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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

25
Ago18

O silêncio.

Maria

Apetecia-me escrever e falar tanto. Mas opto pelo que faço sempre, o silêncio. 

Mas há uma mágoa.  

Sempre fui positiva. E sempre sorri nos piores momentos. Um escape ou uma forma de "aligeirar" a coisa, sei lá. Não sou de bater na mesma tecla, nem de bater no ceguinho. Mas tenho um coração que me trama tantas vezes. Tantas vezes.

Às vezes estou naquele mundo só meu e rodeada de gente. É como uma cúpula que mais que me proteja que proteja os outros. Dos meus dias não. Dos meus pensamentos negativos. Das minhas cicatrizes. Do meu coração apertado. Da minha vontade de deitar a toalha ao chão. 

Há uma mágoa.  Que me faz respirar mais devagar como se custasse cada sopro.

De cada vez que acho resolvida e que na verdade mói. Belisca. Incomoda.

Por muitos dias que se diga que não,  mas que na verdade sabemos que sim. Por muitos mais dias que acredito e foco - eu sou mais que isto.

Sou das experiências, dos obstáculos, das vitórias, das dificuldades, das conquistas. Sou das pessoas que me são mais, me acrescentam, das que vão ficando e sou também das que passaram. Sou feita de pedaços. Uns com mais aprendizagem que outros. Uns com mais efeitos positivos que outros.

Apetecia-ME falar, mas opto pelo que faço sempre - e quanto a isto, arrisco em dizer - e para sempre.

[ pelo menos até evito a pergunta clichê]

No fim, o importante é apanhar a toalha, enxaguar as lágrimas, respirar fundo e por a toalha para lavar 《 até porque a vida sempre me ensina 》 Respira fundo as vezes que forem necessárias para recomeçar. E recomeça ♡

 

20
Dez14

Parva que sou!

Maria

Parva que sou nessas vezes é que dou conta do porquê de isto às vezes moer. E lembrar. e aconchegar o coração. Se assim não fosse ia lembrar o quê? Às vezes quando quero esquecer é apenas porque sei vou lembrar. já foi dizem-me. Claro que sim digo eu. Acreditamos todos no que dizemos. Vida adiante. Às vezes quando venho no carro o silêncio do telemóvel é tão incomodativo que a música sobe de som e olho para o lado naquele assento vazio quase que vejo o que não está. Às vezes respondo a perguntas que ninguém fez, mas que no fundo batem numa tecla que está ali a insistir para que haja resposta. Não se trata de tecnologias, trata-se de organismos. Era tão mais fácil. Mas também era muito mais difícil se isto fosse sempre, assim sendo por ser só às vezes vai-se suportando. Parva que sou, às vezes sei que isto não vale a pena. Lá está, é só às vezes mas ainda assim, parva que sou.

[ ♥ ]

29
Abr14

Ninguém mais que os que vão gostavam de ficar...

Maria

Ontem mais um amigo comunicou que já já no próximo fim-de-semana vai para fora. Suíça, mais concretamente. Isto está vazio de tudo e a cada dia mais. Nada muito pensado, mais uma decisão em cima do joelho de quem está um bocadinho (grande) farto disto aqui, deste país que tinha tanto para nos dar ao invés de nos tirar. Hoje de madrugada partiram mais três primos meus rumo a Inglaterra, onde trabalham, vieram cá aproveitar uns diazinhos de férias, todos na casa dos vinte e poucos. Ontem um amigo voou para Berlim com 27 anos a ver se a coisa corre melhor que o que corria cá, com pouco mais do ordenado mínimo ao fim do mês e um curso superior na estante de casa. O meu irmão que os meus pais não vêem há uns bons meses tenta vir cá, mas depois quando se vive fora e já não se é sozinho, já tem que se administrar tudo, férias ao mesmo tempo, escola do miúdo, despesas… um amigo voltou para os Açores depois de vir cá passar o fim-de-semana. A minha madrinha não pôde abrir a sua casa na Páscoa como tanto gosta, porque aos quarenta e tal anos teve que se mandar à vida, também está lá em Inglaterra. No interior é pior. Troquei palavras com outro amigo que conta os dias para voltar a casa só lá para Agosto, também ele na Suíça. Falei com a minha cabeleireira de quem tenho saudades que também ela, de um momento para o outro com o homem e três filhos rumou à Suíça, “este país não é para quem quer ter três filhos e uma boa infância” disse-me ela antes de partir, agora diz ela que está lá bem, bem melhor que aqui e aqui agora só para férias e para ver os seus. Outro amigo actualizou à pouco o seu facebook com um "de viagem Lisboa - Cabo Verde até já familia e amigos". Um colega veio da Bélgica porque o trabalho acabou mas não vê a hora de voltar, diz que a partir de que pôs os pés fora, viu que cá não fazia falta nenhuma, só aos seus, mas isso é como todos. E tantos tantos mais que o fazem (já nem vou falar da minha ultima relação). Todos os dias. Todos os dias o café fica sem mais um. Nota-se tanto aí que tudo está tão diferente que acaba por muitas vezes nem apetecer sair de casa para encontrar tudo vazio. A maior parte foi-se. E tudo vai ficando tão vazio. É tanta coisa que se perde. É vazios que se criam nas páginas do nosso livro e que nada vai fazer com que se possa mais tarde escrever. Mas a verdade é que da maneira que isto está, Portugal vai acabar a escrever sozinho o livro da sua história, porque não é o querer abandona-lo é o ter oportunidades melhores fora e muitas vezes não é para melhorar apenas a qualidade de vida, é para ter vida e poder dar-lhe qualidade. Ninguém mais que os que vão gostavam de ficar, mas o dia-a-dia tira-lhes isso. E isto dói-me porque não só fico escassa dos meus cá, como tenho a consciência que eu posso ser a próxima. E isso dói-me caramba. Porque não quero.

04
Nov13

Que me lembre nunca me tinha acontecido...

Maria

De sábado para domingo sonhei que estava a chegar a casa com os meus pais no carro deles e pedi que me deixassem no café. O que aconteceu e logo a seguir a me terem deixado, ao entrarem para a minha rua vem um carro de um bar dali e abalroou o carro do meus pais. E o sonho se ficou por aí ou não são sei mas que me lembre de mais alguma coisa não. Ontem depois do dia em família que foi, de regresso à terrinha e ao chegar a casa no meu carro com os meus pais comigo, parei em frente ao café onde costumo ir, e pedi ao meu pai que me levasse o carro, pois eu ficava ali com os meus amigos e tinha boleia depois. Não, não mais me lembrei do sonho que tinha tido. O espanto quando chego a casa e eles ainda acordados, o meu pai disse: “Sabes que ia tendo um acidente com o teu carro? Mal te deixamos e meti-me à estrada no cruzamento vem um carro sem dar pisca e sem abrandar vira para cima, olha se eu não fizesse uma travagem daquelas tínhamos batido!

Pois…

17
Out13

Até já...

Maria


Eu não tenho sido sincera comigo mesma. Logo muito menos com os outros. Dei muito de mim até as forças se foram e neste momento nada me sai com vontade. Eu não me lembro de ter um sorriso autêntico. Estou a falhar comigo. Logo com os outros. Isso não quero. Vou deixar a poeira acamar. Vou deixar as lágrimas secarem. Vou tentar sorrir com vontade. Aí eu volto. Aí o meu Eu volta.

Lá fora está frio, mas este frio que me gela a alma é o único que me apoquenta.

14
Out13

É ter o coração espalhado além fronteiras.

Maria

Tive conhecimento deste vídeo através de alguém lá do grupo. O meu grupo de pessoas que foram e são (e elas sabem quem são) um ombro dos melhores nestes dias de tempestade. Onde todos sabemos a mensagem que este vídeo transmite como a palma das nossas mãos. Onde as despedidas são facas que nos espetam de quando em vez e onde os reencontros são como rebuçados que se dão às crianças e que num ápice vão-se (e nem vou dar o meu exemplo que acabou por ter o fim menos desejado nas distâncias).



Para aqueles que me foram, que transportam o meu coração numa troca de deixarem um pouco do deles, que o nosso reencontro seja breve.

Mano e pequeno sempre no meu

19
Fev13

Não venham cá com conversas de embalar meninos!

Maria

As pessoas gostam de dizer que tudo custa na primeira vez. Que os primeiros tempos é que são difíceis depois habituas-te. Que nos primeiros tempos é de cortar os pulsos, mas não cortes que depois a coisa passa e arrependeste. Sabem que mais? O tanas. Eu quando deixei de fumar, por exemplo, os primeiros tempos foram lixados mas agora? Agora passados quinze meses? Nem vos digo nem vos conto, tem dias que lembra muito mesmo, que dá vontade, que não sai da cabeça, que se sente o cheiro mesmo a quilómetros de distância. Há pois é. Há muito blábláblá por aí é o que é. Mas eu não vinha falar de tabaco, deu jeito, mas vinha falar mais uma vez, de relações à distância. Amigos, os primeiros dias é aquela coisa, custa mas pronto, aguenta-se, depois, depois é que pinta o carago, depois os dias começam a passar e começas a lembrar-te que podes fazer na mesma mil e duas coisas sem e até fazes mas depois vês que não é a mesma coisa, mas passa. Mas depois vem a falta daquilo que só com ele tem outro sentido, e não não estou a falar de sexo, estou a falar de todo um conjunto de pormenores que fazem a diferença. Porque ele entrou na minha vida a fazer diferença, a marcar a diferença e isso não se explica, sente-se...

30
Out12

Eu não sou uma fixe!

Maria

E se for por esses termos nunca quis ser.

REPORTAGEM TVi - VIAGEM ALUCINANTE

(vêr vídeo)

 

E isso não vai só da educação que se tem, vai sim muito mais pelo amor-próprio que se tem. E não, longe de mim me achar mais que alguém, ou ser uma convencida, mas sim tenho amor-próprio pela pessoa que sou, com qualidades e defeitos.

Custa-me perceber como é que pessoas inteligentes se metem num mundo assim, tão falado, com pontos negativos tão à vista de todos, à partida todos sabemos o que pode acontecer quando experimentares, podes experimentar por experimentar ou gostares e entrares nesse mundo e consequentemente noutros mundos ainda piores.

Valerá a pena querer ter alucinações e rir mais um bocadinho e sentir coisinhas no estômago numa sensação magnifica inexplicável? Valerá a pena dizer em voz alta que fumo fertilizantes ou que snifo sais de banho? Dito assim, sentir-me-ia somente uma pessoa parva, estúpida e desinteressante.

Toda a droga é viciante e por isso mesmo quando temos um vício, seja ele qual for, apelidamos da nossa droga. Porque esse vicio move a nossa vida muitas vezes mais que a nossa vida move esse vicio e aí começa a perder-se o controlo.

Em mim, a experiencia que posso falar é que sempre tive acesso a drogas, ao meu redor não é diferente, elas são cada vez mais abundantes e cada vez mais é fácil ter-lhes acesso. Eu nunca usei drogas não foi por querer ser a menina bonita ou a menina na linha, mas porque primeiro nunca senti essa necessidade de o fazer só para agradar a alguém, ou só para ser a fixe, ou só para pertencer a um grupo. Eu nunca sequer experimentei porque tenho a consciência que posso gostar e depois desse passo não sei, não quero experimentar. Não condeno quem o faça, partem do mesmo princípio que eu, fazem escolhas e podem arriscar, quem continua é porque perdeu a noção e depois de ter arriscado tem que suportar as consequências dessa opção. O que condeno é que isso chegue a afectar terceiras pessoas que nada têm a ver com as opções dos outros, seja afectar os pais, família, amigos, parceiros.

Vícios, esses que todos estamos sujeitos a ter, DESGRAÇAM a vida de qualquer um. 

O FACTO DE HAVER DROGAS DITAS LEGAIS NÃO SÃO ISENTAS DE RISCOS! NÃO MESMO!

Como é que é possível, por exemplo, ser mais incomodativo, nos dias de hoje, entrar numa sexshop do que entrar numa smartshop? Isto sim é um mundo muito à frente…

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