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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

30
Mar23

"O Agente da noite"

Maria

Peter Sutherland (Gabriel Basso), um atento agente do FBI que monitoriza uma linha de emergência recebe uma chamada que despoleta toda a acção em que o fará mergulhar numa conspiração mortífera com ligações à Casa Branca. Peter é um agente curioso, atento ao que o rodeia e busca o bem e a verdade. Ainda que parta de um "posto mais básico" dentro do mundo do FBI, dá o melhor de si em prol da sua profissão. 

 

É uma série de acção policial completamente empolgante para quem gosta do género. Assim que entrei na netflix e apareceu-me o trailler quis logo ver um pouco do primeiro episódio para ver se gostava e vi dois seguidos! Até que em três dias vi a série que estava em primeiro lugar com uma temporada de 10 episódios completamente vibrantes, entre a curiosidade e suspense, a violência, os mistérios, a desconfiança, traição e a podridão do poder. Uma acção envolvendo o FBI, a Casa Branca, Agentes secretos e espionagem.

É todo um cenário que levanta a curiosidade do simples mortal, perante as investigações, as ligações e a corrupção num Mundo de poder internacional. Cenário esse em que se deres o melhor de ti acabas sempre por ser recompensado.

Espreitem o trailler:

Já viram a série? Qual a vossa opinião, gostaram ou ficaram curiosos?

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

23
Mar23

Coisas que aprendi, ao lidar com doenças do foro mental

Maria

A saúde mental é um assunto cada vez mais na ordem do dia. Só não sei se isso está a ser positivo e a trazer os frutos que deveria trazer. Isto é, às vezes parece que se fala de saúde mental de uma forma tão  corriqueira que parece-me banalizar-se um assunto muito peculiar, importante e que deveria ter uma maior lucidez e atenção. Empatia. Uma maior ajuda no verdadeiro sentido da palavra. Ajuda pessoal e profissional. Doenças mentais (em todas as suas variantes) ainda são um assunto tabu, preconceituoso, pejorativo e diminutivo à pessoa. Com isto tira-se-lhe o foco na ajuda à pessoa que precisa e ao seio restrito onde está inserida que precisa também de ajuda.

[imagem retirada da internet]

 

- o cérebro de uma pessoa é realmente impressionante, a falha/avaria/mau funcionamento de um componente (células) seu muda efectivamente tudo na tua vida e na de terceiros.

- podes achar que percebes, podes achar que chegas lá, podes achar que já leste tudo e mais alguma coisa, podes achar que aquilo vai ser controlável, mas na verdade, a princípio não vais saber lidar ( e este "a princípio" pode durar anos e nunca chegares a saber lidar)

- o amor só não chega. Ajuda. Mas não chega.

- vais ter dias muito maus. Péssimos. Horríveis. Inimagináveis. Vais ter dias melhores. Nunca vais voltar a ter dias como antes.

- num dia podes ter tudo. Tudo a correr muito bem e no segundo seguinte tudo a correr muito mal.

- vais querer desistir, de ti ou da pessoa.

- ninguém, por mais que tu possas partilhar vai saber com o que lidas. Fica mais perto de imaginar, quem já passou por uma situação semelhante, mas todas as doenças mentais são e manifestam-se de maneira diferente com pontos em comum.

- a nível profissional a ajuda é muito pouca para o estrago que causa, não só na vida do doente em si, mas por vezes, muito mais na vida dos que o rodeiam.

- enquanto se lembrarem de ti, está "tudo bem", no dia em que não se lembrarem, que provavelmente vai acontecer, vai doer ainda mais.

- se achas que já viste tudo nesta vida, vais ter a perfeita noção que não, que todos os dias te consegues surpreender e normalmente pelos motivos menos bons.

- pode demorar anos a manifestar-se mas o "bichinho" já lá está, com isto dizer que, haverá pequenos pormenores que a princípio não se dão a devida importância e que mais tarde te vão fazer pensar "afinal quando foi aquilo, já era um sinal". É, pode ser.

