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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

16
Nov15

Uma estranha sexta-feira 13!

Maria

Uma sexta-feira normalíssima. E eu sentada no banco à espera da aula de ginástica começar conversava com uma colega. Hoje não será uma sexta-feira 13 para quem ganhar o euromilhões, mas já para nós parece-me que vai ser uma aula puxada, disse-lhe eu. Parece-me que sim, hoje vai dar burpees respondeu-me. A aula começou. Trinta minutos para começar com quatro sequências de 30 agachamentos, 10 burpees, 15 flexões, 15 dorsais, 15 abdominais e 30 jumping jacks. Em cada sequência aumenta 10 para agachamentos e jumping jacks os restantes 5. Pronto só de ouvir o que se tinha a fazer comecei logo a rogar 359 pragas por ter decidido entrar naquela sala. A aula foi difícil. Desgastante. E desafiante a cada nova sequência que conseguia acabar. Saí daquela sala liberta de qualquer mal psicológico que me podia estar a afectar, durante 60 minutos não pensei sequer na vida cá fora. Saí dali com uma dor em tudo quanto era lado menos na alma. Completamente transpirada a desejar apenas e só um banho. Cheguei a casa e corri para a casa de banho. Marcavam 22 horas. Ainda não tinha fechado a porta e ouço o meu pai em voz alta “olha notícia de ultima hora parece que houve uma explosão num bar em…” Não ouvi o resto. Ainda perguntei cá?! Mas com a água do chuveiro já não ouvi nada. Tirei um peso de cima, o banho deixou-me super relaxada e pensei duas vezes, isto vale a pena. Sinceramente não pensei mais no que ouvira o meu pai dizer, jamais imaginava eu que se tratava de mais um acto terrorista desta dimensão. Uma pessoa é tão inocente nestes pequenos nadas que a vida nos dá. Saí da casa de banho pronta para arranjar alguma coisa para comer porque ainda não tinha jantado e fui à sala onde o meu pai assistia à tv incrédulo. “Não pode ser. Eles atacaram novamente Paris”. Foi naquele momento que senti novamente o peso da “malha” que tinha levado. Parece que me faltaram as forças nas pernas. E queres assim muito acreditar que aquilo não passa de um filme de terror. Um beliscão para percebermos que estas imagens que nos continuam a chegar, aqueles sons, não são de um qualquer filme. Daqueles que há feridos e mortos porque sim, porque faz parte. Daqueles que levantam a mão a pedir ajuda e levam um tiro. Daqueles que se fazem de mortos para não levarem um tiro. Daqueles onde se arrastam os corpos dos amigos feridos no chão para o virar da esquina. Daqueles que no final aparece “the end” e volta tudo ao normal. Não. Aquilo está mesmo a acontecer. Naquela cidade que é a cidade do Amor. Aquela cidade que quero tanto conhecer quando encontrar o Amor. Não está a fazer sentido, nem o que estou a ver, nem o que estou a ouvir. Nem o que estou a dizer. Muito menos o que estou a tentar associar cá dentro.

As informações são escassas. Atrapalham-se. Há vários atentados. Vários feridos. Muitas mortes. Pânico. Um bar. Cafés e esplanadas. Restaurantes. Um jogo de futebol. Coisas tão banais do dia-a-dia a serem interrompidas pelas mãos de alguém que se acha no direito de tirar vidas por quem dá cá aquela palha. Nunca vou acreditar em ideologias que tenham como base matar alguém, fará gente inocente. Que apenas se dá ao direito de viver. Podia ser eu ou tu, ali sentados na mesa de um restaurante a fazer um brinde à vida. Ali naquela esplanada do café às gargalhadas entre amigos. Ali a assistir ao concerto de uma banda que tanto quisemos ver.

