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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

12
Dez16

A minha rua é melhor que a tua #4

Maria

É sempre um orgulho falar da minha rua. Porque realmente gosto da rua que me acolhe há tantos anos. Mais, as pessoas que lá vivem. Já aqui falei imensas vezes dos meus vizinhos. E tão só por isso e muito mais, continuo a dizer que a minha rua é melhor que a vossa.

Continuo a ter o vizinho que a família não liga e que continua a ser ajudado por todos lá da rua. E é dele que hoje venho falar, mais uma vez. Ele lá continua na sua vidinha. Sozinho. Pelo que sei sem contacto com familiares e com contacto com os vizinhos. Sempre o mesmo, extremamente bem educado, sempre com um sorriso e uma mão levantada a cumprimentar. Continua a gostar de beber o seu copo e não condeno, muitas vezes acredito que será mesmo a sua única companhia. Nós vizinhos, vamos fazendo o que se pode.

Ontem, combinado anteriormente, foi a minha mãe que lhe deu o almoço. Fez-se assado e partilhou-se com ele. Nesta semana que é particularmente difícil. Soube há poucos dias que está doente...e esta semana recebeu a informação que será agora internado no IPO. Partilhou com os vizinhos que mais o ajudam a notícia e todos ficamos naturalmente "tocados" com a notícia. Principalmente nesta época de família, coisa que lhe falta. Imagino que as conversas e os desabafos que tanto se precisa o "sufoquem".

Ele agradece vezes sem conta o que se partilha com ele e acredito que no fundo seja isso que lhe consola o coração. Nunca sabemos ao olhar para uma pessoa a vida que carrega. E eu espero que lhe esteja reservado o melhor caminho. Porque merece. E que consiga encontrar sempre "vizinhos" que o ajudem.

Eu já disse que a minha rua é melhor que a tua? A minha rua é melhor que a tua. É isso.

28
Set16

Boa vizinhança! (A minha rua é melhor que a tua #3)

Maria

Segundo a Comercial, hoje é o dia da boa vizinhança. Mais que uma vez já aqui falei dos meus vizinhos. Da minha rua e vocês sabem, por mais desculpas que tenham, a minha rua é melhor que a vossa!

Tenho tantas histórias de partilha. Ainda hoje à hora de almoço a minha mãe deu à minha vizinha que tem filhos pequenos uma caixa de cereais que nos saiu num cabaz e como não comemos partilhamos com quem sabíamos que ia gostar. Essa mesma vizinha que no fim de semana trouxe uma saca de figos lá para casa.

Por aqui continua a ser assim. Não é troca é partilha.

Partilhamos limões, alfaces, tomates, hortaliça e salsa. Uns têm uma coisa, outros têm outra. Partilhamos os bolos de aniversário, ou mesmo aqueles caseiros que sabemos que gostam. Continuo a adorar os bolinhos de abóbora que a minha vizinha me oferece sempre no natal. Continuo a fazer mousse de chocolate de after eight para os amigos vizinhos que gostam.

As minhas escadas continuam a servir de "esplanada" para as noites de verão onde nos juntamos. A vizinha oferece uma orquídea porque tem duas iguais. O meu pai oferece o piri-piri das suas plantações. Outra vizinha oferece pêras, ou laranjas, ou figos.

Tenho outra vizinha que continua a ir lá jantar quando às vezes a minha mãe faz cabidela. Tenho outros vizinhos que estão fora e sempre que cá vêm juntamos-nos para uma refeição em conjunto. Cada um leva o que pode.

Continuo a ter o vizinho que a família não liga e que continua a ser ajudado por todos lá da rua.

Partilha-se a farinha quando a de uma acaba a horas inconvenientes, ou o leite, ou o arroz. Ou mesmo o pão que já acabou e a padaria já fechou.

Aqui divide-se tudo que se possa. Ajudamos-nos uns aos outros. Partilhamos o que temos. Partilhamos também o coração, porque criamos laços.

Os meus vizinhos são os primeiros a ajudar se virem que se está a precisar. São aqueles que o meu carro avaria a caminho do aeroporto e eles se metem no carro para me ir levar mesmo que isso fique a quase uma hora de distância. Assim como eu dou boleia sempre que alguém precisa quando vou a caminho do trabalho.

