Karma is my middle name.10
Qual é a probabilidade de estares de baixa pela primeira vez na tua vida e nessa mesma semana, teres dois feriados em dias úteis?
Pois. K-A-R-M-A. E o meu é gigante!
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Qual é a probabilidade de estares de baixa pela primeira vez na tua vida e nessa mesma semana, teres dois feriados em dias úteis?
Pois. K-A-R-M-A. E o meu é gigante!
Ando "meio ano" a levar com chuva e a suspirar por sol. Quando finalmente temos sol, apanho [mais] uma infecção da garganta e amigdalite e tenho que fugir do sol como quem foge de doces na dieta!
Quem aguenta este karma?
Já estou melhor que ontem e começo a ganhar voz, obrigada aos que têm mandado mensagens!
Quando estamos à espera de notícias tão importantes, podemos ser as pessoas mais positivas do mundo, que dias há temos todos os medos e mais alguns. Os dias parece que nunca mais passam. As horas na cama são uma eternidade. Desabafamos com quem conseguimos, mas sempre pouco do que deveríamos fazer. E parece que mesmo não querendo, a nossa vida fica ali meio que em suspenso. Numa corda bamba em que a possibilidade em te conseguires equilibrar está em pé de igualdade com a possibilidade de te destrambelhares toda por ali abaixo. Eu não sou das que pensa que as coisas só acontecem aos outros, mas na verdade, enquanto nada nos toca (ou aos nossos) tudo é um mar de rosas e a gente nem dá conta, às vezes. Já quando chega um safanão, ficamos ali rés-bés campo de Ourique com a certeza que vai ali existir um ponto de viragem, que (esperamos) seja para o bem. Por nós, ou pelos nossos!
Nunca fui muito negativa. Tento sempre ver o lado bom das coisas e protejo-me com o melhor que sei que tenho, a fé na pessoa que procuro ser e no que acredito que se Deus quiser é o que terá que ser. Para mim e para os meus. Acho que já aqui o disse que o que mais peço é sempre para me tornar uma pessoa melhor. E acredito que é daí que me vem o ser positiva, o ter esperança, o tentar encontrar sempre um sorrio por muito que ele não esteja lá, nem perto.
Hoje foi um dia de viragem importante. E positivo. Com notícias boas. Que me deixou quase sem respirar (e eu que já estive no hospital esta semana porque estou com mais uma infecção na garganta, quem me segue no facebook sabe que fiquei afónica uns dias) até ouvir "as notícias são boas" e tudo voltou ao sítio até o pipi que andava em incontinência por causa do nervoso miudinho. Não é só a nossa história, mas a história dos nossos que faz parte da nossa.
Obrigada a todos que enviaram energias positivas e que foram no meu pedido de "fingers crossed". Valeu bem a pena (e que me volte a inspiração para este cantinho que tenho andado afastada).
Graç'à Deus está tudo bem. ☆ ♡
Na sexta-feira a meio da tarde tive que sair à pressa do trabalho e correr até a um hospital próximo porque me ligaram a dizer que o meu Pai estava lá. Depois de lá passamos para outro onde deu entrada às cinco da tarde e de onde saímos já depois das três da manhã.
Hoje ainda estou abandalhada com o susto (e graças a deus foi só um susto espero) primeiro pelas horas que parecem dias de espera num serviço de urgência. Depois principalmente nesta altura que aquilo é um verdadeiro caos. Depois as informações que sempre são escassas e quase nem se tem a quem perguntar que andam todos a mil, e vá, o que eu tenho mesmo a reclamar são as condições de quem espera. Aquilo podia ter uns sofazinhos para uma pessoa esticar as pernas. Assim foi experimentar toda e qualquer posição de uma cadeira para outras na esperança de conseguir passar as mais de dez horas de espera. Assisti a tanta coisa. Mas não me quero nem lembrar de outra.
Já depois de me deitar passava das quatro e tal da manhã e às nove estava a pé porque tinha marcado na oficina para passar lá com o carro.