Pára tudo. Tenho família em Paris, ligo o facebook e automaticamente entra um alerta. “ “Joana” marcou-se como segura no terror em Paris”. É a minha prima. Grávida que mora ali no centro de Paris. Está tudo bem connosco, diz-me por sms. E começo a receber alertas de vários amigos e conhecidos que vivem em Paris. Incluindo (aquelas pessoas estranhas, vá parvas) pessoas que moram aqui ao lado mas têm como morada no facebook Paris. É giro, é chique e nestas alturas calha mesmo bem. Há família que não me responde. Espera-se. De repente pára tudo. O melhor primo, melhor pessoa, melhor amigo foi para Paris esta semana para um congresso de médicos. Chegava precisamente na sexta. Tentar contactar e nada. Mais tarde notícias. Estava no aeroporto lá quando tudo aconteceu, mas estava bem. E és abalroada pelo sentimento de incapacidade perante a brutalidade das imagens. Não são os meus familiares e amigos mas são os de alguém.

É para nos meter medo? Parabéns. Conseguiram. Vivemos com medo. Não consigo sequer imaginar o medo que atormenta os Franceses. Parisienses em particular. Não basta dizer que não se tem medo. Lá dentro o nosso corpo reage apavorado.

Não consigo sequer imaginar o que é deitar a cabeça na almofada e não conseguir sentir o silêncio. Quem assistiu aquele terror não consegue. Precisará de um tempo para voltar a sentir o silêncio. Se é que voltam a conseguir.

Isto é guerra. E não é daquelas guerras de infância em que o "inimigo" atacava e nós dizíamos "batota, esta não vale porque ainda não estava preparada".

Muita tristeza. E raiva. E fé.

E coragem para os familiares e amigos das vítimas.

18
Mai15

Porque é que vou menos ao estádio do que realmente gostava?*

Maria

Eu gostava de ir ao estádio muito mais que aquilo que vou. Quem me conhece sabe, que isto de ir ver futebol tem muito a ver comigo. E apesar de já ter ido algumas vezes, são os jogos para competições estrangeiras que mais me fazem ir, isto porque a segurança é muito maior. Já anteriormente queria ter assistido a um clássico, Porto-Benfica estava bem, mas nunca fui e já tive convites mas nunca me apeteceu. Porque nestes jogos não me sinto segura. Eu sei que se der merd@ dá para quem aparecer à frente e nós sabemos que isto quando dá, fica feio, salve-se quem puder. E para mim o futebol está longe disso, o que se tem a resolver é dentro das quatro linhas fora é peace and love. E é essa a parte que para mim, adepta acima de tudo de futebol me custa e entristece. Foi já este ano a primeira vez que assisti a um clássico, Porto-Sporting, contudo posso dizer que muito por o bilhete ser para a bancada Vip longe das confusões.

Da festa, dos festejos, da desgraça de uns e de outros, dos exageros de ontem fica a triste situação que já todos viram da polícia a agredir uns adeptos do benfica em Guimarães (agredir o pai à beira dos filhos menores, que tristeza), como também ficam as imagens da destruição no campo do Guimarães pelos adeptos do Benfica (que tristeza de gente).

Não se trata de ser quem são, trata-se de repudiar qualquer acto de violência, de monstruosidade, de agressão para com o outro ou outros. Sejam eles quem forem. Nada, mas NADA mesmo justifica violência e destruição. E isto tira qualquer brilho do futebol por muito que se goste. E quem gosta disto, não me venha com tretas, não gosta de futebol.

* E tão só por isso que acho que as famílias, não fosse esta violência que este desporto carrega, também se deslocariam mais ao futebol.

14
Mai15

Se não respeitares o outro, quem te vai respeitar a ti?

Maria

No dia em que o meu sobrinho com cerca de 4/5 anos chegou a casa do infantário a dizer o “António” deu-me um murro. Perguntamos e tu que lhe fizeste? E ele com um ar que a coisa tinha corrido bem disse “Apertei-lhe o pescoço”.