A minha rua continua a ser família. Uns mais que outros é normal, assim como é normal ter uma ovelha negra, mas continua a não fazer mossa. E continuamos a não saber tudo da vida uns dos outros. Que não sabemos. Não é preciso. Mas é bom estar lá quando alguém precisa e quando nós precisamos.

Continuo a ter vizinhos que apanham a roupa se começa a chover. Que ajudam a mudar o pneu quando furou. Que vão às compras e que perguntam se precisamos que nos tragam alguma coisa para não termos que ir lá de propósito. Continuo a ficar com a filha da vizinha se ela precisar de dar um saltinho a qualquer lado.

Tenho inclusive ex-vizinhos que nos continuam a vir mostrar a filha que agora cresce longe de nós. Tenho vizinhos que ficam com o meu cão se viajo. Que vêm perguntar se preciso de alguma coisa quando estou doente.

Ainda há dias um vizinho veio trazer um bolo, porque fez massa a mais e deu para dois.

E continuo a pensar naqueles que vivem no mesmo prédio, que nem se cumprimentam e muitas vezes nem se conhecem.

Tenho vizinhos que já me ajudaram muito nas lágrimas e nos sorrisos. Que saio de casa pela manhã e o "Bom dia" efusivo aparece.

E como já aqui disse antes, não é incómodo. Faz parte. E eu gosto disto. Disto típico de aldeia. Desta família de sangue diferente. Mesmo onde uma ovelha negra existe mas não faz mossa. Mesmo onde um deles é um ex meu mas não faz mossa. Mas gosto. Eu sei que é sorte. E agradeço muito por isso. Gosto dos meus vizinhos. A minha rua é melhor que a tua. Tenho uma boa vizinhança. É isso.

11
Ago16

Acreditar no humanamente impossível

Maria

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Humanamente é impossível acreditar que haja um juiz que deixe em liberdade alguém que foi detido por fogo posto. Não consigo perceber as leis tantas e tantas vezes. Não consigo perceber que haja uma lei para isto e para aquilo e que depois alguém que por vontade própria pega fogo a um local não seja detido e fique preso. Será que é preciso haver a morte de uma pessoa para isso acontecer?

Mas quem o faz mata muita coisa, mesmo quando fisicamente alguém não morre. Mata sonhos. Sonhos de quem construiu o que é seu e em minutos fica sem nada. Mata animais que tantas vezes andam nos montes. Mata de sofrimento quem vê o fogo chegar perto das suas casas. Destrói vidas quando se lhes tira tudo, mesmo que seja só queimando aquele pedaço de terra que têm. Mata de dor quem é afectado. Põe vidas em risco. Suga as forças a bombeiros, e a quem prontamente se esforça para ajudar. Humanamente é-me impossível acreditar, que alguém que sinta "prazer" em ver arder o que dos outros é, tenha a sorte de o deixarem cá para lhe tornarem a dar a hipótese de voltar ao mesmo. Um incendiário será sempre um incendiário. Um criminoso. Alguém sem alma num corpo desprovido de valores. De sentido. De vida. Há-de ser alguém muito triste na vida.

Depois tem a seu favor as condições. O calor e o vento.

Quem por aqui me lê algum tempo, sabe que eu moro na terra do vento. Que dá lugar a mil e duas peripécias. Mas ultimamente dá medo. Durante a noite parece querer levar tudo. E leva. Leva o fogo como aliado e o medo das pessoas como faísca. Tudo arde. Passamos dias sem ver o sol devido ao fumo denso no ar. Tudo à volta está em chamas, ou já está negro do que se passou. Em minutos, passa estradas, campos, casas, freguesias. Em minutos muda direcções e chega a criar o perigo de se ficar encurralado. Estes últimos dias, as pessoas vivem com o coração nas mãos. A dar tudo pelo tudo que têm. Incluindo a vida. Enquanto há alguém que com essas mãos sujas dá para tirar o que do outros é. Como pode um ser vivo destes ter a possibilidade de poder estar em liberdade para ver o rasto de destruição que deixou?

