Já não há pessoas como antigamente.
Um dia destes uma tia de certa idade deu-me uma nota para a mão e numa de não verem disse "esconde no soutien"!
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Um dia destes uma tia de certa idade deu-me uma nota para a mão e numa de não verem disse "esconde no soutien"!
Ter o cursor do rato com um desenho qualquer e ser bombardeada com "n" de publicidade. (e às vezes) É uma pena.
Nem foi preciso existir uma Vera Pereira para ter conhecimento que o que não faltam por aí são "Veras Pereiras", ou chamem-lhe “tachos” ou “cunhas” é tudo a mesma porra e o cheiro nem sequer é diferente. Com certeza muitos já passaram por situações frustrantes em que isso foi bem notório, em que se muniam de todo e qualquer pormenor que não podia faltar para a entrevista de uma vaga de emprego e em que as pernas tremem tal é a ansiedade de o conseguir e nos espetam na cara que a vaga já está preenchida e vai na volta é de um sobrinho, ou do filho do Senhor Doutor “X”, ou pertence à família “Y”, ou simplesmente porque convém a alguém… Qualquer um já levou pela tromba fora qualquer coisa como “não é bem preciso ter estudos, vem outro com cunha e mete os teus estudos numa gaveta”. Mas também não acho que isso seja novidade para ninguém que Veras Pereiras são aos pontapés e elas nem têm culpa tadinhas, é que muitas vezes nem se esforçam por merecer pelo menos o que lhes foi dado de mão beijada, isto quando fica-se só pela mão beijada..., mas adiante. Há sempre alguém que conhecemos nesse patamar e tantos de nós teríamos com certeza peripécias a contar.
Tu queres ver que andamos todos num jogo de minesweeper e não sabemos? Uma bomba nunca vem só, já dizia a minha avó, mas agora após tantos anos da Segunda Guerra Mundial começarem a aparecer bombas activadas é o caos!!
Sabem quando vêem comida que dá logo volta ao estômago? E quando acontece com pessoas…?
Já há muito que eu gostava de encontrar uma saia comprida, mas como sou esquisita não tinha encontrado "A" saia até dar de caras com esta na semana passada na ZARA. Adorei :)
Dolce far niente que é bom acabou. Férias foram-se. Trabalhinho é vê-lo aos montes. Pior que segunda-feira é a segunda-feira a seguir às férias... humf!
"That's one small step for man, one giant leap for mankind"
"Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade."
Neil Armstrong 1930-2012 (1º homem a pisar a Lua em 1969)
Temos sempre alguém que já cá não está. Aqui ao nosso lado. Eu não penso que essas pessoas tenham que ficar lá trás, pelo contrário há quem mereça dar-lhes continuidade. Infelizmente já há umas quantas que a ausência no meu dia-a-dia é deveras sentida. E eu gosto de falar delas, dá-me uma tranquilidade dizer o que sinto, a falta, a saudade, o sentimento, talvez muito daquilo que SEMPRE fica por dizer. Não gosto muito de falar delas a outros, há coisas que são nossas e ninguém as entenderá. Hoje quero falar, melhor dizendo desabafar, do J. daquele J. que sempre me lembro, sempre me rio e sempre dá um aperto uma lágrima por tudo. E vai dar. O J. era um apaixonado pela vida, tinha um sorriso presente e dizia tudo o que sentia, não tinha problemas, era demasiado espontâneo, impulsivo, amigo, amoroso. Um dia roubou-me um beijo eu dei-lhe uma chapada. Não, não fomos namorados, ele era um eterno apaixonado pela pessoa que eu era na altura. Fomos muito amigos e eu tinha nele um amigo para a vida inteira. Eu mexia com o coração dele mas o meu coração não partilhava o mesmo sentimento. Ele era de surpresas e mais surpresas. De palavras com actos. De mensagens lindíssimas (ainda tenho algumas dessas mensagens). Era mesmo boa pessoa. Bom rapaz. Tentei sempre que ele tivesse a noção que a sua paixoneta não era correspondida mas que em mim tinha uma amiga sempre. Um dia num tom sério chamou-me para falar e ali no meio do bar, rodeada por garrafas, com as luzes a piscar e o som alto nos meus ouvidos agarrando-me às mãos disse-me "estou doente, sabes as minhas constantes dores de cabeça, parece que agora deu alguma coisa, tenho um tumor benigno na cabeça, mas eu vou vencê-lo!" e foi ali que não mais ouvi uma música que passava só aquela notícia entoava na minha cabeça com o sorriso rasgado dele como se fosse uma simples enxaqueca nada mais. Pormenores à parte lembro-me de após a operação mandou-me uma mensagem a dizer que tinha corrido tudo bem e que estava bem. No dia seguinte recebo uma mensagem de uma amiga que apenas dizia: "O J. morreu!" é claro que não quis acreditar até porque há poucas horas ele próprio me tinha dito que tudo estava bem...
O J. Fez-me sorrir e faz ainda quando me lembro das maluquices dele. Não consegui ir à sua despedida e só passado alguns anos, no ano passado tive a coragem de pegar no carro e ir procurar a sua ultima morada... Eu não falo a ninguém do J. mas não é por me ter esquecido dele. Há coisas que custam aceitar. Muitas vezes leva-se uma vida...
Este texto fez-me abrir várias vezes o post e deixá-lo em rascunho muito tempo. Iniciei-o no dia em que fui ao cemitério pela primeira vez no ano passado e só agora o terminei porque hoje apeteceu-me falar do J.! Há dias...
Foi a desculpa que arranjaram para escarrapacharem tudo no facebook. Se já antes havia quem não tinha bem a noção do que partilhar ou não agora é tudo o que vem à rede com Instagram é peixe e vai de postar tudo no facebook.
Menos pessoas, muito menos...
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