Da nossa parte teve um estiveste bem. Foi um chega pra lá. Único e pontual. O restante blábláblá nem foi preciso porque já se lhe tinha ensinado que nada justifica a violência, mas há sempre um “mas” (porra se há!). Com certeza outros concordam outros tantos vão discordar. Mas o que eu sei é que esse menino “António” andava-lhe sempre a importunar, a ser chato, a espicaçar até ao dia que o meu sobrinho se cansou de deixar andar e “respondeu”. Falamos aqui de crianças, miúdos no infantário, sabemos que nada com agressividade mas são idades em que a nossa personalidade está a desenvolver-se.

Foi-me ensinado (e ensino) que nós somos todos diferentes. Há sim pessoas com instintos bons outras menos bons e há pessoas, quer se aceite ou não más, ponto final. Há coisas em nós que já vêm programadas mas as demais vão-se delineando. Pois então foi-me ensinado que “quanto mais te abaixares, mais te vêem o rabo”. E a verdade é que se deixarmos ser um saco de pancada iremos ser sempre um saco de pancada – passo a expressão.

Não estou com isto a dizer que vamos agora andar aqui todos a responder na mesma moeda e se vem um com violência partimos também para a violência. Claro que não e longe disso. Mas em todos os casos, e todos os casos são diferentes, há excepções.

No todo de todas estas histórias que vão aparecendo, de miúdos cada vez mais mal educados, violentos, babujeiros, badalhocos, inoportunos, sem respeito pelos outros e sem se darem ao respeito (e atentem miúdas que infelizmente estão a crescer piores que os rapazes). De filhos que não obedecem, que se fazem até para os pais, que ninguém lhes exerce autoridade, que andam na vidinha deles sem que alguém se lhes ponha rédeas e limites…

Atentem, eu já fui miúda. E travessa. Tinha opiniões muito minhas, raramente pedia, gostava mais de afirmar. Batia o pé e rodava a baiana. O recreio da escola era a minha perdição para ficar a jogar futebol e chegar tarde a casa. O meu pai nunca me deu uma sapatada que fosse. Já a minha mãe todas as que me acertou foram bem dadas. E algumas recordo-me bem. Os meus longos cabelos até lhe davam jeito e nem por isso fiquei traumatizada a ponto de o usar agora curto. Mas fui bem a tempo de sair cedo e ganhar-lhes a confiança. De ter educação para com os outros, sempre, mas ter-me respeito por mim mesma, faz de mim a pessoa que sou hoje. Hoje não se pode dar um estalo num filho ou puxar-lhe a orelha porque fazem queixa. Hoje as pessoas não têm tempo, logo menos paciência e não chegam a acompanhar nada. Quando vão a ver “ai não pode ser, o meu filho/a era incapaz de tal coisa”.

Depois é isto. É o que se vê. É o que se tem visto. Mas isto que vai parar às redes sociais é uma percentagem mínima do que vai por aí. Já experimentaram sair à noite e ver a educação dos miúdos que andam por lá? A postura deles? Já experimentaram perguntar a adolescentes do porquê de certas situações a acontecerem na escola? Como eu já ouvi “aquela faz não sei o quê para se manter no grupo”; “aquele fez isto porque aquele mandou”. Right. Cada cabeça sua sentença. Mas tenho pouca fé em muitos jovens que andam por aí para o nosso amanhã. Para se ser homem e mulher não basta sê-lo apenas pelo sexo com que se nasceu. E acreditem que um dia mais cedo ou mais tarde vão perceber que o ser bonito por fora estará longe de vos fazer ser uma boa pessoa, ou menos boa, ou má. E geralmente acabam por descobrir da pior forma.