A todos aqueles que têm vivido momentos de aflição. A todos aqueles que prontamente têm ajudado. A todos os bombeiros, soldados da paz que muitas vezes são tão criticados e que eu sinceramente acredito que dêem tudo por tudo enquanto que as forças lhe vão restando. A todos aqueles que, tal como aconteceu a família minha, tenham abandonado as suas casas e fugido para que a sua vida não fosse consumida pela estupidez de um ser. A todos aqueles que perderam o que quer que seja ou mesmo alguém. Muita força. Coragem.

Humanamente é impossível acreditar que a um delinquente desses lhes nasça um pinheiro atravessado no sítio que todos nós sabemos, ou que arda no inferno. Mas há coisas humanamente impossíveis que acontecem e tão só por isso tenho fé.

É humanamente impossível uma pessoa não se revoltar perante os cenários a que temos assistido.

28
Dez15

A minha rua é melhor que a tua #2

Maria

O Natal estava aí à porta e por estes lados continua a ser a minha rua melhor que a tua. A partilha faz sentido, sempre fez, mais nestas alturas.

Há aqui um vizinho que mora sozinho. Sabia que tem uma ou outra pessoa de família mas nunca aprofundei o assunto. Volta e meia a minha mãe diz que ele se calhar muitas vezes nem come. É homem sozinho. Com a sua idade avançada. Daqueles que nota-se entram ali em casa e perdem-se no não fazer nada. Sempre impecavelmente educado. Bem disposto. Uma ou outra vez a bebida acompanha-o. Nota-se. Nos últimos tempos em conversas partilhadas entre vizinhos falamos que de quando em vez era melhor partilhar com ele qualquer coisa. Ele pedir não pede, mas também não era por isso que íamos deixar de ajudar alguém que mora ali perto de nós.

Chegou esta altura. A família lembra mais. A todos sem excepção. Nós não passamos o Natal em casa, então a minha mãe levou-lhe uma boa posta de bacalhau e ofereceu-lhe hortaliça. Uma outra vizinha fez o mesmo. Natal também é partilha certo?

Ontem em conversa com a minha mãe, contou-me que outra vizinha nossa (minha ex-sogra por sinal) chamou-o na noite de Natal para jantar lá em casa. Fiquei mesmo contente. Muito mais depois da minha mãe dizer que ele ainda tem alguns filhos. Ninguém merece isto. Muito mais na noite de Natal.

Leva-lhe bolo rei, diz logo o meu pai.

Btw a minha vizinha trouxe-me bolinhos de abóbora acabadinhos de fazer que tanto gosto.

Eu já disse que a minha rua é melhor que a tua? A minha rua é melhor que a tua. É isso.

07
Abr15

Faceweek*

Maria

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Estes dias foram recheados de tanta coisa que não há imagens que transmitam, tudo porque sempre me esqueço de tirar fotografias para registar alguns momentos.

A semana passada ficou marcada pela subida das temperaturas e por isso os looks já são mais primaveris. As cores mais claras, as roupas mais finas e cores mais alegres nas unhas. E alguns mimos para o estômago. Um dia destes ao ver o meu look das calças rosa e camisa florida e uma manicure verde, lembrei-me como uma pessoa muda, na minha adolescência só gostava de vestir escuro, variar de quando em vez para claro estava fora de questão e longe de mim pensar que nesta idade ia gostar de misturar estes tons. Eu sou muito mais deste tempo, só dispenso a parte das alergias, mas nota-se no meu sorriso.

O fim-de-semana prolongado com os dois dias de Páscoa foi muito Douro. Foi muito família. Passeio. Como sempre é. E é sempre voltar-se a ser feliz. Porque os meus trazem-me isso. O Douro também. E fico de coração cheio. Destes ajuntamentos, dos primos e dos tios e dos filhos dos primos e dos amigos, da pequenada. Dos petiscos da terra. Dos enchidos, do salpicão e do presunto (presunto com pão-de-ló nham nham). Disto da aldeia. Das desgarradas. Do tinto caseiro. Das segundas de Páscoa em casa do Zé (um dia falo do Zé Manel) e das mais de cinquenta pessoas que se juntam debaixo do mesmo alpendre. Do não descer do salto mas dançar o corridinho. Coisas tão minhas e dos meus que me orgulho de pertencer. A uma família tão rica de valores, de sorrisos, de partilhas e disto que faz falta, amor.

