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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

24
Out24

Coisas que aprendi sendo solteira aos 40

Maria

Na verdade tu não teres ninguém ao teu lado como companhia amorosa no teu dia a dia faz-te conhecer(-te) muito mais e aprendemos a desimerdar-nos sozinhos. O facto de estares há mais tempo sozinha também te cria traços, rotinas e hábitos só teus os quais não é tão fácil vir alguém e mudar isso. Tens que ter muito amor próprio e estar bem resolvida com o mundo à volta e contigo mesma. Com o tempo e a idade apercebes-te cada vez mais que "isto" está feito para que não caminhes sozinha/o e o importante que é teres "os teus" como um núcleo bem próximo.

20241024_133044.jpg

 

- A vida está feita para tu teres alguém na vida.

- as pessoas vão continuar sempre a perguntar se tens alguém, se casas, se vais ter filhos ;

- tens menos paciência para aturar as maluquices dos outros;

- as pessoas dizem-te coisas que não estando na mesma situação não imaginam como te fazem sentir;

- querem saber assim que sais com alguém mas ninguém te pergunta como estás quando não sais;

- a uns dás vontade a outros medo. É mais difícil encontrar quem queira quebrar essa coisa de estares bem resolvida na vida sozinha;

- fazem mais juízos de valor sobre a tua vida;

- tu até podes não estar com a corda atravessada ao pescoço quanto ao orçamento mensal no entanto estás para lá de pobre se quiseres comprar casa sozinha/o. Não dá.

- as pessoas são preconceituosas no estar solteira/o aos quarenta sendo homem ou mulher;

- "assim é que estás bem" a frase que mais ouço, principalmente de quem está em relações e isso diz muito, tanto das pessoas como das relações.

 

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

23
Abr24

Coisas que aprendi a trabalhar só com homens! #2

Maria

Depois deste texto a falar disto mesmo, passamos ao segundo:

- Já sabemos que a tampa da sanita (aquela saga) é um objecto no qual eles não tocam e a tocar nunca será para baixar, mas quando vão ao WC só para urinar às vezes esquecem-se que a porta também é para fechar;

- Os homens com uma constipação pensam mesmo que já estão a morrer;

- Sabem guardar segredos dos amigos e encobrem-se uns aos outros como ninguém;

- É mais difícil eles dizerem "não" a um homem que a uma mulher - e só me estou a referir em termos profissionais (exemplo: mulheres comerciais têm mais sorte a vender o produto);

- Homens discutem como putos mimados muitas vezes, parecem discussões de adolescentes com as hormonas aos saltos, ou egos;

- Há os que andam sempre em cima do acontecimento, sabem os "podres" de todos os outros e as ultimas cusquices, são bem piores que beatas em fim de missa;

- Até podem respeitar as mulheres, mas é notório a falta de aceitação de uma mulher ter mais razão que eles num assunto a debater;

- Há os que percebem mais de skin care, tendências, trends e modas que algumas mulheres;

- Há os que querem mandar em todo o lado (querem fazer entender que são eles que vestem as calças, a mais velha expressão sem noção), em todos os departamentos, em todas as secções, em todas as decisões e se possível nos superiores;

- Haverá sempre o homem que achará que por seres mulher, estarás disponível para ter conversas de chacha a bater o coro.

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23
Mar23

Coisas que aprendi, ao lidar com doenças do foro mental

Maria

A saúde mental é um assunto cada vez mais na ordem do dia. Só não sei se isso está a ser positivo e a trazer os frutos que deveria trazer. Isto é, às vezes parece que se fala de saúde mental de uma forma tão  corriqueira que parece-me banalizar-se um assunto muito peculiar, importante e que deveria ter uma maior lucidez e atenção. Empatia. Uma maior ajuda no verdadeiro sentido da palavra. Ajuda pessoal e profissional. Doenças mentais (em todas as suas variantes) ainda são um assunto tabu, preconceituoso, pejorativo e diminutivo à pessoa. Com isto tira-se-lhe o foco na ajuda à pessoa que precisa e ao seio restrito onde está inserida que precisa também de ajuda.