Acreditem que o ter piercings e tatuagens porque sim. O andar com a barriga à mostra e com etiquetas de marcas caras. O ser a miúda mais gira do bairro ou o bad boy que todas idolatram, o terem iphones, ipads e afins de i’coisas com 4987 amigos no facebook, o terem twitter, flickr, instagram não farão de vocês amanhã alguém na vida. O ser o mister do grupo também não, porque amanhã esse grupo vai na volta e deixa de o ser. É preciso um bocadinho mais. A começar por valores. Educação e respeito. E nem precisa de ser para com os outros, para com os velhinhos ou com as crianças. Basta começar por vocês mesmos. Dar-se ao respeito isso sim é bonito. E está sempre na moda. Eu sei que há idades em que a visão é turva e não deixa ver isso, mas acreditem que é melhor usarem óculos mais cedo e mais tarde não precisarem deles que vice-versa.

29
Abr15

Do verbo Amar [me]

Maria

Tenho uma amiga que em tempos, praticamente quando nos conhecemos namorava com um homem do qual tentava acabar a relação que tinha problemas. Contava imensas vezes que ele a ameaçava. Ela vivia com medo mas também dizia que não acreditava que ele lhe pudesse fazer realmente algum mal maior. A relação terminou mesmo, depois de um dia em que ele voltou a fazer-lhe ameaças, ela não aguentou mais e teve a coragem de dizer basta. Nos tempos seguintes, era dar de caras com ele em muitos sítios, sentíamos mesmo que ele a perseguia. Mas nunca chegou a aproximar-se de forma violenta mesmo com as ameaças que ia deixando. Acabou em bem. Demorou mas seguiu à sua vidinha e nunca mais se ouviu falar dele. Podia ter acabado mal, hoje em dia cada vez mais estas relações conflituosas têm o mesmo final, a morte de alguém. Cada vez mais novos. Têm coragem de tirar a vida a outra pessoa como se aquela vida lhes pertencesse. Num outro dia, numa festa de aniversário, uma amiga da minha amiga aniversariante chegou lavada em lagrimas a disfarçar ao máximo acompanhada do namorado. Tentamos perceber o que se passava, mas evitou. Durante a noite, por entre um copo e outro, uma dança ou uma ida ao wc lá deixou escapar que antes mesmo de sair de casa ele obrigou-a a mudar de roupa (estava de vestido, apareceu de calças). O casal bem mais novo que eu, aquilo revoltou-me lá dentro quase que lhe puxei as orelhas à miúda que era gira e nada burra e disse-lhe para ela sair daquilo, tão novos e no namoro assim, depois só piora. Ela apenas disse-me que não, que o amava. Era o feitio dele. Depois avisaram-me que não valia a pena, porque não era a primeira vez que acontecia e ela não ouvia ninguém. Desconfio de quem chama a isto amor, é mais medo do depois de uma relação acabar e de pensar-se que o mundo acaba no momento que uma relação termina. Pasmem-se, é apenas uma fase, não acaba.

Isto cá dentro revolta-me. Mesmo não sendo directamente comigo. A ideia de que tudo vai melhorar, de que foi só uma vez, de que não chega a vias de facto, de que o amor cura tudo, é apenas uma ideia. A realidade não é bem assim. E isto vem de namoros. Vem de pessoas cada vez mais novas. E nos dias de hoje tiram vida como quem "dá cá aquela palha". E é preciso não pensarem que acontece só aos outros. Que acontece só na casa ao lado. Na aldeia vizinha. É preciso acreditar que ninguém merece isto. Que um dia a segurança infelizmente neste país também nos vai passar a perna porque se calhar só se vão lembrar de nós quando já cá não estivermos para contar o fim da história e temos que antever a situação. Estar atentas. Não adiar. Nos dias de hoje em que tiram vida como quem "dá cá aquela palha" é preciso gostarmos um bocadinho mais de nós e da nossa vida.

25
Jul14

Caso do meco foi arquivado!

