Meti-me num trinta e um daqueles...
Levei umas bombadas a ponto de a meio da noite de ontem junto daqueles que me fazem bem, o coração doer de tanta emoção. Eu sou uma lamechas do pior. Faço-me toda de forte, mas depois há palavras que me deitam abaixo, quer dizer, baixam-me a guarda e deixam-me completamente toda ciscos nos olhos. Nunca preciso que me provem nada, há pequenos pormenores que a vida nos vai mostrando de quem é realmente importante e quem faz de ti sê-lo também. Mas depois nestes dias, há pessoas que nos surpreendem pela positiva e isso vale a pena. Quando tu até pensas que as distâncias separam, que as amizades esmorecem, que a família é cada vez mais um conceito que não atinge apenas o sangue do mesmo sangue… tudo vira do avesso e sentes que as coisas boas ainda duram, que esta caminhada vale a pena e que nós somos sempre mais alguém quando a nossa vida é também vida de outras pessoas. Podia falar dos meus pais, mas aí é preciso um projecto para ciscos nos olhos não virarem tempestade tropical. Tenho-lhes um amor incondicional, das melhores pessoas que conheci na vida, e uns amigos do melhor, até hoje conseguiram me dar o que me é do mais importante na vida, amor. Não consegui ter comigo outras das pessoas que me são mais importantes que tudo, infelizmente pela distância física, mas com as palavras, com as peripécias do melhor sobrinho do mundo aqueceram-me o coração mesmo que longe. Depois os amigos. Aqueles que não falham. Aqueles que têm estado lá quando as pernas me tremem e quando a alegria é tamanha que tem que ser partilhada. Assim mesmo, nos momentos bons e menos bons. Esses que não têm o meu sangue mas são como do sangue.
Depois os deste cantinho que me fazem tantas vezes companhia.
Agradeço de coração a todos pelas mensagens, tanto no blog, como email e facebook.
Cá beijinho, abraços e sorrisos, na continuação do lema de sempre... que se for para ter rugas que seja de tanto sorrir!