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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

03
Jun20

"Daqui a três horas tens cirurgia", foi assim que aconteceu!

Maria

Está tudo bem. 🙌

IMG_20200603_085506_560.jpg


Ontem, ao meio dia quase me deu o piripaque quando me ligaram a dizer que às três ia fazer uma pequena cirurgia. Tinha sido adiada com isto do covides e eu estava nem aí. Engoli quase em seco, quase não consegui almoçar e lá fui eu. Coisa simples. Mas eu e hospitais não combinamos. Principalmente numa altura destas. Cheguei e a primeira coisa que me dizem é - vamos fazer o teste ao covides para saber se pode ir pro bloco. Quase paniquei ali, mas adiante. Deu negativo (e quase larguei ali os quilos a mais #sqn) 💪 e lá fui eu, para aquele bloco frio, tirar uma cena simples e rápido ali à beira do joelho. Mas isso é que é chato. O sítio de onde tirei, porque dói mexer o joelho e tenho que evitar dobrar ao máximo porque ninguém quer abrir pontos e eu sou pró nisso!

Posto isso, valha-nos nossa senhora do Benuron e foi logo quase uma caixa de palmiers e um gelado ( e os mimos que quiserem enviar são bem vindos! 😂).

Isto vai lá 🙌😅

(Obrigada a todas as mensagens,  principalmente nas redes sociais)

30
Mai19

Desde pequenina a cruzar os dedos e a pedir às estrelas ☆

Maria

IMG_20190530_083451_548.jpg

 

Quando estamos à espera de notícias tão importantes, podemos ser as pessoas mais positivas do mundo, que dias há temos todos os medos e mais alguns. Os dias parece que nunca mais passam. As horas na cama são uma eternidade. Desabafamos com quem conseguimos, mas sempre pouco do que deveríamos fazer. E parece que mesmo não querendo, a nossa vida fica ali meio que em suspenso. Numa corda bamba em que a possibilidade em te conseguires equilibrar está em pé de igualdade com a possibilidade de te destrambelhares toda por ali abaixo. Eu não sou das que pensa que as coisas só acontecem aos outros, mas na verdade, enquanto nada nos toca (ou aos nossos) tudo é um mar de rosas e a gente nem dá conta, às vezes. Já quando chega um safanão, ficamos ali rés-bés campo de Ourique com a certeza que vai ali existir um ponto de viragem, que (esperamos) seja para o bem. Por nós, ou pelos nossos!

Nunca fui muito negativa. Tento sempre ver o lado bom das coisas e protejo-me com o melhor que sei que tenho, a fé na pessoa que procuro ser e no que acredito que se Deus quiser é o que terá que ser. Para mim e para os meus. Acho que já aqui o disse que o que mais peço é sempre para me tornar uma pessoa melhor. E acredito que é daí que me vem o ser positiva, o ter esperança, o tentar encontrar sempre um sorrio por muito que ele não esteja lá, nem perto.

Hoje foi um dia de viragem importante. E positivo. Com notícias boas. Que me deixou quase sem respirar (e eu que já estive no hospital esta semana porque estou com mais uma infecção na garganta, quem me segue no facebook sabe que fiquei afónica uns dias) até ouvir "as notícias são boas" e tudo voltou ao sítio até o pipi que andava em incontinência por causa do nervoso miudinho. Não é só a nossa história, mas a história dos nossos que faz parte da nossa.

Obrigada a todos que enviaram energias positivas e que foram no meu pedido de "fingers crossed". Valeu bem a pena (e que me volte a inspiração para este cantinho que tenho andado afastada).

Graç'à Deus está tudo bem. ☆ 

21
Jan19

Novidades um bocadinho abaixo do Pólo Norte.

Maria

Na sexta-feira a meio da tarde tive que sair à pressa do trabalho e correr até a um hospital próximo porque me ligaram a dizer que o meu Pai estava lá. Depois de lá passamos para outro onde deu entrada às cinco da tarde e de onde saímos já depois das três da manhã.

Hoje ainda estou abandalhada com o susto (e graças a deus foi só um susto espero) primeiro pelas horas que parecem dias de espera num serviço de urgência. Depois principalmente nesta altura que aquilo é um verdadeiro caos. Depois as informações que sempre são escassas e quase nem se tem a quem perguntar que andam todos a mil, e vá, o que eu tenho mesmo a reclamar são as condições de quem espera. Aquilo podia ter uns sofazinhos para uma pessoa esticar as pernas. Assim foi experimentar toda e qualquer posição de uma cadeira para outras na esperança de conseguir passar as mais de dez horas de espera. Assisti a tanta coisa. Mas não me quero nem lembrar de outra. 

Já depois de me deitar passava das quatro e tal da manhã e às nove estava a pé porque tinha marcado na oficina para passar lá com o carro.