Maria

Diz-se que estamos num mundo tão desenvolvido. O trabalho humano está cada vez mais a ser trocado por novas tecnologias que dizem, são muito mais à frente e o futuro de um mundo desenvolvido e em crescimento. Desaparecem aviões, assim de um momento para o outro e ninguém sabe onde estão, que lhes aconteceu, a quem procurar para entender o que passou. Assim de um momento para o outro puff como se nada daquilo tivesse sequer existido, um bicharoco de um avião e as pessoas, sejam elas 10, 100 ou 200, as vidas, as histórias, as famílias e amigos desaparecem para todo o sempre, porquê, como? Há mulheres que sofrem nos dias de hoje a violência, a escravatura, a perda dos direitos humanos. Muitas num cantinho da terra que está "protegido" pela cultura interna. Nos dias de hoje custa acreditar que isto seja possível, certo? Uma praia, uma noite, capas académicas, seis jovens morrem. Para morrer basta estar vivo certo? Mas custa acreditar que as coisas sejam assim tão simples. Em cada tragédia que acaba em arquivo, assim tal e qual, numas folhas perdidas no meio de milhares de outras, há um bocadinho de esperança que se perde no viver neste mundo.

11
Mai14

#BringBackOurGirls

Maria

É impensável que no Mundo em que vivemos, nos dias de hoje, haja algum lugar na terra que uma tragédia destas possa acontecer. Infelizmente acredito que a escravatura, a escravatura sexual, o uso de superioridade à mulher, o tráfico humano, seja de uma dimensão muito longe do que possamos imaginar.

"A questão da escravatura sexual é maior do que as pessoas imaginam. Por isso estamos a espalhar a palavra. Apesar de a escravatura ter sido abolida há centenas de anos, actualmente há mais pessoas escravas do que então e os números continuam a aumentar", disse Kutcher, em declarações à imprensa. "Homens, mulheres e crianças são feitas escravas com vários propósitos que incluem a pornografia e os trabalhos esforçados", acrescentou. Aqui.

25
Nov13

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Maria

Há, infelizmente, cada vez mais casos de violência. E não vou por estatísticas, porque infelizmente, acredito que são muitos os casos que as pessoas sofrem em silêncio. Que não denunciam. Que escolhem viver com a dor. Que se sentem invisíveis neste mundo. Que acreditam que nada nem ninguém as poderá ajudar. Ainda as que acham que aconteceu uma vez e não voltará a acontecer. As que dizem amar acima de todas as coisas. As que arranjam desculpas, qualquer tipo de desculpa.  Eu acho que todos nós conhecemos um ou outro caso, desde a senhora que tem filhos e que continua a achar que não vale a pena denunciar, àquele namorado que manda a namorada mudar de roupa porque lhe apetece e ela obedece. Desde aqueles que têm vergonha de como vão ser olhados pela sociedade mais próxima, àqueles que não deixam marcas visíveis mas arranjam toda uma lista de palavras que minimizam todo o ser que se preze. Chega. Não deixem que amanhã isso continue. Tenham 15 ou 60 anos. Acreditem que todos, mas TODOS mesmo merecemos ter uma vida com dignidade. E deixarmos que a violência tome conta da nossa vida não é viver.

Só este ano de 2013 morreram já 33 mulheres.

 

 

Diga NÃO à Violência. Diga SIM à ajuda!

08
Jul13

Atrás do País maravilha, cheio de encantos mil...

Maria

Desde o árbitro de futebol que esfaqueia o jogador de futebol em pleno campo e de seguida é brutalmente espancado e decapitado até ao cantor funk que na boa actua e é baleado em pleno palco. Brasil. Oh God! Brasil também é isto. Isto que tira do nosso imaginário toda aquela beleza apenas de um Cristo Redentor, do Pão de Açúcar ou das novelas da globo. A beleza das paisagens, das praias e das caminhadas no calçadão com água de coco. Dos sorrisos dos brasileiros, do estar sempre em festa, do peace and love. Ali há um manto fictício que tapa todo um país que vive de uma violência diária atroz. Diria mesmo forrado a papel de parede dos mais lindos e idealistas que nos encantam. Continuo com essa ideia, do país maravilha que com certeza tem muito para nos dar, com um povo com certeza muito acolhedor, mas também com uma violência muito incontrolável.

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