- aprende com isso. Vais revoltar-te. Bater o pé. Chorar, gritar, resmungar e vais chegar aquele ponto de ebulição. É normal e melhora com o tempo. E é esse tempo que te vai demonstrar que não vale a pena. Aquilo é uma doença. E uma doença ninguém escolhe. Muito mais uma doença mental que, não só não escolhes como tira-te todos os dias o poder de escolheres o que quer que seja.

[expresso-me mais sobre a demência e o Alzheimer]

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

21
Mar23

A primavera que me chega sempre hoje, 21 de Março!

Maria

És a minha primavera que me começa desde que me conheço a 21 de Março.

Não são as datas. Mas é o teu dia.

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Do melhor. Do melhor irmão que a vida me deu.

Tenho tantas saudades de nós juntos. Da nossa infância tão boa. Grudados. Cão e gato. Juntos. Cúmplices, amigos, irmãos.

Foste o melhor que me poderia ter calhado e só tenho pena de não te esborrachar mais com os meus abraços. Sentidos. Cheios de tudo. Quando muito agora muitas saudades.

Desejo-te em dobro o que desejo para mim. Desejo que os teus astros se alinhem. Que tenhas uma vida feliz. Que te sintas feliz. Que sejas, acima de tudo feliz.

Que eu esteja sempre perto. Ainda com toda esta distância que nos separa geograficamente.

Que tenhas saúde. Que não se perca os valores e o amor que nos transmitiram e nos fizeram crescer.

Não sei se todos os irmãos têm a sorte de ter uma relação como sempre tivemos. Preocupados um com o outro, a falar quase todos os dias ainda que, as nossas vidas sigam agora em lugares diferentes e distantes. Continuo a ser a menina com orgulho no mano mais velho, no quanto me ajudou a crescer e que esteve lá sempre que precisei. Que me ajudou a ultrapassar as dificuldades da infância e da juventude. Que me deu os amigos, que me levou a sair, que protegeu e que cuidou. Foram valores que nos passaram que nos preenchem e nos ensinam que isto não é só ter o mesmo sangue lá, é cuidar disso e continuar a cuidar para que nunca se perca esta relação de irmãos crescidos para a vida.

 

Amo-te milhões Mano. Feliz aniversário  

 

15
Mar23

O meu coração azul e branco não tem táctica

Maria

Estou só triste. Adormeci triste. Acordei a lembrar-me dessa tristeza.

Não tenho falado aqui de futebol, mas continuo a vivê-lo intensamente. Esta coisa de gostar tanto de futebol não abranda com o tempo, não desvanece o amor que sinto pelo meu clube. Nem o tempo nem as derrotas. Mas custa. Quando sabemos que estava ao nosso alcance fazer mais. Hoje não venho falar de táctica, opções, gestão de jogadores, oportunidades. Não sou treinadora de bancada e mandar bitaites de fora é fácil.

Eu joguei futebol e sei que, cada jogo é um jogo, a bola é efectivamente redonda e nem sempre cai para quem joga bem. Mas as oportunidades que não se agarram por norma não voltam. E quando voltam se tornas a desperdiçar já não há estrelinha que te valha.

Do jogo de ontem, a jogar em casa, com tanta oportunidade com mais de 60% de posse de bola em todo o jogo, com tanto ataque e jogo ofensivo, tínhamos que ter aproveitado cada oportunidade de fazer golo, vá no mínimo uma para levar o jogo avante e duas para vencer aquela porra. Tivemos muitas. E nem uma foi eficaz.

Com isso fomos eliminados quando não dependíamos de ninguém só da nossa eficácia. Fica um orgulho ferido. Porque tenho sempre orgulho nos meus, nos que dão o corpo às balas pelos milhares de adeptos que carregam o clube no coração. Há quem dê mais. Há. E há quem faça muita falta quando não está. Há. Mas temos que ser mais que isso. Aquele emblema que se traz ao peito e que cada adepto carrega no coração merecia mais.

Não fomos maus, mas devíamos ter sido do c@ralho!

