Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

13
Mai20

Um ser humano de merda.

Maria

Primeiro quis falar. Depois não me apeteceu. Depois apeteceu novamente, respirei fundo e preferi não o fazer. Tudo o que eu pudesse dizer, não passaria de palavras quentes, fortes, desprotegidas pelo calor do momento. No entanto enquanto as horas e dias foram passando e com todas as novidades e notícias que nos chegam cada vez mais macabras, impensáveis, incompreensíveis, mais palavras insultuosas me apetece dizer àqueles dois seres. O que fizeram é desumano. É completamente fora do padrão normal. É inconcebível aos olhos de qualquer pessoa de bom senso e é terrível a quem tem um coração bom. Sim, porque coração todos temos, mas está provado que uns não fazem uso dele, outros há que não sabem para o que serve, e ainda há os que não podem conter qualquer tipo de emoção, aquilo veio com um erro de mal formação. 



Às vezes apetece-me gritar e dizer com mágoa que a culpa é um bocadinho do nosso país. Que se a nossa justiça fosse outra, neste País não haveria lugar para quem* deveria tomar conta dos filhos e ao invés disso lhes tira a vida. Na maior parte dos casos, com muita frieza e de forma bem macabra da qual nunca em momento algum se esperaria isso de um Pai ou de uma Mãe. Se a justiça fosse outra, talvez neste País não houvesse, neste caso, lugar para um Sandro ou para uma Márcia. De todo.

Não consigo associar duas coisas na minha cabeça, a tentativa de lembrar a fotografia da pequena Valentina e a procura de respostas para o que lhe foi feito. São coisas opostas. Em que apenas aquela figura une o pensamento. Essa figura que deveria ser, do ser mais apto para a proteger. No entanto, com total frieza, malvadez, e sabe lá mais o quê, porque os dados novos são demasiado chocantes e continuam a aparecer, aquele mostro tirou a vida à filha, deixando-a horas a agonizar, escondeu o corpo, pediu ajuda, viu as pessoas ajudar e ele não o fazendo ou foi beber umas bejecas ali ao lado ou continuou à porta de casa com a mão na cintura como se nada se passasse.

Um ser humano de merda. Daqueles que a meu ver, não terá a justiça possível que lhe deveria ser feita. Primeiro, aquela espécie não sofre. Não pode. Logo não sofrerá por ter tirado a vida a uma filha. Por ter perdido a oportunidade de ser Pai, não só da pequena como das outras duas crianças. Que nunca mais na vida o sentirão como tal. Não  sentirá a forma desprezível como meio mundo o olha. Não sentirá o desejo de vingança de tantos, não sentirá  o asco de quem gostava de fazer justiça pelas próprias mãos. Não sentirá a dor inconformável da Mãe da Valentina a quem ele tirou tudo. Um filho é tudo certo?

Estamos num País em que muitos gostariam de ser Pais e não chegam a sê-lo. Muitos não conseguem ser e têm verdadeiras lutas diárias para o tentarem. Uns em vão, outros quase por milagre o conseguem. Para se adoptar é quase preciso nascer de novo. Muitos gostariam de ser pais e há pais que tiram a vida dos seus filhos. Como cabe tudo na mesma frase?

E pensar que, a ser verdade, esta espéci apanha no máximo 25 anos de prisão. Sendo que, andando na volta dos trinta, aons cinquenta e pico estaria cá fora, mas nós também sabemos que muito provavelmente nem vinte e cinco anos ficará dentro... Aos cinquenta, tens toda uma vida pela frente.

Que justiça terá a alma da Valentina? A quem infelizmente quem a deveria proteger lhe tirou a vida na loucura dos seus nove anos em que a sua inocência e maior preocupação deveria ser pintar arco-íris em folhas de papel a dizer "Vai ficar tudo bem" para que em breve pudesse distribuir aquele sorriso maravilhoso junto dos seus amigos, brincar no parque da escola e ser feliz?

 

*assim como outros crimes, mas isso são outros quinhentos

27
Jun19

Matilde, uma bebé especial

Maria

 

"Olá,

Eu sou a Matilde tenho 2 meses e sou uma bebé especial, tenho um mano o Rodrigo que tem 18 meses e uma mana crescida a Thaís que já tem 11 anos!
Com 1 mês e 2 semanas, foi-me diagnosticada uma doença rara Atrofia Muscular Espinhal - AME Tipo I, a forma mais grave da doença."
 
