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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

01
Jun17

Há quanto tempo não brinca?

Maria

Se há coisa que eu gosto é de publicidades com lições dentro. Esta é mais uma. Simples. Directa. E verdadeira.

 

Há quanto tempo não brinco?

Sei lá, desde hoje de manhã, quando o meu chefe deixou cair uma parte da maquina de café, sujou tudo e eu não resisti a "já fez o seu contributo para o dia da criança"!

Sim, eu por norma sou uma pessoa que brinca sempre. Nunca me esqueci disso. Mas acho que é uma das essências da minha vida. Do meu sorriso. Da minha genuinidade.

Quem me conhece sabe isso.

Estamos perdidos num mundo que cada vez mais se fecha no mundo de cada um, no mundo da internet e dos smartphones (essencialmente). E a cada dia que passa matamos mais um pouco a criança que há dentro de nós e alimentamos mais um pouco as crianças que hoje crescem nas tecnologias.

 

Eu continuo a querer brincar todos os dias.

Se há coisa que agradeço é puder sair do escritório, e puder brincar com as "minhas" crianças. Sou a palhaça de serviço dos meus sobrinhos/as. Faço caretas piores que a deles e deito a língua de fora. Sento-me no chão para brincar na casa das bonecas. E continuo a fazer de conta que como o bolo de plástico que me preparam nas cozinhas de meio metro. Sou a primeira a calçar as sapatilhas para ir jogar à bola. E já joguei à macaca num bar para manter o sobrinho acordado! Dou a cara para fazerem maquilhagens maravilhosamente estranhas. Ajudo sempre a fazerem bolas de sabão. A mudar as roupas das bonecas. Ou a desenhar mesmo que seja péssima em fazer uma única linha. Nunca digo que não às escondidas, continuo a fingir não as ver e escondo-me sempre com o "rabo de fora" só para ouvir aquelas gargalhadas maravilhosas.

Mesmo em casa, continuo a entrar em bicos de pés e a "assustar" com um "buuu" os meus pais quando me lembro só para rirmos juntos da parva que continuo a ser.

Acreditam que há coisa melhor que isso?

Eu não.

 

Permitam-se a isso. Brinquem. Não deixam de ser quem são. Continuo a querer fazer todos os dias o meu trabalho melhor. Continuo a ter uma empresa em que todos os dias tenho que me empenhar. Continuo a ter que lidar com fornecedores, clientes e a ter reuniões chatas. Continuo a ter que fazer contas. Gerir contas. Saber o que é o Iva, pagar à segurança Social e lidar com prazos da AT. Continuo a ter que "ler" medidas de projectos. Mas não abdico de trabalhar para que a criança que existe dentro de mim não me morra.

(Sabem aquele momento em casa que as crianças dizem "anda brincar comigo" e vocês respondem que estão cansados porque se querem sentar no sofá pegar no telemóvel e ir para as redes sociais? Esqueçam isso)

Fica a dica :)

01
Jun17

Crianças. Panda. Caricas. = Rádio Comercial

Maria

 

Quem nunca dançou a música do Panda e dos Caricas "Sou uma Taça"?

Eu pelo menos já tentei imensas vezes com as "minhas" crianças. E juntar a Rádio Comercial, o Panda e os Caricas?

Espreitem lá, vale a pena e partilhem com as crianças lá em casa!

(estão todos já a experimentar se conseguem seguir a coreografia certo? Confessem lá)

01
Jun16

Todos temos uma criança dentro de nós...

Maria

Todos temos uma criança dentro de nós. E o bom que é não esquecer isso, mesmo que, na realidade essa criança tenha crescido e não consiga ter a inocência que um dia teve. Mas acreditar que ela está lá e tem vida é meio caminho andado para viver melhor esta vida.

A criança que existe dentro de mim tem saudades.