Mais pelo Facebook.

24
Mar15

Faceweek*

Maria

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Um look da semana integral. Casaco de pêlo e sol. O contraste dos dias. A pochete linda da Parfois que a melhor amiga ofereceu. Perspectivas de um Douro que surgem por entre a natureza. Manicure da semana, verniz da Kiko. E aquele momento em que para mim pára tudo. Ali directamente de minha casa. Aquele maravilhoso lusco-fusco.

No fim-de-semana houve festa lá na rua. Um reboliço ali mesmo à porta. Festa tradicional. Gente da terra. Ajuda para os meninos das escolas e não só. Cada um vende o que quer e o que tem. Produtos da casa. Tudo muito caseirinho. Materiais feitos à mão. Flores. Aqueles enchidos tão bons. Fruta. Muita música popular ali mesmo rés-bés paredes do meu quarto. O palco montado mesmo em frente ao meu portão. Mas não me deixei ficar e fui para a rua dançar. Logo eu. E no domingo acordar com os bombos? Maravilha mas dispensava. E eu a querer tomar o meu cafézinho na paz mas o Show começou cedo. E houve duas aulas de zumba no Domingo (acreditam que nunca tinha feito zumba?). E eu fui fazer as duas, uma às dez da manhã outra às quatro da tarde e isso explica porque ando com um andar trengo e com dores em todo lado. E aquilo encheu. Muita alegria na rua e lá em casa os dois dias cheia de família. Gosto tanto disto. E agora voltou aquele silêncio àquele lugar tão nosso que é muito bom. Vocês sabem onde, um pouco abaixo do Pólo Norte!

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Mais pelo Facebook.

*excepcionalmente à terça-feira

20
Mar15

A minha rua é melhor que a tua.

Maria

Só no fim-de-semana passado uma vizinha veio trazer peixe do rio que o homem pescou. Outra vizinha fez anos e veio trazer um pedaço do bolo de aniversário. Uns vizinhos que costumam estar fora vieram cá e convidaram a famelga para almoçar lá em casa no domingo. Um dia destes a minha mãe levou limões e umas alfaces à vizinha que não tem. O meu vizinho pediu piri piri ao meu pai das suas plantações. Num outro dia acabou a farinha à minha vizinha e veio pedir, assim como à noite a minha mãe esqueceu-se que não tinha pão e outra vizinha dispensou-lhe os que quis. As tangerinas cá de casa são divididas pela vizinha do lado, pela vizinha da frente e pela outra que o neto gosta tanto. Volta e meia está pendorada na maçaneta da porta, uma saca com qualquer coisa. Aqui divide-se tudo que se possa. Ajudamo-nos uns aos outros. Partilhamos o que temos. Um dia destes uma vizinha que não faz arroz de cabidela em casa pediu para jantar cá em casa quando a minha mãe fizesse. Veio e com ela trouxe umas chouriças e umas alheiras. Não é troca, é partilha.

Depois penso que há vizinhos que não se conhecem, que moram às dezenas num prédio e que nem se vêem. A minha rua é família. Mesmo existindo uma ovelha negra (há sempre, convenhamos até mesmo na própria família). E não precisamos de saber de tudo da vida uns dos outros, que não sabemos. Porque não é preciso. O que é preciso é partilhar do que temos. E partilhamos os risos mas também os choros. Embora que não gostando, só goste do dos provocados pelo cortar cebolas. E depois faz-se um bolo e dá-se a provar aos vizinhos porque não há quem faça bolo de pão ralado como cá em casa. Assim como não há como quem faça os bolinhos de abóbora da minha vizinha que lembra-se sempre de mim. Ou o bolo de pão-de-ló caseiro que a outra faz. Ou os pezinhos de amores-perfeitos que traz para plantar e pede pés de roseira para fazer o mesmo. E não é incómodo. Faz parte. E eu gosto disto. Disto típico de aldeia. Desta família de sangues diferentes. Mesmo onde uma ovelha negra existe mas não faz mossa. Mesmo onde um deles é um ex meu mas não faz mossa. Mas gosto. Gosto dos meus vizinhos. A minha rua é melhor que a tua. É isso.

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