Foi um fim-de-semana caótico a nível de sono que só hoje de manhã, claro, me custou imenso sair da cama depois de me debater com a preguiça de ainda não ter reposto o sono em falta e ter que pegar na mangueira com água gelada para tirar o gelo do carro debaixo de um nevoeiro intenso e os termómetros a marcar 1ºC.

Assim se está por aqui, um bocadinho abaixo do Pólo Norte, mas na esperança que esta semana seja melhor que o fim-de-semana.

Ou pelo menos que aqueça como aqueceu a temperatura ontem à noite a ver a dança do Teixeirinha no "Dança com as estrelas" - as mulheres percebem!

Boa semana!

30
Set18

Um murro no estômago!

Maria

Há lugares que eu acho que todos devíamos visitar na vida. Uma vez que fosse.

E partilhar.

Não é para sentir pena das pessoas. É para quando muito, sentir pena de nós próprios quando nos queixamos de merdas insignificantes. Mas sim para dar valor. Para nos fazer sensíveis ao próximo.  Para ter um "cara a cara" com realidades tão diferentes. E com um amanhã do qual não sabemos o que esperar.

 

Estive esta tarde numa conversa com um senhor de 88 anos que não conheço de lado nenhum. Desabafava. Comovido. A mulher tem um cancro galopante. Apareceu há cerca de três meses e está a sentir-se muito sozinho. Ainda há pouco passeavam pelo Alentejo.. De lágrimas nos olhos contava. "Às vezes conhece-me outras vezes não, isto é triste"... "Queria que fosse eu e não ela" dizia-me. Enquanto ela nos olhava. "Leva-me a passear. Até já" disse ela.

Tudo naquele quarto quente, mas frio. 

Caraças, aqueles murros no estômago. Isto é amor. E a vida devia ser de amor.
E esta minha mania de dizer que não gosto de domingos. Hoje é domingo. Que bom 

[Isto aconteceu hoje, numa unidade de cuidados  continuados.]

07
Jan18

Pedir desejos a passas

Maria

Este ano até passei a passagem de ano em casa. Por acaso até tinha passas. E até por acaso foi das primeiras vezes que me lembrei da ideia de fazer tudo direitinho. Subir para uma cadeira à meia noite e comer doze passas pedindo desejos. 

Fiz tudo direitinho, pensei. E pedi saúde. Saúde. 

Eis que se a despedida do ano foi dentro de uma constipação/gripe, mesmo sabendo eu que não sou de simples constipações, o início do ano, estando eu a auto medicar-me com o normal entre um ilvico e um bruffen, não melhorou muito...

Voltei ao trabalho mesmo que a vontade fosse de ficar ali só mesmo no quentinho. E aguentei. Aquilo que pensei ser uma gripe e fora de questão estava de ir às urgências por causa de uma simples gripe continuou ali bem presente, ate que no dia a seguir juntou-se aquela tosse seca, irritante. Mesmo assim evitei e aguentei até que na quarta, alem de já não ter dormido nada de noite, a tosse ficou mais funda, com dor no peito e nas costas e a falta de ar a sufocar-me.

Aqui achei que era melhor mesmo ter juízo e ir às urgências. E fui.

Pulseira amarela no pulso e uma reprimenda de todo o tamanho por causa da demora em ir lá.  Mas então não dizem que isto está tudo entupido e não precisamos de vir para aqui com uma simples gripe?

Pois Maria, tu não tens gripe. Tens uma infecção. Na garganta, nas vias respiratórias e vamos la ver se não é tambémmais nada.

E é aí que a falta de ar que já tinhas te consome ainda mais. Nebulizações para as veias, penicilina de 2400 que ainda me dói pra tutu e injecção  de betametasona (uma pequena bomba com cortisona para te dilatar as veias). O caso não foi simpático.  Mas não me deixo ir na cantiga. Estive três dias sem pregar olho durante a noite por causa das crises da tosse e falta de ar e as mudas do pijama de madrugada. O dormir quase sentada e as horas a olhar para o tecto a enlouquecer com os silêncios. É muito mau mesmo tu quereres não ir abaixo, mas há factores que não consegues ultrapassar. Mais duas penicilinas e enviada directamente ao médico na sexta porque a enfermeira acha que a coisa não melhorou assim tanto mesmo depois daquela carga.

Toma lá mais antibiótico, anti-histamínico e a minha já quase esquecida bomba Pulmicorte, com cortisona.

Sim, e eu ainda pensava que era uma simples gripe.

Estou a recuperar, mesmo aqui um bocadinho abaixo do Polo Norte. Por entre chás quentinhos, mantinhas, descanso e muito carinho.

Sou uma mimada porque tenho mesmo gente que estão sempre aqui. Uma família maravilhosa e depois tenho vizinhos que são uns queridos. A minha rua é melhor que a tua, lembram-se? Uma vizinha de setenta e poucos anos um dia destes à noite tocou à campainha e trouxe um bolo rei e um vinho do porto para me ver. Um amigo trouxe Toblerone e conversa e assim se tem passado.

