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Sempre é dia de família. De juntar a família. Aqui e ali. É dia de ver pessoas e mais pessoas, de fazer a passagem pelo cemitério, como (no meu caso) em todos os outros dias que sinto vontade de o fazer. É dia de ver família que algum tempo não se vê e de conhecer sempre mais alguém amigo da mãe que não me conhece e diz "tal mãe, tal filha, que sorriso..." e eu claro, falam-me de sorrisos e eu babo. Ontem foi mais um dia destes, de frio, de abraços, sorrisos e lágrimas. De "estás magra" e de "quando é que te casas?"! De saudade. Da saudade que todos os dias se sente. Do habitual anho assado no forno, de rio douro com paisagem lindíssima, de castanhas assadas e jeropiga.
Há sempre alguma coisa que fica do que vai. Isso faz a diferença. A diferença que me abraça o coração...