Isto das Selfies já belisca um bocadinho apenas pelo nome, selfie, selfie, selfie. Como já tinha dito, isto das Selfies já fazem parte da minha mobília, porque desde que me lembro que adoro fotos e quando estou sozinha que remédio tirar eu própria a mim mesma a fotografia, como todos presumo, mas agora é que é. Selfie parece outra coisa. Eu acho que o mundo está de uma obscenidade tal e falta de bom senso que perdeu-se tudo por entre as novas tecnologias, mais concretamente devido às redes sociais. Também já aqui frisei o quanto tudo vai dar ao Instagram (faço eu uma pequena ideia porque nem tenho). Também já conclui demasiadas vezes que em situações perigosas e estranhas primeira tira-se a foto para postar e depois é que se actua. Ainda este fim-de-semana, deu-me uma urticária tamanha ver as redes sociais a encherem-se de fotos ao boletim de voto em plena mesa eleitoral. Que falta de noção minha gente. Aqui há uns dias foi notícia uma mulher que se lembrou das selfies a conduzir, a coisa correu para o torto e imediatamente após ele ter postado no facebook sofre um acidente o qual foi fatal. Nada muito mais a dizer. Mas este mundo anda mesmo assim um bocadinho de cabeça perdida. Agora a moda é outra. Agora não, já há uns tempos, mas a tendência tem sido baixar cada vez mais o nível. Dentro disto das Selfies. #aftersex. Isso mesmo uma selfie depois do sexo.
A sério que há quem acabe de fazer “o Amor” ou “just sex” e a primeira coisa que se lembra é tirar uma selfie para postar online? Really?
Em fim-de-semana de Final da Liga dos Campeões e Rock in Rio Lisboa houve eleições.
Uma final da Liga dos Campeões é um jogo que para quem gosta de assistir a futebol não pode perder. Muitas vezes o nervosismos das equipas é tanto que perde-se ali muito do essencial, do futebol em si mas também dá muita adrenalina principalmente na segunda parte que tudo tem que ser arriscado porque ninguém quer ficar pelo caminho. Comecei a ver o jogo aparentemente sem nenhum preferido. Queria ver bom futebol. Do Real já sabemos que tem jogos que nos fazem vibrar como autênticos adeptos ferrenhos, do Atlético posso dizer que vi alguns jogos e que mereciam estar ali como uma das melhores equipas do mundo. A coisa começou equilibrada talvez a pender até para o Atlético, não pelo frango do Casillas mas pela gestão de bola que estavam a conseguir fazer. Houve o tal golo e entre um “És mesmo nabo Casillas, isto nem parece teu” e um “Boa Atlético” lá festejei o golo. Mas depois.. Bem, depois comecei a ver o Real a crescer, o Bale a falhar grande mas a tentar. Um Marcelo em todo o lado. Um Di Maria com pernas até ao pescoço. Um Xabi Alonso (giro que dói btw) nas bancadas a quem só apetecia dar miminhos tal era o desespero dele. E foi então que a um minuto do final, o Sérgio Ramos resolveu tirar o chupa-chupa da boca do Atlético de Madrid e pôr o Simeone em órbita com aquele golo. Eu vibrei. Vibrei pelo golo, vibrei pela energia do estádio. Vibrei pelo Real e entendi os beijos dados ao Sergio Ramos pelo Casillas afinal de contas até aquele minuto o Real perdia a taça por um erro muito mau do Casillas. E apetecia mesmo ficar ali para mais 30 minutos de jogo. E aí o Real demonstrou ter mais porte e vi-me a vibrar com toda aquela capacidade do Real de crescer ainda que o Atlético estava nitidamente muito mais afectado fisicamente e isso foi crucial. E o Marcelo a chorar depois do golo? É mesmo uma emoção. Ronaldo fechou o jogo com um golo de pénalti. Merecido. O Real teve-o como uma peça muito importante esta temporada, a ele, ao melhor do Mundo.
Parabéns Real pela conquista e Parabéns Atlético pela luta. Sem dúvida.