Foi um fim-de-semana caótico a nível de sono que só hoje de manhã, claro, me custou imenso sair da cama depois de me debater com a preguiça de ainda não ter reposto o sono em falta e ter que pegar na mangueira com água gelada para tirar o gelo do carro debaixo de um nevoeiro intenso e os termómetros a marcar 1ºC.
Assim se está por aqui, um bocadinho abaixo do Pólo Norte, mas na esperança que esta semana seja melhor que o fim-de-semana.
Ou pelo menos que aqueça como aqueceu a temperatura ontem à noite a ver a dança do Teixeirinha no "Dança com as estrelas" - as mulheres percebem!
Boa semana!
Há lugares que eu acho que todos devíamos visitar na vida. Uma vez que fosse.
E partilhar.
Não é para sentir pena das pessoas. É para quando muito, sentir pena de nós próprios quando nos queixamos de merdas insignificantes. Mas sim para dar valor. Para nos fazer sensíveis ao próximo. Para ter um "cara a cara" com realidades tão diferentes. E com um amanhã do qual não sabemos o que esperar.
Estive esta tarde numa conversa com um senhor de 88 anos que não conheço de lado nenhum. Desabafava. Comovido. A mulher tem um cancro galopante. Apareceu há cerca de três meses e está a sentir-se muito sozinho. Ainda há pouco passeavam pelo Alentejo.. De lágrimas nos olhos contava. "Às vezes conhece-me outras vezes não, isto é triste"... "Queria que fosse eu e não ela" dizia-me. Enquanto ela nos olhava. "Leva-me a passear. Até já" disse ela.
Tudo naquele quarto quente, mas frio.
Caraças, aqueles murros no estômago. Isto é amor. E a vida devia ser de amor.
E esta minha mania de dizer que não gosto de domingos. Hoje é domingo. Que bom
[Isto aconteceu hoje, numa unidade de cuidados continuados.]
Consigo contar, em seis meses, os cigarros que fumei. Uns seis (sendo que o primeiro foi no jantar de natal da empresa e o último foi na derrota com o Sporting esta semana). É obra. Ou melhor, um orgulho. Sim eu sei, se nunca mais tivesse fumado é que era. Eu também acho que, se isso não tivesse contribuído para o meu aumento de peso (que acredito que sim) é que era. Adiante.
Sempre que ficava adoentada da garganta conseguia deixar de fumar. Aliás era automático e já aí ficava uns dias sem fumar. Conforme o que tinha acontecido, uns dias, umas semanas. E foi assim que também deixei de fumar desta vez. Tive uma crise em Outubro. Amigdalite. Má. Muita má. Uma semana de cama, repouso absoluto, falar o mínimo possível e não estar com gente. Seis penicilinas. E o normal - não queria nem ver o tabaco e o tempo foi passando e nem queria que me falassem em tabaco. E é por isso que estou há tanto tempo sem fumar. Com as tais excepções que fiz quando me apeteceu.
Não é fácil. Não é um mar de rosas. Fumar ou não. E nisto de dar a opinião, é a minha experiência. Mais nada. Mas o céu não ficou sempre azul depois de ter deixado de fumar. Pelo contrário. Cheguei a ouvir - "parece que desde que deixaste de fumar ficaste pior!". Totalmente verdade. Tá certo que também há os pontos positivos. Estou a tentar descobrir mais.
No Natal voltei a ficar adoentada e até à passagem de ano não consegui ter umas férias descansadas no meio do remédio e sem conseguir comer um doce que seja. Mas tudo voltou a piorar no início deste ano. Ou seja dois meses e pico depois de ter deixado de fumar tive a pior crise de sempre. Urgência para o hospital, cortisona para dilatar as veias, nebulizações, bomba e mais uns dias de cama a fazer contas a esta vida.
Desde que deixei de fumar foi tudo um mar de rosas? Não. Pelo contrário. Em seis meses tive a pior crise de sempre. Continuei a ter crises de garganta. Estou quase a acabar um tratamento com penicilinas que sinceramente não me parece que esteja a ser um sucesso. Tenho mais seis quilos generosamente distribuídos apenas em sítios específicos, sempre aqueles que não se quer engordar. Não acho que esteja a respirar melhor. Não sinto mais o paladar das coisas. Não comecei a dormir melhor.
