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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

30
Nov18

O que tem em comum carneirinhos, cosméticos e candy crush?

Maria

Insonias claro. E já ca faltava uma crise de insónias.

Quando eu penso que elas realmente se foram, elas acenam e dão o beijo no ombro das invejosas - no meu claro - que só queria que elas fossem para o raio que as parta.

Quem dorme bem provavelmente não entende isto. E não sabe, também provavelmente, a sorte que tem.

Eu não sou a melhor amante do sono, mas assim como toda a gente preciso. Para o bem da minha sanidade mental, do meu bem estar, da minha capacidade no trabalho, para a minha pele, para bem dos que me rodeiam e para não me apetecer a cada cinco minutos me atirar para o chão só naquela de deixar estar quietinha. Preciso de dormir bem. Mesmo no pouco que acho que durmo na maioria das vezes. Mas quando esse pouco é bom, basta. Depois vêm as insónias e baralham esta merda toda cá dentro.

Acordei por volta das quatro e fiquei durante alguns minutos a fechar bem os olhinhos a ver se a coisa se dava de voltar a adormecer mas nada. Fiz todos os malabarismos possíveis,  virei-me para o lado esquerdo para o lado direito, barriga para cima, barriga para baixo e nada. Tudo na mesma linha já que o quarto estava completamente escuro devido a ter fechado muito bem a persiana. Foram uns longos minutos até decidir ir ao wc, não fosse o corpo ter despertado para ir fazer um chichizinho mas o cérebro não ter associado as coisas. Deitei-me e após mais uns longos minutos comecei logo a ver que estava fresca demais para quem vai deitar pro lado e adormecer. Peguei no telemóvel vi novidades ou apenas constatei que estava tudo normalmente a dormir aquela hora. Joguei candy crush, mas aquilo só tem cinco vidas e elas foram-se num instante até que tive que contar carneirinhos. E quando recuperei vidas no candy crush voltei à carga. Voltei a desligar tudo e a olhar pro tecto. E comecei a ouvir a chuva a cair cá fora. E eu sem dormir. E de repente eram cinco e tal e voltei a repetir os processos e nada. Até que, pelas seis e meia da manhã olhei para as horas a última vez antes de aterrar. Às oito estava acordada. Mas em modo lento lentinho. O que me fez sair de casa quase à hora que devia estar a entrar no trabalho (valha-me as horas extras servirem para alguma coisa).

Não estou mal disposta, mas esta noite dormi cerca de quatro horas. E isso explica este modo bem disposto zombie que me encontro. Na verdade não me sinto fresca como uma alface do Lidl, mas sinto que estando na prateleira dos frescos as aparências enganavam. Na verdade por fora a coisa até se dá, a maravilha dos cosméticos, no caso a base ajudou, mas por dentro sinto que estou em cacos, com os astros desalinhados e com o tico e o teco a falar línguas diferentes. Uma balbúrdia portanto.

Ora eis que hoje foi dia de Sr. Doutor e acabei de sair de lá e constatar que ele tomou consciência do meu eu interior, em cacos claro e depois de uns puxões de orelhas devido aos resultados das minhas análises, verificamos que a máquina  está em modo a precisar do fim-de-semana e não só. 

Ainda lhe perguntei: Sr. Doutor explique-me lá os valores completamente disparados a que se deve?

-isso quer dizer que está (a tiroide) muito acelerada lá dentro.

Portanto se calhar percebe-se as insónias. E o aumento de peso, mas tu não estás gorda, diz ele.

13
Jan16

O SNS nos Centros de Saúde.

Maria

Este assunto por aqui não é novo e é só mais do mesmo. No entanto é sempre uma urticária que se me pega de todo o tamanho. Hoje não foi diferente. O Serviço Nacional de Saúde está do jeito que está, toda a gente sabe e nem vale a pena bater no ceguinho que não vai ver mais por isso. Mas há coisas que me tiram do sério. Continuam a tirar, vão sempre tirar e apenas fazem com que não me admire assim tanto as tragédias que se vêem por aí e que sim, muitas vezes poderiam ser evitadas. Sim também poderíamos falar de médicos que não ganham para aquilo que fazem mas isso são outros quinhentos e não é o assunto que me traz aqui a desabafar. Como ia a dizer... há coisas que me tiram do sério, a tal da urticária. E primeiro tenho a dizer que pelo que já ouvi estou muito bem servida, porque por esses caminhos fora, a nível de centros de saúde, há muita gente a quilómetros de um e sem médico de família. Pessoas que continuam a fazer fila às 2/3 horas da manhã para arranjarem uma vaga e pessoas que andam nisto tempos infinitos até conseguirem.

"Ah mas tu tens um dos melhores médicos que há, logo de família, é bom". Já ouvi isto algumas vezes. Pois tenho. Assim como tenho a dizer que ele é tão bom, tão bom, que falta-lhe tempo para as consultas(são demasiadas). Hoje foi só mais um caso. Fui consultada em dois minutos. Se tanto. Mal tive tempo de me sentar na cadeira. As análises estavam óptimas, disse-me. Assim como também me repetiu mais que uma vez, tu és nova está tudo bem (desde quando a idade é passaporte para tudo estar bem a nível da saúde?).