F.C. Porto 0 x 0 Inter Milão (2º jogo dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões - eliminados )

▪Texto em destaque na página do @SAPO

09
Mar23

Este país não é para velhos - o tanas!

Maria

Este país não é para velhos

 

Volta e meia, infelizmente, estas notícias sobre os maus tratos a idosos, principalmente em lares entram-nos pela "porta adentro" e dão-nos uma chapada da realidade por este país fora à qual, muitas vezes temos os olhos com "óculos de sol" que nos protegem de tamanhas barbaridades que acontecem dentro de paredes. Umas vezes na casa ao lado, numa família que não respeita o mais velho, o idoso que muitas vezes precisa de cuidados especiais, outras vezes, dentro de quatro paredes onde alguém confiou deixar um idoso à mercê de indivíduos que valem pouco.

Nós sabemos, todos, que os lares escondem muita coisa, principalmente lares ilegais, que pessoas recorrem por talvez os valores dos lares legais não serem para o bolso de qualquer idoso ou família neste país. No entanto, quero sempre acreditar que se vai em busca de algo com condições para "os nossos". E vejamos, se até nos lares legais há tanta coisa má...

Dentro das famílias já temos assistido também infelizmente a notícias de maus tratos, logo não fico assim tão espantada quando vêm de lares. Eu sei que à partida quem tem, quem gere e quem trabalha num lugar destes tem que estar apto para o fazer e ter acima de tudo respeito por quem ali vai encontrar.

É difícil aceitar que alguém compactue com estes maus tratos. Sejam com a falta de higiene, de coisas básicas, com a falta de comida ou com a violência verbal ou física.

Eu tenho uma ligação muito grande com a minha família. Sou muito família. E tenho familiares em lares. Que pagam um balúrdio para lá estar e que jamais pus a hipótese de não terem qualidade de vida lá. Mas convém sempre estar de olho. Perguntar sempre. Visitar. Sim visitar o lar, as pessoas não vão lá parar e depois deixam-nas lá sem qualquer visita, não deveria acontecer.

São assuntos delicados, mas que para quem tem respeito pelos mais velhos custa a entender.

Hoje em dia nada é fácil, parece que andamos sempre a mil à hora ainda que no mesmo sitio sem tempo para nada e para tudo o que só nos interessa. Sem paciência. E cada vez mais, os mais novos, talvez percam esse sentido de família e respeito pelos velhos deste país.

Nós lá chegaremosE eles. E sinceramente acho que seremos pessoas mais solitárias que os velhos do nosso país neste momento, porque infelizmente cada vez mais eles são descartáveis porque o ser humano está mais egoísta e só pensa naquele que se move à volta do seu umbigo... um dia vai sentir-se na pele o que é ser-se velho e os olhares de "empata" que certas pessoas mandam.

Hoje ama-se menos, com menos respeito, com mais inseguranças e com menos valores. Com muitas expectativas em pouco empenho. Numa experiência que é viver muito o hoje, em que não se investe, não se trabalha no outro, em que o desistir é mais fácil.

Sejamos mais empáticos com essa luta que é geral aos nossos idosos - a incerteza do amanhã, a conquista de um lugar bonito na vida de outros, o carinho, agradecimento e compreensão.

Este país é deles, antes de ser nosso.

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

08
Mar23

Ela, a MULHER

Maria

Mulher

 

Ela, a MULHER
Quer sair à rua como quiser. Com ou sem maquilhagem. De calças ou mini-saia. De salto ou sapatilha. De lábios vermelhos que seja. E ser sempre respeitada. Dentro ou fora de casa. Não a julguem.
Ela tem esse foco e fé. Cuida. Ama muito. Ajuda e está lá. Ri muito.
Ela quer seguir os seus sonhos. Ser independente. Irradiar amor-próprio.
Ela pode ser. Ela quer ser. Ela continua na luta.
Ela é linda. Somos. E tenho orgulho em sê-lo.
Feliz nós.
Feliz dia a todas as Mulheres que me seguem ❤️🍀

06
Mar23

Pensei não aguentar uma semana. Passaram dezasseis anos!

