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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

29
Out15

Nem tudo o que reluz é ouro.

Maria

Sapo noticiou:

Angola o fim da miragem – Se alguma vez existiu um Eldorado em Angola, tinha pés de barro e desmoronou-se. Veja os gráficos.”

Confesso, não fui ver os gráficos porque nunca me dei muito bem com eles, no entanto mesmo sem ir ver (e eles até podem falar de alhos e eu de bogalhos) percebe-se. A fartura é demais e tudo o que é demais sobra. Angola foi um país que nos últimos anos deu pão a muita gente. Essa é que é essa e foi uma era em que no mundo a emigração estava em forte expansão. Portugal de seu exemplo foi talvez dos países que mais levou para Angola trabalho e mão-de-obra. Mas sempre a levar, e vai mais um, e vão mais cinco, e vão dois mil e pronto, está visto. Quem não tem um familiar, ou amigo, um vizinho, famílias inteiras que nos últimos anos mudaram-se para Angola? Mas no início até os ordenados eram "dourados" mas agora após a crise (principalmente na construção) há portugueses que foram para lá ganhar o que ganhavam ali em Espanha e que vinham todas as semanas a casa, enquanto agora se tiverem a sorte da empresa pagar viagem vêm umas três vezes no ano. E a verdade é que estava fácil de ver que o “Eldorado” ia acabar não tarda nada e depois quiçá de uma maneira trágica apanhando muito bom português desprevenido. É que nós gostamos do “até às ultimas”. E depois às vezes é tarde e é o salve-se quem puder.

Basicamente o que leva à ruptura, à falha dos investimentos, à diferença do que é programado no papel e depois na prática… é a enchente de procura no que “está a dar no momento”.

Vejamos a agricultura. Já alguns anos seguidos que temos os incentivos à agricultura, que estão em franca expansão, que estão a fazer aumentar números em Portugal, que estão a aumentar os níveis da exportação, a baixar números de desemprego criando postos de trabalho, a aumentar produto português. Temos o programa de incentivos até 2020. Mais cinco anos e a continuar assim qualquer dia há mais jovens agricultores que campos de cultivo. Não se deve acabar com isto mas tem que se acalmar e verificar o que é consistente de ser aprovado.

Vendas pela internet cresceram nos últimos anos muito em Portugal, noticiam, mas também quando vamos “googlar” até nos perdemos nas ofertas de vendas. E muitas vezes nem se consegue fazer uma boa selecção porque chega a ser cansativo ser selectivo em tanta oferta. Com valores por vezes tão diferentes uns dos outros basicamente no mesmo tipo de produto.

Eu trabalho num dos sectores que já foi o “Eldorado” do país. E a verdade é que lembro-me de em criança ouvir falar nisto como um “trabalho que nunca mais acaba”. Nos dias de hoje não é bem assim. Há trabalho? Há. Muita exportação, porque em qualquer parte do mundo conhecem este sector. Mas então o que está a deitar o “Eldorado” deste sector abaixo? A fartura é demais e tudo o que é demais sobra. É isto. Numa altura em que isto “dava dinheiro” (basicamente o que interessa) começaram a criar cada vez mais empresas do mesmo e vai se a ver nos dias que correm são mais que as mães. Umas muito grandes, outras médias e as pequenas que existem ao virar de cada esquina. Tropeçamos uns nos outros. Não há espaço para todos e vamos indo até às últimas à espera que caia o vizinho antes que o nosso mal venha a caminho. Tal e qual. Há quem se aventure em novas? Há. Vai sempre haver.

E depois diz-se que “o Eldorado tinha pés de barro e desmoronou-se” e pior que dizer-se é sentir isso. E vai na volta nos próximos tempos até eu sou mais uma emigrante quiçá a tentar procurar um eldorado por aí que ainda não se tenha desmoronado. Não se prevê nada de bom. É o que é. E portugueses por esse mundo fora é o que não falta. Mas faltando trabalho para os dos próprios países que irá ser dos outros?

Como já disse, a fartura é demais e tudo o que é demais sobra.

05
Fev15

8º pecado mortal!

Maria

Depois das últimas notícias sobre o medicamento a doentes com hepatite C, depois de sabermos que há uma pessoa que morreu devido à espera demasiado longa pelo medicamento.. e hoje ouvir nas notícias que “nas próximas horas os doentes mais graves de Hepatite C vão receber o tratamento de forma gratuita” só me faz pensar que é sempre assim. É preciso morrer alguém, ou porem em causa o sentido das coisas como fez o senhor José Saldanha que entrou ontem na Assembleia da República questionando quanto vale a vida dele e o que diriam à filha depois deste morrer, para se lembrarem que se calhar é melhor fazer-se alguma coisa. Fico sempre na dúvida se o fazem pela imagem do que fazem se pelo verdadeiro sentido que se devia fazer, o interesse de quem precisa.

