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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

12
Jan15

Faceweek*

Maria

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Apesar do sol espreitar os dias vão muito frios. A temperatura de manhã ronda sempre esses míseros 0 graus. Por aqui que como vocês sabem é um bocadinho abaixo do Pólo Norte. No trabalho ainda recebi mimos de fornecedores a desejar Boas festas, umas garrafinhas de tinto maduro. Detalhes de um look de sexta-feira, com a saia que cortei e que já tinha aqui falado. A mala é da Parfois e foi um presente de Natal. O gorro quentinho que só ele é homemade e foi feito pela minha mãe. I Milka. Tarteletes de morango um pequeno vício. Ronhónhó de fim-de-semana. A minha caneta Paris em homenagem à tragédia de terrorismo que marcou a semana passada em França.

Mais pelo Facebook.

08
Jan15

Silêncio ensurdecedor.

Maria

Na ponta de um lápis, enquanto se passa para o papel as ideias que surgem nessas cabeças de génio, através de cartoons que transbordam um humor necessário de uma liberdade de expressão que nos ensinaram, apenas se pode ouvir o sarrabiscar na folha em branco. Depois esse silêncio é quebrado com o poder de uma arma de guerra. Tão macabro. Tão frio. Tão sem palavras. Um silêncio que dói.
Ao meio-dia em França, onze horas aqui em Portugal foi cumprido um minuto de silêncio em luto por aquele ataque não só ao Charlie Hebdo, não só a Paris, a França. Mas sim a todo o Mundo. Como se podem ver os jornais de vários países hoje, a prestarem homenagem à manifestação #JeSuisCharlie.

Aqui fica a minha:

paris.jpg

"La inspiratión es la ocasión del genio."

#JeSuisCharlie

07
Jan15

Aos quase 31.

Maria

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Nunca fui muito de pensar é pá tenho 30 anos. Este ano está a passar a correr e parece que ainda há pouco escrevi os posts “aos quase 30”. Voou. Agora é aos quase 31. Olhando para trás, não notei assim grande diferença entre os 29 e os 30. Continuo a não me sentir trintona. E como gostam de evidenciar isso! “Oh trintona”; “já tens trinta começa a apertar não é?”; “Trintona e filhos?”; “E casar”; espera lá “e namorado?”. As pessoas são mesmo chatinhas e até aquela tia que liga pouco depois da meia noite para desejar "bom ano e um gajo". Sério. Fora cenas destas… não me lembro, ou então esqueço-me muito rapidamente que as coisas estão neste patamar. Numa altura em que os planos deveriam ser outros, em que os hábitos deveriam ser outros, em que nada está muito bem definido, a não ser que quero é estar bem.

Dizia que aos 30 cortava o cabelo curtinho lembram-se? Não o fiz apesar de se quiser ainda ir a tempo. Mas não me parece. Continuo sem filhos. Sem uma casa própria. Sem aliança de casada no dedo e sem regras do que tenho que seguir. Mas penso, porque continua a ser inevitável não pensar nas coisas se tivessem sido diferentes.