É difícil de explicar esta sensação de coração acelerado e de falta de ar que de repente aparece, quando na realidade tu até tens medo a cada inspira e expira de as coisas complicarem. Há mesmo coisas que não se explicam. E outras tantas que se guardam só para não preocupar quem está do lado.

Passas, vamos com calma sim?

28
Out16

I'm back!

Maria

Na passada terça-feira, quando disse que era um dia não e que nunca é um bom dia quando não se ouve música, de facto não foi. E quando disse que com certeza no dia seguinte seria melhor... não foi. Aliás foi um dia bem pior.

hospital.jpg

 

Graç'à Deus está tudo normal, já estou melhor e quero agradecer àqueles que mandaram mensagens, emails, deixaram comentários.

De facto, mesmo não ter estado com cabeça para vir cá, vi sempre as vossas palavras e sabem sempre bem.

Hoje é sexta está um dia lindo lá fora e diz que o fim-de-semana vai ser mais do mesmo, por isso aproveitem. E se for prolongado, minhas bestinhas, aproveitem ainda mais.

Eu vou fazer o mesmo.

Cá beijinho.

Ultrapassamos as 240.000 visitas. Oh yeah!

17
Dez15

Os corredores dos hospitais são-me frios #2

Maria

Para quem me segue no facebook apercebeu-se que ontem a minha noite foi passada nas urgências de um hospital. E aquelas salas de espera são antipáticas, digamos. Passar o tempo ali é necessário e pensar na morte da bezerra não ajuda em nada. Nem o barulho da porta automática sempre a abrir. Nem ajuda as gargalhadas dos colaborados que estão dentro dos guichés. Nem mesmo o Candy Crush para passar tempo. Há que tentar brincar com a situação e encontrar piada em alguma coisa. Houve algumas, a melhor o bombeiro que me fez virar a cabeça só pelo tom de voz… depois ouvir a chamarem os doentes para a sala de triagem e aperceberes-te que a conjugação do teu nome não é assim tão má como outras por aí. Ou até a de no guiché alguém dá o contacto em tom tão alto que apeteceu-me mandar-lhe um sms a dizer "fale mais baixo"!!

Mas depois há uma sala muito mais medonha. Onde me puseram uma pulseira para acompanhante e me mandaram para lá. Aquela sala de espera pós medicação para observação. Ali as pessoas não sorriem, têm no rosto a ansiedade e o medo. A dor, a tristeza. Só vi sorrisos quando os senhores vieram oferecer um café ou um chá. E vê-se casos que te deixam pequenina e a não querer saber porque há tanta coisa má a poder acontecer a nós que vivemos e devíamos ter o direito de viver com saúde. Pelo menos. O resto, o resto vem.

Falarem-me de nomes que não percebo é meio caminho andado para procurar na internet o que não se deve. Visto que se encontra tudo o que não se quer. Btw também sentem que os médicos têm um língua português-chinês que ninguém percebe?

Cheguei a casa já perto da meia-noite e comi alguma coisa para enganar o estômago visto que não jantei. Aterrei de seguida tal o cansaço que trouxe da espera. Acordei cansada ainda. A ansiedade cansa. A espera mói.

01
Out15

Bora ser Sorridário?

Maria

Há muitos ingredientes que movem a minha vida, partilhar o pouco que tenho, sorrisos, crianças e amor fazem sem dúvida parte. Esta é uma campanha que logo de início me chamou a atenção e me levou a meter o nariz.

Operação Nariz Vermelho é uma IPSS que desde 2002 promove, todas as semanas, visitas dos Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas de vários hospitais do país. É da responsabilidade deles treinar e manter a alta qualidade dos artistas. O trabalho dos artistas é remunerado e a ONV oferece aos hospitais esse serviço. Visitam aproximadamente 40.000 crianças por ano.

Já há muito tempo que sigo a Operação Nariz Vermelho. E adoro a magia que os Doutores Palhaços conseguem levar às crianças que se encontram hospitalizadas. Não há nada mais feliz, que ver uma criança que sofre sorrir. E para os doutores palhaços conseguirem esse feito são precisas ajudas. E todas elas são bem-vindas, com certeza. Até o voluntariado em campanhas que se vão organizando.

Ora entre hoje, 1 de Outubro e dia 4 concretiza-se a segunda edição da campanha de angariação de fundos "Seja Sorridário". Quando vires um voluntário da Operação Nariz Vermelho na rua é a tua oportunidade. Vais estar a contribuir para que os Doutores Palhaços possam continuar a receitar sorrisos às crianças hospitalizadas.

Cada nariz que se meta por esta causa é mais um sorriso que se leva à “Joana”, à “Maria”, ao “Pedro”, ao Martim”…

e.jpg

Eu fui chamada a meter o nariz por esta causa e apoio-a, e vocês? Metam o nariz por esta causa, porque o vosso nariz também é chamado!

Sejam sorridários, façam uma criança feliz!

Podem visitar e ajudar também através da Lojinha da ONV.

 

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