coração. Gosto do pôr-do-sol. Da cidade do Porto. Gosto das minhas sobrinhas emprestadas. Das minhas afilhadas mais fofas. Não gosto da falta de trabalho. Gosto de sentir a Madeira e tenho-lhe imensas saudades e não vejo a hora de voltar. Não gosto de me inspirar quando o meu estado de alma não é dos melhores, mas continuo a admitir que é quando saem os melhores textos. Gosto das minhas melhores amizades. Gosto do frio na barriga das alturas. Gosto de barba de três dias. Gosto de ir ao cinema apesar de ir cada vez menos. Continuo a gostar de rapar a massa de bolos. Continuo a não conseguir comprar uma pizza congelada para uma refeição rápida sem lhe acrescentar algum ingrediente que tenha em casa. Não gosto de conduzir em dias de chuva. Gosto de jantaradas. De boas conversas. De gargalhadas. Gosto de gomas. Não gosto de pessoas que falam muito dos outros. Que julgam apenas pelo que ouvem. Gosto do meu blog. De escrever. Muito! De pessoas que me trouxe. Desta partilha. Não gosto que se achem superiores. Não gosto de quem brinca com os sentimentos dos outros. Não gosto de pessoas mal amadas. Continuo a não gostar de nabos e repolho e grelos e…quase tudo o que é verde. Gosto de pessoas felizes. Pessoas felizes não se metem na vida dos outros. Gosto de caipi black. Não gosto de andar sozinha. Gosto de pessoas que não são impostas. Quando não dou resposta a alguém não vale a pena insistir. Amo os meus pais e adoro leva-los comigo para todo o lado. Gosto muito do verão mas também gosto das folhas caídas no chão e das cores do Outono. Não gosto do frio. Mas mil vezes frio a chuva e nevoeiro. Gosto de pessoas que trouxe para a minha família mas não gosto de todos que são da minha família. Continuo a gostar muito de ovo estrelado no pão. Gosto quando as pessoas usam comigo a expressão "tão eu". Gosto de lareiras e um copo de vinho tinto maduro. Continuo a não gostar de whisky. Gosto de vestidos e saltos altos, de malas, relógios e anéis. Adoro anéis. Não gosto da minha cor lula deslavada de inverno. Gosto do calor. Sou muito mais do calor. Da minha pele no verão. De unhas pintadas. Continuo a panicar com dentistas e trovoada. Gosto de cães. Continuo a ter trauma por gatos. Gosto daquele [meu] lugar à beira rio plantado. Gosto de bolo do caco e poncha regional sem gelo. Gosto de camisas brancas e vestidos pretos. Não gosto de despedidas. Não gosto de limonada. Continuo a gostar do meu corpo, mesmo com oque o tempo me trouxe, as rugas, a flacidez, a celulite e os quilos a mais. Gosto de futebol, de gelados no inverno e de beijos na boca. Gosto de fotografias a preto e branco. Não gosto de ir à cabeleireira. Gosto de dar sangue. Gosto de Morenos. Gosto das amigas que me ligam às duas da manhã para dizer que conheceram “O” e me fazerem rir de sono à gargalhada. Gosto da #MAriaTexuga que sou. Continuo a gostar muito de comer. Daqueles "ajuntamentos" à mesa. Não estou por estar. Não vou por ir. Gosto de pessoas de opinião própria. De pessoas que se conseguem rir delas próprias. Gostar mesmo, gosto de pessoas que se dão num todo para muito tempo. Inteiras. As metades não prestam. Com o tempo acabam por se desfazerem. Desiludem-me. Deixei de fazer fretes. De acreditar em quem já desiludiu. De correr atrás de quem não anda para a frente. Gosto de abraços sentidos. Cada vez mais, mesmo sendo eles, cada vez menos. Gosto de quando me apetece. Gosto de ronhonhó. Gosto de seguir a minha vontade. De não ir a favor da corrente. Mas de ir. Com a certeza de que é aquilo que quero.  Gosto de tomar conta das minhas pequenas lá em casa. Gosto de ser reservada. Mas nem sempre dá jeito. Não gosto de muros. Gosto da capacidade de me rir de mim própria. Gosto do meu humor. Da criança que alimento em mim. E até do meu mau feitio. Gosto de partilhar. Sorrisos. Gosto da pessoa que sou. Gosto [-me].

Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

22
Nov18

A dois meses dos 30 e tal...

Maria

Assim como foi quase inevitável não pensar " É pá estou quase nos 30", agora quatro anos depois é também quase inevitável não pensar estou quase nos trinta e cinco. t r i n t a e c i n c o! Continuo a não estar triste com isso. Nada disso. Mas é algo incontornável e por isso pensa-se.

Eu gosto de fazer anos. Gosto de comemorar o meu aniversário. Aquele ano que a vida me dá é uma nova oportunidade, é uma bênção.

Continua a ser inevitável não pensar nas coisas se elas tivessem sido diferentes. Eu não sou de me arrepender mas tenho consciência que alterei muitos planos que tracei inconscientemente quando nada o fazia prever. Daí a ser inevitável pensar se as escolhas tivessem sido outras. Será que estava mais feliz? Ou não? Será que ainda aqui morava ou teria mudado de terrinha, de país quem sabe? Será que o meu trabalho era o mesmo ou que estava desempregada como infelizmente tantos? Será que tinha filhos? Será que já estava divorciada? É inevitável não me lembrar de conversas de há anos atrás em que imaginávamos um futuro, em que os 30 estavam lá longe (muito longe, fará os 34 e os 35!), lá na idade adulta, de responsabilidades, de outras vidas, de famílias, de caminhos traçados, de quase acabadinhos de todo(ahah).

Era e é. Acima dos trinta já foste.

Mas depois chegamos cá. Chegam os trinta. Os trinte e um e mais... e a coisa não é bem assim. Eu pelo menos não a sinto.

Não me venham com tretas, dizer que tenho 29 anos não é a mesma coisa que dizer que tenho 30. O Karma é bem diferente. Não digo que seja pior ou melhor, diferente apenas.

E eu rio-me imenso com as observações feitas há uns anos atrás. Aquela ingenuidade de pensar que a norma será dentro daquele "espaço" dado pela vida. Pelo futuro mais ou menos alinhavado - ainda bem - a rascunho.

Agora que os 30 passaram. Chegando aos trinta e tal não sinto aquele peso da fase, até porque me sinto bem conforme estou. Agora a dois meses dos trinta e tal... é pá dá saudade de muita coisa que ficou para trás ao mesmo tempo que tantas outras parece que pertencem a um passado longínquo. Agora a dois meses dos 30 e tal há objectivos que não vou cumprir que gostava de ter feito e outros há que cumpri que não idealizei. Tenho a noção que depois dos 18 isto passou mesmo a correr. Mesmo. Não encontrei o príncipe encantado, não construi a minha própria família, ainda não fui mãe. Não estou monetariamente estável,  não entrei numa igreja vestida de branco e saí de aliança na mão. Há coisas que nunca sonhei e me passam ao lado, logo não me fazem falta mas outras há que a dois meses dos trinta e cinco me fazem falta. Aos quase trinta e cinco noto mais a idade que os que amo têm, inevitavelmente mais velhos e isso sim, começa a ganhar imenso peso. Mas a vida é isto. Não me sinto pior que os vintes, pelo contrário. É certo, não tenho o mesmo corpo, tenho muito mais rugas, flacidez, marcas, celulite. Tenho mais uns dez quilos que quando cheguei aos trinta. Sou muito mais #MariaTexuga. Mas estou muito mais bem resolvida. Confiante e segura. Sorrio imenso. Estou serena. Continuo a gostar mais de me ver com a pele morena que com esta cor lula deslavada, mas isso já acontecia nos vinte! E sou uma apaixonada pela vida. E o melhor de ter esta capacidade de me rir de mim própria é lembrar-me vezes sem conta de conversas, expressões, de ideias, ideais, de quando andava bem longe dos trinta's e saber que agora que aqui estou tudo é tão diferente. Tudo é tão sentido de maneira diferente e que independentemente de tudo, não há um peso. Aos trinta e tal mudam os anos a mais. E há sim, a essência da idade e a experiência. 

Digo eu, solteiríssima e que muitas vezes só observo mentes pequeninas de amendoim ao me olharem de cima a baixo fazendo teias de enredos naquelas cabeças sobre o (ainda) estar solteira.

  Esta sou eu - "olha-me aquela trintona". Oh yeah! It's me and I'm ok about that! - é mais ou menos isto. Sentido. Em bom! 

 

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