E depois lembro-me deste meu post que é sempre tão actual:

" 8º pecado mortal!

As homenagens depois de partirem.

Os obrigados depois de não haver cara-a-cara.

O comprar discos depois do artista nos deixar.

O esgotar os livros quando quem os escreveu não está cá para saborear o êxito.

A saudade só depois do adeus.

A lágrima que não conheceu um sorriso.

O ser-se sempre bom apenas no depois.

O depois ganhar mais importância que o antes e o agora."

16/05/2012

 

Para pensar e reflectir.

10
Dez14

TAP e as greves e quem se lixa é o Zé povinho.

Maria

Eu nunca vou perceber estas cenas. Nem quero. E é por isso que tenho pelo dinheiro um sentimento de amor-ódio. E pelo poder. E é por isso que não sou nada materialista. E talvez seja por isso que as pessoas que idolatram o dinheiro sejam-me coisinhas. É por isso que tenho em mim uns valores que me lixam em muitas situações mas caramba, no fundo vim a este mundo para no mínimo gostar de mim e gosto assim. Eu nunca vou perceber, porque é que se lembram de fazer tantas greves. Aliás percebo apenas e basta, que o fazem porque não trabalham para o privado e não levam com leis e com as regras do privado, estão habituados a trabalhar para o público e tudo é muito bonito quando querem bater o pé, fazem greve. Dizem que é para chamar a atenção dos grandes, mas sempre, sempre quem se lixa é o povo. Os pequenos. Aqueles que precisam do serviço. Aqueles que por um ou outro motivo davam muito para aquele serviço estar a funcionar mas quem lá está e porque nunca se está satisfeito, faz greve. Dizem que é para alertar aqueles grandes, mas esses é para o lado que dormem melhor, já para os pequenos que afectam causa insónias. O pessoal da TAP está sempre a fazer greves. Independentemente do que os move, quando dizem que o objectivo "é sensibilizar o governo" e marcam uma greve para o período entre o Natal e a Passagem de ano quem é que realmente vai ficar sensibilizado? Quem é que vai sofrer? Aqueles imigrantes que passam o ano a trabalhar fora e vêm a casa  e perdem horas e horas no aeroporto. Ou aqueles que não conseguem passar a noite de natal com os seus, mas arranjam um tempinho para ir ali dar um abraço, no entendo metade do tempo de viagem é perdido nos aeroportos.

Dando um exemplo pessoal. A TAP nesta altura rouba cada um de nós que queira ir à Madeira ou vir de lá (viajar no nosso país è um roubo) uma pipa de massa. Ah e tal e coisa é época alta. Mas acho um descalabro os preços. O meu irmão e família não vêm cá passar o Natal porque acho uma estupidez pagar por três pessoas (uma delas criança) dentro do próprio país 1500 euros por uma viagem. Sim, sem hotel, sem nada. Simples viagem. Para vir passar o natal com os pais e a família. Quando, se puder, um mês à frente com sorte consegue uma viagem para os três por 300/400 euros. Parece brincadeira não é? Mas não é. Possa mas depois não dá, porque os compromissos não deixam e as férias são nesta altura, época alta, temos pena. Acontece o mesmo comigo, eu que tenho férias nesta altura adorava ir passar as férias com eles. E não é pela passagem de ano, porque já lá passei mais que uma vez e não era isso que me leva lá, mas sim eles. Mas pedirem-me 500 euros pela simples viagem, quando este ano já lá fui e pela mesma viajem paguei 95 euros... Brincam comigo? Não! Brincam com toda a gente que tem coração e a infelicidade de ter a família à distância por esse mundo fora, perdão, por esse Portugal fora. É uma realidade triste. Mas é a que temos. 

Ah então quer dizer tu és roubada com uma viagem de 500 euros dentro do teu próprio país e ainda tens a sorte de calhar greve nesses dias o que pode muito bem acontecer tu perderes horas no aeroporto a roubar o pouco tempo que tens para a viagem e que foi caríssima certo? Certo. Porquê? Para sensibilizar o governo. E que tens tu a ver com isso? Sou eu que me fodo. Sou Zé Povinho. E isso basta. E quem faz greves a pensar no governo e as pessoas que realmente afectam? Não. Não interessa(m).

27
Out14

Dúvidas existenciais! #12

Maria

Penso no que fará o apostador do Euromilhões que ganhou na sexta-feira o primeiro prémio de 190 milhões depois de receber o valor de 152 milhões. Penso no que estará a fazer agora, esse apostador que pelos vistos ainda não reclamou o prémio. Mas aquilo que me causa urticária é, por uma lei parva que nem o diabo percebe mesmo que se interesse, que raio vai fazer o estado com os 32 milhões extra que lhe vão entrar no bolso?

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