Tenho saudades de jogar à macaca; ao um, dois, três macaquinho de chinês. Tenho saudades de jogar à bola na rua e não ter a noção do porquê de insistirem no “cuidado com os carros”. Eles eram mais escassos e a rua parecia tão grande. Tenho saudades de ter os joelhos esfolados do skate, dos patins, dos malhos no campo de futsal em cimento, dos malhos por andar a subir muros e dos esbardalhanços no chão quando ia toda tropeça a correr. Tenho saudades de com dois blocos de cimento e uma tábua fazer uma baloiço, de andar de bicicleta sem medo mesmo não chegando com os pés ao chão e do cair para as silvas fazer parte. De insistir em jogar ténis com uma raquete profissional mesmo não tendo força sequer para a levantar. Tenho saudades de fazer covas na terra e jogar ao berlinde rastejando no chão. Saudades de esconder os carros do mano no congelador ou no quintal. Tenho saudades de ficar a jogar futebol no recreio da escola depois das aulas terminarem. De subir às árvores para roubar fruta. De me esconder nos campos de milho ao jogar à cuca e no dia seguinte ouvir os vizinhos dizer “ai se eu descubro quem andou em cima do milho”. De entrar sem medos no tanque de água gelada e aquilo parecer uma piscina olímpica. De cozinhar apenas em panelas de plástico. De ter um bebé filho/sobrinho/afilhado lindo que só dava trabalho quando nós queríamos e dava-se pelo nome de Nenuco. Tenho saudades de ter a minha pastora alemã a ir-me buscar à escola, a proteger-me as costas como ninguém e a fazer de meu cavalo quando lhe saltava para as costas. Saudades de ver a roupa deixar de me servir porque estou em fase de crescimento. Saudades de não ter que ir ao hospital ver ninguém porque aquilo não é lugar para nós. Saudades de não ter a noção do porquê as pessoas seguem caminhos diferentes e não olham mais para trás. Tenho saudades de ter perto, os tios, os primos, o mano, o melhor amigo, as amigas e a minha aldeia ser um Mundo. Tenho saudades de jogar basquete sem ter medo de partir as unhas. Tenho saudades da loucura das sextas-feiras à tarde na discoteca pelas primeiras vezes, quando só queríamos música e luzes. Saudades de ser feliz com uma nota de 500 escudos que dava para uma semana e ainda sobrava. Saudade da liberdade que sentia por ter um cartão de estudante com autorização para sair. Saudades de não saber o que são redes sociais. De não ter que andar com telemóvel. E de encontrar sempre quem eu queria onde sabia. Ou de na loucura usar uns walkie talkie e aquilo ser de outro mundo. De falar sozinha e não acharem que posso estar doente. De cair à noite à cama e adormecer antes mesmo de tirar a roupa e alguém vestir-me o pijama. Tenho saudades de abraçar, beijar e dar as mãos a alguém sem medos, sem maldade, sem segundas intenções. De não entender. De sorrir sempre e só chorar porque o tombo que demos ainda valeu um puxão de orelhas da mãe.

Saudade desta criança que temos dentro de nós que a cada fase que passa perde mais um bocadinho da inocência que caracterizou a nossa infância, a nossa juventude, o início da nossa maturidade e agora nesta seca do ser adulto. Tenho saudades de não saber o que é ter saudades.

Todos temos uma criança dentro de nós e eu tenho saudades da inocência desta minha criança.

01
Jun14

Da criança que todos temos dentro de nós...

Maria

Tenho saudades de jogar à bola na rua e não ter a noção do porquê de insistirem no “cuidado com os carros”. Tenho saudades de ter os joelhos esfolados do skate, dos patins e dos malhos no campo de futsal em cimento. Tenho saudades de com dois blocos de cimento e uma tábua fazer uma baloiço, de andar de bicicleta sem medo mesmo não chegando com os pés ao chão. De insistir em jogar ténis com uma raquete profissional mesmo não tendo força sequer para a levantar. Tenho saudades de fazer covas na terra e jogar ao berlinde rastejando no chão. Saudades de esconder os carros do mano no congelador ou no quintal. Tenho saudades de me perder nas horas no recreio da escola depois das aulas terminarem. De subir às árvores para roubar fruta. De me esconder nos campos de milho ao jogar à cuca e no dia seguinte ouvir os vizinhos dizer “ai se eu descubro quem andou em cima do milho”. De entrar sem medos no tanque de água gelada e aquilo parecer uma piscina olímpica. De cozinhar apenas em panelas de plástico. De ter um bebé filho/sobrinho/afilhado lindo que só dava trabalho quando nós queríamos e dava-se pelo nome de Nenuco. Tenho saudades de ter a minha cadela pastora alemã a ir-me buscar à escola e proteger-me as costas como ninguém. Saudades de ver a roupa deixar de me servir porque estou em fase de crescimento. Saudades de não ter que ir ao hospital ver ninguém porque aquilo não é lugar para nós. Saudades de não ter a noção do porquê as pessoas seguem caminhos diferentes e não olham mais para trás. Tenho saudades de ter perto, os tios, os primos, o mano, o melhor amigo, as amigas e a minha aldeia ser um Mundo. Tenho saudades de jogar basquete sem ter medo de partir as unhas. Tenho saudades de faltar às aulas só porque o estar a beber finos e a comer tremoços faz muito mais sentido. Saudades da loucura das sextas-feiras à tarde na discoteca. Saudades de ser feliz com uma nota de 500 escudos. Saudade da liberdade que sentia por ter um cartão de estudante com autorização para sair. Saudades de não saber o que são redes sociais. De não ter que andar com telemóvel. E de encontrar sempre quem eu queria onde sabia. De falar sozinha e não acharem que posso estar doente. De cair à noite à cama e adormecer antes mesmo de tirar a roupa e alguém vestir-me o pijama. Tenho saudades de abraçar, beijar e dar as mãos a alguém sem medos, sem maldade, sem segundas intenções. De não entender. De sorrir sempre e só chorar porque o tombo que demos valeu uma grande ferida.