[imagem retirada da internet]

 

- o cérebro de uma pessoa é realmente impressionante, a falha/avaria/mau funcionamento de um componente (células) seu muda efectivamente tudo na tua vida e na de terceiros.

- podes achar que percebes, podes achar que chegas lá, podes achar que já leste tudo e mais alguma coisa, podes achar que aquilo vai ser controlável, mas na verdade, a princípio não vais saber lidar ( e este "a princípio" pode durar anos e nunca chegares a saber lidar)

- o amor só não chega. Ajuda. Mas não chega.

- vais ter dias muito maus. Péssimos. Horríveis. Inimagináveis. Vais ter dias melhores. Nunca vais voltar a ter dias como antes.

- num dia podes ter tudo. Tudo a correr muito bem e no segundo seguinte tudo a correr muito mal.

- vais querer desistir, de ti ou da pessoa.

- ninguém, por mais que tu possas partilhar vai saber com o que lidas. Fica mais perto de imaginar, quem já passou por uma situação semelhante, mas todas as doenças mentais são e manifestam-se de maneira diferente com pontos em comum.

- a nível profissional a ajuda é muito pouca para o estrago que causa, não só na vida do doente em si, mas por vezes, muito mais na vida dos que o rodeiam.

- enquanto se lembrarem de ti, está "tudo bem", no dia em que não se lembrarem, que provavelmente vai acontecer, vai doer ainda mais.

- se achas que já viste tudo nesta vida, vais ter a perfeita noção que não, que todos os dias te consegues surpreender e normalmente pelos motivos menos bons.

- pode demorar anos a manifestar-se mas o "bichinho" já lá está, com isto dizer que, haverá pequenos pormenores que a princípio não se dão a devida importância e que mais tarde te vão fazer pensar "afinal quando foi aquilo, já era um sinal". É, pode ser.

- aprende com isso. Vais revoltar-te. Bater o pé. Chorar, gritar, resmungar e vais chegar aquele ponto de ebulição. É normal e melhora com o tempo. E é esse tempo que te vai demonstrar que não vale a pena. Aquilo é uma doença. E uma doença ninguém escolhe. Muito mais uma doença mental que, não só não escolhes como tira-te todos os dias o poder de escolheres o que quer que seja.

[expresso-me mais sobre a demência e o Alzheimer]

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

22
Fev21

Coisas que aprendi com relações falhadas

Maria

Todos temos relações falhadas. Uns mais que outros. Mas há sempre uma que falhou. De mais ou menos tempo, mas que em algum momento nos foi importante. Aprendemos com elas? Sempre! Mas nem sempre nos apercebemos logo da lição a tirar dali. Seja quem for que tenha falhado e seja quem for que a tenha dado como terminada.

[imagem retirada da internet]

 

  •  Vamos amar sempre muito aquela pessoa até todo o sempre - só que não.

na verdade quando estamos apaixonados, quando estamos numa relação e quando já amamos aquela pessoa, achamos que é para sempre. Às vezes não é, outras tantas mesmo deixando de se estar juntos o amor fica (pelo menos até alguém preencher um cantinho do que ficou).

  •  vai haver um momento, com outro alguém, que nos vai remeter a um outro momento passado no que falhou.

Pode não fazer mossa, mas vai lembrar.

  • Há um som de alerta que tem que estar pronto a tocar a qualquer momento e tu foge!

Sim. Na verdade se esse som soar foge, mas foge mesmo e nem tentes arranjar desculpas para o que quer que seja. Há coisas que não têm desculpa. E se aceitas que te agridam verbalmente, emocionalmente, psicologicamente ou fisicamente estás a cair num fosso que ficará para sempre aberto. Por muito entulho que lhe queiras pôr de forma a esquecer... não dá! Foge.

  • devemos ser minimalistas nesse sentido e deslargar tudo o que nos leva aquela relação.