No domingo em dia de eleições em que em larga proporção ganhou a abstenção a única coisa que tenho a dizer é que, há muitos anos atrás houve alguém que lutou pelo direito de voto, por termos essa possibilidade, por termos na mão o poder de decidir por nós mesmos o que queremos. Bem ou mal, com uma cruz num boletim há alguns anos alguém lutou por esse direito e já nem falo de nós mulheres que tivemos mais esse direito com a revolução do 25 de Abril. E acho, na minha humilde opinião, sendo de uma geração dos 30, daqueles à rasca, uma falta de bom senso e falta de respeito por quem sempre lutou pra que no dia de hoje o voto seja um direito. Tenho pena sinceramente, ainda mais de ter a consciência que a abstenção passa em larga escala pelos mais novos, por aquele que no hoje deviam ter mais que todos uma voz activa na sociedade. “Ah vou agora votar é tudo a mesma merd@”, é, não penso diferente, mas o voto é dado por nós e temos um leque deles para escolher, ou então votar em branco, nulo ou o raio que os parta, whatever mas votar, exercer esse direito.
Ontem abriram as portas do Rock in Rio. 10 anos de Rock in Rio Lisboa. E aquilo é um espectáculo que no todo não deve ser mesmo perdido. Como não tive a oportunidade de ir até lá, agradeço à SIC Radical por fazer a emissão dos concertos de ontem que sinceramente mesmo entre as minhas quatro paredes do meu quarto me fizeram empolgar.
O palco Mundo abriu com Áurea e Boss AC e gostei de ver aquelas duas vozes juntas. Mas não consegui acompanhar todo o concerto.
O cabeça de cartaz era o Robbie Williams e deu um show do início ao fim num todo. Adorei. Ele veio para rebentar e gostei do que fez. Arriscou em muitas músicas conhecidas que não são dele e conseguiu mesmo assim ter um concerto brutal. Acabando com a “Angels” que certamente foi das mais aguardadas por aquele público.
Mas depois o palco do Mundo abriu para a ultima convidada da noite fechar o palco em grande e que tem estado presente desde o início do Rock in Rio Lisboa. Ivete Sangalo. E diga-se a Ivete é o show em pessoa. Gostando-se mais ou menos de música brasileira, ou dela, tem que se reconhecer que ela sabe muito bem o que faz. Nitidamente em óptima forma com um corpaço de fazer inveja a muita menina de vinte anos, ela preencheu o palco de uma ponta à outra. Ela canta como se não houvesse amanhã, ela dança, pula, tira sapatos. Ela comunica imenso com o público, faz as suas graças e canta muito. Já quase a acabar o espectáculo tive a noção que ela deve ter cantando quase todas as suas músicas, porque ela não parava. Cantou muitos êxitos que por muito que se ouçam nestes festivais fazem-nos vibrar como da primeira vez. Dei por mim a querer dar um passinho de dança mesmo ali sozinha no sossego do meu quarto. Parabéns Ivete. Parabéns por essa mulher força que é, por essa mulher de palco. Por essa força que transmite e paixão pela música. E também pelos 20 anos de carreira.
Em relação ao assunto da actualidade, as eleições, sim, eu fui votar, e vocês? Espero que o tenham feito, porque em Portugal temos esse direito e há países que gostavam de ter e não têm!!!
Outro assunto da nossa actualidade foi o jogo de ontem, pois o 1º clássico desta temporada que se realizou no estádio do Dragão, F.C.Porto = 1 x 0 = Sporting. Ganhou o MELHOR claro está!!! E viva ao PORTO carago!
E foi assim, um fds em que eu e ele quebramos o silêncio, porque tal como já aqui referi somos vizinhos e há situações às quais não se pode fugir, e depois recomeçaram os toc’s e os sorrisos, estúpidos por sinal. Foi um fds óptimo com a festa de anos da minha amiga M. na qual a diversão foi palavra de ordem!!!
e tenho a dizer-vos que isto de levantar a um domingo às 6H para as 7h estar a preparar o sorriso e as 8h já o estar a espalhar custa, custa bastante, não dói, não deixei de o dar, mas custa já para não falar que é uma hora em que por vezes está-se a chegar a casa, pois é, fiquei sem o meu sábado à noite, porque hoje tinha que estar lá sem cara de ressaca. Tive uns colegas de mesa fantásticos. Eu não gosto de política, eles deram-lhe o ar que ela não tem! Hoje dever cumprido, amanhã tenho direito a ficar por casa, e claro vou ficar, amanhã vou acordar, quando acordar e não quando alguém me acordar. Ai que apetece por isso, vou ali fazer umas cócegas a minha cama e volto.