Podia suspirar de alivio certo? Não. Cá fora pude constatar que os valores para os quais eram mesmo necessárias as analises estão acima do recomendado. Um alivio hein? E depois temos que ir ao particular, claro que temos.

Eu não queria ter o melhor médico do posto de saúde. Eu queria apenas ter o de melhor qualidade para a minha saúde.

06
Mar15

Das más experiências.

Maria

Faz hoje uma semana que da parte da manhã tive que ir fazer umas análises. Aconteceu-me o que nunca me tinha acontecido mas já tinha ouvido bastante falar. Principalmente quando falo por aqui de doarem sangue. Muitas das razões que me dão recaem sobre a vez que foram e a coisa não correu lá muito bem porque a analista/enfermeira não era do melhor e a experiência ficou para não repetir. A verdade é que sendo eu até uma pessoa que gosta de ver a agulha a entrar na veia sem desviar as vistinhas a ver se tudo corre bem nunca achei isso um problema assim tão grande, ou melhor não achei eu que houvesse alguém a trabalhar aí que percebesse o mesmo que eu, ou seja nada, de tirar sangue. Aliás depois do que vi, quando tal faço mestrado há quantidade de vezes que tiro sangue entre doar e análises.

Pois bem encontrei uma senhora que enquanto me lembrar da cara dela é melhor ela manter distância. Ela olhava para os meus braços como quando eu olho para alguém que vai plantar batatas e eu não faço a mínima como fazer sequer os carreiros. Apertou-me o braço ali rés-bés Campo de Ourique com o estrangalhar-me o dito e pegou no algodão e passou no braço ali nas veias uma vez. Duas vezes. Cinco ou seis vezes. Pensei, ou é de mim e eu tenho o braço sujo ou ela não vê um chavo de veias à frente. Se quiser tirar do braço direito as veias são mais salientes, digo-lhe eu. E ela fez aquela cara de quem vê a luz ao fundo do túnel. Arregaça o direito aperta de tal maneira o braço e vê ali uma veia toda catita. Essa mesma, digo eu, ainda há uma semana saiu daí meio litro de sangue. Ela sem dó nem piedade especta a agulha. O sangue começou a sair a medo, aquilo a doer-me e ela não parava de mexer na agulha, às pinguinhas ia caindo qualquer coisa. Tira o primeiro frasco, nem um quarto de sangue tinha, olhando-o disse “este chega”. Saca de outro frasco e nem gota. Não saía pinta de sangue. A desgraçada mexe no frasco para aqui, para ali, para acolá. Torce para um lado, torce para o outro. E eu ali mesmo a desfalecer e a ver a minha vidinha a andar ó para trás. “O frasco deve ter um problema é que não sai nada” disse. Deitou fora novo frasco e nada. Nem pinta de sangue. Aquilo estava nitidamente no sítio errado, como é possível? Eis que teve uma brilhante ideia retira um bocadinho da agulha e vai de a enfiar como se não houvesse amanhã no braço, quase a sair do lado oposto e eis que nos entretantos saiu alguma coisa. Faz pressão na agulha coisa que nem dói (o tanas é que não!) e saíram umas míseras gotas de sangue. Já chega.

Houve ali uns segundos que ao olhar para a dita senhora lembrei-me de uma professora de matemática do secundário que uma vez em plena aula disse que o que gostava mesmo de fazer era a massa e “acartar” os baldes de massa na empresa de construção civil do pai. Nesse ano a minha turma chumbou toda a matemática. Tava explicado. Nem toda a gente é vocacionada para aquilo que segue e há alguns que falham redondamente nisso.

A sério só de me lembrar daquela bestinha a tirar-me sangue até se me contorce o estômago.

18
Jun09

Fico assim...

Maria
…um tanto ao quanto irritada, quando fico pasmada a olhar, tipo um burro para um palácio! Sério irrita mesmo!
Irrita-me não perceber patavina de algo que até é importante!
Recebi o resultado, e como sou uma cusca abri logo para ver… e vem aqueles nomes todos científicos que em termos práticos não ajudam em nada e fiquei logo ressabiada. Sim é de ficar, quando se vê valores exageradamente a leste do que são de referência! Tipo referência <5.6 e ter 737.20 (???WTF???)
Não é normal, pois não. Ac.Anti-Microssómico.
Posso ser ignorante, mas que não sei o que é, não!
05
Jun09

_nhec,nhec!

Maria
Yupi sexta-feira! E eu acabadinha de chegar ao trabalho depois de ter tirado um litro de sangue! Ok, ok! Não foi um litro mas pareceu-me que aquela agulha nunca mais largava o meu bracito!
E ainda levei com um – “Ai que a menina ontem parece que não jantou! Onde estão essas veias dilatadas?”
Agora, hoje, tenham piedade de mim, parece que não tenho força nenhuma! Não é que me custe dar sangue para analises… estou mais que habituada mas há dias em que parece que estamos a dar aquilo que deveríamos receber…
Hoje é esse o meu dia!
 
Um "Do Not Disturb" aqui na empresa é que ia dar um sucesso hoje!
 

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