Ou então arrumar numa "gaveta" em que só tenhamos acesso se realmente quisermos ter acesso e não uma que se anda a esbarrar dia sim, dia sim. Isso não vale. É jogo sujo com nós mesmos.

  • as redes sociais são um dano colateral irreversível.

Isto do irreversível é como quem diz, uma vez na internet para sempre na internet. Há pessoas que partilham tudo e mais alguma coisa que na volta há gente que muda mais vezes de fotografias com alguém que eu a mudar a roupa do armário na troca de estação. E isso não é bonito. É assim, cada qual faz o que quiser com quem quiser, é a minha opinião. Mas.. andar cá a pôr fotos e a tirar é aquela base... mais vale pensar duas vezes antes de partilhar.

  • "Vou-te excluir do meu orkut" já dizia a música e na verdade é o melhor.

vamos sempre espreitar, "ficar à espera" de novidades, vamos reagir internamente ao que vamos dar de caras e isso, isso é passado e passado é lá trás. Ninguém quer ler palavras soltas ao vento para outro alguém que antes eram para nós, certo? Mas se a amizade boa ficou, onde se consegue separar as águas... isso são outros quinhentos.

  • acreditamos que não vamos voltar a ser felizes no Amor.

na verdade pode muito bem acontecer, é a vida. Mas as probabilidades de voltar a acontecer são do tamanho do nosso optimismo e no "deixa andar" estando abertos a... por isso o luto é necessário. E vamos andar a chafurdar na lama... Mas nada de encarnar a escuridão nos dias. Longe disso porque energias negativas atraem energias negativas (xô xô).

  • nunca voltar aos sítios onde já fomos felizes - o tanas.

devemos voltar sim onde quisermos se o lugar for mesmo importante para nós. Porque podemos voltar a ser felizes ali, sozinhos ou acompanhados. Há lugares que podem fazer-nos lembrar alguém, mas.. isso é só um pormenor, que não deve ser maior que a vontade de ir algum lugar que gostamos mesmo.

  • aprendemos com os erros.

e isso quer dizer que não voltamos a errar? Não, muito pelo contrário. Mas de certeza que alguma coisa aprendemos com aquela cabeçada.

  • dois olhares sobre a mesma coisa não vão sentir o mesmo nem tampouco tirar a mesma conclusão.

é a vida, se até no futebol conseguimos olhar para o mesmo lance e interpreta-lo cada um à sua maneira, muitas vezes claro está, puxando a brasa para a sua sardinha, num relacionamento a coisa não é assim tão diferente quando são duas pessoas, com diferentes pontos de vista, diferentes emoções, valores e atitudes. O bom é encontrar alguém que te ajude a suportar essa diferença e a contorná-la. Mas é por isso que às vezes as coisas falham ali mesmo em frente a um qualquer obstáculo.

  • O problema não és tu, sou eu!

Balebas. Balelas.

 

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 ▪ Texto em destaque no SapoBlogs e na página do @SAPO

10
Fev21

Coisas que aprendi por entre os pingos da chuva desta pandemia.

Maria

Até à data, e com quase um ano de pandemia, duas vezes em teletrabalho (67 dias no primeiro, 50 dias no segundo), meses sem ver família que estamos habituados, meses sem sair com amigos, meses sem ir jantar fora, meses a arranjar-me só para ir às compras quando estritamente necessário e trabalho presencial na pior fase da pandemia - assim resumidamente em quase um ano passado das nossas vidas:

 

- concluímos à partida que sairíamos desta pandemia melhores pessoas, mais resilientes, mais atentos ao próximo, mais bem dotados de valores - mentira.

- houve uma altura em que açambarcaram tudo e mais alguma coisa, mas o papel higiénico ficará para toda a história.

- o teletrabalho é o caos. Psicologicamente terrível. Não conseguir "separar águas" em local físico. Nem horários. Nem desligar-me do trabalho quando tinha mesmo que ser. Saltar a parte de "levar trabalho para casa" para o "ter só trabalho em casa" efectivamente.