É isto.
Isto e seis meses sem fumar.
Este ano até passei a passagem de ano em casa. Por acaso até tinha passas. E até por acaso foi das primeiras vezes que me lembrei da ideia de fazer tudo direitinho. Subir para uma cadeira à meia noite e comer doze passas pedindo desejos.
Fiz tudo direitinho, pensei. E pedi saúde. Saúde.
Eis que se a despedida do ano foi dentro de uma constipação/gripe, mesmo sabendo eu que não sou de simples constipações, o início do ano, estando eu a auto medicar-me com o normal entre um ilvico e um bruffen, não melhorou muito...
Voltei ao trabalho mesmo que a vontade fosse de ficar ali só mesmo no quentinho. E aguentei. Aquilo que pensei ser uma gripe e fora de questão estava de ir às urgências por causa de uma simples gripe continuou ali bem presente, ate que no dia a seguir juntou-se aquela tosse seca, irritante. Mesmo assim evitei e aguentei até que na quarta, alem de já não ter dormido nada de noite, a tosse ficou mais funda, com dor no peito e nas costas e a falta de ar a sufocar-me.
Aqui achei que era melhor mesmo ter juízo e ir às urgências. E fui.
Pulseira amarela no pulso e uma reprimenda de todo o tamanho por causa da demora em ir lá. Mas então não dizem que isto está tudo entupido e não precisamos de vir para aqui com uma simples gripe?
Pois Maria, tu não tens gripe. Tens uma infecção. Na garganta, nas vias respiratórias e vamos la ver se não é tambémmais nada.
E é aí que a falta de ar que já tinhas te consome ainda mais. Nebulizações para as veias, penicilina de 2400 que ainda me dói pra tutu e injecção de betametasona (uma pequena bomba com cortisona para te dilatar as veias). O caso não foi simpático. Mas não me deixo ir na cantiga. Estive três dias sem pregar olho durante a noite por causa das crises da tosse e falta de ar e as mudas do pijama de madrugada. O dormir quase sentada e as horas a olhar para o tecto a enlouquecer com os silêncios. É muito mau mesmo tu quereres não ir abaixo, mas há factores que não consegues ultrapassar. Mais duas penicilinas e enviada directamente ao médico na sexta porque a enfermeira acha que a coisa não melhorou assim tanto mesmo depois daquela carga.
Toma lá mais antibiótico, anti-histamínico e a minha já quase esquecida bomba Pulmicorte, com cortisona.
Sim, e eu ainda pensava que era uma simples gripe.
Estou a recuperar, mesmo aqui um bocadinho abaixo do Polo Norte. Por entre chás quentinhos, mantinhas, descanso e muito carinho.
Sou uma mimada porque tenho mesmo gente que estão sempre aqui. Uma família maravilhosa e depois tenho vizinhos que são uns queridos. A minha rua é melhor que a tua, lembram-se? Uma vizinha de setenta e poucos anos um dia destes à noite tocou à campainha e trouxe um bolo rei e um vinho do porto para me ver. Um amigo trouxe Toblerone e conversa e assim se tem passado.
É difícil de explicar esta sensação de coração acelerado e de falta de ar que de repente aparece, quando na realidade tu até tens medo a cada inspira e expira de as coisas complicarem. Há mesmo coisas que não se explicam. E outras tantas que se guardam só para não preocupar quem está do lado.
Passas, vamos com calma sim?
Resumindo:
As expectativas já não eram as melhores desde que soube que os meus não vinham cá passar o natal, mas daí a pensar que o cenário seria este estava longe de imaginar. Na véspera de natal faleceu um familiar. Na noite de consoada tudo muito bem dentro dos possíveis até ao pai natal chegar mas depois bem... foi uma noite para esquecer. Estava em casa dos primos e comecei a ficar mal disposta. Vim embora e só agora estou a recuperar. Não consegui sequer responder a msgs de natal porque nem conseguia olhar para o tlm ontem.