É assim apresentada na sua página de facebook, a Matilde que precisa o mais urgente possível de um tratamento que existe apenas nos EUA já aprovado mas cujo medicamento ascende ao absurdo valor de dois milhões de euros. É só o medicamento mais caro do mundo, mas com ele podem deixar de ter o destino traçado.
A Matilde é a prova de que as aparências enganam. Aos nossos olhos, uma menina tão bonita, tão expressiva, de olho arregalado tem uma doença muito grave com um destino traçado se não nos juntarmos com o que pudermos. Dois meses de vida caramba!
Já pensaram se todos conseguíssemos dar 1€ que seja? Que tantas vezes desperdiçamos em chicletes, rebuçados, ou naquele doce que corremos a fazer exercício para ele desaparecer do nosso corpo? E é aqui que me torço toda quando me lembro que há arrumadores por exemplo com tão bom corpo para trabalhar e nós lhes damos dinheiro e viramos a cara sem doar um euro que seja a casos como os da Matilde.
O que conseguirem contribuam e passem a palavra. Hoje é a Matilde, amanhã poderá ser por um de nós.
Eu acabei de contribuir com aquilo que posso. O IBAN está acima na imagem e na página dela. E vocês?
Passem a palavra!
Muita Força 
21
Fev19

A sinceridade das crianças (Conversas... Ups! *51*)

Maria

Com a miúda mais top que conheço, no alto dos seus quatro anos:

- Posso pentear o teu cabelo?

Podes claro.

- Que fizeste ao teu cabelo amarelo da princesa Frozen?

Pois... mudei-lhe a cor.

- Já vi. Sabes, eu gostava do cabelo da princesa Frozen.

Eu também, mas teve que ser. Não gostas deste?

- Gosto... (silêncio prolongado) mas gostava mais do amarelo. Este está escuro em cima, amarelo no meio e escuro no fundo. O da princesa Frozen era mais bonito.

...

...

As crianças não mentem. E não têm filtros ahah

06
Fev19

Conversas... Ups! *50*

Maria

Estava em casa da minha afilhada mais velha, quase a fazer três anos e ela pede-me colo para dormir. Já nos meus braços quase quase a adormecer eu começo a cantar-lhe alguma coisa, como sempre fiz para "adormecer melhor", qual não é o meu espanto quando ela olha para mim, arregala o olho e diz:

"Cala-te mainha, num cantes. Shiuu!" e aterra...

...

...

Eles crescem e uma pessoa nem dá conta, certo? (o que me ri!!)

07
Nov18

Ainda do Halloween e das criancinhas endiabradas

Maria

Esta loucura de querer copiar tudo. De querer festas e mais festas. De deixar ir as criancinhas fazer o que lhes apetece. Do incentivar. Do perdoem-me, não educar.

Não sou de halloween. Não gosto dessas americanices ou do raio que os valha.

Mas mais que isso, não gosto do que esconde o dia das Bruxas e das crianças que podem ser autênticos diabretes sem mão dos pais.

No meu tempo não era nada disto, quando muito havia uns bailes de máscaras e uma pessoa mascarava-se se quisesse ia para esses lugares reservados a isso e fazia-se a festa. Quanto a farinhas só se fosse esconder doces, dentro de bacias com farinha e haver jogos de ir lá com a boca amarfanhar até encontrar um doce e ficarmos besuntados de farinha. 

Agora nada disso. Diz a tradição do outro lado do mundo que as crianças vão a casa das pessoas tocam à campainha soltam um "doce ou travessura" e a coisa rende-lhes uns rebuçados, uns chocolates, um docinho vá. Caso contrário a travessura passa por deitar farinha, ovos ou sei lá bem, mais o quê.

Cenas parvas.

Então Maria, lá por estares velhota não tens sentido de "humor"?!

No caso não. Podem vir lá com as chibatadas mas é uma brincadeira de muito mau gosto quando levada a sério e sem mão consciente de alguém.

Este ano, também me vieram tocar à campainha, e já por causa disso, no fim do trabalho tinha corrido os supermercados à procura de doces e notava-se bem o desbaste que tinham levado à pala da "tradição".

E eu dei, ofereci rebuçados e chocolates, aos meus vizinhos e pequenos conhecidos que lá vieram, vigiados por um adulto. Os pequenos bem diziam "doce ou travessura" mas pasmem-se nem farinha traziam para uma travessura que fosse.

Tudo na paz portanto e no doce.

Até que, já perto da meia noite, na minha rua, começaram a aparecer uns grupos maiores de crianças. Um basqueiro descomunal, nada de adultos com eles. Com pacotes de farinha em punho e o diabo no corpo. Tal e qual.

E é precisamente aqui que mora e começa a estupidez.

Tenho um vizinho (casal na casa dos setenta anos) que já no ano anterior, não estando em casa neste dia, levou com um ovo na fachada da casa. Fachada que devido ao seu pico grosso ficou manchada, nunca saiu a mancha do ovo. Este ano, voltaram à carga, sem tocarem na campainha, mandaram-lhe outro ovo à casa e com o basqueiro vieram cá fora ver o que se passava e as crianças fugiram todas rua fora. Por muito que limpassem logo, o amarelado do ovo não sai da fachada. Mas que brincadeira mais estúpida é esta?