Um dia destes fui jantar com a minha melhor amiga do tempo de escola. Temos vidas profissionais completamente diferentes. Infelizmente afastadas pela distância física mas apenas nisso. No entanto no que toca a namorados/maridos e filhos estamos quites. Falamos imensas vezes sobre isso, continuamos a partilhar as nossas aventuras, as nossas duvidas, os nossos desejos, os sonhos e os nossos medos. Temos a mesma idade, julgo-nos tão parecidas em muita coisa, principalmente em aproveitar a vida como podemos. No restaurante e porque já de vez em quando dá-nos na gana e vamos de cabeça fomos jantar o que nos apeteceu e naquele dia queríamos marisco. Jantamos muitíssimo bem, de entradas um polvo com pimenta doce que estava óptimo e depois um arroz de marisco que estava divinal. A acompanhar o belo do tinto maduro que não dispensamos. Estávamos bem, a rir da vida, a cuscar, a contar novidades, a rir do que é lamentável, a gozar com os desastres amorosos, a pôr a conversa em dia. Reparamos que numa outra mesa ao lado estava um colega nosso do tempo de escola. Demasiado ao lado para ele não nos ver, mas isso já são outros quinhentos. Estava acompanhado da mulher presumo e com uma miúda e outro homem. Cabisbaixo, como se não nos quisesse olhar. Comiam francesinha e estava uma garrafa de agua na mesa. Não quisemos fazer comparações, mas quando eu e a minha amiga olhamos começamos a rir, porque há ali uma diferença visível. A vida de solteira não é como a de casada, não venham com tretas, mas longe de mim querer dizer o que a de solteira é melhor. Ambas trazem-nos coisas diferentes que nem sempre dão para conjugar. Tem que se abdicar. Apesar de que acho canalha quando estão sozinhos conhecerem as pessoas e depois acompanhados encolhem-se todos.

Isto para dizer que, apesar de aos quase 31 terem ficado objectivos para trás, ou melhor, de lado, mas que continuam a ser objectivos de concretização pessoal para “amanhã”. Apesar de aos quase 31 me faltar ainda muita coisa… sinto-me bem comigo própria. Com o que tenho. Dou valor ao que consegui. Ao que andei. Ao que já vivi. Aos quase 31 penso que a vida está assim pelas minhas escolhas outrora mais ou menos felizes. Mas foram as minhas escolhas. Dentro de possibilidades que tive, de oportunidades que agarrei e outras tantas que desperdicei. E dentro de limites que me impuseram. Hoje continuo com muita liberdade e a ser feliz assim. Aos quase 31 há tanta coisa que me lembro. Tanta coisa boa, tanta coisa má. Tantas pessoas, lugares, momentos. Tanta saudade de quem já cá não está e de quem está longe. É pá são quase 31. E não é mau. É o amadurecer. O envelhecer. De mim e dos outros. Aos meus olhos e dos meus.

05
Jan15

Faceweek*

Maria

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Botins novos. O início de um novo Ano. 2015. Stock de bebidas em baixa. Broinhas de Natal. O primeiro pôr-se-sol do Ano Novo. Noites com amigos, licor beirão e broinhas. Camisola fofinha e quentinha cinco "aerius" na feira. Look de saída com o casaco novo de pêlo. Manicure da semana.

Bom jantar com uma boa amiga. Boas conversas, brindes, bons petiscos e bons vinhos.

Mais pelo Facebook.

* o primeiro de 2015.

04
Jan15

Em 2015 vou tentar...

Maria
  1. Ir ao cinema;
  2. fazer uma nova poupança;
  3. Ir à Madeira;
  4. Mudar algo no cabelo;
  5. Ler (pelo menos) um livro;
  6. Ir ao Algarve;
  7. Conhecer alguém que "venha" do blog;
  8. Baixar a guarda;
  9. Conhecer mais um pedaço de terras portuguesas;
  10. ...

Há muitos objectivos que gostava de cumprir e a lista ia crescendo bem. Mas já neste momento olho e sei que, como já aconteceu anteriormente uma pessoa propõe-se a objectivos e depois eles não são atingidos, nem de longe nem de perto e a coisa não é bonita de se ver. E sentir. E eu não quero mesmo que este novo ano venha com desilusões. Pelo menos já que não posso travar as que interferem com outras coisas ou pessoas pelo menos que possa segurar as que o dependem quase e só de mim. Eu vou TENTAR pelo menos que naquilo que estiver ao meu alcance me seja uma fase boa. A melhorar. A crescer. Começando já quase a ser um "trinta e um" visto que, depois dos trinta isto rola. E separa-se muito trigo do joio. E sabe-se que o melhor mesmo é acrescentar vida aos nossos dias já que dias à nossa vida é uma incógnita.

Pág. 3/3

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