Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Começa hoje a mais famosa de todas as novelas: GABRIELA. A novela que todos ouvimos falar, que deixou/a curiosidade e cuja música sobrevive a décadas cantarolada por todas as gerações. Quase quarenta anos depois volta a novela que apareceu em tempos ríspidos, retraídos, conservadores de opressão sexual. Mudou conversas, iluminou mentes. Nessa altura em que os televisores eram poucos e que os cafés não eram lugar de mulheres, talvez fossem mesmo os homens os maiores telespectadores de uma novela a preto e branco que lhes deu cor à vida. E numa opinião mais minha não duvido nada que a querida morena e lindíssima Juliana Paes os consiga atrair tanto quanto Sónia Braga na altura, apesar da mudança dos tempos, da libertação mental que se proporcionou, a mítica menina “suja” que sobe aos telhados com a roupa reduzida num jeito ousado natural a levantar a curiosidade mental mais íntima de cada homem. Juliana Paes será então a actriz que nos próximos tempos andará na boca do povo, nas mentes apimentadas dos homens e debaixo do olho ressabiado das mulheres. Ela que até com um trapo velho e toda lamacenta fica gira comó raio! Na cadeira da frente (que é como quem diz no sofá), por volta das 22 horas, numa SIC perto de si estarei eu a não querer perder pitada e tu vais ver ou vais perder?