To listening...♥
"Meu amor na roda da lotaria
Que é coisa escorregadia
Saiste-me a sorte grande"
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"Meu amor na roda da lotaria
Que é coisa escorregadia
Saiste-me a sorte grande"
Bertold Brecht
Já quase te sinto o cheiro. Já quase te sinto a pele macia e o toque. Já quase te sinto o sorriso e o encanto dos teus olhos. Já quase te ouço. Já quase te sinto os lábios a delinear a minha boca. Já quase sinto a tua mão à procura da minha. Já quase me rio de te ouvir rir. Já quase me perco apaixonada a olhar para ti. Já quase sinto o teu calor no meu corpo. Já quase consigo com o meu dedo desenhar o teu rosto perfeito. Já quase consigo tirar-te o gel do cabelo enquanto já quase te sinto encostar a cabeça no meu colo. Já quase me calo só para te ouvir. Já quase sinto o nosso silêncio de troca de olhares. Já quase me vejo em ti. Já quase sinto aquela sensação cá dentro quando dizes que estás a chegar.
Já quase esqueço o que é saudade e já quase perco a noção da distância.
Já quase… mas só mais um pouco para que o quase já não exista.
♥
A verdade é aquela que muitas vezes custa a falar, por represálias talvez, por medos, por não quererem ser apontados. A verdade é que estamos num país que não dá barreiras aos ditos grandes. Às grandes empresas, aos grandes senhores ricos e detentores de impérios que amedrontam e controlam o governo e todo o sector que pudesse ser considerado de justiça. Estamos num país de ricos cada vez mais ricos e de pobres cada vez mais pobres, na miséria. Estamos num país que uns discutem os milhares que gastam em férias, em festas, no mimar futilidades dos filhos, nos automóveis luxuosos e topos de gama e outros discutem o trocar o leite dos filhos para pagar a luz, o contar os trocos para os bens essenciais. O pedir ajuda com as sobras de restaurantes, discutem o não ter dinheiro para comer, o não ter dinheiro para pagar as despesas básicas na sustentação de uma casa. Vivemos num país que quem fala muitas vezes não dá a cara. Por cobardia? Talvez... mas lembrem-se que os grandes sempre saem impunes e nós pequenos seremos sempre o engodo para o anzol na pesca de angariação das fortunas.
Vejam o vídeo de alguém que fala sem papas na língua daqueles que mandam no nosso país, que põe o dedo na ferida. Por José Gomes Ferreira:
Às vezes não é fácil entender mas tem que se entender. É preciso saber diferenciar, o gostar do ter gostado. As relações acabam mas não é por isso que as pessoas esquecem as outras. Eu não quero rigorosamente nada, nem sinto, com nenhum dos meus ex namorados, no entanto marcaram a minha vida, mesmo que a relação tenha acabado há, um mais que outro, que a marcou para todo o sempre e não se vai lá atrás e apaga-se. As pessoas têm que ser instruídas. Não é ligar ao/à ex como se fossem os melhores amigos, não, longe disso, mas serem meros desconhecidos também não é por aí.
E quando se gosta sente-se saudade de gestos tão lamechas e amorosos como este. Love*
"A 4 de Novembro de 1979, quando a revolução iraniana atinge o seu ponto de ebulição, militantes invadem a Embaixada dos Estados Unidos da América no Teerão e fazem reféns 52 Americanos. Mas, no meio do caos, seis Americanos conseguem escapar e encontrar refúgio na casa do Embaixador Canadiano. Sabendo que é só uma questão de tempo até os seis serem encontrados e provavelmente mortos, um especialista da CIA chamado Tony Mendez surge com um plano arriscado para fazê-los sair do país em segurança. Um plano tão incrível, digno de um filme."
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