Saudade desta criança que temos dentro de nós que a cada fase que passa perde mais um bocadinho da inocência que caracterizou a nossa infância, a nossa juventude, o início da nossa maturidade e agora nesta seca do ser adulto. Tenho saudades de não saber o que é ter saudades.

Todos temos uma criança dentro de nós e eu tenho saudades da inocência desta minha criança.

01
Jun13

Eles são, sem dúvida, o melhor do Mundo!

Maria


aqui pus este vídeo, num contexto diferente é certo mas que simboliza o que realmente importa nas crianças: a pureza, a inocência, o olhar sobre o mundo sem maldades. O ver tudo muito cor de rosa ou azul, o brincar sem olhar a quem, o querer estar, partilhar, amar e abraçar sem querer saber quem é ou o que tem. É viver com sorrisos e alegrias, sem preocupações.

Bom dia a todas as crianças e a todos que sabem viver um pouco da criança que sempre fica dentro de nós!

01
Jun11

O sorriso!

Maria

Nada é mais belo que o sorriso de uma criança. Mais espontâneo, mais sincero, mais ingénuo. Tenho para mim que o meu sorriso é o que trago de melhor da criança que sempre fui. É o que "imortalizou" a expressão que tenho de me fazer sentir melhor. O sorriso não te podem tirar, podem sim tirar a sua força, a intensidade, mas se quiseres ele estará lá sempre. Façam uma criança sorrir e nunca deixem vocês mesmos de sorrir. Não só hoje, mas sempre que possam.

01
Jun09

Porque todos temos uma criança dentro de nós…

Maria
Ser Criança…
(imagem retirada da internet)
 
É ter no olhar a inocência…É olhar sem ver maldades…
(é olhar e tentar perceber o que vai além do que se vê)
É pensar que a vida é sempre um arco-íris!
(é ter consciência que nem sempre se pinta a cores)
É apenas ver sorrisos e brincadeiras…
(é querer ver sorrisos e brincadeiras)
É fantasia, é brilhos, é alegria!
(é uma outra realidade)
É ser de uma sinceridade impulsiva,
(e ter tento, e pensar no que se diz)
É ter um riso estonteante,
(é abafar a sinceridade do riso)
É ter sempre amigos, reais ou imaginários…
(é sentir-se só, quando por vezes acompanhados)
É criar histórias do nada, só porque sim,
(se se criam histórias…agora são outro tipo)
É pedir desejos hilariantes,
(é ter outro tipo de desejos)
É abraçar e beijar sem medos,
(sem a pureza do acto)
É não ter horas e não acordar ressaltados,
(é não viver sem relógio, e acordar com 1001 cenas na cabeça)
É uma meiguice genuína,
(a doçura não é para toda a gente)
É amar sem saber o que é amar…
(é dizer que se ama, mas não amar como quando se era criança)
É ter sonhos cor-de-rosa ou azuis,
(é sonhar muito mais com os olhos abertos que fechados)
É acreditar em príncipes e princesas,
(é saber que o verdadeiro sentido da coisa ficou lá longe)
É não viver preocupado.
(o que é isso?)
É cair para o lado de tanto brincar,
(é cair para o lado de tanto trabalho)
É ouvir uma musica sem ligar a letra,
(a letra desta música tem tudo a ver comigo)
É gostar de quem lhes da a mão, sem ver o que têm
(há excepções claro, mas o bem material está muito em voga!)
É não ter espaços para melancolias,
(é sofrer deste mal em curtos espaços de tempo)
É não entender o que é a saudade!
(é sentir saudade de tudo, de todos, ou de alguém)
É acima de tudo sentir-se Feliz, e sê-lo!
(é querer ser-se Feliz, é dizer que se é feliz sem o ser,
é ser-se feliz e não lhe saber dar o verdadeiro valor!)
 
**A criança que existe dentro de nós, hoje!**
  
Dizemos que temos uma criança dentro de nós, mas sabemos que a pureza, não está lá, e sem ela uma infinidade de coisas deixa que essa criança, cada vez mais se perca, ao longo da caminhada da vida!
Hoje, o dia é delas, e um pouco nosso.
Feliz Dia Mundial da Criança!
 
so_risos**

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