21
Out22
o silêncio de um corpo falante
Maria
Há na ferida um ardor constante abafado
a superação inegável do querer anestesiar a dor
um corroer de alma, galopante e fugaz.
inebriado pela luz de um sorriso escasso.
uma réstia de esperança à qual se agarra como de um poço se quisesse sair
quantos dos teus sorrisos trazem lágrimas incolores?
invisíveis aos olhos dos que rodeiam
a insana dormência de um corpo talvez são, talvez não.