Na minha rua há uma casas cujos habitantes são emigrantes e imaginam o que aconteceu? Ovo na fachada.

Outra vizinha que jura que não lhe tocaram à campainha levou com uma camada de farinha num cromado da porta que o estragou. Ficou completamente manchada.

Fora fazerem isso a velhinhos que a essa hora já iam no terceiro sono.

Ovos em relva que no dia a seguir fica um cheiro terrível.

Em minha casa não fizeram nada este ano, no ano passado deitaram-me farinha no carro, mesmo depois da minha mãe ter dado doces. Se este ano o fizessem juro que corria atrás e lhes enfiava a cabeça em farinha até casa. Mesmo.

Mas há tantas histórias... Só pensam na parte "engraçada"(?!) mas não pensam nas consequências.

Na freguesia vizinha, acharam por bem evoluírem das farinhas e ovos, e com tintas deixaram marcas...

É claro que nessa situação acredito que já sejam jovens que infelizmente têm a cabeça oca.

 

Não consigo contudo perceber, como é que primeiro àquela hora deixam aquelas crianças andarem por aí sozinhas a fazer o que lhes apetece. Não consigo perceber a graça que é encherem os carros de farinha, principalmente em dias de chuva que aquilo fica uma autentica bosta. Não consigo perceber como crianças de dez anos, mais coisa menos coisa, andam à meia noite a fazer este tipo diversão parva com consentimento dos referidos pais. Não consigo perceber como não há quem lhes chame à razão, para que, a coisa podia-se fazer só por bem e deixarem as travessuras para as suas próprias casas. Aquela cena do não estragar o que é do outro se não queres que estraguem o que é teu é muito fixe. E na loucura devia ser regra a partilhar!

Abençoadas sejam as excepçoes (ou a regra oxalá). Aqueles que vão naquela de não incomodar ninguém e trazer doces. Aqueles cujos pais vão ou pelo menos lhes incentivam a não serem um incomodo. Aqueles que sabem quais as horas decentes para as crianças andarem na rua ou para tocarem a campainhas. E pessoas idosas não se incomodam, muito menos a horas tardias.

[ Ah e quem nunca tocou numa campaninha a saiu correndo? Eu já, mas não sei se estão a perceber, não é a mesma coisa. ]

Se querem importar tradições. Importem a boa onda O respeito e a educação.

17
Set18

Escola

Maria

Hoje é o primeiro dia de escola para todas essas crianças e adolescentes.

Uns iniciam aqui uma nova caminhada outros continuam a caminhada de anos anteriores.

Completamente diferente do meu tempo, hoje em dia a escola é todo um mundo diferente. Lembro-me que, quem me acompanhava à escola quando muito era a minha cadela, Fifi, pastora alemã. Isto na primária. Nunca os meus pais me levaram à escola. Inclusive até ao 12º ano. Mas já ir buscar... na primária a minha mãe teve que o fazer algumas vezes porque eu esquecia-me de ir para casa no fim das aulas e ficava a jogar futebol com os miúdos.

Hoje relembro os primeiros pensamentos de cada fase da escola.

Na primária: Temos todo este recreio para jogar futebol?

No ciclo: O meu cartão de estudante diz autorizada a sair! Os meus pais são uns fixes.

Liceu (para onde passei já no 7º ano): isto é que é escola. Só gandulos. Tantos campos de futebol. Não quero moral. Aquele café ali tem uns lanches capaz de me fazer chegar atrasada.

E foi isto.

Dá saudades. Agora. Porque no nosso tempo também com certeza tivemos a fase de não querer estudar mais, de não querer ir à escola. Daquilo ser uma seca. E devíamos ter aproveitado bem mais. Agora nesta vida de adultos, oh tempo de escola, volta! Isso e férias da escola é que era.

Bom ano lectivo. Aos meus pequenos. Ao meu sobrinho. Ao longe com eles no coração <3

22
Jun18

Ciscos nos olhos e quilómetros de distância. 4 anos depois.

Maria

Há quatro anos atrás.

17 Setembro de 2014.

Começaste uma nova etapa na tua vida. Lá longe.

Esta cena da distância das pessoas é do caraças. E por muito que nos dias que correm com as novas tecnologias dêem para suportar muita coisa, a verdade é que perdes tanto dos outros que te estão distantes. Nós somos uns seres que nunca nos satisfazemos com nada de jeito e não dá-mos graças áquilo que temos de bom na vida. Mesmo aquelas pequeninas coisas que até já são rotina e que nos fazem um dia acordar e dizer “porra, estou farta desta rotina”. Há mesmo quem não tenha essa rotina. Simples, fácil e feliz para muitos. Impossível para outros.

