Este primeiro ano foi uma meta que desejei atingir sempre com um pé atrás em relação à minha pessoa. Não é que não acredite nas minhas capacidades, mas acredito também nas capacidades de um vício e o quão poderoso pode ele ser. Todos os dias tenho um anjo que me diz orgulho, força de vontade e ao mesmo tempo um diabo que me sussurra prazer… Não é fácil e chegar aqui é ter a precisa noção de que a luta será diária para a vida. De que um vício é um vício e que a tentação sobre esse vicio é o nosso pior inimigo disfarçado de amigo com sentimentos doces e traiçoeiros, mãos e ombros fantasmas. Posso dizer que nos primeiros meses não senti diferenças em (quase) nada de tanto que se fala de quando se deixa de fumar mas que agora noto as diferenças.
Há muitas coisas negativas no tabaco, mas claro, foram as que se mostram positivas que me fizeram fumar durante anos e o prazer que tinha em fazê-lo.
Após um ano, chego à conclusão que isto é mesmo como numa relação amorosa. Quando acaba, jamais me imaginaria sem ele, e sempre estava presente no meu pensamento. Pensei que aquilo não fosse muita avante porque precisava daquilo quase para viver, o amanhã sem aquilo não estava a fazer sentido. Mas depois vemos que além disso à vida e até pode ser melhor o fim dessa mesma relação, como foi o caso e aí pensa-se, se calhar não há mesmo impossíveis para quem quer e tem coragem de querer.
Vale a pena deixar de fumar. E a força de vontade continua por cá.
1 ano sem fumar!!! Orgulho** :)