Maria

Fez ontem 16 anos que não pertenço aos "quadros" do desemprego... como costumo dizer já faço parte da mobília, esta é a minha segunda casa! E isto é uma típica relação normal. Altos e baixos. Quase desistências. E dias bons. Dias não. Luta dia após dia. Dias com menos fé e dias que só se olha para o futuro. Juntos.

IMG_20210305_105643_748.jpg

 

Fui literalmente deitada aos lobos. Assim mesmo sem ninguém ali com paninhos quentes para "aliviar as fores", para enxaguar tanta lágrima que deitei e acalmar os nervos que aquilo me deu.

Não foi um inicio nada fácil. Foi muita coisa nova, foi, com outra idade, muita responsabilidade e foi muito olhar para o lado e ninguém para ajudar. Foi um "desenrasca-te". E durante muito tempo foi basicamente isso desenrascar-me todos os dias, panicando muitas vezes com os nervos e o stress a tentar lidar com tudo e a tentar ser capaz. Falhei muitas vezes com certeza mas tentei sempre dar o meu melhor e ser melhor. Acho que consegui. Nunca pensei estar aqui no hoje. Mas se estou deve-se à minha luta, perseverança e coragem. Porque foram muitos dias a aguentar o barco em dias não. Mas depois há os dias bons e a equipa que entretanto se tornou a melhor equipa e ambiente de trabalho na maior parte dos dias.

Afirmo novamente:

Atentem numa coisa, isto é um abre olhos para aqueles que começam num trabalho novo e é difícil, às vezes as coisas depois descomplicam um pouco. Às vezes vale a pena não ir pelo caminho mais fácil - desistir. 

É uma empresa de loucos, digo-o tantas vezes. Mas isto é família.

E eu continuo a agradecer por nos dias que correm, nestas crises que fui ultrapassando, ter trabalho. Agradeço as oportunidades que me vão sendo dadas. Continuo a resmungar todos os dias para sair da cama pela manhã, queixo-me pela cabeça massacrada com que chego muitas vezes ao fim do dia, bato o pé pelas vezes que ganho um cabelo branco por aturar gente que me tira do sério, dias há em que me revolto por ter tanta coisa nos meus ombros que às vezes me tira o sono, às vezes mando o boss (ou outros) abaixo de Braga (psicologicamente ou baixinho é certo) mas caramba, se ficasse em casa, se não tivesse trabalho, se fizesse parte da enorme lista de desempregados do país, aí sim o atrofio seria muito maior.

Um dia destes ouvi o Pedro Ribeiro (que admiro e ouço todas as manhãs) da Comercial dizer que o trabalho é importante mas enquanto director sempre tenta passar às equipas que o mais importante da vida deles tem que estar para fora da porta da rádio e que é preciso que as coisas corram bem lá dentro mas que cá fora a vida tem que ser ainda mais importante e têm que zelar por ela. E senti aquelas palavras, senti que estou no sitio certo porque aqui passa-se exactamente a mesma coisa. Trabalho com pessoas que se preocupam, que me tratam como família, que assim que digo que preciso sair dizem vai. Que são compreensíveis. Que me trazem pela manhã croissants, donuts e bolos. Que se estou mal é em casa que devo estar e nem preciso de papeis a justificar. Que levam a sério isto das relações e são humanos. Percebem o que eu digo?

E é isto. Pensei não aguentar uma semana. Passaram dezasseis anos!

É um exemplo de superar expectativas. De não desistir. De não ir pela primeira impressão. De saber que o ceder tem que partir de ambas as partes. De superação.  É realmente, um abre olhos.

Às vezes tenho saudades da menina que aqui chegou cheia de esperança no olhar e uma inocência própria dos vintes. Mas o trabalho molda-nos, faz-nos crescer, ganhámos calo de muitas situações e formamos a nossa personalidade a cada novo dia.

Venham mais!

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▪Texto em destaque na página do @SAPO

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