Descriminação perdão, proibição.
Depois de todo aquele regulamento imposto pelo Hospital de Braga aos seus colaboradores e assim aqui tão perto do 25 de Abril não deixa de ser irrisório. A limpeza e higiene num serviço de saúde deve ser sim imperativo o que não me parece estar de todo relacionado com a cor de cabelo que se usa, com a cor do verniz, com a cor dos cintos ou dos sapatos e muito menos com a cor das meias, não me parece estar de todo.
No entanto há coisas que têm que ser do senso comum, nessas instituições concordo com o não usarem certos acessórios ou outras coisas que interfiram ou prejudiquem o atendimento para o qual estão destinados até que, tanto quanto sei, o uso de batas dentro do mesmo em certos serviços é obrigatória. Outras coisas há que se devem exclusivamente ao ser que se é, aos gostos individuais e à liberdade que se tem numa sociedade moderna e democrática que em nada me parece ter a ver com o grau de profissionalismo e cuidados de higiene de cada um para com os outros.
Deixou-me umas certas dúvidas (então a parte de “Os trabalhadores do sexo feminino ficam obrigados a usar saltos até quatro centímetros e “as meias de vidro devem ser da cor da pele (nem muito claras nem muito escuras) ”, isso pressupõe que a nossa cor de pele esteja entre estes trâmites, não devemos poder ser muito morenos nem muito esbranquiçados?) onde não me admirava nada que no final do testamento leia-se regulamento falasse sobre a orientação sexual, afinal de contas parece-me só mesmo o que falta…
Este país, as suas prioridades e os seus exageros.
Valh’ à Deus!