Do hoje.
Não gosto de formações à sexta-feira que se estendem perto da hora de almoço. Começo a ficar com fome e depois não ouço metade daquilo que preciso porque o meu subconsciente “não está nem aí”. Não gosto de fins de mês ao fim-de-semana em que para prazos de serviços públicos não passam ao próximo dia útil. Não gosto de leis em cima do joelho e o “tuga” que se amanhe. Não gosto de estar sempre a bater na tecla em ficheiros, códigos, números, valores. Não gosto de ter que ligar a técnicos porque quando “pareço um burro a olhar para um palácio” nem sei bem por onde começar para me esclarecer qualquer coisa, ou tudo. Não gosto quando ligo para um serviço público e recebo como resposta “não sei” (mas que car@lho estão ali a fazer? Se não sabem, vou saber eu?)! Não gosto de leis que depois da prática não servem para todos encaixar a carapuça. Não gosto de em dias destes em vez de olhar lá para fora para desanuviar com um céu azul e solzinho, ver só nevoeiro e a aquela chuvinha virada a vento a bater nos vidros. Assim mesmo sempre certinha que até me desalinha o "tico e o teco". Conclusão: Está tudo hoje com uma morrinhice que não se pode. Nem parece(-me) sexta. Baah.