Filme do fim-de-semana!
Já há muito que queria ver visto que não o fui ver ao cinema. No entanto como combinamos ver entre amigos foi-se adiando até este fim-de-semana.
Sempre adorei a saga e quis ver todos os filmes, mas este era especial, a vontade de o ver prendia-se muito ao desaparecimento do Paul Walker. Não imagino Fast & Furious sem ele. E sempre que vejo o Vin Diesel é quase impossível não lembrar o Paul. Sempre demonstraram muita química e além de ser um filme virado para carros, velocidades, acção... a frase do Vin Diesel (Toretto) passa a melhor mensagem de todas: "Eu não tenho amigos, tenho família". Sem esquecer a parte cómica quase sempre protagonizada pelo brincalhão Tyrese Gibson (Roman) o filme está na semelhança com o que nos têm habituado, muito bom. Claro que ali a meio do filme começas a pensar que só no início as cenas foram mesmo protagonizadas pelo Paul e isso parece que não mas ainda nos prende mais, pelo menos a mim, para tentar perceber os detalhes. No final as imagens em jeito de memória e homenagem ao Paul Walker conseguem sacar uns ciscos nos olhos. Impossível. A forma do Toretto olhar, de falar, as palavras, a mensagem, a separação dos carros, o final... perfeito.
Apesar de já se confirmar que sim existirá o Fast & Furious 8 (mesmo as cenas finais neste filme levantam essa ponta do véu) para mim a saga acabou ali. Não imagino outra química com Vin Diesel no mesmo esquema. Não imagino continuar o Fast & Furious com uma total mudança de elenco, deixará a identidade do que a saga nos presenteou. Começar um sem o Paul Walker é como começar o filme sem a frase mítica do Dom, "Eu não tenho família, tenho amigos". Fica marcada.