Reparem, ontem esta #MariaTexuga não conseguiu sequer provar o assado. Nem o anho, nem as batatas, nem o arroz. Não comi uma rabanada. Não me aventurei a fazer sonhos. Não comi frutos secos. Não provei o bolo rei. Não comi um chocolate que seja. A comadre foi para o hospital doente e só soube hoje porque me desliguei completamente do telemóvel. Ontem até tive médico particular e valeu pelos mimos. E tive amigos a vir cá a casa que acabaram a tomar café com os pais na sala e eu no quarto. Hoje ainda não falei com quase ninguém que não está ou esteve adoentada. A prima, a tio, o primo, a vizinha, a tia, a amiga, o amigo. Dasss. Santa Claus que por estes lados andaste a fazer das tuas. Ainda eu não te pedi nada, imagino se pedisse.
Ah por fim voltei a receber a fava do bolo rei - não não foram as meias da tia que por acaso também recebi mas sim - Ferrero Rocher.
Não me lembro realmente de um Natal assim.
Lá fora chove bem e venta, diz que é a tempestade e não lhe podiam dar melhor nome "Bruno". E eu na cama. Férias. Diz que estou de férias 😂😂😂
Eu sou de fácil apego.
Só isso explica o meu colega andar adoentado desde ontem e eu hoje já ter corrido umas 1682 vezes para a casa de banho porque estou num estado lastimável a tentar segurar o que quer que seja cá dentro.
Não li bem as indicações das 6 penicilinas que tomei há um mês. Mas 6. Aquilo não devia ter um efeito vitalício qualquer para nada me pegar? Livro de reclamações já! Antes que tenha que pôr fraldas, fita-cola na boca ou perca mais um quilo com tudo o que tenho deitado cá para fora desde as seis e meia da manhã!!
...
Mas não me dói nada Graças a Deus!
Esta noite dei "colinho" à minha Mãe.
Há uma altura na vida em que parece que os papéis se invertem. Não há uma idade. Não é a partir de uma meta. Não há nada traçado. Mas há uma altura em que inevitavelmente isso acontece.
Já sou eu que digo vezes sem conta, cuidado com os carros a atravessar a rua, cuidado com as escadas, tem cuidado com o sol, não apanhes frio. Queres um chá. Põe o cinto. Estás bem? Não comas isso que te faz mal.
Há um dia ou outro, que dá vontade de lhe pedir colo, como talvez pedia com cerca de dois anos, mas que agora que sei falar um pouco melhor não utilizo palavras, mas que também inevitavelmente ela percebe se realmente eu estiver a precisar de "colo".
Ontem, ela estava doente.
A minha Mãe, é a super-Mãe. Nunca está doente. Muito raramente a vi adoentada, Graças a Deus.
Ontem estava. E há uma inevitável preocupação, talvez devido a essa inversão de papéis que me fez querer ficar em casa a dar-lhe colo, a ver cada minuto para que melhorasse, a querer estar ali junto a ela para não me escapar nada. Não deu, mas tentei estar ali o mais que pude, ora a correr para casa assim que consegui, ora a ligar-lhe.
Que chata. Quando cheguei ao fim do dia pensei exactamente isso. E tive a noção do que é acharmos tantas vezes as nossas mães chatinhas por se preocuparem demasiado com tudo e mais alguma coisa, mas na verdade, nesta fase de papéis invertidos não somos diferentes. Eu pelo menos não o conseguiria ser. Até a querer que ela se deitasse à minha beira e eu ficar ali a dormir meia acordada sobressaltada a cada movimento e a gastar a expressão "estás bem?".
Hoje, com ela já bem melhor já nos rimos, por esta Maria chata que sou quando me preocupo, quando tenho medo pelos outros, ,quando vejo a dor dos meus como minha.
Essa altura na vida em que os papeis se invertem, é inevitável não tentar ser-lhe um pouco daquilo que ela sempre foi comigo. E querer ser lhe mais.
Mãe galinha. Porque mesmo sendo eu a filha, serei a mãe sempre que (precisar e) conseguir ser-lhe. E que me seja a Mãe que tem sido!
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