- perder o fio à meada e ver na balança uma inimiga. Dedicar-me mais à cozinha mas só para aprender a fazer bolos - quem passou pelo mesmo sabe - enraizou-se e faço muitos mais bolos agora que em todo o outro tempo que me conheço.

- descarregar stress em quem não se deve. Normalmente tenho uns vinte minutos de viagem do trabalho até casa. E quando estou num dia mau, tento que nesse tempo liberte os demónios até que quando estacione em casa, os problemas não passem a porta. Em teletrabalho o medo é não os conseguir mandar pela janela!!

- pessoas que não mais visitaram certa família, amigos, quem não tenha festejado datas importantes, quem não se pôde despedir num ultimo adeus de alguém próximo e que ficará para todo o sempre uma ferida irreparável (das feridas mais profundas desta pandemia). Quem tenha perdido o emprego, quem tenha visto a vida a dar uma volta e estar em dificuldades, há quem tenha perdido quase tudo. Há quem esteja na linha da frente há meses e que mesmo assim todos os dias tenha que sair de casa pronto para mais um dia de muita luta, desespero, e cansaço psicológico... enquanto ainda há quem faça festas, se junte com amigos e familiares sem máscara, quem visite a casa de outros para beber umas cervejas e zero distanciamento.

- há quem diga que o nosso sistema de saúde não vale um chaveto e no fim disto tudo dirá o mesmo, incluindo que os médicos só estão a fazer o seu trabalho!

- há pessoas que ao mínimo sintoma vão fazer o teste, há quem nunca chegue a ligar para a saúde 24 porque isto passa e isto não é nada - relativizando tudo o que é parar grupos de contágio.

- há quem ainda não saiba aquela diferença do que é fazer quarentena, fazer isolamento voluntário ou profilático e quem não sabe para que servem na verdade as máscaras.

- encontramos meios de combater o vírus mas comprovamos bem cedo que para a estupidez não há cura.

- Quem, (ainda) não tinha pensado que este tipo de gente seria também capaz de tentar dar o seu punho na altura da vacinação?

- ainda , um ano depois, quem ache que isto não passa de uma gripezinha.

[- há mesmo um plano de vacinação? Dúvidas, dúvidas...]

- tenho medo do vírus, que tenho, mas tenho mais medo de pessoas.

 

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30
Jan19

Coisas que aprendi a trabalhar só com homens!

Maria

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- Os homens são mesmo uns criqueiros no que toca a estar doentes.

- a tampa da sanita (aquela saga) é um objecto no qual eles não tocam e a tocar nunca será para baixar.

- eles também ficam parados a olhar para o espelho da casa de banho.

- A caixa das bolachas tem sempre bolachas, mas nunca sabem como elas vão lá parar.

- Também são cuscos e também falam de bisbilhotices.

- As conversas deles juntos é mesmo isso que pensam, carros, futebol, mulheres, muito futebol e mulheres, vá e trabalho.

- Não são todos farinha do mesmo saco, naturalmente há os que cantam de galo e são provavelmente os que menos fazem. Os caladinhos às vezes enganam mesmo.

- Há os "pau para toda a colher". Fazem de tudo, são desenrascados, deitam a mão a tudo. Querem aprender de tudo. Fazem mais que o trabalho deles. Dão opinião. São confiantes. Põem a mão na massa. 

- Também há o que critica tudo do outro, o que opina sempre sobre o trabalho do outro. O que cusca sobre o outro e o que faz "queixinhas" - naturalmente - dos outros.

- Os homens percebem quando está sujo, mas nem sempre percebem quando está limpo.

- Há os que reparam quando cortas o cabelo, nem que seja só as pontinhas, e há os que não reparam de todo, mesmo quando mudas de morena para loira e em que percebem que alguma coisa está diferente mas não sabem bem o quê!

- Se há um rabo de saia na área que eles dêem conta percebe-se o "slow emotion" dos mesmos (e das máquinas)!

 

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 ▪Texto em destaque na página do @SAPO

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