Hoje o meu pequeno vai para a escola. Está um crescido. Como o tempo passa. Hoje o pequeno vai para a escola e eu gostava de estar lá para ver, nem que fosse ao longe por entre os pingos da chuva e as grades da escola a ver como o mundo dele hoje muda. Hoje gostava de o ter visto a acordar e ouvi-lo dizer que estava com medo, estar lá, segurar-lhe na mão e conter as minhas lágrimas perante as dele. Gostava de ter tomado o pequeno-almoço com ele mesmo que à pressa. Gostava de o ter ajudado a pôr a mochila nova às costas e a apertar as sapatilhas do benfica que detesto. Hoje gostava de lhe dizer que ele vai conhecer novos amigos e que vai ter muitos, assim como no infantário. Que vai aprender muitas coisas boas e todos os dias vai trazer novas aventuras para contar. Gostava de lhe dizer que vai encontrar algumas Eduardas mas que também vai conhecer "Fernandos" a quem lhe vai apetecer apertar o pescoço. Hoje, gostava de o ter ajudado a entrar no carro e fazer com que até à escolinha risse com a palhaça que tantas vezes sou. Gostava de lhe ter dado a mão até ao portão da escola e dizer “isto passa rápido, já já estou aqui para te vir buscar”, ou que “depois logo passamos ali no Lido e brincamos um pouco”. Hoje gostava de ter saído da escola dele de coração nas mãos e derramar rios ao entrar no carro já longe da vista dele. Mas entre o querer e o poder há a merda da distância.

 

Hoje, passados quatro anos, estás um crescido. E acabas essa mesma etapa. Mais uma. És finalista. E logo logo começarás outra.

Continuo a ter a merda da distância a separar-nos. E uma vontade de tanta coisa como escrevi há quatro anos.

Hoje neste final desta etapa na tua vida, continuo aqui, longe. E estes ciscos nos olhos que vão pro rai’que os parta. Que me inervam. Ciscos nos olhos e quilómetros de distância. Grande merda.

08
Jun18

Conversas... Ups! *49* - Os miúdos e as "lições de moral"

Maria

Quando uma miúda de oito anos te diz após ouvir a conversa dos adultos em que alguém pergunta "quando te casas?":

-«acho que percebo porque estás sozinha. Hoje em dia é difícil encontrar-se um amor como o dos meus pais (casaram com dezoito anos e como eles dizem conheceram-se desde sempre). É difícil encontrares alguém em quem confiar. Ou se juntam novos e conhecem juntos, ou então depois quando és mais velha já sabes o que a casa gasta e tem-se medo de se magoar, ou de dar a oportunidade a alguém que vem só por vir e que nem dá para confiar. É triste, hoje em dia ninguém está para aturar ninguém e há mínima coisa vai um para cada lado. Pior mesmo é quando há filhos. Sabes que tenho na família uma prima que se separou do marido e quis ficar com filho, agora arranjou um namorado e quem lhe fica quase sempre com o filho é a mãe. Mas afinal de contas para que quis ela ficar como filho se agora só quer namorar e faz da avó, mãe do filho? É triste. Acho que te percebo. E acho que um dia, se as coisas continuarem assim também não vou ter paciência para aturar homens. Isso se não encontrar um amor como a minha mãe que dê para confiar para a vida toda. Assim mesmo como a Carolina canta»

 

Faz parecer só tão parvo todas as outras pessoas que insistem no "ainda não te casaste? E namorados? Filhos? Vais ficar solteira? Vais namoriscando? Não te juntas?"

A sério, uma "lição de moral" de uma miúda de oito anos. Ao que só lhe respondi "vais com certeza arranjar um grande amor, minha querida" e ela prontamente - «é o ter que ser».

Os miúdos surpreendem-nos quando pensamos que já nada deles nos surpreende.

 

24
Nov17

Conversas... Ups! *46*

Maria

Em conversa via skype com o nosso "Pikeno":

- avô, avó e Maria subscrevam o meu canal no youtube!

Eu - Espera lá (eu com aquela cara de antiguidade), tu tens canal no youtube?

- sim tenho, criei um. Agora subscreve. Avô e avó vocês também sim?

Eu - Pikeno, o avô e avó não fazem a mínima o que é isso. 

- Não? Como pode? Eles são mais velhos que eu, não deviam saber?

...

...

Sobre mim

foto do autor

Espreitem Como eu Blog

Expressões à moda das “tripas” do Porto!

Sigam-me

<>

<>

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub