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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

30
Abr15

Alguém jogou "Monopólio" demasiadas vezes.

Maria

Portugal vende tudo, tipo “Monopólio”. Esse monopólio que era nosso, deste pequeno país à beira mar plantado, repleto de riquezas tão suas. Foi tempo. Agora vende-se tudo, desde empresas de renome nacionais a pedaços desta terra. Cada vez estamos mais escassos. Apenas se esquecem que no fim de vender tudo e outros tantos comprarem, não se fecha o “tabuleiro” e guarda para depois quando se tornar a pegar poder voltar à estaca zero e vender-se tudo novamente. O cúmulo mesmo é chegar a vender pedaços desta nossa terra, mas como já aí chegamos tudo o resto é apenas descer mais baixo. E então o que é que Portugal tem? Nada. Basicamente um dia destes é isto. O verbo ter passar-se-á a usar apenas no passado. Portugal tinha… já não tem. E também já há tanta gente que “se vende” que um dia destes também se acham no direito de nos vender. E nós cada vez por cá somos menos, mas parece-me que a tendência não está para melhorar. É que não tarda chega o dia que nada mais há para vender e depois Portugal, como é?

Cada vez estamos mais escassos e cada vez essa escassez é de valores, isso sim preocupante.

29
Abr15

Do verbo Amar [me]

Maria

Tenho uma amiga que em tempos, praticamente quando nos conhecemos namorava com um homem do qual tentava acabar a relação que tinha problemas. Contava imensas vezes que ele a ameaçava. Ela vivia com medo mas também dizia que não acreditava que ele lhe pudesse fazer realmente algum mal maior. A relação terminou mesmo, depois de um dia em que ele voltou a fazer-lhe ameaças, ela não aguentou mais e teve a coragem de dizer basta. Nos tempos seguintes, era dar de caras com ele em muitos sítios, sentíamos mesmo que ele a perseguia. Mas nunca chegou a aproximar-se de forma violenta mesmo com as ameaças que ia deixando. Acabou em bem. Demorou mas seguiu à sua vidinha e nunca mais se ouviu falar dele. Podia ter acabado mal, hoje em dia cada vez mais estas relações conflituosas têm o mesmo final, a morte de alguém. Cada vez mais novos. Têm coragem de tirar a vida a outra pessoa como se aquela vida lhes pertencesse. Num outro dia, numa festa de aniversário, uma amiga da minha amiga aniversariante chegou lavada em lagrimas a disfarçar ao máximo acompanhada do namorado. Tentamos perceber o que se passava, mas evitou. Durante a noite, por entre um copo e outro, uma dança ou uma ida ao wc lá deixou escapar que antes mesmo de sair de casa ele obrigou-a a mudar de roupa (estava de vestido, apareceu de calças). O casal bem mais novo que eu, aquilo revoltou-me lá dentro quase que lhe puxei as orelhas à miúda que era gira e nada burra e disse-lhe para ela sair daquilo, tão novos e no namoro assim, depois só piora. Ela apenas disse-me que não, que o amava. Era o feitio dele. Depois avisaram-me que não valia a pena, porque não era a primeira vez que acontecia e ela não ouvia ninguém. Desconfio de quem chama a isto amor, é mais medo do depois de uma relação acabar e de pensar-se que o mundo acaba no momento que uma relação termina. Pasmem-se, é apenas uma fase, não acaba.

Isto cá dentro revolta-me. Mesmo não sendo directamente comigo. A ideia de que tudo vai melhorar, de que foi só uma vez, de que não chega a vias de facto, de que o amor cura tudo, é apenas uma ideia. A realidade não é bem assim. E isto vem de namoros. Vem de pessoas cada vez mais novas. E nos dias de hoje tiram vida como quem "dá cá aquela palha". E é preciso não pensarem que acontece só aos outros. Que acontece só na casa ao lado. Na aldeia vizinha. É preciso acreditar que ninguém merece isto. Que um dia a segurança infelizmente neste país também nos vai passar a perna porque se calhar só se vão lembrar de nós quando já cá não estivermos para contar o fim da história e temos que antever a situação. Estar atentas. Não adiar. Nos dias de hoje em que tiram vida como quem "dá cá aquela palha" é preciso gostarmos um bocadinho mais de nós e da nossa vida.

27
Abr15

Faceweek*

Maria

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Alguns looks usados na semana passada, um deles bem primaveril. Um look com trança que uso e abuso então em dias morrinhentos é o melhor para o cabelo não se transformar em juba. A manicure da semana. E as novas aquisições, calças brancas e um top azul e branco, tudo da Primark.

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As caminhadas continuam tanto quando o S.Pedro deixa e sempre vou conhecendo até eu mais uns cantinhos aqui da terrinha e arredores. Campos, natureza, sossego, montanhas. Muitos terrenos desabitados com casas abandonadas e em ruínas.

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O jantar da semana vai para o jantar de ontem que recomendo (beijinho à melhor amiga que veio mais uma vez ao Norte!). O lema é sempre o mesmo, vamos por aí à procura. E quase sempre nos "perdemos" e damos voltas e risadas até mais não. Queremos é comer bem enquanto se põe a conversa em dia. Mais um restaurante que não conhecia, o restaurante Marisqueira "O Exaustor". Fomos muito bem atendidos, bem servidos e simpatia por parte dos empregados que não deixavam o copo ficar sem vinho mas que quase nem se dava pela conta deles ali na mesa. Comida boa. Para entradas algumas variedades entre polvo, pataniscas, punheta de bacalhau, uma espécie de mistos com molho de francesinha, torradas com cogumelos e orégãos. O prato principal foi filetes de pescada em molho de marisco acompanhados por legumes variados e puré. O tinto maduro não faltou. Uma particularidade do restaurante, por cima de cada mesa existe um exaustor, o restaurante dá para fumadores e tenho a dizer que quase nem se nota que se fuma lá dentro.

Mais pelo Facebook.

25
Abr15

Apesar dos pesares, comemorar sempre a liberdade conquistada neste 25 de Abril!

Maria

Continuo a não ser a mulher ideal de hoje muito menos a mulher ideal de há 41 anos atrás. Agradeço sempre por não ter vivido no antes 25 de Abril de 1974 e agradeço a tudo aquilo que foi conquistado, a todos, principalmente a nós mulheres, que de longe obtivemos as maiores diferenças. A liberdade continua a estar nas coisas tão simples do hoje no nosso dia-a-dia, desde o podermos opinar; o dizermos «não quero»; o poder de trabalhar; o poder decidir sobre o casar ou não, com que idade e com quem; o poder de vestir o que nos apetecer; de sair de casa, sozinhas com o nosso próprio carro para fazer as nossas coisas; o poder de não ser apenas e só um produto/objecto do homem; usar isqueiro sem ter que tirar licença; poder falar de política e ter a liberdade de dizer que os que estão lá em cima não valem um chavo e só nos fodem. Dia após dia, tantas e mais coisas que, por mais que nos dias que correm estejamos a viver uma crise económica mas muito maior uma crise de valores perante um governo que insiste em apertar um cinto de maneira até que a respiração nos seja restrita, segundo o que me foi ensinado do antes 25 de Abril, temos que comemorar uma liberdade que se conquistou.

Sempre, Viva a Liberdade!

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